Neste sexto episódio do ORA h, Cátia Tuna, professora na Faculdade de Teologia da Universidade Católica, na área de História do Cristianismo, fala da oração como um lugar de sofrimento e intercessão.
"A oração é o palco das minhas impotências", confessa, ao perspetivar o ato de rezar como momento de acolhimento do sofrimento dos outros, vivência empática para qual a recente maternidade a despertou.
Cátia Tuna reflete sobre a importância da imaginação, da honestidade e da humildade na oração, sempre segura da confiança na misericórdia divina. Nesta conversa, a convidada canta e fala do fado, género que investigou e no qual descobriu uma espécie de oração popular.
Teólogo e professor, Pedro Valinho Gomes vive atualmente na Bélgica e dá aulas em França. Entre 2012 e 2019 esteve no Santuário de Fátima, onde colaborou na Postulação da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, participou na comissão de preparação do Centenário das Aparições de Fátima e coordenou o Departamento de Peregrinos.
Ainda antes, foi missionário em África, onde teve oportunidade de contactar com o lado festivo da oração: uma experiência que o levou a perceber que este “momento íntimo” pode ser partilhável e aberto ao outro.
Casado e pai de três filhos, reza em família: na escuta da Palavra, na partilha e ao som de música. O quotidiano agitado também é lugar de encontro com Deus, num contacto estabelecido por meio de “telegramas orantes” e na atenção do que possa ser o bem no dia a dia.
Neste quarto episódio do ORA h, Rute Santos, esposa e mãe de dois filhos, fala da forma como a oração é vivida em família.
O importante é falar com Deus a partir das coisas simples do dia a dia: uma receita que sacia a alma nas refeições, em viagem e na hora de ir dormir, assegura.
Guiados por uma pagela ou ao ritmo de uma música, lá em casa a oração diz-se, lê-se e inventa-se, mas é sobretudo uma oportunidade de agradecer o dom da vida, a família e os amigos, e um lugar onde, juntos, se encontram com Deus.
O padre Rui Santiago, missionário redentorista, é o convidado do terceiro episódio do podcast “ORA h”. Numa conversa de meia hora, o sacerdote fala da importância que a oração tem na sua vida, já desde a infância, e do trabalho de missão, onde cada vez mais pessoas lhe pedem para ensinar a rezar.
Natural da aldeia de Videmonte, na Guarda, Rui Santiago passou a infância no parque natural da Serra da Estrela, onde o contacto privilegiado com a Natureza o tornou “feito daquele lugar”. Foi a tatear os troncos das árvores e a saciar, de joelhos, a sede, na fraga, que teve as primeiras experiências de adoração.
Hoje, leva o Evangelho a comunidades de adultos batizados, suscitando a mudança pela oração pessoal e comunitária, numa relação e enamoramento com Deus.
“A oração não é ir ao ginásio, (…) implica um envolvimento numa relação. Isto não é uma coisa de marcar na agenda”, afirma o convidado deste episódio, que já experimentou o vazio da vida sem oração.
“Quando eu deixei de rezar, eu morri, eu sequei”, conta, numa conversa de meia hora onde conta a sua experiência pessoal da oração como lugar de encontro privilegiado com Deus.
No mês que começa com a celebração do Dia Mundial das Crianças e na proximidade de mais uma Peregrinação das crianças ao Santuário de Fátima, fomos saber o que é que os mais pequenos pensam sobre a oração como lugar de encontro com Deus.
Sentámo-nos à mesa com os alunos do pré-escolar e do 1.º ano do Colégio de Nossa Senhora de Fátima (CNSF), de Leiria, que nos ofereceram, na sua inocência, autenticidade e frontalidade um verdadeiro guião para rezarmos e vivermos a oração.
O que é rezar? Como, quando e porque razão o devemos fazer? E se o mundo parasse de rezar, o que acontecia? Estas e outras perguntas respondidas pela honestidade e sinceridade de crianças dos 3 aos 7 anos de idade.
“ORA h” é o novo podcast do Santuário de Fátima, que se propõe a falar da oração como lugar de encontro privilegiado com Deus.
Neste primeiro episódio, Frei Renato da Cruz, Carmelita Descalço, natural da Terceira, Açores, fala das conversas “em silêncio e sem guião” que o levaram a descobrir a sua vocação. O plano era ter sido professor de História para perceber o sentido das coisas, mas depressa percebeu que na oração encontrava o sentido que procurava.
Hoje, reza na contemplação, na amizade e na missão, num exercício que vai amadurecendo e que o faz amadurecer, porque “não há duas orações iguais”, tal como “não há duas pessoas iguais”.
Um conselho para alcançar “a grande riqueza que há na oração”? Parar 5 minutos por dia.