A Câmara dos Deputados aprovou a ampliação gradual da licença-paternidade no Brasil. A proposta aumenta o período atual de cinco para 20 dias.
O texto ainda precisa ser analisado pelo Senado antes de seguir para sanção presidencial. A nova lei está prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2027, de forma progressiva: 10 dias no primeiro ano, 15 no segundo e 20 a partir de 2029.
Atualmente, apenas empresas que participam do Programa Empresa Cidadã garantem 20 dias de licença aos funcionários homens.
Para falar sobre o tema, o podcast recebe Rebeca Charchar, enfermeira obstétrica e doula.
Outro assunto em destaque é o assédio sofrido pela presidente do México, Claudia Sheinbaum. Ela cumprimentava apoiadores quando um homem se aproximou, tentou beijá-la e tocá-la.
O agressor, identificado como Uriel Rivera, foi detido pelas autoridades e levado à disposição da polícia.
O episódio também comenta a decisão da Justiça de São Paulo que reduziu a pena do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo em 2013, na Itália.
A redução levou em conta cursos e leituras realizadas pelo ex-atleta durante o cumprimento da pena. Segundo o documento, Robinho completou 464 horas de estudo do Ensino Médio e leu cinco livros, sem que os títulos fossem especificados.
Com isso, a Justiça determinou o abatimento de 69 dias da pena total.
Sobre o podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
Um novo livro lançado em Belo Horizonte propõe uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres na família e na maternidade ao longo da história. Em “Família: Mitos Ancestrais e Crise da Maternidade”, a advogada e pesquisadora Fernanda Las Casas, presidente da Comissão Nacional de Pesquisa do Instituto Brasileiro de Direito de Família, analisa como antigas narrativas e mitos ainda influenciam o modo como a sociedade enxerga a mulher dentro do projeto parental.
A obra, segundo a autora, mostra que muitos dos ideais de maternidade e feminilidade não nasceram de fatos ou dados científicos, mas de construções simbólicas e culturais repetidas por séculos.
Falar sobre sexo em 2025 ainda é um tabu entre muitos adultos e, quando o assunto envolve crianças, o silêncio costuma ser ainda maior. O tema, que deveria ser tratado com naturalidade, continua despertando constrangimento e medo dentro de casa. No entanto, é justamente na infância que o diálogo sobre o corpo, o respeito e os limites deve começar, de forma leve, amorosa e adequada à idade.
Pensando nisso, a psicóloga e sexóloga Cida Lopes, junto com a neta Júlia Lopes, lançou o livro Soltando os grilinhos. A obra, voltada a pais e responsáveis por crianças de 3 a 8 anos, traz orientações práticas para responder às primeiras curiosidades sobre sexo e sexualidade.
O Observatório Feminino também comenta o caso de Christina Maciel Oliveira, mulher trans de 45 anos, assassinada a chutes pelo ex-companheiro, Matheus Henrique Santos Rodrigues, de 36 anos, na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova, uma das mais movimentadas de Belo Horizonte. O agressor foi preso em flagrante. As imagens mostram o momento em que ele ataca Christina com socos e chutes, em uma ação que durou apenas 12 segundos.
Outro tema abordado é o Dia Mundial da Menopausa, celebrado em outubro. A atriz Flávia Alessandra, de 51 anos, compartilhou publicamente as transformações que tem vivido com o início da menopausa — como insônia, dores e ondas de calor — e destacou a importância de falar sobre o tema. “Achamos que menopausa é só ‘calor’, mas o corpo muda de tantas formas. Falar sobre isso é quase um ato político. A gente precisa tirar o peso e o silêncio dessa fase”, afirmou a atriz.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
Minas Gerais tem mostrado avanços importantes em emprego e na participação feminina como chefe de domicílio, mas ainda existem desigualdades em rendimento, cor, raça e condições de trabalho. Dados da Fundação João Pinheiro apontam que, em 2023, cerca de 3,7 milhões de mulheres eram responsáveis por domicílios no estado.
A taxa de desemprego em Minas Gerais no primeiro trimestre de 2025 foi de 5,7%, abaixo da média nacional, que era de 7%. Outras formas de trabalho, como trabalhadoras por conta própria e domésticas, têm grande participação entre as mulheres chefes de domicílio, segundo o Governo de Minas.
Recentemente, foi inaugurado em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, um espaço de apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade: a Casa Marina. O local oferece capacitação profissional e acolhimento. Para explicar o funcionamento do espaço, o episódio do podcast recebe Fernanda Morais, coordenadora do Instituto Marina, e Flávio Guimarães.
O episódio também aborda o livro do antropólogo Michel Alcoforado, Coisa de Rico: A vida dos endinheirados brasileiros. A obra investiga o universo das elites no Brasil e destaca que, se antes o luxo se media por objetos, hoje está em bens intangíveis, como tempo, silêncio e paz.
No campo político, o podcast comenta a portaria assinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Ricardo Lewandowski, que cria uma nova faixa etária indicativa de 6 anos para produtos audiovisuais e aplicativos. Agora, todos os tipos de aplicativos poderão receber classificação indicativa, que vai de “livre” a 18 anos.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
As novelas são uma das maiores paixões nacionais. Acompanham o Brasil há mais de 70 anos, fazem parte da memória afetiva das pessoas e ajudam a contar a história do país. Quem nunca se encantou por um casal da ficção, como Petruchio e Catarina, de O Cravo e a Rosa? Ou se emocionou com o final de uma trama e até discutiu o destino de um personagem como se fosse alguém da família?
E quem nunca se perguntou: “Quem matou Odete Roitman?”
Neste domingo (12), o podcast vai discutir não só a paixão pelas novelas, mas também dois casos atuais: a morte de uma adolescente mexicana de 14 anos após uma cirurgia estética e um vídeo que viralizou no TikTok, com mais de 12 milhões de visualizações, em que uma jovem se vinga do ex-namorado espalhando glitter pelo carro e apartamento dele.
Para falar sobre esses assuntos, o podcast recebe Joana Oliveira, diretora de filmes, roteirista e professora.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
Uma pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva aponta que 15% das brasileiras dizem já terem sido vítimas de estupro.
A maior parte das que dizem ter sido estupradas afirma que a violência aconteceu quando elas tinham até 13 anos. E dessas, mais da metade diz não ter contado para ninguém.
8% das que disseram ter sido estupradas afirmaram ter engravidado. O levantamento ouviu 1.200 pessoas, sendo 622 mulheres com 16 anos ou mais em todas as regiões do país.
O podcast Observatório Feminino recebe a psicóloga clínica, que faz parte do projeto Igreja que protege, Izabella Caroline, para debater o assunto.
Atendendo ao pedido da audiência, o Observatório Feminino retoma o formato original de mesa de debates, trazendo temas relevantes para o cotidiano das mulheres.
No Brasil, não há dados oficiais sobre problemas de sono em crianças. A Associação Brasileira do Sono (ABS) trabalha com dados europeus e dos EUA que estimam que a prevalência da insônia pediátrica varia de 15% a 30% em crianças pequenas (3 a 5 anos) e de 11% a 15% na idade escolar (6 a 12 anos). Essas porcentagens são consideradas alarmantes, especialmente levando em conta as consequências do sono insuficiente nessas faixas etárias.
Tatiana Elias, consultora de amamentação e terapeuta do sono infantil, explica se o problema da insônia infantil é exclusivamente comportamental ou se há outros fatores envolvidos.
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde anunciou que vai garantir o acesso a mamografia no SUS para mulheres de 40 a 49 anos mesmo sem sinais ou sintomas de câncer. Até agora, o protocolo oficial do SUS orientava a mamografia apenas para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Essa faixa etária concentra 23% dos casos da doença, e a detecção precoce aumenta as chances de cura.
Fé no relacionamento
Foi na academia de Diamantina, Minas Gerais, que Ana Clara Lima de Oliveira, 21 anos, e Douglas Fernandes Baracho, 24, se encontraram pela primeira vez. A conexão entre os dois foi imediata: o namoro começou já no primeiro encontro e, em pouco tempo, decidiram dividir o mesmo lar. A convivência inicial não foi simples, mas a determinação em fortalecer a relação e a busca por apoio na fé deram novo rumo à vida do casal. Após a conversão, ambos se dedicaram ainda mais à religião e, seguindo as orientações da Igreja, tomaram a decisão de interromper a vida sexual.
Para debater esses assuntos, o Observatório Feminino recebe Tatiana Elias, consultora de amamentação e terapeuta do sono infantil.
Sobre o podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas
No ano em que o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais celebra nove décadas de história, uma obra singular chega para provocar reflexão e diálogo sobre os dilemas do presente e do futuro.
Coordenado pela ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), jurista, advogada e acadêmica brasileira, Edilene Lôbo, o livro 'Encruzilhadas: Tecno-oligarquias, democracia e ameaça ambiental' reúne contribuições de grandes nomes do Direito e da gestão pública brasileira, lançando luz sobre os impactos da revolução digital, os riscos das concentrações de poder e os desafios de se proteger a democracia e o meio ambiente com a “ultratecnologização da vida”.
'Encruzilhadas' representa um chamado urgente à reflexão crítica da influência dos algoritmos na política e do papel transformador – e ao mesmo tempo desafiador – da Inteligência Artificial na vida pública.
Para falar sobre os temas que são discutidos no livro, o Observatório Feminino recebe a primeira ministra negra do TSE, Edilene Lobo. E Bertha Maakaroun jornalista, pesquisadora, doutora em Ciência Política e colunista da rádio Itatiaia.
Há quase um mês o Brasil acompanha um caso que aconteceu em Belo Horizonte. Um gari foi covardemente assassinado por um homem que teria ficado irritado ao se deparar com o caminhão do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) no caminho dele.
O caminhão da limpeza urbana era dirigido por uma mulher, que teria dado passagem ao motorista do BYD, deixando o espaço livre para ele passar, mas não foi o suficiente.
Sem qualquer discussão, a motorista foi ameaçada com um uma arma de fogo. O homem, que estaria descontrolado, chega a entrar no carro, mas volta e atira. Renê da Silva Júnior atinge e mata um trabalhador, Laudemir Fernandes, de 44 anos.
A arma usada no crime, é da companheira do atirador, uma delegada da Polícia Civil, que conforme as investigações, tinha pleno conhecimento que o marido andava com a arma registrada em nome dela. Agora, a delegada é investigada pela Corregedoria da Polícia Civil e pode perder o cargo.
O podcast Observatório Feminino dessa semana recebe Liliana França, esposa do Laudemir e Eledias, a motorista que estava no caminhão, para falar do trabalho de uma mulher dirigindo um caminhão de limpeza urbana.
Há 20 anos, em 2005, nascia o Observatório Feminino. Um espaço pioneiro no rádio mineiro, criado para ser voz, reflexão e resistência. De lá pra cá, muita coisa mudou na vida das mulheres — e muita coisa ainda precisa mudar.
Ao longo dessas duas décadas, o podcast recebeu atrizes, políticas, escritoras, policiais, lideranças de todos os cantos e de diferentes realidades, como a Promotora de Justiça da Defesa da Mulher Patrícia Habkouk, que "parabeniza o programa pelo espaço dedicado as causas femininas".
Ser mãe aos 40 anos já foi considerado uma exceção, mas hoje é uma realidade bastante comum. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o número de mulheres que optaram pela maternidade após os 40 anos de idade cresceu 65,7% em 12 anos.
O dado revela muito mais do que uma estatística: mostra uma mudança de mentalidade, de prioridades e de liberdade de escolha das mulheres.
Toda maternidade vem com inúmeros desafios, e a maternidade após 40 anos também, porém com o “extra” de julgamento da sociedade, e claro, cuidados extra com a saúde.
Para falar desse assunto, o Observatório Feminino recebe a psicóloga, educadora parental, Fernanda Teles, que também é CEO e sócia do Seminário Internacional de Mães. Ela vai explicar sobre a dinâmica familiar que se forma quando a mulher decide ser mãe depois dos 40 e os desafios.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
O tema da calvície anda bastante recorrente, principalmente nas redes sociais e pelo número de transplantes capilares que vem crescendo constantemente nos últimos tempos. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Global Market Insights, divulgou que apenas em 2022, o mercado de transplante capilar atingiu US$5 bilhões.
Mesmo com tanta repercussão, o tema ainda está muito ligado ao mundo masculino, porém a calvície também afeta muitas mulheres. O motivo pode variar, seja por fatores genéticos, emocionais, hormonais ou até sequelas de doenças como dengue ou Covid-19.
Para entender mais sobre esse problema, como isso afeta a autoestima da mulher, quais são as melhores formas de tratar a calvície feminina, o Observatório Feminino deste domingo (17) recebe a médica dermatologista Lívia Fraga, que é especialista no assunto.
Ser pai é uma missão muito importante, é ajudar a criar um ser humano para a sociedade, ser suporte e referência para uma criança. Nesta data especial, o Observatório Feminino “quebrou” os protocolos e pela primeira vez, a bancada será composta apenas por homens. Três pais, mas - claro - também são filhos, e por carregarem essa dupla visão sobre a figura de um pai, vão compartilhar histórias, memórias e ensinamentos.
Comandando o bate-papo, Allãn Passos, apresentador do Jornal da Itatiaia Noite, filho do Ésio e pai do pequeno Leo de 3 anos. Também participa do podcast, Alexandre Simões, que é Coordenador da Itatiaia Esportes, filho do Geraldo e pai do Pedro e do Bernardo de 28 e 24 anos respectivamente. Para fechar o trio, Bruno Favarini jornalista, repórter multimídia da Itatiaia, filho do Adelmo e pai do Francisco, que tem 5 anos.
A cada ano, milhares de brasileiras enfrentam agressões físicas, psicológicas, patrimoniais, morais e sexuais — formas de violência tipificadas pela Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. Essa mesma legislação garante a essas mulheres proteção, acolhimento e justiça.
O mês de agosto foi escolhido para ser o mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. Segundo o Senado Brasileiro, a lei que estabelece a campanha do Agosto Lilás é a Lei 14.448, e foi sancionada em setembro de 2022. A autoria é da deputada Carla Dickson (União-RN).
O episódio deste domingo (3) do podcast Observatório Feminino recebe a Delegada Ana Paula Balbino, Titular da Casa da Mulher Mineira. Ela explica sobre a campanha, a importância do tema e da denúncia.
As redes sociais, nos últimos dias, foram palcos de exposições para infidelidade dos relacionamentos amorosos. Como, por exemplo, durante um show da banda Coldplay, o CEO da Astronomer, Andy Byron, e a diretora pessoal, Kristin Cabot foram flagrados com suposto caso extra conjugal, e rapidamente identificados.
Outro caso que também viralizou nas redes sociais foi da brasileira Natália Knak, moradora do Sul do país, que expôs a traição do marido, Rafael Schemmer, com sinceridade — levando provas como prints, fotos, vídeos e até o nome da amante. O que era para ser um “chá revelação”, em vez de revelar uma gravidez, virou um escândalo familiar.
Essas situações despertam reflexões profundas sobre confiança, lealdade e os limites da tolerância. Mas a pergunta que fica é, o que leva um relacionamento a esse ponto? E será que existe volta após um caso de trair a confiança e “menosprezar” o amor do cônjuge?
O podcast Observatório Feminino propõe um diálogo sobre a importância de terapia em casal para bons relacionamentos, além dos escândalos, envolvendo a exposição de traições, o que levam os casais a cometerem esse tipo de infidelidade. Para isso, a conversa é com a psicóloga clínica e especialista em psicoterapia individual e em casal, Raquel Reis.
A Síndrome da Mulher Maravilha é um termo utilizado para descrever a pressão social e cultural sobre as mulheres que desempenham múltiplas tarefas e como consequência se sobrecarga, tanto físico, emocional e mental.
As obrigações com excelência e sem demonstrar cansaço, desde trabalho, cuidar da casa, filhos, relacionamentos e vida social, mesclado com aparência e autocuidado são sintomas da Síndrome.
Atualmente, o termo não é uma condição médica oficial, mas sim uma forma simbólica de representar o esgotamento silencioso que atinge as mulheres a serem pressionadas a cumprirem os deveres com excelência, sem mostrar fragilidades, pausas ou falhas.
No episódio do Observatório Feminino deste domingo (20), o podcast propõe um diálogo sobre a saúde mental da mulher e o termo da Síndrome da Mulher Maravilha. Para isso, a conversa é com a médica especialista em saúde feminina e pós-graduada em psiquiatria, Dra. Jaqueline da Mata.
O podcast
O podcast Observatório Feminino vai ao ar todos os domingos, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios nas plataformas de áudio, e no YouTube da Rádio de Minas.
A comunidade Alcoólicos Anônimos, criado em 1945 nos Estados Unidos, já existe em 180 países e possui mais de 2 milhões de membros. Após 90 anos, o grupo enfrenta desafios com o excesso de consumo por mulheres.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023, no Brasil a taxa de consumo excessivo subiu gradualmente, tendo em vista que em 2010 ele atingia 10,5% das mulheres e no ano de 2023, foi para 15,2%. Por outro lado, entre os homens, o índice se manteve o mesmo, de 27% a 27,3%.
O episódio propõe um diálogo sobre como o consumo de álcool entre mulheres. Para isso, a conversa é com a psicóloga clinica, especialista em dependência química, criminologia, gestão pública em organizações de saúde, mestre em educação, cultura e organizações sociais e “profissionais amigas de alcoólicos anônimos”, Lívia Pires Guimarães.
Empreender é um desafio em qualquer fase da vida. Exige criatividade, coragem, planejamento e, acima de tudo, atitude. Agora imagine tudo isso reunido em uma jovem de apenas 17 anos.
Essa é a história de Mila Gabrielle, estudante da Escola Estadual Professor Helvécio Dahe, que fica em Ribeirão das Neves, e que está se destacando no cenário nacional como um exemplo de empreendedorismo feminino na juventude.
Mila foi uma das vencedoras do concurso nacional promovido pelo programa Mulheres Empreendedoras, realizado pela Junior Achievement com apoio da Western Union, que busca incentivar meninas e mulheres a colocarem ideias em prática e transformar sonhos em negócios reais.
Como prêmio, ela conquistou 500 dólares para dar o pontapé inicial na própria empresa. Ao todo, 81 mulheres participaram da edição mineira do projeto.
Para contar essa história, o podcast conversa com a empreendedora Mila Gabrielle.
Pela primeira vez na história, o machismo declarado é maior entre os mais jovens do que entre os mais velhos. O dado, que chama atenção pela inversão geracional, foi revelado por uma pesquisa recente da escritora e pesquisadora inglesa Laura Bates.
A pesquisa inglesa mostra um cenário não muito diferente do Brasil. O machismo em questão não se resume apenas a atitudes; trata‑se de opiniões explícitas que sustentam a superioridade masculina, a justificativa de papéis tradicionais de gênero e a obrigação de mulheres obedecerem a parceiros.
O maior percentual de respostas afirmativas veio de jovens e adolescentes, um grupo que, até então, parecia estar apto a mudanças culturais e avanço dos direitos das mulheres.
O Observatório Feminino deste domingo (29) recebe a delegada Juliana Califf, chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância para falar sobre o tema.
Um recente episódio de agressão contra uma criança de apenas quatro anos durante uma festa junina reacendeu uma discussão urgente e necessária sobre os limites da violência, especialmente quando direcionada aos mais vulneráveis. A violência contra crianças – seja ela física, verbal ou emocional – deixa marcas profundas e pode comprometer o desenvolvimento psicológico e emocional para o resto da vida.
Em um contexto onde tanto se debate sobre educação emocional e o respeito à infância, situações como a ocorrida obrigam a uma reflexão aprofundada sobre o papel dos adultos, sejam eles pais, cuidadores, professores ou qualquer outra pessoa com a responsabilidade de proteger e educar os pequenos.
Para aprofundar a conversa sobre este tema sensível, o podcast "Observatório Feminino" deste domingo (22) receberá a psicóloga clínica Daniela Souza Albuquerque Lima. Especialista em orientação parental, Daniela possui uma longa trajetória no enfrentamento de questões ligadas ao bullying, à violência e aos limites na educação infantil. A entrevista buscará trazer luz às complexidades do assunto e oferecer caminhos para a construção de um ambiente mais seguro e respeitoso para as crianças.