Nesse episódio, eu e o Allan agora exploramos o personagem Sherlock Holmes, não apenas como o maior detetive da literatura, mas também como um símbolo da importância de prestar atenção — de observar, de estar presente.
Falamos sobre como a figura de Holmes evoluiu ao longo do tempo, sobre sua relação com Watson e sobre o contraste entre o otimismo racional de sua época e o ceticismo dos detetives modernos do noir e do hard-boiled.
Porque, mais do que a habilidade extraordinária de resolver mistérios, Holmes pode nos lembrar de algo simples, mas essencial: a mente só alcança clareza quando sabemos olhar de verdade para o que está diante de nós — uma lição ainda mais valiosa em um mundo cheio de distrações e busca incessante por dopamina rápida.
Quais são as reais causas do crime? Existe algo como uma "personalidade criminosa "? Essas é outras questões são apresentadas nessa obra bastante interessante, que oferece um contraponto bem-vindo à muito do que se discute hoje na criminologia.