
Neste episódio de “O Que Você Faria?”, o Podcast do ISE Business School, o professor Renato Fernandes conversa com Isabel Paulino da Costa Tartuci, CFO do Gringo e nossa antiga aluna AMP´21, sobre as transições pelas quais passou em sua jornada profissional e sobre sua capacidade de estar “pronta” para novos desafios.
Natural de Minas Gerais, é formada pela FGV e acumula duas décadas de experiência no mercado financeiro, em private equity e na gestão de empresas investidas. Aos 28 anos aceitou uma cadeira de direção, mesmo sem estar totalmente preparada: tinha conhecimento técnico, mas pouca experiência em liderança. Foi aí que identificou elementos cruciais que faltavam em sua formação: habilidade para gerenciar pessoas, construir relações eficazes e a capacidade de reportar e conviver em ambientes complexos. Decidiu se aprimorar por entender que habilidades de liderança e de relacionamento eram essenciais para o sucesso dos negócios e para sua própria satisfação, pois, como explica, para liderar pessoas “é preciso, primeiro, gostar de pessoas”.
Antes de assumir a posição no Gringo, ela se via frequentemente no papel de mediadora e precisava convergir interesses do fundador da empresa com os dos fundos de investimento. Isabel entende que o fundador traz consigo uma visão e um sonho, muitas vezes acompanhados de inseguranças. Já os investidores buscam segurança e retorno sobre seu investimento. A habilidade de alinhar interesses diversos é o que a destaca como uma líder eficiente e empática.
Há pouco, Isabel encontrou uma encruzilhada em sua carreira. Oportunidades tradicionais surgiram, mas foi o convite para ingressar na Gringo, uma startup de tecnologia, que despertou seu interesse. Decidiu encarar o desconhecido, em um ambiente dinâmico e aplicar sua experiência enquanto aprendia sobre um mercado novo.
Ao longo de sua carreira, Isabel se destacou na elaboração de teses de investimento e estratégias para maximizar o valor das empresas. E, agora, navega na grande diferença que existe entre criar uma tese—o “mapa”—e implementar essa tese no mundo real—seguir pela “estrada”.
A transição foi transformadora, proporcionando satisfação pessoal e profissional. Isabel destaca a importância de ser flexível na rota, mas firme nos objetivos, reconhecendo que o sucesso exige adaptação e gestão de interesses diversos.
Hoje, mesmo como CFO, se dedica a formar novos líderes em sua equipe, aprendendo com as diferentes perspectivas trazidas pela nova geração.
Acompanhe os próximos episódios para conhecer mais histórias de pessoas como a Isabel , que compartilham seus dilemas e desafios e nos provocam importantes reflexões, além de contribuir para o enriquecimento de nossas futuras escolhas.
Novos episódios todas as últimas sextas-feiras do mês.
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Edição: Buffalo Digital http://buffalodigital.com.br/
Produção: Comunicação e Marketing
Bruno Daminello Zacarias
Carminda Tavares
Cristina Schachtitz
Apoio técnico:
Vivalde Cavalcante