Nos últimos anos, te acontecido um fenômeno semântico muito curioso: a palavra "Job", antes utilizada por publicitários que adoram termos americanizados, também virou sinônimo de pr0st1tu1ção no linguajar da internet.
Ao pesquisar esse termo no TikTok é possível encontrar inúmeros vídeos de mulheres que se auto intitulam "do job" mostrando como elas ganham muito dinheiro com essa atividade e como as suas vidas são luxuosas.
Mas o que a popularização desse termo diz sobre a nossa sociedade e a banalização da pr0stituição? Será que ela tem contribuído para a disseminação da ideia de que essa é uma boa alternativa para mulheres ganharem dinheiro?
Para falar sobre o assunto e debater sobre essas novas práticas da indústria do sex0, nós convidamos nossa amiga Lorena Barros. Confira!
Voltamos com uma nova temporada!
Dessa vez discutimos um tema que é muito importante para nós feministas que gostamos de música pop: o quanto a hiperssexualização afeta as mulheres nessa indústria? Junto com nossa amiga Julia Manikk, uma cantora pop brasileira, falamos sobre todas as problemáticas envolvendo a imagem da sexualidade feminina em uma indústria dominada por homens.
Referências citadas:
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Conheça o trabalho da Julia:
Trailer da 6ª temporada que está chegando em breve.
Infelizmente, para muitas mulheres ainda é um grande tabu fazer uma viagem sozinha, ou até sair de casa para dar um rolê na sua própria cidade. Afinal, nós somos ensinadas desde muito novas a ter medo de fazer qualquer coisa sem ter um homem ao lado, principalmente sair da zona de conforto e conhecer lugares novos.
Apesar disso, dados do setor de turismo apontam um crescimento de 30% na procura de mulheres por viagens solo em 2024, o que mostra que, mesmo com medo, nós estamos cada vez mais nos aventurando pelo mundo.
Por isso, nós decidimos abordar esse tema neste novo episódio do Mais Pessoal que Político trazendo nossas próprias experiências com viagens e algumas reflexões sobre como o medo e a socialização feminina nos impedem de viver como gostaríamos.
Dessa vez, o episódio dessa série está disponível para todas, mas se você quiser ouvir mais histórias dessas considere tornar-se uma apoiadora no nosso Apoia.se ou no Substack.
Chegamos ao final do livro A Criação do Patriarcado!
No último capítulo, a autora Gerda Lerner retoma alguns conceitos já apresentados e finaliza a obra explicando porque o estudo da História das Mulheres é tão importante e refletindo sobre como podemos lutar para sair da posição de subordinadas.
Como ela ressalta durante todo o livro: o Patriarcado teve um início e terá um fim, não é uma condição “natural” da humanidade, mas como podemos trabalhar para desmantelar esse sistema? Ouça o episódio e descubra!
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Qual foi a influência da filosofia grega para o desenvolvimento dos estereótipos de gênero da sociedade ocidental?
No capítulo “símbolos” do livro A Criação do Patriarcado, Gerda Lerner aborda as ideias de filósofos da Grécia Antiga, como Aristóteles, mostrando como elas tiveram um grande impacto na concepção dos símbolos relacionados aos homens e às mulheres.
A pergunta "Quem cria a vida?" é extremamente importante para o desenvolvimento das nossas crenças. Nas religiões antigas, a criação era exercida pela Deusa-Mãe e a sua fertilidade era celebrada.
Porém, com a ascensão do monoteísmo Judaico-Cristão, a criação da vida passa a ser feita por um Deus único, todo poderoso e, obviamente, representado por um homem.
No capítulo 9 do livro A Criação do Patriarcado, a autora segue analisando o livro de Genesis para refletir sobre essa transformação de crenças e como ela impactou a civilização ocidental.
🎙️Entenda mais sobre o assunto no episodio #74 do O Pessoal é Político!
No capítulo 8 da obra "A Criação do Patriarcado" Gerda Lerner analisa o livro de Gênesis do antigo testamento e através dele discute qual era o papel social das mulheres na sociedade hebraica.
O que a Bíblia fala sobre as mulheres? E como isso está conectado com ideias patriarcais que persistem até hoje em dia em sociedades que seguem o cristianismo? Entenda nesse episódio!
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No capítulo 7 de "A Criação do Patriarcado" Gerda Lerner fala sobre a mudança religiosa que ocorreu na antiguidade para criar uma sociedade onde mulheres são consideradas inferiores.
Como os homens rebaixaram as deusas para diminuir o valor das mulheres na sociedade? Entenda nesse episódio!
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Será que a prostituição é realmente a “profissão” mais antiga do mundo?
Neste episódio nós debatemos um capítulo do livro A Criação do Patriarcado onde a autora fala sobre a origem da prostituição, mostrando como desde o início essa prática está relacionada com a dominação dos homens sobre as mulheres.
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O que as leis da Antiguidade diziam sobre a condição das mulheres na sociedade? Quais direitos eram dados àquelas que se tornavam esposas e qual era a diferença dessa posição para a de concubina ou escrava?
Neste episódio, nós falamos sobre o 5º capítulo do livro "A Criação do Patriarcado" onde a autora analisa os códigos de lei da Antiguidade que abordavam assuntos como casamento, adultério, aborto e herança.
Embora não devam ser interpretados de forma literal, o Código de Hamurabi (CH), as Leis Médio-Assíria (LMA), as Leis Hititas (LH) e as leis hebraicas analisadas por Gerda Lerner nos mostram um pouco dos valores daquelas sociedades, trazendo uma maior compreensão sobre a posição que as mulheres ocupavam nelas.
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A escravidão surgiu nas sociedades antigas e foi a primeira forma institucionalizada de dominância hierárquica na história humana. Mas antes da sua institucionalização os homens já exerciam poder sobre as mulheres dos seus grupos.
Segundo a autora Gerda Lerner, então, essa dominação baseada no sexo influenciou no desenvolvimento e na institucionalização da prática da escravidão que no início estava relacionada às guerras.
Neste episódio nós abordamos o capítulo 4 do livro A Criação do Patriarcado, chamado "A mulher escrava".
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Como a condição das mulheres mudou na época em que surgiram as primeiras civilizações?
Neste episódio, nós debatemos sobre o terceiro capítulo do livro A Criação do Patriarcado, onde Gerda Lerner aborda o papel da mulher na Idade Antiga, mais especificamente na Mesopotâmia, onde encontravam-se povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios, dentre outros.
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No segundo capítulo do livro A Criação do Patriarcado, a autora Gerda Lerner explora mais à fundo os motivos que podem ter levado as sociedades relativamente igualitárias de caçadores-coletores a se tornarem patrilineares.
Para teorizar sobre essa transformação, ela explica como ocorreu a primeira divisão sexual do trabalho, que foi origem da capacidade reprodutiva das mulheres e da necessidade de cuidar dos bebês.
Além disso, aborda as teorias de diversos autores e autoras sobre essa transformação e explica qual é a sua hipótese de trabalho, que será explorada ao longo do livro.
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No primeiro capítulo de "A Criação do Patriarcado", intitulado Origens, Gerda Lerder investiga a história antiga para entender como surgiu a opressão feminina.
Segundo a autora existem diferentes visões sobre esse assunto: a tradicionalista, que justifica a submissão das mulheres através da religião ou da ciência, e a visão crítica que argumenta que o sistema de dominação patriarcal tem origem histórica e por isso, pode ser extinto.
Seguindo a segunda visão a autora explora temas como: a origem desse sistema e a possibilidade da existência de sociedades matriarcais no passado.
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O Pessoal é Político está de volta! Nesta quinta temporada vamos falar sobre o livro "A criação do Patriarcado", da historiadora feminista Gerda Lerner.
E para começar essa nova fase, trouxemos informações sobre o livro e a autora, além de falar sobre a introdução da obra e o prefácio da edição brasileira, escrito pela Lola Aronovich.
A criação do Patriarcado é um livro de 1986, mas que foi traduzido apenas em 2019 aqui no Brasil. Nele, a autora Gerda Lerner explora cerca de 2.600 anos de história humana e as culturas do Antigo Oriente Próximo para mostrar como as mulheres começaram a ser oprimidas. Dessa forma, ela demonstra que o patriarcado não é natural, mas sim que se desenvolveu e se alterou ao longo de milhares de anos.
Estamos muito animadas para começar a explorar essa obra que nós já citamos várias vezes em outros episódios do podcast e que é muito importante para o movimento feminista!
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Como as mulheres podem se libertar dentro do patriarcado?
Na conclusão dos livros Pornland, Amar Para Sobreviver e O Complexo de Cinderela todas as autoras trazem reflexões sobre possíveis caminhos que podemos seguir para resistir à opressão masculina.
Neste episódio nós concluímos uma temporada repleta de temas sensíveis e importantes para o feminismo trazendo uma discussão sobre práticas que podem inspirar todas as mulheres a existirem e resistirem dentro das suas realidades. Afinal, acreditamos que depois de apresentar teorias, conceitos e reflexões também é importante reconhecer as mudanças que já estão sendo feitas para inspirar as próximas.
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Embora já trabalhassem fora de casa, muitas mulheres dos anos 1980 acabavam se dedicando mais à vida conjugal e até mesmo investiam mais tempo em ajudar seus maridos com as carreiras deles que nas suas próprias vidas acadêmicas e profissionais.
Para exemplificar essa situação, a autora Colette Dowling conta um pouco da sua própria história nos capítulos 5 e 6 do livro "O Complexo de Cinderela", mostrando que para ela, e tantas outras mulheres daquela época, o casamento era como uma "válvula de escape" utilizada para fugir da independência e evitar os problemas que surgem na vida adulta.
Neste episódio nós voltamos a debater o Complexo de Cinderela analisando como as mulheres se doam até hoje para os seus maridos e como isso é muito prejudicial para elas. Também conectamos o texto de Colette com as ideias apresentadas no livro Amar para Sobreviver, outra obra analisada nesta temporada.
Qual é o papel da indústria pornográfica na manutenção da cultura da pedofilia?
Neste episódio, nós discutimos sobre o último capítulo do livro Pornland, no qual a autora Gail Dines fala sobre a Pornografia Pseudo Infantil (PCP na sigla em inglês), feita com atrizes adultas que interpretam adolescentes, mesmo sendo maiores de idade.
Segundo a autora, esse tipo de pornografia sexualiza as meninas e reforça a cultura da pedofilia, que adultiza crianças e infantiliza mulheres adultas, erotizando assim a submissão e a hierarquia existente entre meninas adolescentes e homens adultos.
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Além de erotizar a hierarquia entre os sexos, a indústria pornográfica também reforça diversos estereótipos racistas.
Assim, os vídeos pornôs desumanizam e fetichizam ainda mais as pessoas não brancas, perpetuando a ideologia racista e ainda transformando os estereótipos raciais em fetiches.
Para abordar esse tema, nós analisamos o capítulo 7 do livro Pornland, no qual a autora explica como as pessoas racializadas são representadas negativamente na pornografia e mostra como essa indústria produz inúmeras cenas racistas sem ser criticada como outras seriam.