Para dar o golpe final em Troia, os gregos recorrem à astúcia: um cavalo monumental é construído para ser deixado como oferenda diante das muralhas, enquanto um grupo de guerreiros se esconde em seu interior, aguardando o momento exato para agir. Neste episódio, o professor Moreno narra passo a passo a origem do estratagema, a construção do cavalo, a escolha dos heróis que entraram nele e, sobretudo, como os troianos reagiram ao encontrar aquela estrutura insólita erguida na planície. O Cavalo de Troia é um dos ápices absolutos de toda a mitologia e prenuncia a queda definitiva da cidade.
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Foi o adivinho Calcas quem revelou as duas primeiras exigências para que os gregos pudessem vencer Troia: trazer Neoptólemo, filho de Aquiles, e Filocteto, portador das flechas envenenadas que matariam Páris. Mas havia ainda uma terceira condição — e esta só poderia ser revelada por alguém de dentro das muralhas. É então que surge outro profeta: Heleno, filho do rei Príamo. Tomado de raiva por ter sido preterido como novo esposo de Helena, ele abandona a cidade e avisa aos gregos que precisavam roubar o Paládio, pequena estátua de madeira de Atena que protegia Troia, e que ficava dentro das muralhas. Ulisses assume a perigosa missão. Disfarçado de mendigo, infiltra-se na cidade e encontra Helena. Os dois conversam — cena que só conhecemos porque a própria Helena a relata, dez anos depois, na Odisseia.
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Resgatar Neoptólemo não bastava. Um novo oráculo, revelado por Calcas, dizia que Filocteto também precisava voltar à guerra. Exilado em Lemnos por causa de uma ferida incurável, cujo mau cheiro e gritos de dor abalavam o exército, ele foi deixado para trás. Mas Filocteto era o melhor arqueiro grego e carregava o arco e as flechas de Hércules, envenenadas com o sangue da Hidra. Com essas flechas, ele mata Páris, o príncipe que iniciara a guerra. Mas essa morte trará outra dor: o desespero de Oenone, a ninfa abandonada por Páris antes de Helena
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Com os principais heróis mortos e a guerra estagnada, os gregos, impacientes diante das muralhas inexpugnáveis de Troia, recorrem ao adivinho Calcas. O resgate de Neoptólemo só cairá quando Neoptólemo, o jovem filho de Aquiles, for trazido de volta à guerra. Essa é a primeira de três profecias finais que precisam ser cumpridas antes da vitória grega — e nos leva de volta à ilha de Esquiros, onde Aquiles viveu disfarçado entre as filhas de Licomedes e teve um filho com Deidâmia. O resgate de Neoptólemo traz à tona não só o papel da segunda geração de heróis, mas também o tom brutal que marcará o fim da guerra.
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Um dos episódios mais célebres da Saga de Troia é a disputa entre Ulisses e Ájax pela armadura divina de Aquiles. Duas figuras de grande destaque se enfrentam em um tipo de combate raro entre guerreiros: a oratória. Nesse duelo de palavras, é Ulisses quem triunfa. A derrota de Ájax, porém, serve aos deuses como oportunidade para puni-lo por sua constante hybris. Narrada por Ovídio nas Metamorfoses e eternizada por Sófocles em uma de suas tragédias, essa história figura entre os momentos mais marcantes de toda a epopeia troiana.
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O funeral de Aquiles segue os rituais heroicos consagrados, como os de Pátroclo e Heitor. Mas a tradição pós-homérica confere à cerimônia uma solenidade ainda maior, sustentada pela grandeza do nome de Aquiles e, sobretudo, pelo amor e luto profundos de sua mãe, Tétis. É ela quem imprime ao episódio seu tom melancólico e comovente. Desde o nascimento do filho, Tétis convivia com a certeza de seu destino mortal. Tentou, em várias ocasiões, desviá-lo da morte na guerra – mas falhou. Agora, diante do corpo imóvel de Aquiles, encarna não apenas a dor sem consolo de uma mãe, mas também a premissa implacável de que o destino, uma vez traçado, é incontornável.
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Aquiles caminha, enfim, para a sua morte — mas antes precisa acertar as contas. O professor Moreno relembra o assassinato de Troilo, jovem príncipe troiano morto por Aquiles dentro do templo de Apolo, num gesto brutal que profana um espaço sagrado e o condena simbolicamente diante dos deuses. Tempos depois, já fora da Ilíada, Aquiles é seduzido pela lembrança de Polixena, irmã de Troilo, e cai numa armadilha preparada por Príamo e Hécuba. Desarmado e vulnerável, é atingido pela célebre flecha no tornozelo, disparada por Páris e guiada por Apolo. Morre, enfim, o maior dos guerreiros da saga de Troia.
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Deixamos Homero de lado e retomamos a saga de Troia pelas mãos de Quinto de Esmirna, autor romano que narra os eventos logo após a morte de Heitor. Neste episódio, o professor Moreno conta a história de Pentesileia, rainha das Amazonas — uma figura poderosa, belíssima e trágica. Falamos sobre sua chegada a Troia, a batalha contra os gregos e, sobretudo, o encontro fatal com Aquiles, que termina com um vislumbre que abala até mesmo o mais temido dos guerreiros.
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O afeto compartilhado entre Aquiles e Pátroclo suscitou, ao longo do tempo, longos debates sobre a natureza da relação entre os dois. Como vimos, a raiva e o luto do maior guerreiro grego após a morte do companheiro são vertiginosos, ao ponto de trazê-lo de volta à batalha para matar Heitor e selar o destino de Troia. Neste episódio, o professor Moreno explica a visão dos gregos sobre amizade, homoafetividade e pederastia, mostrando como esse relacionamento foi interpretado ao longo dos séculos.
IMPORTANTE: Este episódio aborda temas que podem requerer mediação de um adulto. Sugerimos que os responsáveis avaliem a se o conteúdo é adequado para crianças.
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Episódios sobre Hércules: https://open.spotify.com/episode/26vUJI6Rhyr0j7dACY45CG
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Homero reservou para o último canto da Ilíada uma das cenas mais comoventes da literatura ocidental: o encontro entre o rei Príamo e Aquiles no acampamento grego, em um diálogo que expõe toda a complexidade da guerra. O filho de Peleu entrega o corpo de Heitor e concede uma trégua para que os troianos possam realizar seus funerais. Quando o corpo chega a Troia, o lamento da família se junta ao desespero de uma cidade que, agora sem seu maior guerreiro, caminha inexoravelmente para a ruína.
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Olá, ouvinte!
Nesta semana, vamos publicar o último episódio sobre a Ilíada. É um momento muito especial porque, apesar de ainda haver muita coisa para contar, é um marco para o Noites Gregas. Cumprimos a primeira etapa de uma longa jornada, que ainda seguirá com o resto da Saga de Troia, os retornos dos guerreiros, a Odisseia, as tragédias e muito mais.
Mas este e-mail não é sobre o que já fizemos. Queremos falar sobre o futuro do Noites Gregas.
Há cinco anos, o professor Cláudio Moreno e eu, Filipe Speck (o Hermes!), dedicamos todo o tempo possível ao podcast. Nos encontramos semanalmente para gravar, revisar os roteiros, editar os áudios e publicar os episódios com o nosso melhor. Além disso, produzimos materiais extras, como as aulas do curso Mitologia na Arte e os PDFs exclusivos para apoiadores. Tudo para tornar a cultura clássica acessível a todos.
Nosso projeto é indie: começamos sem expectativa de retorno, patrocinadores ou padrinhos. Quem mantém o Noites Gregas são os nossos ouvintes e apoiadores.
Mas tem sido cada vez mais difícil equilibrar o podcast com outras atividades. Quanto mais mergulhamos na mitologia, mais tempo e dedicação o projeto exige – seja para estudos, produção de conteúdo exclusivo, edição, redes sociais ou gestão dos apoiadores.
Não é hora de parar. Como eu disse, temos um longo caminho pela frente. Mas para que possamos manter a qualidade, a regularidade e dar conta do nível que estamos mantando, precisamos de apoio.
Se você acredita no nosso projeto e quer que sigamos a jornada, considere fazer um apoio recorrente neste link ou uma doação em qualquer valor para a chave noitesgregas@gmail.com. Como recompensa, oferecemos materiais exclusivos e um curso sobre mitologia na arte, onde o professor Moreno narra os mitos e apresenta obras de grandes artistas que influenciaram nossa cultura.
Estamos animados com o retorno dos ouvintes e temos muitos planos pela frente, mas só com sua ajuda poderemos cumprir essa jornada.
Muito obrigado pela sua audiência e carinho.
Um abraço,
Filipe Speck (o Hermes!)
O professor Moreno lê as crônicas "O anel de Polícrates" e "Dez a um".
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Começa hoje uma nova temporada das Leituras de Verão. Todo fim de semana, trazemos duas crônicas em áudio, combinando histórias envolventes e reflexões para aliviar o peso do dia a dia e revelar a beleza que nos cerca.
Neste episódio, o professor Moreno lê os textos Escrito na cera e Povos diferentes.
Este podcast existe graças ao apoio dos ouvintes. Se você gosta do podcast e quer que ele continue, visite noitesgregas.com.br/apoiar. Os apoiadores têm acesso a conteúdos exclusivos para se aprofundar ainda mais na mitologia.
Aquiles, consumido pelo luto, passa noites insones e, por vários dias, arrasta o corpo de Heitor pela planície como uma manifestação extrema de sua dor e ira. Incomodados com a profanação, os deuses decidem intervir para que o corpo de Heitor seja devolvido à sua família. Íris é enviada para comunicar o rei Príamo, enquanto Tétis visita Aquiles para persuadi-lo a atender à vontade divina. No acampamento grego, Príamo suplica pelo corpo do filho, evocando o sofrimento de Aquiles pelo pai, em uma das mais tocantes cenas da literatura ocidental. Ao final, o professor Moreno lê a crônica Pais e Filhos, que reflete sobre essa cena.
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