Este episódio é dedicado ao eneatipo 3, o ponto do Eneagrama que ilustra a tensão entre a virtude da veracidade e o vício emocional do auto-engano. A personagem Joana Máximo reaparece em força, não encarnasse ela o tipo de personalidade do conquistador, do performer, aqueleque acredita que para se sentir aceite, amado e respeitado em sociedade tem de ganhar, ter sucesso e ser o melhor entre os melhores.

A sua vida interior tinha sido atirada para uma espécie de sub-cave e só atrapalhava neste mundo material e competitivo cheio de exigências. Mas durante o espetáculo ao vivo em 2024, saiu-lhe o tiro pela culatra e as suas origens humildes são expostas em praça pública. Será que Joana acabou por tirar partido desta situação aparentemente danificadora da sua imagem? O que se passa na sua vida, agora em 2025? Conseguimos entender que esta mulher tem feito um esforço no sentido de se conhecer melhor e de integrar mais as suas emoções nas suas decisões. Quais as ligações desta trajetória aos pontos  6 e 9 do Eneagrama?

E quais as funções das asas 2 e 4 em todo este processo?

 Que tipo de pessoas precisa o 3 de atrair numa relação de amizade ou de amor romântico?

Dentro dos 3 subtipos deste perfil do eneagrama, qual o contratipo do 3, isto é, aquele cujo instinto dominante acaba por funcionar como um disfarce, aparentando, muitas vezes, não ter aquele tipo de personalidade?

Concluímos o episódio com a leitura de “If” de Rudyard Kipling, um clássico intemporal, que resume de forma tão cabal toda a complexidade humana contida no ponto 3 do Eneagrama, entre duas polaridades que viajam entre a esperança absoluta e a identificação com a mera projeção da imagem externa.