Neste episódio do Nas Asas da Besouro, mergulhamos em uma conversa intensa, sensível e profundamente musical com o jovem violonista Djedah, diretamente de Manaus. Um artista que, mesmo ainda tão novo, já carrega em seu toque e em sua fala uma maturidade impressionante — fruto de uma escuta atenta ao passado e de uma entrega honesta ao presente. Inspirado por mestres como Baden Powell, Djedah nos conduz por caminhos que misturam técnica, sentimento, ancestralidade e visão de futuro.
A conversa se desenrola como um violão bem tocado: começa suave, aproxima-se com cuidado, e aos poucos vai revelando camadas, nuances, silêncios e intensidades. Falamos sobre a importância de honrar quem veio antes, de compreender o Brasil profundo que habita cada acorde, e da necessidade de viver o velho para criar o novo com verdade. Djedah compartilha suas vivências com generosidade — memórias, dores, descobertas e sonhos — tudo entrelaçado com o som que pulsa em suas mãos e em sua trajetória.
Mais do que uma entrevista, este episódio é uma escuta aberta. É sobre atravessar o artista para chegar no ser humano. É sobre compreender que o violão é mais do que instrumento: é extensão da alma, é arquivo de histórias, é ponte entre tempos. Para quem ama a música brasileira, para quem valoriza o poder da escuta e para quem acredita que a arte ainda pode ser espaço de resistência e cura, este episódio é um abraço demorado, um convite à contemplação e uma homenagem àquilo que nos move profundamente.
Neste episódio especial do Nas Asas da Besouro, Matheus Pessoa convida seu amigo Arthur Henriques para um papo íntimo e cheio de significado. Entre memórias e afetos, a conversa passeia por músicas que marcaram momentos, livros que ajudaram a moldar a visão de mundo e os detalhes sutis que compõem a experiência de viver com sensibilidade. É uma troca entre amigos que encontram beleza no som da vida e nas palavras que atravessam o tempo.
Ao longo do episódio, os dois exploram como a arte — seja em forma de melodia ou de narrativa — pode nos guiar na construção de sentido, identidade e pertencimento. Arthur compartilha vivências marcantes, enquanto Matheus conduz a conversa com delicadeza e curiosidade, abrindo espaço para reflexões sobre a existência, a infância, os silêncios e o que permanece dentro da gente mesmo com o passar dos anos.
Neste episódio, nos debruçamos sobre as inquietações de quem sonha com a educação como ferramenta de transformação, mas se vê diante de um cenário cada vez mais complexo e contraditório. O que significa, afinal, ser educador em tempos de incerteza? Quais os limites, os desafios e as urgências de ensinar em um país onde a escola muitas vezes se distancia da vida real?
A partir dessas dúvidas, costuramos uma conversa que atravessa temas como o papel social do professor, o apagamento de culturas periféricas e as sutilezas da marginalização institucionalizada. Aqui, o educador não é uma figura idealizada, mas alguém real, que pisa no chão da escola com os olhos voltados para o mundo — um mundo em constante ebulição, onde o saber formal precisa dialogar com a vivência, a cultura, o corpo e a rua.