As professoras Magdielly Lima e Maria Sales vivem em regiões distintas do país, mas compartilham uma conquista importante: foram as primeiras de suas famílias a ingressar na universidade. Suas trajetórias foram transformadas pela Licenciatura em Educação do Campo, um curso que espalha sementes agroecológicas e abre as portas da Universidade para quem historicamente não era bem-vindo dentro dela.
Esta temporada foi selecionada pelo Edital Camp Serrapilheira 2024: Podcasts e conta com apoio do Instituto Serrapilheira.
Audiodescrição:
https://youtu.be/fvZB8_iKxnQ?si=UR0d_56QfWm0Uqqc
Livros indicados:
Sobre as tarefas educativas da escola e a atualidade:
Caderno de literatura – um percurso de formação em literatura na educação do campo:
https://expressaopopular.com.br/livraria/9788577433643caderno-de-literatura-um-percurso-de-formacao-em-literatura-na-educacao-do-campo/
A agroecologia vai além da simples produção agrícola ao integrar uma profunda riqueza de saberes ancestrais. Por isso, o termo tem sido adotado por povos indígenas, como revela Raquel Tupynambá, liderança do Baixo Tapajós (PA). Já Milene Alves, de Nova Xavantina (MT), compartilha como a luta pela preservação dos territórios se conecta diretamente à proteção do clima, por meio da história da Rede de Sementes do Xingu.
Esta temporada foi selecionada pelo Edital Camp Serrapilheira 2024: Podcasts e conta com apoio do Instituto Serrapilheira.
Audiodescrição:
Livros indicados:
Agroecologia – bases científicas para uma agricultura sustentável:https://expressaopopular.com.br/livraria/9788577431915agroecologia-bases-cientificas-para-uma-agricultura-sustentavel/
Paulo Kageyama: Cientista do povo e da floresta:
Com as mudanças climáticas, as chuvas causam impactos cada vez mais severos, mas a agroecologia aponta caminhos para a resiliência. Em Minas Gerais, Sirlene Ramos usa técnicas de conservação da água e do solo para conter enxurradas. Já no Rio Grande do Sul, Márcia Riva conta como o solo do assentamento onde vive se manteve sadio mesmo depois de uma das maiores enchentes da região.
Esta temporada foi selecionada pelo Edital Camp Serrapilheira 2024: Podcasts e conta com apoio do Instituto Serrapilheira.
Livros indicados:
Tata, Pepe e Gigi: as três gotinhas de chuva:
Cartilha da Terra:
https://expressaopopular.com.br/livraria/9786599136542cartilha-da-terra/
Reportagem da Agência Pública:
https://apublica.org/2024/10/producao-do-mst-no-rs-manteve-solo-preservado-apos-enchentes/
Créditos:
Inara Fonseca: locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro: locução, pesquisa e roteiro
Ananda Omati: identidade sonora
Thially Lima: identidade visual
Marília Gaia: consultoria
Natália Silva: mentoria
Daniela Valenga: redes sociais
Paula Guimarães: diretora executiva do Portal Catarinas
Ana Primavesi, uma baronesa que sobreviveu ao campo de concentração e à Segunda Guerra Mundial, escolheu o Brasil como seu novo lar e revolucionou a agronomia. Os seus conhecimentos podem, hoje, ser uma solução para enfrentar a crise climática.
Esta temporada foi selecionada pelo Edital Camp Serrapilheira 2024: Podcasts e conta com apoio do Instituto Serrapilheira.
Audiodescrição do episódio:
https://www.youtube.com/watch?v=NWd1RpYqfqI
Livros indicados:
Ana Maria Primavesi – histórias de vida e agroecologia https://expressaopopular.com.br/livraria/9788577433056ana-maria-primavesi-historias-de-vida-e-agroecologia/
A Convenção dos ventos – Agroecologia em contos https://expressaopopular.com.br/livraria/9788577432738a-convencao-dos-ventos-agroecologia-em-contos/
A vida do solo (longa-metragem)
https://www.youtube.com/watch?v=5CP0xYOLEcM&t=22s
Créditos:
Inara Fonseca: locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro: locução, pesquisa e roteiro
Ananda Omati: identidade sonora
Thially Lima: identidade visual
Marília Gaia: consultoria
Natália Silva: mentoria
Daniela Valenga: redes sociais
Paula Guimarães: diretora executiva do Portal Catarinas
O que a terra nos ensina sobre resistir às enchentes, secas e destruições?
Na próxima quarta-feira (4), o Portal Catarinas lança a quinta temporada do podcast Narrando Utopias, com foco na agroecologia como uma resposta urgente frente à emergência climática.
A produção traz histórias de mulheres do campo, indígenas, agricultoras familiares e moradoras de centros urbanos que mostram, na prática, como a aliança entre saberes ancestrais e conhecimentos científicos pode regenerar territórios e transformar modos de vida. Diante de um cenário em que os eventos climáticos extremos estão cada vez mais imprevisíveis, a produção evidencia que existem outros caminhos possíveis para construir futuros sustentáveis e resilientes — e eles já estão sendo traçados.
Inspirado no pensamento de Paulo Freire e na esperança feminista, o podcast vai além da denúncia e anuncia possibilidades reais de mudança. Em cada episódio, também há sugestões de leitura da @expressaopopular para quem quiser se aprofundar nos temas.
A produção foi selecionada pelo Edital Camp Serrapilheira 2024, que apoia iniciativas lideradas por pessoas negras e que colocam a ciência no centro das narrativas, e conta com apoio do Instituto Serrapilheira. Além disso, conta com a mentoria da jornalista Natália Silva e a consultoria da professora Marília Gaia, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Siga o Narrando Utopias nas principais plataformas de áudio e ative as notificações para não perder a estreia.
Léo Medeiros, 39 anos, é o último pai a contar sua história nesta quarta temporada do Narrando Utopias. O empreendedor narra ao Paternidades Plurais como a descoberta da sua identidade de gênero, em 2018, desencadeou uma série de outras mudanças na sua vida. Nesse processo, ele contou com o incentivo da filha Camila, uma jovem de 20 anos que se descobriu uma menina trans aos dez anos de idade. Ouça e conheça a história dessa família "transdicional".
Esta temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com Tiago Koch, idealizador do projeto Homem Paterno.
Link para a pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”:
https://pt.surveymonkey.com/r/PROJETOMENINOS
Audiodescrição do episódio:
https://youtu.be/FoRjjEfzhpM
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e edição final de roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa, roteiro do episódio e roteiro do quadro “Meninos fora da caixa”
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Marcelo Zig, 49 anos, é um homem preto com deficiência, pai de um jovem de 27 anos e avô de um menino de 5. O terceiro protagonista de "Paternidades Plurais" narra situações de capacitismo que atravessaram sua paternidade, fala sobre aprendizados com gerações anteriores e seguintes a dele e destaca a importância de rever padrões de masculinidade e paternidade não mais compatíveis com os tempos atuais.
Esta temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com Tiago Koch, idealizador do projeto Homem Paterno.
Link para a pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”:
https://pt.surveymonkey.com/r/PROJETOMENINOS
Audiodescrição do episódio:
https://youtu.be/GTlns9-I9KA
Inara Fonseca - locução, pesquisa e edição final de roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa, roteiro do episódio e roteiro do quadro “Meninos fora da caixa”
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Rafael Santos, homem preto de 35 anos, produtor de conteúdo e pesquisador de história e cultura africana, é o protagonista do segundo episódio de "Paternidades Plurais". Ele narra o processo de rever a própria masculinidade para romper com padrões que não abarcavam seu fenótipo e fala sobre como foi importante ouvir a companheira para que essa mudança fosse possível.
Esta temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com Tiago Koch, idealizador do projeto Homem Paterno.
Link para a pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”:
https://pt.surveymonkey.com/r/PROJETOMENINOS
Audiodescrição do episódio:
https://youtu.be/xSspwIIHL5E
Inara Fonseca - locução, pesquisa e edição final de roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa, roteiro do episódio e roteiro do quadro “Meninos fora da caixa”
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
O primeiro episódio de "Paternidades Plurais" narra a história de Rafael Stein. Um pai solo, viúvo, que precisou rever a própria masculinidade para lidar com a perda da esposa, dar conta do cuidado dos dois filhos e reconfigurar a própria vida. Um processo cheio de redescobertas, momentos de frustração e estranheza, mas também com muito amor e consciência da importância de exercer a paternidade.
Esta temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com Tiago Koch, idealizador do projeto Homem Paterno.
Link para a pesquisa “Meninos: Sonhando os homens do futuro”:
https://pt.surveymonkey.com/r/PROJETOMENINOS
Para saber mais sobre “caixa dos homens”:
Audiodescrição do episódio:
https://youtu.be/f5OQcqMsXaU
Créditos:
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e roteiro do quadro “Meninos fora da caixa”
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Quando o assunto é paternidade, o que vem à sua cabeça?
Você imagina um pai cuidadoso? Que cozinha para os filhos e até se emociona quando fala deles? Ou será que pensou em alguém que descobriu a própria identidade de gênero junto com a filha?
Pois se nada disso veio à sua mente, na quarta temporada do podcast Narrando Utopias você vai conhecer pais exatamente assim.
Rafael Stein, Rafael Santos, Marcelo Zig e Léo Medeiros contam como escolheram rever suas masculinidades e se tornarem pais presentes, afetuosos e cuidadosos.
O primeiro episódio estreia nesta quarta-feira (16). Não perca!
Esta temporada é uma iniciativa do Inspiratorio.org, produzida pelo Portal Catarinas em parceria com o portal Homem Paterno.
Neste terceiro e último episódio de FÉministas abordamos a teologia elaborada a partir das experiências de vida de pessoas LGBTQIA+ cristãs.
Vamos conhecer três mulheres negras que colocam em prática os princípios da teologia queer ao apresentar interpretações libertadoras do texto bíblico: o casal Elis Lages e Anicely Santos, que criou um grupo de estudos de diversidade na Rede de Mulheres Negras Evangélicas, e a Reverenda Alexya Salvador, a primeira travesti a ser ordenada clériga na América Latina.
Já no quadro “Revendo as Escrituras" a Reverenda Ana Ester, teóloga e lésbica, comenta sobre Sodoma e Gomorra, famoso trecho bíblico usado para disseminar preconceito contra pessoas LGBTs e destaca o quanto a interpretação desses textos foi sendo alterada para condenar quem desviava da norma.
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com consultoria da Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
Também queremos saber a sua opinião sobre o episódio e a temporada. Basta preencher o formulário abaixo e você nos ajudar a construir produções cada vez mais alinhadas com nosso público: você!
Acesse e preencha:
https://forms.gle/KkUJkpWV9xzBM4r69
Confira a audiodescrição do episódio no link:
https://www.youtube.com/watch?v=7eAWj7kH6Uk
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC).
A história da teologia feminista é a prova de que não se promovem mudanças sociais profundas sem a presença de mulheres cristãs. Surgido em meio a revolução cultural dos séculos 20 e 21, esse campo de interpretação da Bíblia tem em seu germe importantes nomes de mulheres que participaram do movimento sufragista, por exemplo.
No Brasil e na América Latina, nomes como Ivone Gebara, Ofélia Ortega, Lusmarina Campos Garcia, Maricel Mena López e Nancy Cardoso Pereira, despontam como pioneiras pelo pensamento e pela atuação em prol de outras possibilidades de vivenciar a espiritualidade cristã.
Uma espiritualidade que respeite as mulheres!
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com consultoria da Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
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Artigo - Hermenêutica Negra Feminista: um ensaio de interpretação de Cântico dos Cânticos 1.5-6 de Cleusa Caldeira
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000300023
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC).
Qual a primeira imagem que lhe vem à cabeça quando se trata de Jesus Cristo?
Branco, de olhos azuis, cabelos claros e outras características eurocêntricas? Pois bem, essa representação que se popularizou por séculos é mais um dos aspectos do racismo para apagar a importância das populações negras das narrativas bíblicas.
Esse é um dentre vários apontamentos feitos pela teologia negra, tema deste primeiro episódio da terceira temporada de Narrando Utopias.
A perspectiva teológica surgida nos Estados Unidos apresenta um olhar racializado sobre os textos sagrados e incentiva reflexões sobre ancestralidade, pertencimento e sobre “enegrecer o sagrado”.
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com consultoria da Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
Também queremos saber a sua opinião sobre o episódio. Basta preencher o formulário abaixo e você nos ajudar a construir produções cada vez mais alinhadas com nosso público: você!
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Confira a audiodescrição do episódio no link:
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Rafaela Coelho - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC).
Você já ouviu falar do feminismo, certo?
Mas e do movimento feminista evangélico? E das teologias feminista, negra e queer?
Esses são os assuntos abordados em “FÉministas: evangélicas por um futuro democrático e amoroso”, terceira temporada do podcast Narrando Utopias que o Portal Catarinas lança em setembro.
São protagonistas da produção seis mulheres negras evangélicas que estão organizadas para juntas construírem um Estado Democrático de Direito sedimentado no amor, na esperança, na justiça e no respeito à pluralidade e à diversidade.
A temporada conta também com a participação de outras três mulheres que compartilham novos olhares sobre trechos bíblicos que costumam ser interpretados pelo viés do racismo, do machismo e da homofobia, num quadro pensado especialmente para esta edição.
Não perca! FÉministas!
Uma iniciativa do Inspiratório.org, produzida pelo Portal Catarinas em parceria com o Grupo Prosa, da Universidade Federal de Santa Catarina, e com a Rede de Mulheres Negras Evangélicas.
Audiodescrição disponível em: https://youtu.be/d6ZwSGkky3Q
O poema “Uma razão a mais pra ser anticapitalista", de Mauro Iasi, dá título a este 5º e último episódio da série “Cuidar do Futuro”. Nossas entrevistadas Fernanda, Laureane, Mariana e Vitória abrem o episódio fazendo a leitura dos versos e refletem sobre a necessidade de transformação desse sistema que fortalece lógicas opostas ao direito ao cuidado.
“É esse sistema que valida que o cuidado só esteja disponível para quem tem privilégio econômico. O cuidado já está disponível para quem pode pagar. Essa é a questão. Não é uma discussão sobre cuidado para pessoas vulneráveis. É uma discussão de como democratizar o acesso ao cuidado por quem precisa, e não só para quem pode pagar”, afirma Laureane.
Como indicação de produto cultural, trouxemos uma animação que conta a história de Helen Keller, importante sufragista e ativista dos direitos das pessoas com deficiência que dá nome ao movimento que nos ajudou a construir esta temporada - o Coletivo Feminista Helen Keller de Mulheres com Deficiência.
Além da consultoria do Coletivo, esta segunda temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Animação indicada no episódio: https://www.youtube.com/watch?v=jZ146S0ruuI
Audiodescrição do episódio: https://www.youtube.com/watch?v=PvzilcIEloM
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Maria Augusta Scopel Bohner - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC)
No quarto e penúltimo episódio da temporada “Cuidar do Futuro", nossas quatro entrevistadas foram convidadas a responder qual é o futuro que elas sonham para as mulheres e crianças com deficiência.
Para Mariana, Fernanda, Laureane e Vitória esse futuro passa pela transformação da nossa sociedade através da criação de uma política do cuidado. Sabemos que no Brasil são poucas e insuficientes as políticas públicas voltadas para esse tipo de organização. Entre elas, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Residências Inclusivas em algumas cidades.
Laureane lembra que a criação de uma política pública do cuidado, devidamente ampla, causaria diversos impactos positivos. “Apontar que isso é importante não só para nos libertar da opressão capacitista. Mas isso também é importante para as mulheres, de modo geral, se libertarem da parte sexista. Isso é importante para as mulheres negras se libertarem, parcialmente, da combinação de sexismo e racismo”, afirma.
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com consultoria do Coletivo Feminista Helen Keller.
Audiodescrição do episódio: https://www.youtube.com/watch?v=hEYEJSVYG64
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Maria Augusta Scopel Bohner - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC)
Em “Autonomia e Interdependência”, Fernanda Vicari, Laureane Lima Costa, Mariana Rosa e Vitória Bernardes falam sobre sobre a autonomia e como ela está relacionada às possibilidades de escolha (individuais ou coletivas); o acesso aos direitos (como educação, saúde, lazer, trabalho) e a interferência do capacitismo nesses processos.
Fernanda destaca que “naturalizar a necessidade de apoio, a necessidade de ajuda é urgente na nossa sociedade”. Ela pontua que qualquer pessoa, seja com deficiência ou não, precisa de algum tipo de cuidado. “Até porque se a gente for falar na questão de autonomia, da interdependência, o quanto nós, seres humanos, dependemos de outro, sabe?”, completa.
O marcador da maternidade também é levantado pelas vivências de Vitória e Mariana. A primeira aponta a invisibilidade das mulheres com deficiência nas principais políticas públicas de saúde, enquanto a segunda relata as dificuldades de acesso à educação que enfrentou ao tentar matricular a filha, uma criança também com deficiência, em uma escola.
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarinas (UFSC), com consultoria do Coletivo Feminista Helen Keller.
Audiodescrição do episódio: https://youtu.be/q3ZDJtkXTyQ
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Maria Augusta Scopel Bohner - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC)
No segundo episódio do “Cuidar do Futuro”, Fernanda Vicari, Laureane Lima Costa, Mariana Rosa e Vitória Bernardes falam sobre como a figura materna foi fundamental para que elas pudessem desempenhar suas atividades diante da deficiência.
Em “Mães: o pessoal é político”, elas compartilham suas experiências, refletem sobre como a organização do cuidado ainda é muito centrada na mulher e apontam a sobrecarga de trabalho como consequência de um regime histórico de políticas públicas pouco efetivas.
“Porque se a gente pensar, né, quem são as pessoas hoje que desempenham o cuidado no Brasil? O não remunerado, são as mulheres no geral. O cuidado que é mal remunerado são mulheres pobres e negras que realizam esse cuidado”, destaca Laureane.
Esta segunda temporada faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da UFSC, com consultoria do Coletivo Feminista Helen Keller.
Confira a audiodescrição do episódio: https://www.youtube.com/watch?v=3n8wD5sU-zA
Extras:
Link do documentário indicado no episódio: https://www.youtube.com/watch?v=uSZsJs3TN70
Link do PDF: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/211/o/Hist%C3%B3ria_do_Movimento_Pol%C3%ADtico_das_Pessoas_com_Defici%C3%AAncia_no_Brasil.pdf?1473201976
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Maria Augusta Scopel Bohner - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC)
Já parou para pensar que a deficiência pode ser um sistema de opressão e não uma falta do corpo? E que o processo de tornar-se mulher na sociedade tem especificidades para quem é mulher com deficiência? No primeiro episódio de Cuidar do Futuro, Fernanda Vicari, Vitória Bernardes e Mariana Rosa contam seus processos de encontro à identidade PcD e levantam reflexões urgentes sobre o comportamento de todo um sistema que oprime os corpos considerados fora da norma.
“A deficiência ela não está no corpo da pessoa. O corpo é o que é. A deficiência está no encontro deste corpo com um mundo que está todo construído e orientado para uma determinada norma do que é ser um corpo, do que é ter um corpo”, explica Mariana.
Este projeto faz parte de Narremos a Utopia, uma iniciativa do Inspiratorio.org para imaginar futuros feministas, interseccionais e inspiradores. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com consultoria do Coletivo Feminista Helen Keller de Mulheres com Deficiência.
Confira a audiodescrição do episódio no nosso canal do youtube, Portal Catarinas, ou no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=yOO0Bjgluwg&t=30s
Créditos
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Kelly Ribeiro - pesquisa e assistente de roteiro
Jaqueline Padilha - identidade sonora, montagem e edição de áudio
Maria Augusta Scopel Bohner - identidade visual
Trilha “Mulher de luta “ - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Agradecemos a colaboração de Elizandro Maurício Brick (UFSC).
No terceiro e último episódio da série, Geni, Geovana, Justina, Kerexu, Nina e Noeli, integrantes da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), falam sobre Bem Viver e Agroecologia.
O Bem Viver é uma concepção de vida proveniente das vivências ancestrais dos povos indígenas: o Sumak Kawsay, dos Quéchua, das regiões hoje conhecidas como Peru e Equador; o Suma Qamaña, dos Aimara, da região chamada atualmente Bolívia; e o Nhanderekó, dos povos Guarani, das regiões conhecidas hoje como Brasil e Paraguai.
O Bem Viver é apresentado pelas mulheres como uma alternativa na construção de um mundo com mais justiça, solidariedade e diversidade. Para que ele ocorra, é necessário não só uma forma de economia anticapitalista, mas também outro modelo de produção de alimentos. Nesse sentido, a Agroecologia surge como uma prática que pensa em agroecossistemas sustentáveis, sem uso de agrotóxicos, respeitando a diversidade cultural e da própria natureza, que tem como objetivo a segurança alimentar.
Além disso, a reforma agrária e a demarcação das terras indígenas são apontadas como fundamentais para construção do Bem Viver e manutenção das práticas agroecológicas que as mulheres indígenas e camponesas vêm desenvolvendo.
O podcast compõe a campanha “Mulheres Semeando a Vida” e faz parte do projeto Narrando a Utopia, uma iniciativa de Puentes para imaginar um futuro feminista, interseccional e inspirador. A realização é do Portal Catarinas em parceria com o Prosa, grupo de pesquisa da UFSC, com consultoria do Movimento de Mulheres Camponesas e da Comissão Guarani Yvyrupa.
O livro “Pergunte ao solo e às raízes”, da Ana Primavesi, e o relatório da “Food for Justice Working Paper Series” foram fontes de pesquisa para este episódio.
Créditos:
Inara Fonseca - locução, pesquisa e roteiro
Vandreza Amante - pesquisa e roteiro
Heloísa Carning Domingos - pesquisa
Elaine Schmitt - montagem e edição dos áudios
Lara Benedéti - Identidade visual
Maria Augusta Scopel Bohner - Ilustrações
Trilha "Encontros" - gentilmente cedida pela cantora Dandara Manoela
Trilha “Mulheres, direitos e afetos” - gentilmente cedida pela cantora Tânia Meyer