9 de novembro de 1936, arrancharam-se na casa de um coiteiro na Fazenda Algodãozinho, o bando de Zè Sereno na companhia de Luiz Pedro, perto do povoado Mocambo, na estrada de Carira para Itabaiana. Muita comida, muita cachaça. Ao anoitecer, o vigia deu o alarme: vinha chegando sorrateiramente a Volante do Sargento DELUZ. Iniciou-se o tiroteio. Neném, cangaceira experiente, pegou a novata pelo braço e correu com ela para o curral, ao lado da casa, enquanto os homens sustentavam o contra-ataque, a fim de dar tempo para que elas fugissem. Não deu tempo Neném foi atingida.
Parte do diário do Coronel Antônio Gurgel, relatos dos momentos em que esteve prisioneiro do bando de Virgulino Ferreira Lampião no ano de 1927. Fonte: Livro Lampião em Mossoró. Autor: Raimundo Nonato.
“Lampião” e seus setenta bandidos observados de perto por uma de suas vítimas. O Coronel Antônio Gurgel, figura de destaque em Mossoró e que esteve prisioneiro dos salteadores – Semanas de combates e fugas – em seu diário relata como se dá a entrada triunfal do bando nas terras do Ceará.
No dia 21 de julho de 1938, uma semana antes da chacina do Angico, a cangaceira Cristina companheira do cangaceiro Português, o traiu com o cangaceiro do grupo de Corisco, Jitirana, sua sentença foi dado por Luiz Pedro temendo que ela sendo pega, descobrisse os coitos do bando eliminou a infeliz menina sergipana que ficou imortalizada pelas imagens do libanês Benjamim Abrahão Botto.
Os cangaceiros também eram mestres em esconder rastros — e eles tinham alguns truques, como usar as sandálias ao contrário nos pés para a polícia achar que eles iam na direção contrária; andar em fila indiana, pisando sobre as mesmas pegadas, apagadas com folhagens e pular sobre um lajedo, dando a impressão de sumir no ar. Imitavam pássaros e animais típicos da região para se comunicarem durante as fugas e ataques, mantinham redes de informantes por todo sertão, espalhavam noticias falsas sobre seus paradeiros.
A narrativa que veremos a seguir se trata de um verdadeiro depoimento de Joaquim Góis um “contratado” pelo estado de SE no ano de 1931, para agregar as forças volantes que perseguiam os cangaceiros nesses tempos. Joaquim Góis passou de pequeno lavrador e verdureiro há soldado da Polícia Sergipana, contratado de “volante”, guarda civil, investigador e comissário de Polícia. Ela narra supostos casos de corrupção por parte do governo e alguns volantes da época de Lampião.
Ainda das muitas entrevistas do ex cangaceiro Volta seca, nesta breve conversa, o homem que dos 11 aos 14 anos de idade foi cangaceiro do bando de Lampião, fala sobre a sua vida, antes, durante e depois do cangaço, entrevista realizada entre Janeiro de 1949 a Dezembro de 1950 ao jornalista e radialista BERLIET JÚNIOR. Este relato foi extraído do livro de Antônio Corrêa Sobrinho. Todas as imagens foram extraídas de arquivos disponibilizados no Google. Se você gosta do nosso trabalho siga-nos no Instagram e acompanhe o dia a dia d nosso canal. @narotadocangaço
Neste breve relato, o homem que dos 11 aos 14 anos de idade foi cangaceiro, fala sobre a sua vida, antes, durante e depois do cangaço, entrevista realizada em Janeiro de 1949 e Dezembro de 1950 ao jornalista e radialista BERLIET JÚNIOR. Este relato foi extraído do livro de Antônio Corrêa Sobrinho. Todas as imagens foram extraídas de arquivos disponibilizados no Google. Se você gosta do nosso trabalho siga-nos no Instagram e acompanhe o dia a dia d nosso canal. @narotadocangaço
No dia 21 de julho de 1938, uma semana antes da chacina do Angico, a cangaceira Cristina companheira do cangaceiro Português, o traiu com o cangaceiro do grupo de Corisco, Jitirana, sua sentença foi dado por Luiz Pedro temendo que ela sendo pega, descobrisse os coitos do bando eliminou a infeliz menina sergipana que ficou imortalizada pelas imagens do libanês Benjamim Abrahão Botto.
O vídeo conta a história do cangaceiro Calais, um cabra bem famoso por se "envultar" com o poder das rezas, cabra cujo a volante tinha raiva por ele escapar em meio aos tiroteios e sumir. O soldado Teófilo Pires estava em companhia de outros três soldados (Gregório Silvino do Nascimento, João Crisipa e Raimundo Soares) no ano de 1937, adentraram o Raso da Catarina, perto da fazenda Marruá. Teófilo escutou um barulho no meio da Caatinga, e achou parecido com o barulho de alguém cavando batata de umbuzeiro, e avisou aos companheiros. Assim Terminaram por capturar o Cangaceiro acabando assim a sua fama de feiticeiro. Interloper de Kevin MacLeod está licenciada ao abrigo da Creative Commons – Atribuição 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Origem: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100401 Artista: http://incompetech.com/ Narração: Sizinho Junior
A morte do bando de Mané moreno pela volante de Odilon Flor foi um dos mais comoventes combates da história do cangaço, confira agora com a narração de Sizinho Junior.
Uma das histórias mais tristes do período Lampiônico, Lídia, tida como a mais bela das mulheres do cangaço, termina sua trajetória na terra nas mão do seu companheiro traído, Zé Baiano a pantera negra dos sertões, uma trágica narrativa histórica, ainda cheia de mistérios e lendas, agora na narração de Sizinho Junior do Na Rota do Cangaço.
Baseado na obra, Lampião, nem herói, nem bandido do escritor Anildomá Willians de Souza. Traz a narrativa histórica da entrada de Lampião na cidade de Carira SE, recheada de valores culturais que agregam conhecimento e cultura na história da região Nordeste do Brasil. Lampião não só atacava os ricos e poderosos – às vezes se amigava com eles também. Isso fez com que tivesse alianças em grande parte das cidades do Nordeste. Para os amigos, deixava de agir em certos territórios, abastecia homens quando necessário, vingava-se de seus inimigos e fazia outros serviços. O mesmo valia para os sertanejos comuns, os coiteiros. Eles davam abrigo, armas, mantimentos e informações sobre a localização das volantes, e recebiam amparo em troca. Entre cangaceiros e policiais igualmente violentos, os agricultores se viam divididos – e, por isso, Lampião era considerado um herói.
O sargento Deluz foi avisado da inesperada presença de Juriti na casa de seu cunhado Rosalvo Marinho. O sentimento impiedoso do militar não perdoava ex-cangaceiro. Juriti teria que pagar todos os crimes praticados durante sua vida no cangaço, e ele seria o juiz que iria condená-lo a morte. Assim foi feito. A quinta-feira amanheceu e ainda muito cedo o café foi servido. Juriti conversa animado com seu amigo Rosalvo. Deluz e seus “rapazes” haviam cercado a casa. Surpreso, Juriti se vê na mira das armas dos atacantes e é imediatamente preso.
O sargento Deluz foi avisado da inesperada presença de Juriti na casa de seu cunhado Rosalvo Marinho. O sentimento impiedoso do militar não perdoava ex-cangaceiro. Juriti teria que pagar todos os crimes praticados durante sua vida no cangaço, e ele seria o juiz que iria condená-lo a morte. Assim foi feito. A quinta-feira amanheceu e ainda muito cedo o café foi servido. Juriti conversa animado com seu amigo Rosalvo. Deluz e seus “rapazes” haviam cercado a casa. Surpreso, Juriti se vê na mira das armas dos atacantes e é imediatamente preso.
O sargento Deluz foi avisado da inesperada presença de Juriti na casa de seu cunhado Rosalvo Marinho. O sentimento impiedoso do militar não perdoava ex-cangaceiro. Juriti teria que pagar todos os crimes praticados durante sua vida no cangaço, e ele seria o juiz que iria condená-lo a morte. Assim foi feito. A quinta-feira amanheceu e ainda muito cedo o café foi servido. Juriti conversa animado com seu amigo Rosalvo. Deluz e seus “rapazes” haviam cercado a casa. Surpreso, Juriti se vê na mira das armas dos atacantes e é imediatamente preso.
José Ferreira quando casou com Maria Sulena, Ela já estava grávida de Antônio Ferreira Virgulino Ferreira foi o terceiro dos irmãos.
Os presos eram como sonâmbulos daquele pesadelo, sem o direito sequer de escolher o lugar para morrer. Ali estavam Joãozinho, o menino rapaz, com dezoito anos, e o coronel Martinho Ferreira um símbolo da resistência de uma geração envelhecida no sofrimento, a todos, descansavam, menos Virgulino Ferreira, à fera indomável dos sertões. Aparta-se do grupo e é acompanhado por Corisco discutem, gesticulam, resolvem, cochicham. Posteriormente liberta os dois prisioneiros.
Lampião desafia os nazarenos, mas, com bravura é posto pra fora da vila e proibido de entrar, a partir daí se inicia uma guerra entre famílias.
Como Maria entrou pro cangaço e abraçou a vida no banditismo por amor a Lampião. Relato do livro: Lampião, herói ou bandido. Autores: Antônio Amaury Corrêa de Araújo, Carlos Elyclio Correa de Araújo. Narração: Sizinho Junior.