
Quando cruzamos o caminho das pessoas, não temos noção da jornada delas. Carl Jung tem uma frase marcante que diz: “Ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Mas por que isso? Porque quando somos genuínos e olhamos o outro com humanidade, acabamos entendendo o que as pessoas trazem de tão especial e nos permitimos aprender com elas. Regiane Miranda é um exemplo claro disso. Uma profissional que conheci na relação cliente x fornecedor e que me ensinou muito sobre ética, posicionamento, verdade, força e liderança feminina. Uma mulher representante de vários grupos minorizados, ela possui uma competência que eu chamaria de "inconformismo". Se ela quer e acredita em algo, ela vai atrás. Isso vale tanto para o simples objetivo de entrar em uma faculdade quanto para algo maior, como mudar o mundo. Mãe, profissional, esposa, amiga e tantos outros papéis que desempenha com propriedade, Regiane não se contenta em apenas fazer, ela busca ser mais a cada dia. É como se as dificuldades e distâncias não a "impedissem", mas sim aumentassem ainda mais o apetite dessa jovem que vê sua passagem pela terra como mais do que uma vida, mas uma missão. E quando as pessoas veem a vida assim, como a Regiane, tudo parece pequeno. A simples pergunta de "por quê?" que as gerações mais experientes muitas vezes evitam, faz parte da rotina dessa mineira encantadora e especial, que combina inteligência, personalidade e doçura em tudo o que faz. Neste novo episódio, tive o privilégio de entrevistá-la e trazemos à tona os desafios da ascensão e das oportunidades para pessoas socialmente vulneráveis, as dificuldades na carreira feminina, a pressão para se enquadrar nos padrões para sermos aceitas, e como as expectativas implícitas da sociedade impactam quem somos. Como acredito no “lifelong learning” e que as experiências dos outros nos inspiram, compartilho nossa conversa com você, que também acredita que temos algo maior para viver.