O objetivo da série de áudio-ensaios é apresentar temas, perspectivas e vozes em torno do universo musical afro-brasileiro. A cada mês, um novo episódio, criado e elaborado por artistas, jornalistas, pesquisadoras e pesquisadores. A curadoria é do professor e produtor cultural Bernardo Oliveira. A realização é da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.
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O objetivo da série de áudio-ensaios é apresentar temas, perspectivas e vozes em torno do universo musical afro-brasileiro. A cada mês, um novo episódio, criado e elaborado por artistas, jornalistas, pesquisadoras e pesquisadores. A curadoria é do professor e produtor cultural Bernardo Oliveira. A realização é da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.
Para a cantora e compositora Marina Iris, o narrador hegemônico nas letras de samba é um homem de 40 anos ou mais. Até pouco tempo atrás, mesmo autoras mulheres costumavam escrever sob a perspectiva masculina. Essa história está mudando, aponta Marina em entrevista ao pesquisador Bernardo Oliveira para o quarto episódio do podcast Música Negra do Brasil. A conversa passa por figuras importantes como Gisa Nogueira, Leci Brandão, Alcione e contemporâneas de Marina como Teresa Cristina, Ana Costa e Manu da Cuíca. Ela diz que, embora o “eu lírico” esteja se diversificando, a presença feminina ainda precisa ser mais forte no samba. E este deve se tornar mais acessível para as pessoas LGBTQIA+.
Concepção do episódio: Marina Iris
Edição: Bernardo Oliveira e Filipe Di Castro
Programação da série Música Negra do Brasil: Bernardo Oliveira
Trilha da vinheta: Mbé
Programação visual: Mariana Mansur
Cantora revelação da nova geração da MPB e do samba, mulher negra e carioca, compositora e militante, Marina Iris canta, com voz marcante e interpretação criteriosa, as esquinas e lutas atuais. O samba, não somente como gênero musical, mas também como modo de vida, sempre marcou sua trajetória artística. Lançou os álbuns “Marina Iris” (2014), “Rueira” (2018) e “Voz Bandeira” (2020). É idealizadora e diretora artística do projeto de resistência feminina preta ÉPreta, lançado em 2017, e foi finalista no Prêmio da Música Brasileira em 2018.
Abaixo vai a lista de sambas comentados na entrevista. Alguns deles têm trechos de gravações tocados ou têm partes cantadas à capela por Marina.
Partilha (Romildo e Sérgio Fonseca)
Mil réis (Noca da Portela e Candeia)
Pago pra ver (Toninho Geraes e Nelson Rufino)
Estranha loucura (Michael Sullivan e Paulo Massadas)
Assumindo (Leci Brandão)
Não é não (Ana Costa e Zélia Duncan)
Terno branco (Gisa Nogueira)
Samba de amor (Gisa Nogueira, João Nogueira e Mauro Duarte)
Rueira (Rodrigo Lessa e Manu da Cuíca)
Cabeça de porco (Rodrigo Lessa e Manu da Cuíca)
Xodó (Rodrigo Lessa e Manu da Cuíca)
Princesinha_86 (Rodrigo Lessa e Manu da Cuíca)
Jeito de gentear (Raul DiCaprio e Manu da Cuíca) – samba ainda não gravado
Virada (Marina Iris e Manu da Cuíca)
Música negra do Brasil
O objetivo da série de áudio-ensaios é apresentar temas, perspectivas e vozes em torno do universo musical afro-brasileiro. A cada mês, um novo episódio, criado e elaborado por artistas, jornalistas, pesquisadoras e pesquisadores. A curadoria é do professor e produtor cultural Bernardo Oliveira. A realização é da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.