No programa de hoje estreamos um quadro novo no Meia Noite do Século, o Conceituando. Nele vamos trazer conceitos de forma mais didática e clara. Começamos com o conceito de Ditadura do Proletariado, tão mal compreendido.
A internet veio para mudar nosso dia a dia e vem alterando profundamente nossa sociedade, mas também reflete muitos problemas dela. Tik Tok é só o mais recente fenômeno da internet com seus vídeos curtos e que se tornou o queridinho dos jovens; o que ele nos diz sobre a dinâmica das redes e o que diz sobre o jovem de hoje? O que esse fenômeno nos diz de nossa sociedade? Vem com a gente nesse papo sobre internet, jovem, imediatismo e redes sociais.
Desde o Império os militares são atores políticos no Brasil. Mas o que eles pensam sobre política e sociedade? O que embasa sua atuação e seu pensamento político? Como eles convivem na nossa sociedade e fazem (ou não) parte dela? Nessa conversa o professor José Miguel Arias Neto faz um retrato dessa grupo social desde o Império até os dias atuais no Brasil.
Dos movimentos que mais se opõem às propostas abjetas de manutenção de questões desagregadoras da real Paz social e que buscam discutir as práticas cotidianas associadas às superestruturas, certamente figuram em destaque os movimentos Feministas. Garantido é o fato que "a Liberdade é uma luta constante" e, infelizmente, não nos estranha que a vida seja, além de um espaço de convivências, cooperação e aprendizados, um campo fértil às violências, opressões e sistemáticas tentativas de nulificação ou anulação do outro. Contra isso, insurgiram- se mulheres, apoiadoras e apoiadores desde tempos imemoriais. Presente no cotidiano alheio, perceba- se ou não, os movimentos que congregados sob a alcunha do Feminismo, são responsáveis por um sem números de construções e mudanças do tecido social e, segue vivo como nunca.
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Participam:
Catiuscia Alves - @Catiuscia.alves
Danielle Dornelles - @dsdornelles
Everson Felipe - @Eveflp
Colaboração: Giovana Rossi - @gzrossi_
Texto inicial:
"E não sou uma mulher?" - Sojourner Truth (1851) [interpretado por Giovana Rossi]
Ela! Ela mesma! A famosa, a desejada por muitos e odiada por tantos dos que não prestam. Formas de governo e gestão dos povos tem sido pauta de discussões há milênios, buscas e refinos nos dão panoramas do que pode ser feito para abrangermos o máximo de pessoas em sistemas que mantenham as dignidades e sanidades individuais e coletivas. O voto não é necessariamente a melhor delas, mas quem sabe podemos fazer mais.
Embarca nessa conversa sobre um dos temas mais delicados e complexos de nossos tempos.
Com Everson Felipe @Eveflp - Lucas Muenster @olhaquemdiria - Marcus Alex @MarcusAlex9
Como funciona nosso sistema penal e prisional? Vem com a gente conversar sobre as origens dele e os seus problemas.
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Telegram: t.me/meianoitedoseculopodcast
Trilha: Unsolved - Dark Fantasy Studio
Trilha Final: https://freesound.org/people/BaDoink/
Manifestações eclodem em diversas cidades brasileiras. Com pautas diversas, num fervor social imenso e inédito, grupos e mais grupos reúnem-se, no que tornou-se um conjunto de ações e reações até hoje não compreendidos no todo. Certamente, por grande parte dos buscam compreender o movimento, as "jornadas de junho de 2013" seguem uma incógnita ainda por se desvendar.
Documentário citado: Junho - o mês que abalou o Brasil (João Wainer)
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Trilha: Pursuit - Dark Fantasy Studio
Trilha Final: https://freesound.org/people/BaDoink/
Esse episódio especial é uma homenagem aos 159 anos do nascimento do poeta João da Cruz e Sousa. Um ícone da literatura simbolista brasileira, João da Cruz e Sousa nasce em Desterro-SC aos 24 de novembro de 1861. Treinado às melhores letras, contrariado e contrariando diversos aspectos de sua época e contexto, pelas suas penas revelou- se uma fina flor da Língua Portuguesa e do pensamento artístico e social.
"Nascido em Desterro, morreu sem encontrar seu lugar". Aqui será ouvido. Viva o poeta, viva Cruz e Sousa!
Uma produção do Meia noite do século.
===== CRÉDITOS
Locução: Everson Felipe
Cartas e poemas de Cruz e Sousa: Marcus Alex
Cartas e matérias de jornais de terceiros: Lucas Muenster
Trilhas: Música na Corte brasileira - Volume 1
*Para a escrita do roteiro foram utilizadas as seguintes obras:
História Diversa: africanos e afrodescendentes na ilha de Santa Catarina de Beatriz Mamigonian
Cruz e Sousa. (Coleção Retratos do Brasil Negro), de Paola Prandini
A COR E A FORMA: história e literatura na obra do jovem Cruz e Sousa (1861-1888). Dissertação de Mestrado de Luiz Alberto de Souza.
“OS DESCLASSIFICADOS DO DESTINO”: Cruz e Sousa e os primeiros simbolistas (Rio de Janeiro, 1888-1898). Tese de Doutorado de Luiz Alberto de Souza.
Trailer dos nossos primeiros programas.
Nesta conversa com Lilian Soares Dias e a geógrafa e professora Flávia Bortoloti, o Meia noite do século diz: Trabalhadoras e trabalhadores do mundo, uni- vos!
Livro: O ponto zero da revolução de Silvia Federici aqui.
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- Trilha sonora: BaDoink
- Efeito de transição: UnderlinedDesigns
O liberalismo, uma amálgama do capitalismo que necessita dos corpos aos seus pés para não se banhar em todo o sangue que o sustenta. Surgiu pregando liberdade, mas quando a burguesia – a classe que adotou essa ideologia - teve sucesso nas suas revoluções acabou por recuar e restringir as mesmas liberdades que pregava.
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Ficha técnica
- Roteiro e produção: Equipe Meia Noite do Século
- Trilha sonora: BaDoink https://freesound.org/people/BaDoink/
- Efeito de transição: UnderlinedDesigns https://freesound.org/people/UnderlinedDesigns/sounds/191766/
Brasil, 1891, a primeira Constituição da República cede aos estados a responsabilidade de gerir e organizar as terras em seus respectivos territórios. O que poderia dar errado nisso? Será que os organizadores do recém remodelado Estado nacional, ainda baseado na lógica do latifúndio e sob fortes influências de discursos liberais, disporiam de vontades para alterar o quadro de tamanhas desigualdades sociais que compunham a Nação? Será mesmo?
Acompanhe aqui a segunda parte de nossa conversa sobre terras no Brasil. Com a participação especial da geógrafa e professora Flávia Bortoloti, sobre os dilemas e os modos de estruturação da concentração fundiária no Brasil.
De onde se extrai o fruto cultivado, onde pisamos ou onde erguemos nossas moradas. A terra é uma questão primordial à toda humanidade há longos séculos. Poder é a questão primordial de seus dilemas. Fundado sob partilhas restritas de seus territórios, o Brasil chega ao século XXI com grandes índices de concentração fundiária; que quando analisados de perto, demonstram a força das coligações de poder desde os tempos das posses portuguesas na América até o Brasil urbanizado, que tão nitidamente mantém os status sociais que percebemos nos campos e nas cidades. No episódio de hoje, conversamos com a geógrafa e professora Flávia Bortoloti sobre uma das bases do gigante tropical: a terra no Brasil.
Adendo: Essa é a primeira publicação de um episódio dividido em duas partes. Siga acompanhando o Meia noite do século em nossas redes sociais e nos seus agregadores de podcasts favoritos pra não perder nada da conversa! Semana que vem tem mais!
A informação sempre foi um bem de grande relevância em qualquer sociedade. Quem controla sua produção, manejo e armazenamento, tem em suas mãos não apenas o controle das ações, mas também valiosíssimas ferramentas políticas e sociais. Tendo diferentes níveis de interesses públicos e privados ao redor do globo e em cada situação a que se aplique, a comunhão entre redes de internet, dados e geopolítica já marca fortemente o século XXI. Casos como ‘Wikileaks’ e ‘Cambridge Analytica’ nos demonstram como são tecidas as relações entre os níveis mais elementares dos usos da redes com as grandes esferas de decisões públicas e políticas. Liberdade, vigilância, informação, dados e o uso da força seguem conectados umbilicalmente. Quando o dinheiro e o poder falam, suas escolhas e vontades são apenas grãos de areia levados pelo vento.
Vocês aceitou esses termos e condições de uso?
Em menos de 20 anos vimos as redes sociais tomarem conta de nossas vidas; hoje bilhões de pessoas estão diariamente nelas. Obviamente que isso extravasa para nossas vidas offline e modifica nosso dia-a-dia. Essas redes sociais são controladas por indústrias bilionárias que lucram com nossas informações que colocamos nelas e esses dados vêm se tornando cada vez mais importantes a ponto de sertornarem fonte de disputas políticas e econômicas. Seja para informação, para aprendizado, trabalho ou meramente para passar o tempo, bilhões de pessoas compartilham e são bombardeadas por milhares de informações a cada hora que se passa no ambiente virtual. Como nos relacionamos com isso? Qual a sua @?