
Depois que eu gravei esse episódio, minha vida deu um nó - ou eu dei um nó na minha vida, por isso demorei um pouco mais pra terminar de editar e publicar. Não que esse tempo tenha alguma importância para alguém além de mim, mais pra registro pessoal. De qualquer forma, esse foi um dos (apenas seis) episódios que eu mais gostei de gravar. Ler as histórias dos ouvintes, seguidores e amigos, me fez enxergar a minha própria história de novo, e de novo, e de novo, e de novo. Por que é assim que a cabeça de um ansioso funciona: confusão, voltas no mesmo lugar, sentimentos conflitantes e mais um pouco de confusão. Mas foi bom, e eu adorei o resultado final e espero que vocês gostem também.
Li menos histórias do que eu recebi e ainda pretendo fazer algo com as histórias que ficaram de fora - única e exclusivamente pro episódio não ficar muito longo. A minha história que eu contei não é a mais importante da minha vida, aliás ainda bem pois é uma história uó, mas escolhi contá-la pelos aprendizados que ela me proporcionou. Outras histórias mais importantes estão reservadas para episódios futuros.
O vídeo/áudio que eu cito no episódio, que foi responsável por resgatar minha linha de raciocínio perdida no meio da minha ansiedade, é do Robson Rodriguez, cuja arroba no instagram é @ocaraquesente (me senti próximo pois também uso um artigo no início da minha arroba, que está desativada por tempo indeterminado por motivos que pretendo abordar no próximo episódio, ou não). Procurem e consumam o conteúdo dele, por que é muito bom mesmo. Ele é um dos fundadores do @influencianegra, que eu também amo seguir.
Enfim histórias, nossas histórias, dias de luta, dias de glória. JR, Charlie Brown, 2005. Se sua história tem mais glória que luta, arrasou! Considere-se um privilegiado. Estar aqui é escrever essas histórias, é contar, é ouvir e assistir histórias, que passam pra frente, que ensinam, que abrem os olhos, que às vezes machucam, mas são histórias. E histórias acontecem. Às vezes a gente protagoniza elas sem decidir bem o desfecho, ou o desfecho que a gente deseja acaba saindo um pouco do nosso controle, ou estão totalmente no nosso controle e a gente abre mão disso sem perceber, ou percebendo mas com medo, ou algum tipo de cegueira, e deixa escapulir. Mas acontecem. Dão voltas, ou vão em frente, caem num buraco, dão mais uma volta. Mas acontecem. E eu espero que a história que esteja acontecendo na sua vida seja prazerosa, leve e te ensine muita coisa boa.
Um beijo no seu coração e até o próximo cafézinho.