Subi no palco de um show de stand-up de humor sobre sexo (do Raphael Ghanem) e vivi momentos traumáticos. Um relato sobre medo, ego e o que acontece quando a gente sai da zona de conforto — de verdade.
Afrodite, deusa do amor.
Encontros. Desencontros. Reencontros.
Com pessoas que voltam. Com pessoas que quase voltam.
E, às vezes, com a única pessoa que mais importa: você mesmo.
Gravado diretamente do meu país número 57, esse episódio é sobre o que vemos no outro — e o que isso nos mostra sobre quem somos.
E se nós somos apenas instantes aqui, por que que a gente não pode ser os instantes mais incríveis?
A maior lição que aprendi.
Depois de 720 km, o que fica não é apenas a chegada à catedral, mas os encontros, as coincidências e os vínculos que se formaram ao longo do caminho.
Fica a consciência de que cada um carrega sua própria jornada. Mais do que uma chegada, esse dia foi um lembrete de que ninguém caminha igual — e que há força em continuar, mesmo quando o fim se aproxima.
Turbilhão de emoções:
Tem um ponto da jornada em que a chegada deixa de ser apenas uma meta e começa a carregar um peso emocional difícil de descrever. É quando você percebe que está acabando. Que tudo o que viveu está prestes a virar lembrança.
O fim se aproxima e, junto com ele, vem uma mistura de gratidão, saudade e consciência do quanto essa experiência tem sido marcante
Quando você muda o jeito de olhar para as coisas, as coisas que você olha mudam.
Vi essa frase pichada num muro hoje que me lembrou de algo simples, mas fácil de esquecer.
Às vezes, não é o mundo que precisa mudar. É só a nossa lente que precisa ser ajustada.
Foi um dia longo, cansativo… mas cheio de sentido.
E só fez sentido porque escolhi ver assim.
Notícias da chinesa e o limite da ajuda
Cada um caminha com as dores que precisa viver.
E por mais que a gente queira, não dá pra impedir o que o outro precisa atravessar.
Tem lição que não cabe em conselho.
Tem estrada que só faz sentido depois que a gente se perde.
E tudo bem. A vida é assim: aprende quem caminha.
Descanso. Festa. Recomeço.
Dois dias parado, uma cidade em festa e uma escolha: viver o momento presente. Lugo me surpreendeu — e por isso fiquei.
Hoje, um episódio curto, direto e com aquele clima de sexta-feira à noite. Amanhã, a caminhada recomeça.
Desafio. Superação. Resgate.
Depois de um dia simbólico e intenso, hoje inicia uma virada na jornada. Uma pausa na trilha, mas não no propósito. O Caminho Primitivo me recebe com festa — e eu chego com alma renovada.
As reflexões de hoje são sobre enfrentar o difícil por escolha, não por obrigação. Sobre reencontrar a versão de mim que nunca desiste.
É mais do que uma caminhada. É um reencontro com a minha essência.
O dia mais difícil do caminho:
Alguns dias não são só dias — são marcos.
Hoje foi um dia desses. Um dia muito feliz pra lembrar da força que mora em mim, mesmo quando o corpo e o caminho desafiam
Foi sobre celebração, gratidão e essa alegria difícil de explicar que vem quando a gente cumpre algo que realmente importa. Sobre reviver histórias e lugares - e sobre ser feliz no momento presente.
Ninguém vence uma grande subida carregando o peso que não reconhece.
Antes de encarar uma das etapas mais desafiadoras do Caminho, trago uma reflexão mais íntima: saber quando é hora de pedir ajuda.
Falo dos aprendizados de um ano cheio de altos e baixos — e da importância de reconhecer nossos próprios limites.
Um episódio sincero e de coração aberto.
Aniversário, um diagnóstico e algumas reflexões
Um dia muito feliz e um pouco do que venho vivendo: o jeito estranho que sempre senti meu próprio aniversário, um diagnóstico que me ajudou a me entender melhor, e por que certas coisas simples ainda são difíceis pra mim.
É um episódio quase terapêutico. E um lembrete de que o Caminho mais importante, muitas vezes, é o que a gente faz por dentro.
Um Caminho que termina. A liberdade de mil escolha que começa.
A cruz de ferro foi o ponto final do meu Caminho. A partir de agora, o que vier é lucro - e parece que tudo está dando certo pra que os últimos 8 dias sejam muito melhores do que o planejado.
Agora é sem pressa, no meu ritmo, e por rotas diferentes - eu sou o dono da minha própria Jornada.
Cada escolha é uma renúncia. E no Caminho — como na vida — não dá para abraçar tudo.
Hoje foi dia de refletir sobre o que abrir mão para o que realmente importa: o ritmo, o corpo, o aniversário que se aproxima… e o desejo de estar presente em cada passo.
O caminho ensina que decidir é também aceitar — e seguir em paz.
Cada passo vira um marco.
Completei mais de 500 km caminhados. E percebi: fora da rotina, o tempo deixa rastros. Na vida corrida, a gente só recomeça. Aqui, a gente avança.
Caminhar todos os dias, no mesmo ritmo, pelos mesmos rituais, revelou algo simples e profundo: o quanto a constância pode nos levar longe — não apenas no mapa, mas dentro de nós mesmos.
A travessia silenciosa
Faltam menos de 300 km para Santiago, e com eles chega o trecho mais bonito — e também mais desafiador.
As longas planícies das Mesetas ensinam sobre silêncio, persistência e a importância de simplesmente seguir, mesmo quando tudo parece difícil, monótono ou sem sentido.
É nessa travessia interna que o caminho se mostra mais uma vez como uma grande metáfora da nossa vida.
Levemente alcoolizado, altamente sincero
Hoje o episódio vem direto de León, pela primeira vez um episódio com algumas cervejas na cabeça, e gravado à meia-noite — ou seja, tá 50% filosofia, 50% sono e 100% sinceridade.
Encontrei amigos, tomei umas cervejinhas, falei sobre expectativas que nos ferram, amizades nômades, chuveiro meia-boca e o clássico drama dos últimos 1.000 metros do dia
É quase um diário etílico com reflexões existenciais.
Nosso papo de fim de tarde
Depois de dias intensos, o episódio de hoje é mais leve, mais gostosinho e faz o tempo passar rápido.
Menos reflexões profundas, mais um bate-papo sobre o caminho, sobre o dia, sobre amizades e sobre a cabeça que ainda quer caminhar…
Às vezes, só conversar já faz bem.
Um chamado
Entre velas acesas e palavras partilhadas, senti que era hora de atravessar uma porta — por fora e por dentro.
Talvez não tenha sido só uma atividade em grupo… talvez tenha sido um chamado pra voltar a me conectar.
Com o outro. Com o caminho. Com algo maior.
De saco cheio
Uma manhã surpreendente, com boa companhia num dos trechos mais difíceis do Caminho.
Mas a tarde… o peso bateu. Cansaço, irritação e aquela vontade de sumir - especialmente do Instagram, que é onde eu mais “socializo”
Ainda bem que aqui no podcast eu posso ser real, sem filtro e sem performance.
Às vezes, ser sincero cansa. Mas esconder o que se sente cansa ainda mais.