Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
A taxa de desemprego brasileira subiu no primeiro trimestre de 2025, de acordo com os números do IBGE, mas isso não é um sinal de que o mercado de trabalho do país está perdendo força.
Na verdade, a desocupação nunca foi tão baixa para um primeiro trimestre em toda série histórica, que começou em 2012.
Apesar do bom momento, o mercado de trabalho brasileiro tem no seu caminho uma série de desafios, como a produtividade estagnada e o menor crescimento da economia nos próximos anos.
O ciclo de emprego forte está perto do fim?
- Vagas de emprego em alta no mercado americano;
- PIB dos EUA encolhe (e o que as tarifas têm a ver com isso);
- Inflação da Europa volta a acelerar.
No minuto 06:14, a Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil na equipe econômica do C6 Bank, explica por que o mercado de trabalho aquecido tem sido uma questão para a inflação, e como essas duas coisas podem contribuir para que o Brasil continue tendo juros elevados.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
As novas projeções econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI) reforçam aquilo que já era esperado: não há vencedores em um cenário de aumento de tarifas comerciais.
O PIB global deve crescer menos do que o esperado neste ano, enquanto a inflação pode voltar a ganhar fôlego em alguns países.
Há uma preocupação, também, com as finanças dos governos, diante de um crescimento menor e de gastos mais elevados.
Quais países serão mais afetados? E por que o relatório do FMI é um alerta para o mundo?
Entenda também:
- O desempenho das empresas no primeiro mês de tarifas dos EUA;
- Os possíveis caminhos para os juros e inflação no Brasil;
- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.
No minuto 10:09, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, analisa a reação dos investidores ao discurso mais moderado da Casa Branca sobre a guerra comercial com a China e sobre a atuação do Federal Reserve.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
A incerteza em torno das tarifas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos levanta dúvidas sobre os impactos para a economia brasileira.
Desde já, o que se pode afirmar é que a turbulência global já tem afetado o dólar, e o comportamento do câmbio fará diferença para o cenário econômico local.
Medir esse efeito dependerá do grau de desaceleração da atividade econômica global e, em especial, do PIB dos EUA. O risco de uma recessão americana continua sobre a mesa.
Nesse sentido, quais são os cenários para o Brasil?
Entenda também:
- China cresce mais que o esperado (antes das tarifas);
- Europa corta juros novamente.
No minuto 06:16, a Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil na equipe econômica do C6 Bank, avalia quais setores têm mais a ganhar ou a perder com a guerra comercial entre EUA e China.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
O assunto das tarifas continua quente. Na última semana, o governo dos Estados Unidos decidiu suspender por 90 dias a taxação "recíproca" de importações. Foi mantido o piso de 10% para as tarifas de todos os países.
Quem ficou fora do alívio temporário foi a China. Para os produtos chineses, o imposto seguirá elevadíssimo – perto de 145%. O governo de Pequim revidou com uma taxação de 125% para os americanos.
A disputa comercial entre as duas maiores potências coloca a economia americana perigosamente perto de uma recessão. Qual o risco de uma crise maior se instalar?
Entenda também:
- Inflação dos EUA no ponto de inflexão;
- Preços são preocupação também no Brasil;
- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.
No minuto 08:41, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, fala sobre como os mercados de renda fixa e de renda variável se movimentaram diante dessa “reviravolta” no assunto das tarifas americanas.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
Os Estados Unidos anunciaram, na semana passada, um aumento massivo de tarifas de importação. Os produtos vindos de outros países enfrentarão, agora, uma tarifa média próxima de 23%, segundo cálculos preliminares.
A maior economia global fechou portas para o comércio externo, e os impactos para o mundo podem ser grandes – tanto que os investidores reagiram de forma nervosa às mudanças, após o anúncio da Casa Branca.
Como avaliar o momento atual da economia?
Entenda também:
- Como fica o Brasil, com as novas tarifas?;
- Emprego ainda forte nos EUA;
- Inflação cai na Europa, mas futuro é incerto.
No minuto 05:20, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional na equipe econômica do C6 Bank, avalia os possíveis caminhos para a inflação e os juros dos EUA em meio às novas políticas comerciais.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
No Brasil, a inflação voltou a subir e já é a maior desde 2023. A alta dos preços trouxe para o debate público os fatores para o encarecimento do custo de vida.
Afinal, a pressão sobre a inflação será passageira? Além disso, faz sentido estabelecer, no Brasil, um índice oficial de preços que exclua do cálculo itens sujeitos a choques pontuais, a exemplo do núcleo da inflação dos EUA?
Entenda também:
- Os sinais de uma Selic alta por mais tempo;
- Nos EUA, inflação resistente e mais tarifas a caminho;
- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.
No minuto 09:23, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, fala sobre um evento importante nesta semana: a imposição de amplas tarifas pelos Estados Unidos.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
Os juros brasileiros subiram um ponto percentual novamente. A Selic foi de 13,25% para 14,25% na última semana – mas o Comitê de Política Monetária (Copom) já sinalizou que o ritmo de aperto deve diminuir na próxima reunião.
A autoridade monetária afirmou que deve promover um aumento de menor magnitude nos juros, mas não se comprometeu com próximos passos.
Nesse contexto, até onde vai o ciclo de alta da Selic? E até quando os juros devem ficar tão altos?
Entenda também:
- Impactos econômicos da isenção de Imposto de Renda;
- Orçamento de 2025 aprovado;
- EUA: sem novidades na decisão do Fed;
- BoE mantém taxa de juros.
No minuto 05:19, Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil da equipe econômica do C6 Bank, vai explicar por que uma Selic alta é um risco para a dívida pública brasileira.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
Nos Estados Unidos, o clima foi de preocupação entre analistas de mercado na última semana. O receio se relaciona a uma possível recessão da economia americana à frente.
As atenções se dividiram entre o noticiário agitado por novas políticas comerciais e os índices de ações, que despencaram nos últimos dias.
Mas será que a economia dos EUA está entrando em recessão? Nesse cenário, qual deve ser o próximo passo do Federal Reserve?
Entenda também:
- IPCA: sem alívio para os preços;
- Economia brasileira reduz a marcha.
No minuto 04:22, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional na equipe econômica do C6 Bank, vai explicar como a incerteza tarifária impacta a próxima decisão de política monetária do Fed.
Ouça nesta edição do Macro Review, o podcast da equipe econômica do C6 Bank:
A economia brasileira fechou 2024 com crescimento de 3,4%. É um desempenho forte, puxado pelos setores de serviços e indústria, que ficaram aquecidos durante o ano.
O resultado trimestral, no entanto, mostra que há uma tendência de desaceleração do avanço da atividade econômica em curso.
Quão intensa será essa perda de impulso do PIB em 2025?
Entenda também:
- Vaivém tarifário nos EUA;
- Nova meta de crescimento da China;
- O pacote fiscal da Alemanha;
- Emprego americano forte mantém Fed em alerta.
No minuto 09:39, Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil da equipe econômica do C6 Bank, vai explicar por que a produtividade é importante para o crescimento saudável da economia.
O mercado de trabalho brasileiro continuou apresentando números fortes no início do ano. A taxa de desocupação segue bem abaixo da média histórica, e os salários continuam crescendo em ritmo acelerado – acima da produtividade.
Um dos fatores que mais contribuíram para esse cenário foi o crescimento da economia no ano passado. Mas para 2025, nossa expectativa é de uma ligeira desaceleração do PIB.
Diante desse menor ritmo, o que esperar do emprego em 2025?
Entenda também:
- Inflação dos EUA: sinais ainda ruins;
- O movimento nos mercados globais, por J.P. Morgan Asset Management.
No minuto 06:37, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, fala sobre como os ativos de renda fixa e variável se comportaram na última semana e analisa os novos dados econômicos dos Estados Unidos.
Depois de um longo processo de desaceleração, a inflação dos Estados Unidos dá sinais de que está parando de melhorar. E isso mesmo com os juros elevados, que deveriam ajudar a frear os preços.
O caminho de flexibilização monetária do Federal Reserve (o banco central americano) ficou mais tortuoso. As expectativas de inflação voltaram a se afastar da meta, o que indica que a autoridade deve manter os juros no país mais altos por mais tempo.
Afinal, o que está por trás da alta dos preços nos EUA? E por que a política monetária dos EUA interessa ao resto do mundo?
Entenda também:
- No Reino Unido, inflação e déficit fiscal preocupam;
- Inflação ao produtor brasileiro alcança 8% em 12 meses.
No minuto 05:51, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional na equipe econômica do C6 Bank, vai explicar por que o possível cenário de juros mais altos nos Estados Unidos pode ser uma preocupação para o resto do mundo.
A inflação está em alta no Brasil, e não existem pistas de que os preços darão um alívio.
É verdade que, em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um respiro, por causa de uma queda pontual nos preços das contas de luz. Mas será uma breve trégua – acreditamos que a inflação em 12 meses voltará a ficar perto de 5% em fevereiro.
Por que os preços estão subindo? Quais fatores ainda dificultam a queda da inflação?
Entenda também:
- PIB brasileiro desacelera aos poucos;
- O impacto para o Brasil do aumento de tarifas pelos EUA;
- Inflação americana é obstáculo para corte dos juros.
No minuto 10:44, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, analisa os dados da inflação americana e os impactos econômicos do aumento de tarifas comerciais nos EUA.
Como o aumento de tarifas de importação pelo governo americano pode impactar a economia dos Estados Unidos e do resto do mundo?
Entenda também:
- No Reino Unido, um corte de juros e muitos desafios;
- Ata do Copom: diagnóstico certo, solução incerta;
- Um sinal de alerta para a indústria brasileira;
No minuto 05:39, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional na equipe econômica do C6 Bank, vai explicar por que as tarifas são uma questão para o crescimento da economia.
O Banco Central elevou a taxa de juros brasileira em 1 ponto percentual, para 13,25%. A decisão não surpreendeu, uma vez que a autoridade já havia avisado em dezembro que continuaria elevando a Selic.
O ciclo de aperto não está perto do fim. Existe uma expectativa entre analistas de mercado de que a Selic subirá para 15% até o final do ano, mas até mesmo uma taxa de juros tão elevada não seria suficiente para controlar a inflação.
Afinal, o que é necessário para a inflação recuar para a meta de 3%?
Entenda também:
- O recado mais duro do BC americano;
- PIB fraco colabora para o corte de juros na Europa;
- EUA anunciam tarifas a México, Canadá e China.
No minuto 11:22, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, fala sobre a decisão de juros dos Estados Unidos.
Observação: após a gravação deste episódio, o México anunciou que firmou acordo com os EUA para suspender as novas tarifas por um mês.
Olá! Desde que tomou posse, na última semana, Donald Trump já publicou diversas ordens executivas, decretos que têm força de lei e efeito imediato.
Quais os impactos econômicos dessas primeiras decisões?
Entenda também:
- Uma nova realidade para o Japão: juros em alta;
- Inflação dá trégua no Brasil, mas não por muito tempo.
No minuto 06:30, Claudia Rodrigues, responsável pela cobertura de internacional na equipe econômica do C6 Bank, vai falar sobre como as medidas do novo governo podem mexer com a inflação americana.
A China conseguiu alcançar a meta de crescimento econômico de estabelecida pelo governo, em 2024: o PIB do país avançou exatamente os 5% estipulados como alvo.
Mas essa meta de crescimento, que deve se manter em 2025, parece ser cada vez mais difícil de alcançar. Um dos motivos é o crescente protecionismo do mundo, que tem colocado a palavra “desglobalização” na pauta das discussões econômicas.
Para uma economia mais dependente de exportações isso é um grande problema. O que será da China no futuro?
Entenda também:
- A posse de Trump e os números da inflação americana;
- No Reino Unido, o fiscal preocupa;
- Economia brasileira perde força no final de 2024;
No minuto 11:18, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, diz como estão as expectativas pelas primeiras medidas do governo Trump e pelas decisões de política monetária nos EUA.
De 2021 para cá, o descumprimento da meta de inflação brasileira se tornou recorrente. O limite estipulado para a variação de preços foi estourado em três dos quatro últimos anos (em 2021, em 2022 e, agora, em 2024).
Divulgados na última semana, os números do IPCA mostraram que a inflação ao final do ano passado ficou em 4,8%, acima do limite de tolerância da meta (4,5%) e bem distante do alvo a ser perseguido pelo Banco Central (3%).
O que esperar para 2025, ano em que entra em vigor o novo regime de meta contínua de inflação?
Entenda também:
- EUA: emprego forte é obstáculo para corte dos juros;
- Inflação europeia dentro do esperado.
No minuto 06:13, Heliezer Jacob, analista na equipe de economia do C6 Bank, vai falar sobre a nova meta contínua de inflação.
Em 2025, a política monetária brasileira seguirá na contramão de boa parte do mundo. Nos Estados Unidos e na Europa, o caminho mais provável é de continuidade do corte de juros. Aqui, a Selic deve subir a 15%.
Os bancos centrais americano e europeu trilham a “última milha” do controle da inflação – por lá, a variação de preços está contida, mas ainda ligeiramente acima da meta. No Brasil, as expectativas sugerem que o quadro inflacionário deve permanecer.
Como plano de fundo, aqui e lá fora, existem preocupações fiscais.
Entenda nesta edição especial:
Retrospectiva Brasil: inflação alta, economia aquecida e câmbio enfraquecido
Retrospectiva internacional: juros em queda e novos governos nos EUA e Europa
Nossas expectativas para a economia brasileira e global em 2025
No minuto 07:38, Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, explica por que a política monetária brasileira parece ter perdido potência e o que é a dominância fiscal.
O dólar vive dias de grande volatilidade no Brasil. Na última quarta-feira, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 6,30. No final da semana, a cotação recuou e voltou para perto dos R$ 6,10.
Apesar do alívio temporário, o dólar continua em um patamar que, até pouco tempo atrás, parecia distante.
As preocupações fiscais e a perspectiva de juros americanos mais elevados devem manter a moeda americana nas alturas. O que pode mudar esse quadro?
Entenda também:
- Banco Central reforça a mensagem de aperto na Selic;
- Menos cortes de juros nos EUA em 2025.
No minuto 05:07, Claudia Moreno, responsável pela cobertura de Brasil na equipe econômica do C6 Bank, explica por que uma Selic mais elevada não tem sido suficiente para conter a desvalorização do real.
Os juros brasileiros estão em trajetória de alta. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual (p.p.), para 12,25% ao ano.
Foi um movimento importante. No comunicado, a autoridade monetária afirmou ver um cenário mais adverso para a política monetária e sinalizou levar a Selic para 14,25% até março.
Por que tal dose de aperto nos juros está em discussão?
Entenda também:
- EUA: a inflação sob controle.
- Na Europa, juros em queda.
- Novo primeiro-ministro na França.
No minuto 09:51, Marina Valentini, estrategista de mercados globais do J.P. Morgan Asset Management, comenta a inflação americana e fala sobre as duas grandes reuniões do governo da China.