Em junho, em pleno #lusitanautores, o livro do Clube Livrólicos Anónimos foi o "Faina" da Marta Pais Oliveira, um livro muito desafiante que se adora, ou se odeia.
E em que lado da barricada teremos nós ficado? Fiquem a saber tudo neste episódio muito sui generis...
Há quem diga que os clássicos são chatos. Que são livros difíceis e elitistas. Que são datados e sem grande utilidade para os leitores contemporâneos. Mas será mesmo assim?
Hoje junta-se a mim a Cristina Luiz, do projeto Linked Books, para falarmos sobre clássicos e se vale mesmo a pena lê-los.
Os livrólicos rumam à Feira do Livro de Lisboa, qual cáfila procurando um oásis no deserto da vida. Mas em vez de 2 bossas, saem do maior evento literário do país com muitas bolsas, algumas bolhas e até com uma ou outra bulha. Este é o balanço possível de uma Feira quente, de onde se sai rico em sonhos, mas pobre pobre em ouro.
Em maio, o Clube Livrólicos Anónimos dividiu-se com a leitura de "Um Amor" de Sara Mesa. Um livro amado por uns e odiado por outros. Mas o que de tão polarizador tem esta pequena história de uma tradutora que se muda para uma pequena comunidade rural, a que não se pode propriamente chamar de acolhedora?
Ouçam este episódio em que falo sobre o livro com a Ana Lopes e ficarão a perceber.
Se leram o livro, digam nos comentários se são #teamsaramesa ou #teamsarasódebaixodamesa.
Junho é mês de #lusitanautores, em que vos desafiamos a ler autores portugueses vivos e a partilharem a experiência, usando a hashtag do projeto e identificando os perfis @na.cama.com.os.livros e @silveria.miranda no Instagram.
E, para quem ainda não sabe o que vai ler, damos uma ajudinha, sugerindo alguns livros e revelando um pouco sobre a nossa TBR.
Recomendações da Silvéria:
"Índice Médio de Felicidade" de David Machado (Dom Quixote)
"O Meu Treinador" de Joana Bértholo (Fundação Francisco Manuel dos Santos)
"Filhos da Chuva" de Álvaro Curia (Manuscrito)
Recomendações do João:
"Toda a Ferida é uma Beleza" de Djaimilia Pereira de Almeida (Relógio d'Água)
"Vermelho Delicado" de Teresa Veiga (Tinta da China)
"Aquilo que o Sono Esconde" Mafalda Santos (Suma)
O que a Silvéria vai ler:
"Morte nas Caves" de Lourenço Seruya (Porto Editora)
"Campo Pequeno" de João Pedro Vala (Quetzal)
"Ditirambos #4 Noite" (antologia de BD)
O que o João vai ler:
"Pés de Barro" de Nuno Duarte (Leya)
"O Mel Sem Abelhas" de Judite Canha Fernandes (Gradiva)
"Morramos ao Menos no Porto" de Francisco Mota Saraiva (Quetzal)
Destacamos ainda neste episódio algumas das novidades do grupo Penguin:
"Levarei o Fogo Comigo" de Leïla Slimani (Alfaguara)
"De Onde Eles Vêm" de Jeferson Tenório (Companhia das Letras)
"Gente da Casa" de Abdulrazak Gurnah (Cavalo de Ferro)
"Danificada" de M.L. Vieira (Iguana)
"A Chave de Casa" de Tatiana Salem Levy (Elsinore)
Poder entrevistar Lola Lafon na muito querida livraria Culsete, na minha cidade de Setúbal, é um momento que vou recordar de forma muito especial. Ainda para mais, tendo esta conversa por base o livro "A Pequena Comunista que Nunca Sorria", editado pela Antígona no âmbito da coleção Sementes de Dissidência.
Uma história sobre Nadia Comaneci, mas que não é uma biografia, é antes um tratado sobre o escrutínio a que um corpo é sujeito, sobretudo o corpo de uma ginasta que se tornou célebre em criança e cujo normal crescimento é visto como uma traição à imagem idealizada.
Um livro muito original na forma, profundamente feminista, que é também uma viagem a outros tempos e, sobretudo, um exercício de empatia.
Abril foi um mês de peso no clube Livrólicos Anónimos, com a leitura de um grande clássico da literatura. Grande porque o seu autor é um dos autores russos mais celebrados de sempre, mas também porque páginas é coisa que não falta a este livro!
"Ressurreição" de Tolstói conta-nos a história de um reencontro inesperado de uma mulher simples caída em desgraça e de um homem de posses que foi para ela o princípio do fim. Um reencontro que conduzirá Nekhliúdov, o homem endinheirado, numa procura pela redenção, ao mesmo tempo que se apercebe das injustiças gritantes de uma Rússia que caminha a passos largos para uma revolução.
Mas será que este livro tem atrativos suficientes para os leitores contemporâneos? E, sobretudo, conseguirá estar à altura de "Anna Karénina"? Fica a saber tudo neste episódio.
Podes seguir o Flávio no Instagram ou no podcast "O Leitor Comum".
O drama. O horror. Não em direto, mas em diferido, porque este podcast é gravado!
Pois é, os nossos ouvintes colocaram perguntas polémicas e nós respondemos com todo o gosto, com a delicadeza e classe que nos é habitual. Queriam fogo no parquinho, não era? Mas será que vão ter? É ouvir para confirmar.
Neste episódio destacamos também algumas novidades do grupo Penguin:
"O Caminho de Volta" de António Jorge Gonçalves, publicado pela Companhia das Letras
"A Mulher Nova" de Carmen Laforet, publicado pela Cavalo de Ferro
"Lucy" de Jamaica Kincaid, publicado pela Alfaguara
"O Medo do Céu" de Fleur Jaeggy, publicado pela Alfaguara
"Isto Não É Miami" de Fernanda Melchor, publicado pela Elsinore
"A Árvore Mais Sozinha do Mundo" de Mariana Salomão Carrara, publicado pela Companhia das Letras
Considerada uma das vozes mais originais da literatura portuguesa, Mafalda Santos publicou recentemente pela Suma o seu terceiro romance, "Aquilo Que o Sono Esconde", provando mais uma vez o seu talento para criar ambientes sombrios e assustadores, narrativas cheias de suspense e personagens que são mais do que aquilo que aparentam.
Nesta conversa falamos sobre o percurso da Mafalda como escritora, sobre a tentação para colocarmos os livros em caixinhas e a atração pelo lado negro.
Outros livros da Mafalda Santos:
"Conta-me, Escuridão" com ilustrações de David Benasulin (contos)
"Do Outro Lado" (romance)
"Enquanto o Fim Não Vem" (romance)
"A História do Coco que Aprendeu a Ser Ovo" com ilustrações de Marisa Silva (infantojuvenil)
Filha de um imigrante português em França, Madeleine Pereira ficou a saber mais sobre a História recente de Portugal, especialmente sobre a ditadura, ao tentar conhecer melhor o seu pai e as suas raízes.
E assim, de conversas com familiares e amigos do pai, todos eles também imigrantes, nasceu a banda desenhada "Borboleta", publicada recentemente pela ASA, um verdadeiro álbum de memórias de um país que já não existe, mas que, para bem da democracia, é importante que não esqueçamos.
Uma desculpa mais do que perfeita para uma conversa com a autora.
Quem nos acompanha há algum tempo sabe que não somos de fugir a perguntas e, por isso mesmo, neste episódio quem decide os temas de que falamos foram vocês. Os ouvintes perguntaram e nós respondemos a questões sobre livros, autores e mercado editorial.
Destacamos também algumas novidades do grupo Penguin:
"Victorian Psycho" de Virginia Feito, publicado pela Alfaguara
"A Ressurreição de Maria" de Cláudia Andrade, publicado pela Elsinore
"Lavores de Ana" Ana Cláudia Santos, publicado pela Companhia das Letras
"Os filhos do mar alto" de Virginia Tangvald, publicado pela Alfaguara
"Filho do pai" de Hugo Gonçalves, publicado pela Companhia das Letras
Em março o Clube Livrólicos Anónimos foi dedicado a 12 livros, celebrando o #marçoilustrado com a leitura de toda a coleção "Missão: Democracia".
Publicada pela Assembleia da República, esta coleção de livros ilustrados assume o papel de promover juntos dos mais novos a importância da democracia, através de narrativas criadas por um conjunto notável de autores e ilustradores, cada uma delas dedicada a um tema relevante para a democracia. E, como garantia de qualidade, esta coleção conta com a curadoria de Dora Batalim e a coordenação gráfica da Planeta Tangerina.
Neste episódio falamos dos livros:
"A Melhor Amiga da República" de Isabel Zambujal e Bernardo P. Carvalho (República)
"Voltas e Reviravoltas" de Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada e Mantraste (Cidadania)
"Leva-me ao Teu Líder" de Afonso Cruz e Mariana Rio (Democracia)
"Fantasmas, Bananas e Avestruzes" de Catarina Sobral (Lei)
"E Se Fôssemos a Votos" de Luísa Ducla Soares e Rachel Caiano (Eleições)
"Deputados do Futuro, Olá!" de Isabel Minhós Martins e Carolina Celas (Deputado)
"Dita Dor" de António Jorge Gonçalves (Ditadura)
"Sempre!" de Rita Taborda Duarte e Madalena Matoso (25 de abril)
"Tu És Livre" de Ana Pessoa e Mariana Malhão (Liberdade)
"Montanha e Utopia" de Gonçalo M.Tavares e Danuta Wojciechowska (Constituição)
"A Casa da Democracia" de Carla Maia de Almeida e Tiago Albuquerque (Palácio de São Bento)
"Nós" de David Machado e João Fazenda (União Europeia)
Um grande obrigado à equipa editorial parlamentar, em especial à Sara Ludovico, pelo excelente trabalho realizado e todo o apoio que nos deram.
No Dia da Mulher falamos sobre o livro que simboliza a luta feminista em Portugal: "Novas Cartas Portuguesas" de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, a leitura de fevereiro do Clube Livrólicos Anónimos.
Um livro polémico e transgressor, publicado em plena ditadura e prontamente apreendido pela censura, que valeu às suas autoras um julgamento. Muitos até dizem que foi censurado tanto antes do 25 de abril como depois.
Mas afinal de contas, o que tem este livro de tão especial? E será que ainda vale a pena lê-lo hoje? Essas e outras respostas neste episódio muito especial com a Teresa do perfil Pick a Shelf.
Os ilustrados vão andar à solta em março, ou não fosse mês de #marçoilustrado, o desafio em que eu a Silvéria vos propomos que leiam livros ilustrados e partilhem a vossa experiência nas redes sociais, identificando-nos e usando a hastag do desafio.
E porque sabemos que sugestões são sempre bem-vindas, preparem-se para paletes delas!
O João recomenda:
"Irrequieta, Madalena Perdigão" de Catarina Sobral (Tinta da China & Centro de Arte Moderna Gulbenkian)
"O Efeito Bola de Menta" de Inês Barata Raposo e Gabriela Pedro (Bruáa)
"A Casa dos Pequenos Cubos" de Kenya Hirata e Kunio Katô (Alfarroba)
"O caminho da montanha" de Marianne Dubuc (Baduga)
"Sem Desvios" de Stéphanie Demasse-Pottier e Tom Haugomat (Orfeu Negro)
A Silvéria recomenda:
"Aventureira Marielle e o dia da fotografia" de Nuna e Lala Berekai (Nuvem de Letras)
"O pedaço que falta" de Shel Silverstein (Bertrand Editora)
"As princesas mais corajosas" de Dolores Brown e Sonja Wimmer (Porto Editora)
"Corre corre, cabacinha" de Eva Mejuto e André Letria (OQO)
"O velho mais velho do mundo" de César Madureira e Catarina Correia Marques (Máquina de Voar)
"Querido passado" de Catarina Gomes (Iguana)
O João vai ler:
"Obrigados a Partir" de Laia de Ahumada e Cinta Fosch (Akiara)
"Jean, John e João" de Ricardo Henriques e André Letria (Pato Lógico)
"As Regras do Verão" de Shaun Tan (Kalandraka)
"Caras" de João Pedro Mésseder e Inês Oliveira (Xerefé)
"As Galochas Vermelhas" de Pedro Seromenho e Rachel Caiano (Paleta de Letras)
"Ão Ão!" de Joana Estrela (Planeta Tangerina)
A Silvéria vai ler:
"A mais bela princesa de todos os tempos" de Marco Taylor
"A cruzada das crianças (vamos mudar o mundo)" de Afonso Cruz (Alfaguara)
"A gota de água" de Inês Castel-Branco segundo Raimon Panikkar (Akiara)
"Palavras de Caramelo" de (Kalandraka)
"Irmão Lobo" de Carla Maia de Almeida e António Jorge Gonçalves (Planeta Tangerina)
"O leão e o pássaro" de Marianne Dubuc (Paleta de Letras)
Como profissionais de marketing e comunicação, é difícil para mim e para a Silvéria não analisarmos as decisões das editoras numa perspetiva de marketing. E são algumas dessas reflexões e desabafos que hoje partilhamos convosco, num episódio em que discutimos os principais problemas do marketing editorial atual e falamos sobre a quantidade de livros editados, o foco em novidades, a necessidade de segmentação e, claro, as parcerias. E destacamos bons exemplos, porque os elogios devem-se fazer em público.
Mantendo a tradição, começo um novo ano com a leitura de um livro marcante de uma escritora portuguesa. E este ano o escolhido foi "Caderno de Memórias Coloniais" de Isabela Figueiredo, que foi a leitura de janeiro do Clube Livrólicos Anónimos.
Com a ferida do colonialismo ainda muito aberta na sociedade portuguesa, que evita falar sobre o tema e sobre a experiência dos retornados, este livro assume-se como uma das poucas tentativas que houve na nossa literatura para enfrentar fantasmas que muitos preferem esquecer.
Baseado na experiência da Isabela, ficamos a conhecer, num discurso frontal e duro, a realidade que se vivia em Moçambique antes do 25 de abril, como foi a fase da independência e o que esperava os retornados em Portugal. Ao mesmo tempo, uma filha tenta fazer as pazes com a memória do seu pai, contando a todos a verdade para que ambos possam levantar a cabeça.
Um livro que, pela positiva ou pela negativa, não deixa ninguém indiferente, e eu e a Bárbara não fomos exceção.
Considerado por muitos como o melhor romance de Charles Dickens, "Grandes Esperanças" é um peso pesado da literatura universal, mais que não seja porque pesa uma tonelada!
A história de Pip e de como uma visita a Miss Havisham mudou a sua vida foi a escolha do Clube Livrólicos Anónimos para fechar o ano de 2024. Mas terá sido um fechar com chave de ouro, ou a chave terá sido mesmo de ferro?
Fiquem a saber a resposta neste episódio, em que discuto o livro com a Diana do perfil Papéis e Letras.
Novo ano, novos objetivos literários. E por objetivos não falamos em número de livros que queremos ler, mas sim em pontos que achamos importantes na nossa relação com os livros em 2025, assim como alguns livros cuja leitura não queremos mesmo que passe deste ano.
As escolhas da Silvéria:
"A tua melanina" de Stephanie Vasconcelos (Suma de Letras)
"Fortuna, caso, tempo e sorte" de Isabel Rio Novo (Contraponto)
"Solitária" de Eliana Alves Cruz (À/Parte)
"A uma hora tão tardia" de Claire Keegan (Relógio D'Água)
"Despedidas impossíveis" de Han Kang (Dom Quixote)
As escolhas do João:
"Catarina e a beleza de matar fascistas" de Tiago Rodrigues (Tinta da China)
"Olhos d'água" de Conceição Evaristo (Orfeu Negro)
"Emigrantes" de Ferreira de Castro (Cavalo de Ferro)
"Bairro distante" de Jiro Taniguchi (Devir)
"A pequena comunista que não sorria" de Lola Lafon (Antígona)
E as vossas resoluções literárias para 2025, quais são? Contem-nos tudo nos comentários.
Aguentem as passas que 2024 ainda não acabou! Não enquanto não partilharmos as nossas piores e melhores leituras do ano que, diga-se de passagem, primam pela diversidade.
Ouçam as nossas escolhas e digam-nos nos comentários (ou por email e por mensagem no Instagram) o que acharam dos nossos tops, para além de nos contarem como foi o vosso ano.
Piores leituras de 2024 da Silvéria:
"Tivemos de remover este post" de Hanna Bervoets (D. Quixote)
"Dia de folga" de Dailygreens (ASA)
"O gato que nos visitou" de Takashi Hiraide (Editorial Presença)
"Os meus homens" de Victoria Kielland (D. Quixote)
"A cicatriz" de Maria Francisca Gama (Suma de Letras)
Piores leituras de 2024 do João:
"Quero voar" de Kachisou (A Seita)
"A saga de Gösta Berling" de Selma Lagerlöf (Cavalo de Ferro)
"Oração para desaparecer" de Socorro Acioli (Particular)
"Fahrenheit 451" de Ray Bradbury (Saída de Emergência)
"Kyoto" de Yasunari Kawabata (D. Quixote)
Melhores leituras ilustrados/bd de 2024 da Silvéria:
"Como criar uma biblioteca" de Inês Fonseca Santos e André Letria (Pato Lógico)
"Os avós são as pessoas preferidas dos pássaros" de Raquel Patriarca e Sérgio Condeço (Nuvem de Letras)
"25 mulheres" de Raquel Costa (Oficina do Livro)
"Aqui" de Richard McGuire (Cavalo de Ferro)
"Erva" Keum Suk Gendry-Kim (Iguana)
Melhores leituras ilustrados/bd de 2024 do João:
"O menino maluquinho" de Ziraldo (Tinta da China)
"A estrada" de Manu Larcenet (Ala dos Livros)
"Quarto escuro" de Inês Barata Raposo e Pedro Pousada (Bruaá)
"Erva" Keum Suk Gendry-Kim (Iguana)
"Aqui" de Richard McGuire (Cavalo de Ferro)
Melhores leituras ficção/não ficção de 2024 da Silvéria:
"Misericórdia" de Lídia Jorge (D. Quixote)
"Maus hábitos" de Alana Portero (Alfaguara)
"Acolher" de Claire Keegan (Relógio D'Água)
"Melhor não contar" de Tatiana Salem Levy (Elsinore)
"A voz das mulheres" de Miriam Toews (Alfaguara)
Melhores leituras ficção/não ficção de 2024 do João:
"Depois a louca sou eu" de Tati Bernardi (Tinta da China)
"Augusta B. ou As jovens instruídas 80 anos depois" de Joana Bértholo (Caminho)
"Caruncho" de Layla Martínez (Antígona)
"O quarto de Giovanni" de James Baldwin (Alfaguara)
"Luanda, Lisboa, Paraíso" de Djaimilia Pereira de Almeida (Companhia das Letras)
Em novembro, o Clube Livrólicos Anónimos dedicou-se à leitura da polémica biografia de José Saramago escrita por Joaquim Vieira. Um monumental relato com mais de 700 páginas da vida do único escritor de língua portuguesa que venceu o Nobel da Literatura.
Mas corresponderá a figura endeusada de Saramago, que todos conhecemos depois da atribuição do Nobel, à verdade ou, enquanto homem, Saramago terá mais que se lhe diga?