O número de casos de Covid-19 cresce para 4,196 milhões e 284 mil óbitos. Neste domingo, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, apresentou um plano para reabrir a sociedade a partir de quarta-feira, consistindo em um sistema de alerta com cinco níveis, no qual as restrições serão reduzidas aos poucos. Quem não poderia trabalhar de casa pode retornar ao trabalho, mas deve evitar o transporte público, assim como encontrar pessoas em parques ou praias está permitido, desde que mantida a distância mínima de 2 metros. Johnson acredita que algumas escolas poderão voltar até 1º de junho, e o ramo hoteleiro até 1º de julho, mas o mesmo enfatiza: "não seremos movidos por mera esperança ou necessidade econômica, seremos movidos pela ciência, pelos dados e pela saúde pública e, devo enfatizar novamente tudo isso é condicional, tudo depende de uma série de grandes ifs". O Reino Unido tem 206 mil casos e 31 mil mortes. Outros países europeus estão facilitando o bloqueio, França e Holanda abrirão parcialmente as escolas primárias, enquanto na Dinamarca os shopping centers voltarão a funcionar e na Polônia os hotéis. No Brasil, o estado do Maranhão é o primeiro a decretar lockdown, quando todas as atividades são fechadas, com exceção dos serviços essenciais. Em seguida, o governo do Ceará e do Pará também adotaram confinamento rígido. Essa é uma medida extrema, já reconhecida pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, como uma ferramenta que será necessária no combate ao Covid-19. O Brasil registrou 26.926 novos casos e 1.933 novas mortes nas últimas 72 horas, ao total de 162.699 e 11.123 respectivamente.
Novos casos de Covid-19 crescem 2,5% no mundo, com 3,833 milhões e 265 mil mortes. O presidente americano, Donald Trump, volta atrás e fala que não interromperá a força-tarefa contra o Covid-19, mas que concentraria a atenção para segurança e abertura. Quando questionado sobre o possível aumento de mortes causado pela abertura de mercado, Trump respondeu: "Você tem que ser guerreiro. Não podemos manter nosso país fechado por anos e temos que fazer alguma coisa. Espero que não seja esse o caso, mas poderia muito bem ser". Os EUA registraram 1,263 milhão de infectados e 74 mil mortes, a uma taxa de crescimento de novos casos de 2,1%. A Rússia está tendo um salto de casos de Covid-19, ocupando a quinta posição mundial. Sobre a pressão de aliviar o bloqueio, o presidente russo, Vladimir Putim, fala: "Não podemos nos antecipar", "qualquer negligência ou pressa pode se transformar em colapso ou recuar". Atualmente a Rússia tem 177 mil casos e 1.625 mortes. Reino unido supera a marca de 30 mil óbitos, sendo o segundo país com maior número de mortes, atrás apenas dos EUA e, a frente da Itália, Espanha e França. A Alemanha e outros dois países europeus estudam medidas adicionais para facilitar o bloqueio. Os novos casos na Alemanha sobem 1.155 (0,7%), ao total de 168.162 e 7.275 óbitos. Devido ao constante aumento de casos do vírus no Brasil, o ministro da saúde, Nelson Teich, a pedido do presidente, irá intensificar a comunicação com a população. Nelson falou pela primeira vez em usar bloqueios completos como ferramenta para conter a pandemia. “A gente vê que não estamos entrando numa descendente”, “número fala por si só, a gente não está tendo uma linha de queda”, finalizou o ministro. O Brasil registrou 10.658 novos casos e 630 novas mortes, ao total de 126.611 e 8.588 respectivamente.
A agenda de indicadores e eventos desta quarta-feira traz a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a Selic. No exterior, saem os dados do varejo da zona do euro e da criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos. São divulgados ainda os estoques de petróleo do Departamento americano de Energia (DoE).
A agenda de indicadores e eventos desta terça-feira traz a divulgação da produção industrial brasileira no mês de março. O Banco Central faz o primeiro dia da reunião do Copom. No exterior, o destaque é a balança comercial dos Estados Unidos e os PMIs dos EUA, da China e da zona do euro. Além disso, três dirigentes do Federal Reserve discursam.
Os casos de Covid-19 no mundo somam 3,578 milhões e 248 mil mortes. Metade dos estados americanos reabrem parcialmente suas economias, registrando aglomeração de pessoas em parques, píer e monumentos. Na semana passada o estado da Califórnia ordenou o fechamento de praias após multidões desobedecerem as diretrizes de saúde. O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo disse precisar de mais informações antes de reabrir o estado, "use as informações para determinar a ação, não emoções, não política, não o que as pessoas pensam ou sentem, mas o que sabemos em termos de fatos". Cuomo também divulgou os resultados da última pesquisa de anticorpos, mostrando que 12,3% dos nova-iorquinos tiveram contato com o vírus. O bairro do Bronx, o mais afetado com cerca de 27,6%. Nova Iorque é o estado mais afetado pela pandemia, com 323 mil casos e 24 mil mortes confirmadas. Neste domingo, o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou existir "uma quantidade significativa de evidências de que isso [Covid-19] veio daquele laboratório em Wuhan", contradizendo a declaração da CIA na semana passada de que o vírus não parece ser artificial ou modificado geneticamente. O especialista em doenças infecciosas, Anthony Fauci, disse que para evitar uma onda dois causada pela abertura da economia, os EUA precisariam dobrar a taxa atual de testes para 1,5 a 2 milhões por semana. Até 29 de abril, foram realizados 6,2 milhões de testes nos EUA. Os EUA têm 1,188 milhão de casos e 68 mil óbitos. Espanha e Itália aliviam as restrições nesta segunda-feira, incluindo reabertura de fábricas, canteiro de obras, cabeleireiros e bibliotecas. A Espanha tem 247 mil casos e 25 mil óbitos, enquanto a Itália tem 210 mil infectados e 28 mil mortes. Hong Kong deve reabrir cinemas e academias esta semana. A China registrou apenas 18 novos casos nos últimos três dias. O Brasil é o nono país com mais casos de Covid-19 no mundo, ultrapassando a China e o Irã, com 101.826 casos, 7.051 mortes e 42.991 recuperados. O ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou neste domingo reforços de 267 profissionais de saúde para o estado do Amazonas. O estado do Amazonas é um dos quatro estados com o sistema de saúde em colapso, com a ocupação de leitos acima de 90%, junto com Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco.
O número de casos registrados por Covid-19 aumenta 221 mil e 17 mil mortes a mais em relação a sexta-feira, chegando a 2,415 milhões de infectados e 165 mil óbitos. Protestos nos EUA pede fim das restrições causadas pelo vírus. Neste domingo, após vários governadores contestarem as alegações do presidente Donald Trump para reabrir a economia rapidamente, isso causou protestos em todo país pedindo a volta ao trabalho e fim da quarentena. "Essas pessoas amam nosso país", "elas querem voltar ao trabalho", disse Trump. Os EUA é de longe o país mais infectado do mundo, com 764 mil casos e 40 mil mortes. Com o achatamento da curva de casos, vários países começam a afrouxar as medidas de quarentena, como a Alemanha, onde pequenas lojas, livrarias, garagens de carros e lojas de bicicletas podem reabrir desde que apliquem medidas de distanciamento social. As escolas e universidades serão gradualmente retomadas. As demais medidas permanecem em vigor. A Alemanha registrou nesse final de semana 8 mil novos casos e 590 novas mortes. França e Espanha decidiram por não diminuir as medidas de quarentena neste momento, tendo 152 mil e 198 mil casos respectivamente. Na última sexta-feira o novo ministro da saúde do Brasil, Nelson Teich, disse que seu trabalho terá foco nas pessoas e defendeu a interação de informações para o planejamento ao combate ao vírus. O Brasil registrou 7.763 novos casos e 510 novas mortes no final de semana, com o total de 38.654 infectados e 2.462 óbitos.
A agenda de indicadores e eventos desta segunda-feira tem comoo Boletim Focus as 08:25. Nos Estados Unidos, atenção à divulgação de Vendas Pendentes de moradias mensal as 11:00.
A agenda de indicadores e eventos desta quinta-feira traz a divulgação pelo Banco Central do IBC-BR e do Relatório Trimestral de Inflação, sobre o qual o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, concederá entrevista. Nos Estados Unidos, atenção para a terceira e última prévia do Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao quarto trimestre de 2019.
A agenda de indicadores e eventos desta quarta-feira tem como destaque a divulgação do IPCA-15 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda no Brasil, o Banco Central apresenta o resultado das contas externas e o Tesouro Nacional, o da dívida pública.
A agenda de indicadores e eventos desta quinta-feira traz a reunião por teleconferência do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, John Rodgerson, sobre situação do setor diante do coronavírus. Há também a divulgação dos balanços da Braskem e da Bradespar. No exterior, o presidente do EUA, Donald Trump, concede coletiva sobre o coronavírus. Já o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) define as taxas de juros.