Na última semana, um canadense chamado Adam Bomb, publicou uma foto que comparava os preços de uma viagem no aplicativo do Uber entre uma pessoa branca e uma pessoa negra. Para fazer exatamente o mesmo trajeto, o serviço cobrou US$ 20 a mais para a usuária negra. E isso não foi apenas um bug no sistema, já que, em junho deste ano, uma pesquisa da Universidade George Washington indicou que existe um direcionamento em algoritmos de cobrança de caronas, que podem modificar os preços com base em fatores como etnia e idade dos passageiros. Isso é um exemplo do que chamamos de racismo algorítmico. E você sabe o significado desse termo?
Para tracar esse conceito, falamos com Pablo Nunes. Ele é doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Coordenador Adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, onde ele acompanha projetos e aplicação de reconhecimento facial pelas polícias brasileiras.
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Produção, Roteiro e Locução: Letícia Feitosa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Algo bem infeliz ocorreu no Roda Viva, programa da TV Cultura, com Martinho da Vila, que é um cantor, compositor e escritor, além de ser um expoente do movimento negro no Brasil e um ícone do nosso samba. Na entrevista, a jornalista Vera Magalhães questionou o artista sobre uma suposta ligação de escolas de samba do Rio de Janeiro com milicianos. Aí fica a pergunta: por que Martinho, que nem é diretor de escolas de samba, deveria responder algo sobre esse assunto?
Lembrando para vocês que Vera Magalhães já entrevistou Sérgio Moro, Paulo Guedes e diversos outros personagens ligados ao governo Bolsonaro e reais suspeitos de associação com milicianos. E esses questionamentos não sugiram nessas entrevistas. Toda essa situação traz a reflexão entre a prática jornalística e o discurso antirracista. E é sobre isso que vamos falar nesse Kilombas Comenta. E, nessa edição, temos uma convidada bem especial: a também jornalista Aldenora Cavalcante, do podcast Malamanhadas.
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Produção e Locução: Alice Sousa
Roteiro: Alice Sousa e Letícia Feitosa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Nesse período pandêmico, entre os vários destaques de mulheres célebres na ciência e na medicina, está a brasileira Jaqueline Góes de Jesus. A biomédica baiana é uma mulher preta e ficou conhecida por ser uma das responsáveis pelo sequenciamento genético do novo coronavírus. Assim como Jaqueline, outras mulheres negras permeiam o mundo das ciências, mas não recebem tanta visibilidade. Isso nos faz questionar: qual é a cara da nossa ciência?
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Produção, Roteiro e Locução: Letícia Feitosa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Você lembra dos rolês da vida 15 anos antes de descobrirmos o coronavírus? Nesse episódio, convidamos a @Leilagermano para relembrar um pouco dessas histórias doidas de farra no Ceará e relembrar as peripécias de adolescentes sem autoestima que faziam de tudo por migalhas de atenção.
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Edição de Áudio: Jess Correa
Ao ligar o noticiário, frequentemente nos deparamos com casos de injúria racial e racismo que nos machucam e revoltam.
Aqui no Ceará, no início de agosto, Erika Born estava trabalhando em uma barraca de praia de Fortaleza, quando foi chamada de “macaca” por Francisca Kleitiane Lima. A acusada foi presa por injúria racial e agora responde em liberdade, após pagar uma fiança no valor de R$3 mil. Esse caso foi transferido para o 15º Distrito Policial e um inquérito foi instaurado para apurar o crime.
Mas você sabe o que é caracterizado como injúria racial? E como denunciar esses casos?
Fernanda Estanislau, advogada membra da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB/CE e autora do Livro “Direito Antirracista”, explicou a diferença entre os crimes de injúria racial e racismo.
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Produção e Roteiro: Letícia Feitosa
Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Os Jogos Olímpicos de Tóquio chegam ao fim nesse domingo, 8 de agosto, e nessas duas últimas semanas não se falava em outra coisa nas redes sociais. E, nesse ano, desde a cerimônia de abertura, os atletas vêm protagonizando debates sobre a representatividade racial e o combate ao racismo. De Simone Biles à Fadinha do Skate, trouxemos alguns momentos marcantes da presença negra nas Olimpíadas desse ano.
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Produção e Roteiro: Letícia Feitosa
Locução: Alice de Sousa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Nesse Kilombas Entrevista, conversamos com a cantora e compositora cearense Luiza Nobel sobre o mercado musical durante a pandemia e a importância de se manter uma rede de apoio e referências com os nossos. Luiza fala de arte com muita intimidade, pois desde os 8 anos está na música. No seu último clipe, "let's burn", lançado durante a pandemia, ela fala sobre o anúncio de uma nova era para a população preta. Essa era também vem acompanhada de novos nomes que vem surgindo na cena musical cearense. Luiza lança nesse episódio seu mundo de referências, que marcam sua ancestralidade nesse cenário.
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Produção, roteiro e locução: Alice Sousa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
"Sorry i can't be perfect..." 🤘🏽
É com essa nostalgia que a gente relebra uma fase das nossas vidas: a era emo (risos)!
Viaje com a gente de volta pra 2010, quando o estresse era deixar a franja alisada no calor do Ceará e encontrar formas de fazer parte da estética emo sendo garotas negras.
Separa aí o all star riscado e blusa preta e vem escutar o Kilombas Comenta!
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Edição de Áudio: Jess Correa
Essa semana, no dia 25 de julho, comemoramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha! E foi para celebrar essa data, que, lá em 2013, o Instituto da Mulher Negra (Odara), uma Organização Não Governamental baiana, criou o Julho das Pretas. Esse ano, em sua 9ª edição, o Julho de Pretas traz o tema “Para o Brasil Genocida Mulheres Negras Apontam a Solução”. Conversamos com Alane Reis, ativista e integrante do programa de comunicação do Instituto Odara sobre a ação.
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Produção e Roteiro: Letícia Feitosa
Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Desde o início de junho, centenas de indígenas protestam contra o projeto de lei 490, que foi protocolado pela bancada ruralista em 2007. O PL prevê alterações nas regras de demarcação de terras indígenas e fere os direitos dos povos originários.
Esse projeto de lei já foi arquivado e desarquivado três vezes. Agora, na gestão Bolsonaro, o relator do PL, Arthur Maia, protocolou um texto-substitutivo, que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Isso ocorreu sem ouvir as centenas de lideranças indígenas que se manifestavam há semanas contra essa medida.
Muito está em jogo e é necessário gritar que: Vidas Indígenas Importam!
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Produção e Roteiro: Letícia Feitosa
Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Durante o mês de julho, na falta de férias e shows aqui no Ceará, a gente vai trazer artistas locais pra trocar aquela ideia que a gente gosta. O episódio de hoje é muito especial, porque somos do fandom do Nego Gallo. Diretamente da Rua Santo Inácio, lá no Moura Brasil, a gente conversou com o rapper cearense sobre carreira, investimento público cultural pra periferia e o álbum novo que ele está preparando para sair ainda neste ano.
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Produção, roteiro e locução: Alice Sousa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
Tudo está um caos, mas são as pequenas coisas que nos devolvem a esperança e a dose diária de alegria. O que está te fazendo feliz, qual a sua pequena alegria nesse momento? A gente resolveu papear sobre isso, daquele jeito nosso: sem oferecer soluções, só jogando a conversa fora mesmo. Separa aí o seu tempinho para ouvir a palavra do Kilombas Comenta de hoje!
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Edição de Áudio: Jess Correa
Um dado que é sempre bom relembrar aqui é: de acordo com o IBGE, 54% do Brasil é formado por pretos e pardos. Metade do país é negro e, mesmo assim, não estamos de forma igualitária em diversos espaços. Um deles é o mercado de trabalho.
A maioria das vagas de emprego que exigem formação seguem sendo atribuídas a pessoas brancas. E quando os profissinais negros conseguem ingressar no mercado de trabalho, ainda precisam lidar com a discriminação dentro do ambiente corporativo. O racismo segue impossibilitando nossas vivências.
Em meio a esse cenário, organizações como o Instituto Guetto tentam auxiliar a inserção e a permanência dos negros no mercado de trabalho. Conversamos com o presidente do Instituto, Vitor Del Rey, sobre essa problemática.
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Produção, roteiro e locução: Letícia Feitosa
Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
No meio de uma pandemia, tentar se manter equilibrado é um desafio. Em um Brasil desmantelado, nos vemos obrigados a manter a rotina de trabalho, estudos, tarefas domésticas, entre outros. Mas como conseguir conciliar várias tarefas neste período de caos? É possível manter a produtividade? O que de fato é produtividade?
Não temos as respostas para essas perguntas. Na realidade, temos mais questionamentos. E foi sobre isso que papeamos nesse Kilombas Comenta.
Separa aí o café e vem ouvir!
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Edição de Áudio: Jess Correa
Somos ensinados a domar a raiva. Ela foi constituída no nosso pensamento como sinônimo de impulsividade, violência, ruindade, desvio de personalidade. E, de fato, pode ser, mas a raiva não nos apetece só de uma maneira. Existem raivas que querem gritar, raivas que fazem calar, raivas que nos fazem chorar. A primeira reação do próximo ao sentir nossa raiva é revidar ou pedir calma.
Porém, há uma raiva que nasce de um lugar sistêmico, de um desejo de justiça. Essa raiva também está presente e é dela que precisamos falar hoje.
Para conversar sobre esse assunto, temos uma convidada muito especial: Winnie Bueno - a maior vigorenta da internet e criadora da winnieteca, um sistema de distribuição de livros para pessoas negras.
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Edição de Áudio: Jess Correa
Você já pensou o quanto custa menstruar?
Absorventes íntimos, coletores, calcinhas absorventes são itens necessários para conter o sangue. Mas nem todas as pessoas que menstruam têm acesso a eles. Estudantes perdem dias de aulas e muitas mulheres não vão ao trabalho porque não têm como gerenciar o fluxo menstrual.
A ausência de um produto tão necessário a nós interfere na nossa saúde e na nossa dignidade. Por isso, precisamos urgentemente falar sobre pobreza menstrual!
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Produção, roteiro: Letícia Feitosa
Locução e Arte da Capa: Leíssa Feitosa
Edição de Áudio: Jess Correa
O afrofuturismo pode ser definido como a convergência de uma visão afrocêntrica num contexto de ficção científica. O conceito sugere futuros possíveis de uma vida plena para negros sem marcas estruturais de racismo e opressão. A ideia surge como uma crítica à realidade que vivemos.
Para compreender o tema, conversamos com o Ale Santos, do Infiltrados no Cast! Aperta o play!
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Edição de Áudio: Jess Correa
E vamos de mais um Kilombas Comenta! O papo, dessa vez, foi sobre nossas referências de black sitcoms norte-americanos. Claro que falamos de Todo Mundo Odeia o Chris e Um Maluco no Pedaço, mas a conversa se estendeu até os dias de hoje: que atores, filmes e séries estamos consumindo hoje?
Vem fuxicar com a gente!
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Edição de Áudio: Jess Correa
O Feminismo Negro é um movimento social e um segmento protagonizado por mulheres negras, com o objetivo de promover e trazer visibilidade às suas pautas, reivindicar seus direitos e unir a luta por equidade com a luta antirracista. O feminismo negro não surge numa ideia, mas como um movimento mais abrangente, onde as pautas antirracistas também sao inseridas nas reivindicações, visto que o patriarcado e o racismo se alimentam quase nas mesmas estruturas.
Mas porque pessoas brancas também deviam se informar sobre feminismo negro? Para responder essa pergunta, convidamos a pesquisadora em comunicação e militante Luizete Vicente (que já passou por aqui várias vezes)!
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E o Kilombas Comenta está de volta! Vem papear com a gente.
O assunto da vez é a nossa relação com as redes sociais, em especial, como que lidamos com essa enxurrada de aplicativos e informações. Você tem questões como essa?
Já sabe, né: prepara aí os ouvidos e taca o play nessa conversa de comadres.
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