No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Pai é quem inventa. O Alberto é considerado um assessor pau pra toda obra do prefeito Perpétuo Menezes, popularmente chamado de Pepe, da cidade de Miudinho. Desde que o Pepe era vereador, lá está o Alberto cuidando para que o político não fale nenhum impropério ou cometa qualquer besteira, muito comum na política de ontem, de hoje e, quiçá, de amanhã também. E depois de passar o fim de semana com alguma tranquilidade, o Alberto foi chamado às pressas nesta segunda-feira para o gabinete do prefeito. E lá está o Pepe, ainda mais ansioso do que o habitual, andando de um lado para o outro, gastando a sola do seu sapato e o assoalho da prefeitura.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Os segredos da profissão. A vida do Durvalino é tudo, menos fácil. Todos os dias ele levanta antes do galo, liga o fogão e começa a preparar uma infinidade de comidas extravagantes e de nome muito complicado. E todas para a mesma pessoa: a Darci, uma socialite que vivia com o marido até alguns meses atrás. Depois da separação, a Darci parece ter descontado toda as frustrações da sua vida em cima do cozinheiro. E, para conseguir lidar com toda essa angústia, o Durvalino decidiu procurar ajuda. Assim, ele achou na internet o telefone do Evandro, um psicanalista que parece ter sido a primeira pessoa no universo interessada em escutar o que o Durvalino tem a dizer.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Ressaca moral. Durante o ano, o Fernando é o que se pode chamar de noivo exemplar, funcionário do mês e cidadão comportado, já que não costuma infringir nenhuma lei e sempre chega na hora marcada e no local marcado. Mas, durante o Carnavadinho, um carnaval fora de época de Miudinho, algo muda na vida desse pacato cidadão. Durante o Carnavadinho, o Fernando se transforma completamente. Durante o Carnavadinho, ele troca o terno e a gravata por sarongues vermelhos e colar havaiano. Durante o Carnavadinho, ele abandona a caneta para portar uma espada de plástico, que compõe perfeitamente sua indumentária de soldado romano. Resumindo, o Fernando é desses típicos foliões de carnaval, que pulam de bloco em bloco e de copo em copo até não sobrar mais nada . E depois de tanta farra, ele finalmente dormiu. Dormiu e acordou em um lugar estranho, muito estranho, com um outro estranho olhando pra ele.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Piada sem graça. A Regina é casada com o Durval e tem que se desdobrar pra pagar as contas. Todos os dias ela acorda bem cedo para preparar marmitas, fazer cenário de festa infantil, além de costurar roupas para a vizinhança. E mesmo se desdobrando em muitas, ela precisa receber ajuda do pai, o Belindo, para conseguir colocar os boletos em dia. E até que o Durval é bom para arranjar emprego, mas ele é ótimo em perder os empregos que arranja. E em tempo recorde. Mas hoje, a Regina está bastante esperançosa de que o marido tome jeito e continue no trabalho que arranjou por, pelo menos, uma semana. E entre uma costura e outra, ela tenta botar a conversa em dia com o pai.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio A ave de rapina. A Judite é a mãe do Mauro e do Arlindo e sempre viveu muito bem sozinha. Viúva há mais de vinte anos, ela que dirigia o próprio carro, fazia as compras, ioga, pilates e até natação. Mas, depois de escorregar no chão do banheiro e quebrar o quadril, ela precisou passar uns tempos imobilizada. Foi aí que o Arlindo teve a ideia de levá-la para morar com ele e com a mulher. Quem acha que o Arlindo é uma alma generosa, se engana redondamente. Tudo o que ele faz é pra ganhar alguma coisa em troca. Além disso, todo o tempo ele joga na cara do irmão sua generosidade e abnegação. E hoje ele levantou bem cedo, e atravessou a cidade para bater na porta do Mauro para incomodá-lo pessoalmente.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Um condomínio do barulho. O Pedro pode se considerar um homem pacato. Não bebe, não fuma, não faz nada de mais a não ser ir ao jornal do bairro onde ele é repórter, trabalhar umas oito horas por dia, e voltar para casa. Mas não pensem que ele é triste ou coisa parecida. Ele só gosta de ser só. E foi procurando ficar sozinho que ele achou um apartamento bem feliz, em um bairro igualmente feliz, no edifício Rio Feliz. Ele achou legal o nome do condomínio, alugou o apartamento e, dois dias depois, lá estava ele, de mala, cuia, geladeira e fogão. E muito cansado com toda aquela mudança...
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio O tio mala sem alça. Todo ano é a mesma coisa. Logo depois do reveillón, o Tito se empolga e combina com vários amigos, incluindo nesse grupo o primo dele, o Jeferson, para todos viajarem juntos em algum feriado. O próximo feriado disponível é o da Semana Santa, mas o problema é que eles sempre decidem acertar os trâmites na última hora. Dessa vez, o Tito está ligando para Deus e o mundo para ver se consegue encontrar uma casa disponível para sete pessoas na Praia Bonita. Essa é a décima-oitava chamada que ele faz. Será que dessa vez ele vai ter mais sorte?
No podcast Justiça em Cenas desta semana, ouça o episódio Os suspeitos. O nome da socialite e filantropa Lucrécia Santiago sempre está em voga. Seja nas capas de revistas, seja nas redes sociais, ela é considerada por muita gente como a alma mais caridosa da elite brasileira. E a Lucrécia é casada com ninguém menos que o Sinval Santiago, um rico empresário do ramo de cabides de plástico. E a nossa história começa em uma tarde de segunda-feira, quando a Lucrécia Santiago, saiu pela manhã de sua mansão, localizada no noblíssimo Bairro dos Nobres Campos Elísios, sem comunicar a ninguém, tomou um táxi e desapareceu pelas ruas da cidade. Algumas horas depois, Geraldinho, um universitário fútil, autocentrado e enteado de Lucrécia, apareceu ofegante na mansão onde mora como pai. Existe alguma relação entre o desaparecimento da Lucrécia e a ofegância de Geraldinho? Vamos acompanhar...
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Dupla paternidade. A Rebeca é uma mulher guerreira, que trabalha de sol a sol em uma farmácia e está no terceiro ano do curso de Direito. E ela ainda consegue arranjar tempo na agenda pra fazer natação cinco vezes na semana, crossfit e voluntariado às terças e quintas. A Rebeca é o que costumamos chamar de “mulher-prodígio”. Ao contrário do irmão dela, o Estevão, que é um grande encostado. Ele mora de favor na kitinet da irmã e não tem disposição pra fazer nada. Pra se ter ideia, o Estevão só consegue sair do sofá pra pegar alguma coisa da geladeira. E só sai da geladeira quando algo muito interessante está passando na TV. Mesmo com esse espírito desempreendedor, o Estevão resolveu acordar muito cedo, tirar a calça do pijama e colocar uma roupa mais decente e partir para a sorveteria onde o Augusto é gerente. O motivo de um arroubo tão inusitado? Vocês vão saber agora...
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio O dilema da propina. O Jonas é um exímio funcionário da prefeitura. E todos os dias ele acorda bem cedo, se despede do irmão, o Murilo, e do sobrinho, o Pedrinho, pega um ônibus e chega ao trabalho pontualmente às oito da manhã. Já o Murilo, por sua vez, é quem toma conta da casa. Assim que o Jonas vai embora, ele vai lavar a louça, cuidar das compras, limpar a casa e, um pouco depois, já começa a preparar o almoço. Enquanto isso, o Pedrinho, um adolescente de dezessete anos, não dá as caras, passando todo esse tempo trancado no quarto estudando para o Enem. As horas passam depressa e lá está o Jonas novamente de volta pra casa pra comer o almoço que o Murilo preparou.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Um assessor sem futuro. O Hugo é dessas pessoas extremamente influenciáveis. Certa vez, ele recebeu uma mensagem dizendo que ia chover tanto na cidade, que estariam construindo uma nova Arca de Noé. Apavorado, ele andou de escafandro o dia inteiro pela empresa até perceber que se tratava de fake news. E assim, motivado por uma desconfiança que vocês vão descobrir mais tarde, o Hugo decidiu se consultar com um quiromancista, ou, um leitor de mãos que é capaz de prever o futuro. Mas esse, pessoal, não é qualquer leitor de mãos, não. Esse é o Mestre Felício, um homem tão à frente do seu tempo, que um dia comprou um ingresso para um filme que só iria estrear no próximo mês. E agora lá está o Hugo, com a palma da mão estendida para o mestre Felício, que analisa minuciosamente o futuro desse empresário.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Dinheiro na mão é furação. O Renato e o Ernani são irmãos e moram no mesmo lugar há vinte anos. E há vinte anos, todos os meses, eles juntavam um dinheirinho para pagar as prestações da casa de dois quartos, sala e cozinha. Mas hoje, especialmente hoje, o Renato foi ao banco, passou algumas boas horas por lá, e chegou mais do que entusiasmado em casa. E, ao chegar lá, ele não conseguiu encontrar o irmão em nenhum lugar. Nem na sala, nem nos quartos, nem na cozinha, nem na casa do cachorro. Até que ele foi até o quintal, já imaginando que o irmão tinha sido sequestrado...
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio O vingador do baratão. Todo mundo que conhece o Juca sabe que ele não tem muita paciência pra nada nem ninguém. E muita gente diz que esse estresse todo é por causa de um trauma do passado que o Juca guarda a sete chaves. Hoje em dia, ele é um dos infelizes funcionários do Baratão do Olegário, um supermercado cujo dono, o Olegário, não costuma se importar muito com o plano de carreira dos colaboradores. Tanto que é muito comum um funcionário passar de gerente, virar caixa, depois empacotador e depois gerente num piscar de olhos. Além disso, o lugar não é dos mais higiênicos, mas é o que paga o salário do Juca e do colega dele, o Nico. E parece que o Nico chegou cheio de novidade....
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Cachorradas de amor. O Sérgio estava noivo da Lúcia e com o casamento com data marcada pra acontecer. Mas, quis o destino que a Lúcia se apaixonasse pelo açougueiro, fazendo com que o Sérgio acabasse com o noivado, quisesse processar a ex-noiva e, de quebra, deixasse de comer carne pelo resto da vida. Algum tempo depois, o Mário, o melhor amigo do Sérgio, lhe apresentou a namorada, a Natália, uma médica que ele conheceu quando teve intoxicação alimentar. E quando o Sérgio conheceu a Natália, foi paixão à primeira vista. E a médica também se apaixonou perdidamente pelo Sérgio, deixando o Mário inconsolável e querendo de todas as maneiras impedir que o casamento entre os dois acontecesse. E mesmo com todas as sabotagens do Mário, o Sérgio e a Natália finalmente se casaram.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Uma união instável. O Sérgio estava noivo da Lúcia e com o casamento com data marcada pra acontecer. Mas, quis o destino que a Lúcia se apaixonasse pelo açougueiro, fazendo com que o Sérgio acabasse com o noivado, quisesse processar a ex-noiva e, de quebra, deixasse de comer carne pelo resto da vida. Algum tempo depois, o Mário, o melhor amigo do Sérgio, lhe apresentou a namorada, a Natália, uma médica que ele conheceu quando teve intoxicação alimentar. E quando o Sérgio conheceu a Natália, foi paixão à primeira vista. E a médica também se apaixonou perdidamente pelo Sérgio, deixando o Mário inconsolável e querendo de todas as maneiras impedir que o casamento entre os dois acontecesse. Só que o casório aconteceu e o Mário dia sim e dia também aparece na casa dos dois para incomodar.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Discórdias do amor. O Sérgio estava noivo da Lúcia e com o casamento com data marcada pra acontecer. Mas, quis o destino que a Lúcia se apaixonasse pelo açougueiro, fazendo com que o Sérgio acabasse com o noivado, quisesse processar a ex-noiva e, de quebra, deixasse de comer carne pelo resto da vida. Algum tempo depois, o Mário, o melhor amigo do Sérgio, lhe apresentou a namorada, a Natália, uma médica que ele conheceu quando teve intoxicação alimentar. E quando o Sérgio conheceu a Natália, foi paixão à primeira vista. E a médica também se apaixonou perdidamente pelo Sérgio, fazendo com que ela terminasse o namoro com o Mário para ficar com o Sérgo. Claro que o Mário não gostou nada dessa história. Ele até quis processar os dois por danos morais, mas acabou mudando de ideia. E agora lá estão o Sérgio e Natália em um jantar romântico num restaurante.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Amizade dolorida. O Mário e o Sérgio são amigos de longa data e sempre se ajudaram nos momentos de crise. Quando o Mário ficou desempregado, foi o Sérgio que o hospedou em sua casa. Era pra ser apenas duas semanas, mas as semanas viraram meses e o Mário acabou ficando dois anos na casa do amigo. Tudo bem, amizade é pra essas coisas, não é mesmo? Da mesma forma quando o Sérgio estava precisando de um empréstimo e o Mário, muito solícito, explicou que não poderia emprestar nada naquele momento, mas que conhecia um excelente agiota que cobraria muito barato do amigo. E teve aquela outra vez em que o Mário estava fugindo desse mesmo agiota e o Sérgio o abrigou em sua casa durante algumas semanas, que viraram meses e, por fim, dois anos. Já deu pra perceber que essa amizade não é muito equilibrada. Mas agora que o Mário finalmente arranjou uma namorada e está feliz, será que ele vai dar a devida atenção ao Sérgio?
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio As aventuras de João e Mário. O João e o Mário são dois amigos inseparáveis que se conhecem desde o jardim da infância. E sempre quando dá, eles fazem tudo juntos. Tanto que juntos fizeram o ENEM, juntos entraram para a faculdade, juntos fizeram estágio na mesma empresa e juntos foram mandados embora porque, sempre juntos, matavam o trabalho para ir ao clube. E, para comemorar as férias da faculdade – e o tempo livre – o João resolveu pegar escondido o carro do pai e levou o Mário para acampar na Chapada Imperial. Na volta desse fim de semana cheio de natureza e muito cachorro-quente preparado pelo Mário, essa dupla pega a estrada de volta para a cidade. No caminho, o sinal do combustível começa a apitar. E o Mário, mais atento que o João, avista um posto de gasolina ao longe.
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Los muambeiros. É fim de tarde na seção de taquigrafia da Empresa de Carimbos S/A, localizada na Zona Central de Miudinho. E lá está o Luiz, o principal taquígrafo do lugar, um homem ilibado, honesto, mas que sempre se sente culpado. Para se ter uma ideia, ele é desses que sentem culpa quando chegam cinco minutos antes do início do expediente. Mas hoje ele já avisou que não fica mais nenhum minuto a mais no escritório. Porque hoje é seu aniversário e ele precisa ir pra casa, dar um jeito no bolo, nos salgadinhos, no guaraná, nas cadeiras, até nos balões. Ah, e esperar pelos convidados, pelos presentes, pelas crianças, filhos dos amigos que sempre acabam aparecendo, e tentar dar atenção ao avô, aos primos, ao irmão mais novo, às tias octogenárias, enfim, toda a família. E todo mundo sabe como dá trabalho organizar sozinho a própria festa de aniversário...
No podcast Justiça em Cena desta semana, ouça o episódio Bancando a ceia. O Igor é um contador que trabalha mais de oito horas por dia em um escritório apertado e sem muita iluminação e precisa pegar três ônibus pra ir e mais três pra voltar pra casa. E ele tem tido a sensação de que no fim do ano o movimento na cidade só aumentou, fazendo com que ele demore quase três horas pra chegar em casa. Assim, ele precisa acordar muito mais cedo pra conseguir chegar na hora do expediente. Só que nesta semana, por causa do Natal, o chefe do Igor lhe deu uma folga. Mas não teve jeito. Mesmo assim, ele acordou às quatro da manhã e se surpreendeu ao encontrar o irmão, o Wilson, sentado confortavelmente no sofá lendo o jornal. Claro que o Igor estranhou muito essa cena, já que o Wilson não é uma pessoa que costuma acordar cedo.