Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o tema do discipulado cristão com base na Grande Comissão de Mateus 28:16–20. A mensagem inaugurou uma série de pregações e aulas dominicais voltadas para aprofundar a compreensão da igreja sobre o que significa ser discípulo de Jesus, viver sob sua autoridade e participar da missão de fazer outros discípulos.A mensagem começou contextualizando o momento pós-ressurreição, quando os onze discípulos foram até a Galileia, conforme Jesus havia indicado. Ali, o Cristo ressurreto se apresenta a eles e declara: “Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra”. Segundo o pastor, este é o ponto de partida do discipulado: reconhecer que Jesus é Senhor de todas as coisas. Não há discipulado verdadeiro sem a rendição a essa autoridade absoluta — autoridade sobre o mundo físico, sobre as realidades espirituais, sobre a morte, e sobre cada aspecto da vida.Fabricio destacou que o discipulado não é meramente uma adesão religiosa ou um programa de igreja, mas uma relação de sujeição, adoração e obediência ao Mestre. O verdadeiro discípulo não segue Jesus apenas quando tudo vai bem. Ao contrário, o discipulado é testado nos momentos de dor, crise, doença e perseguição. Jesus não chamou os seus seguidores para uma vida confortável, mas para um caminho de entrega integral, que envolve negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo.Ao tratar do imperativo “fazer discípulos”, o pastor explicou que isso só é possível para aqueles que já são discípulos. A missão da igreja começa com reconhecer quem Jesus é — sua pessoa, sua obra e sua autoridade — e então testemunhar essas verdades a outros. O discipulado é, antes de tudo, apresentar Cristo às pessoas, e isso se desdobra no batismo (como ato público de identificação com Cristo) e no ensino (como prática contínua de formação cristã).Um ponto forte da mensagem foi a crítica à substituição do discipulado autêntico por estruturas e métodos. Fabricio alertou que, embora ministérios e programações sejam importantes, eles jamais podem substituir a centralidade de Cristo no processo de formação espiritual. Muitos se envolvem com as “coisas de Deus”, mas perdem o amor pelo “Deus das coisas”. O discípulo não vive em função da estrutura, mas vive em função do Senhor da estrutura — aquele que o chamou, salvou, comprou com preço de sangue e permanece com ele até o fim dos tempos.Por fim, o pastor desafiou a igreja a avaliar sua caminhada: se há pouco desejo por Cristo, se o seguimento a Ele se tornou pesado, se a fé está centrada apenas em benefícios terrenos, há algo errado no coração. A vida cristã é uma jornada de amor crescente por Jesus, e o discipulado é a expressão natural de quem contempla sua glória. Aqueles que verdadeiramente o viram, o ouviram e foram transformados por Ele, desejam que outros também o conheçam. Fazer discípulos é, portanto, um milagre que só é possível porque Jesus está conosco — todos os dias — até o fim.Texto-base: Mateus 28:16–20Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), iniciou uma série de reflexões sobre o discipulado cristão, com base em 1 Tessalonicenses 1:2–10. A aula integrou o início de um mês de estudos e pregações sobre o tema, que será explorado tanto nos cultos quanto nas aulas de EBD ao longo de novembro e início de dezembro.O estudo se concentrou na dimensão mais essencial do discipulado: o chamado de cada cristão para seguir e imitar a Jesus Cristo. A partir do exemplo da igreja de Tessalônica, o pastor destacou que Paulo via naquela comunidade os frutos claros da eleição divina — não apenas pela fé professada, mas pela transformação visível de vida. Aqueles irmãos haviam se tornado imitadores de Cristo ao observar e seguir o modelo dos apóstolos, e com isso tornaram-se também modelos para outras igrejas, espalhando sua fé e testemunho por toda a Macedônia e Acaia.O discipulado foi apresentado não como um programa, mas como um modo de vida moldado pela admiração e imitação. O cristão é alguém que foi cativado por Cristo, e por isso deseja conhecê-lo, ouvi-lo e segui-lo em todos os aspectos da vida. Mas esse processo de imitação nunca acontece de forma isolada: ele é sempre mediado por pessoas — os apóstolos, líderes espirituais, irmãos maduros — que também seguem o Senhor e se tornam referência para os demais. A fé cristã se constrói e se transmite por meio de uma cadeia viva de discípulos que seguem, aprendem e reproduzem a vida do Mestre.O pastor também fez um alerta contra a cultura atual marcada por individualismo, originalidade forçada e relativismo. Em tempos onde se prega a autenticidade a qualquer custo, muitos cristãos perdem de vista a beleza da imitação. A tentativa de ser totalmente único e “diferente de todos” pode afastar o discípulo de Cristo do próprio caminho de discipulado. A vida cristã não é inventada por nós, mas herdada, transmitida, compartilhada. E o discipulado não é uma busca por ser original, mas por ser semelhante a Cristo, como foram os que vieram antes de nós.Foi enfatizado que todo ser humano imita algo ou alguém, e que os desejos mais profundos são moldados pela admiração. Por isso, é urgente refletir sobre quem temos admirado e quais desejos essas pessoas estão gerando em nós. Quando líderes, influenciadores ou modelos que seguimos não estão próximos do evangelho, inevitavelmente cultivamos em nós desejos que nos afastam de Cristo. Isso também vale dentro da igreja: se pastores e líderes buscam apenas poder, fama ou dinheiro, produzirão esses mesmos desejos em seus discípulos. O discipulado verdadeiro começa na adoração, e não apenas na imitação moral — pois não basta admirar a ética de Jesus, é preciso adorá-lo como Senhor e desejá-lo como Salvador.O pastor concluiu com uma exortação à igreja: será que temos sido modelos para que outros conheçam e sigam a Jesus? Será que temos imitado Cristo de forma que nossa fé se torne conhecida e admirável? Assim como Paulo escreveu à igreja de Tessalônica, ele perguntou: se uma carta fosse enviada hoje à nossa igreja, haveria nela uma ação de graças pelo nosso testemunho visível, frutífero e fiel? O discipulado cristão é, antes de tudo, um convite para negarmos a nós mesmos, abandonarmos a obsessão por autenticidade e permitirmos que Cristo seja visto, desejado e seguido por meio de nossa vida.Texto-base: 1 Tessalonicenses 1:2–10Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o desenvolvimento da Igreja Cristã desde o século V até os momentos que antecederam a Reforma Protestante. A mensagem foi baseada na carta à igreja de Laodiceia (Apocalipse 3:14–22), usada como espelho da condição espiritual da Igreja durante a Idade Média: rica em estruturas e influência, mas espiritualmente apática, acomodada e distante de Cristo.O sermão começou abordando a institucionalização da Igreja após sua oficialização pelo imperador Teodósio, em 380 d.C., quando o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano. Com isso, muitos passaram a fazer parte da Igreja não por fé, mas por interesses sociais e políticos. A estrutura eclesiástica adotou o modelo imperial romano, e a fé se tornou distante do povo comum, criando um clericalismo que afastava as Escrituras das mãos do povo. Para combater essa decadência espiritual, surgiram os movimentos monásticos, onde monges se retiravam para o deserto em busca de uma vida piedosa e consagrada, como uma forma de protesto contra a corrupção do cristianismo institucionalizado.O pastor também destacou os grandes desafios enfrentados nesse período, como as invasões bárbaras que culminaram na queda do Império Romano do Ocidente, o surgimento e expansão do islamismo, que em cerca de um século conquistou dois terços do território cristão, e a aliança entre Igreja e Estado no ocidente, marcada por figuras como Carlos Magno. Foi nesse contexto que se iniciaram as cruzadas — campanhas militares organizadas pela Igreja para retomar Jerusalém e outros territórios sagrados, nas quais muitos foram incentivados a lutar em troca de indulgências, ou seja, promessas de perdão total dos pecados.Outro ponto abordado foi o surgimento das universidades, como Oxford, Paris e Bolonha, que, embora originadas no seio da Igreja, se tornaram berço do renascimento intelectual e da redescoberta das Escrituras. Este cenário preparou o terreno para o surgimento de homens que antecederam a Reforma Protestante — os chamados pré-reformadores. Entre eles, destacaram-se John Wycliffe, que traduziu a Bíblia para o inglês e combateu o papado; Jan Hus, que foi condenado e queimado vivo por suas pregações fiéis; e Girolamo Savonarola, um pregador italiano que denunciou a corrupção eclesiástica e também foi executado.Encerrando a pregação, o pastor destacou o alerta de Cristo à igreja de Laodiceia: “Eis que estou à porta e bato”. Assim como naquela época, a igreja contemporânea precisa reconhecer sua mornidão espiritual e abrir novamente espaço para Cristo reinar no centro da fé, da adoração e da vida. A mensagem terminou com um chamado urgente ao arrependimento, à fidelidade bíblica e à vigilância contra o conformismo religioso, para que a igreja de hoje não repita os mesmos erros da era medieval.Textos-base: Apocalipse 3:14–22Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre os falsos ensinos e heresias enfrentados pela Igreja nos primeiros séculos, dando sequência à série especial de pregações sobre a História da Igreja em comemoração ao mês da Reforma Protestante.
A partir da epístola de Judas (versículos 3–4 e 12–13, NVI), o pastor expôs como a Igreja primitiva foi severamente atacada por falsos mestres e movimentos doutrinários perigosos, muitos dos quais ecoam até os dias de hoje.
Entre os principais erros doutrinários tratados estavam:
Gnosticismo: que negava a encarnação de Cristo, desvalorizava a criação e propagava misticismo esotérico como meio de salvação.
Marcionismo: que rejeitava o Antigo Testamento e distorcia a divindade de Deus e de Jesus.
Montanismo: que colocava "novas revelações" acima das Escrituras.
Maniqueísmo: que promovia um dualismo entre o bem e o mal, como se Deus e Satanás tivessem forças equivalentes.
Arianismo: que negava a divindade plena de Cristo, combatido nos primeiros Concílios da Igreja (Niceia, Calcedônia etc.).
O pastor mostrou como esses falsos ensinos tentavam desviar os cristãos da fé bíblica, muitas vezes levando a extremos como o legalismo severo ou a libertinagem moral, ambos combatidos pelas Escrituras.
Foram citados nomes como Irineu de Lyon, Policarpo e Atanásio, que se levantaram contra as heresias com clareza doutrinária e fidelidade às Escrituras.A pregação reforçou que a verdadeira igreja sempre batalhou pela sã doutrina — não como formalismo estéril, mas como base para adoração verdadeira e uma vida cristã frutífera.
Judas alerta que os falsos mestres são como "nuvens sem água", "árvores sem fruto", "pastores que só cuidam de si mesmos" — e que não devemos negligenciar a doutrina sob o pretexto de amor ou unidade.
A mensagem foi encerrada com um chamado à autenticidade teológica, confrontando os ouvintes com perguntas fundamentais:“Em que você sustenta sua fé? Quem é Jesus para você? O que é o Evangelho que você crê e prega?”
Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofik
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Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o início de uma nova série de mensagens temáticas voltadas para a história da Igreja — com foco nos mártires cristãos dos primeiros séculos — em comemoração ao mês da Reforma Protestante.A série busca revisitar os grandes problemas enfrentados pela Igreja ao longo da história e como homens e mulheres de fé reagiram diante deles. Nessa primeira pregação, o pastor abordou a realidade da Igreja nos três primeiros séculos, que se desenvolveu sob intensa perseguição do Império Romano.Com base em Hebreus 11:35–40, a mensagem destacou o testemunho dos irmãos que, mesmo torturados, açoitados, queimados vivos e lançados aos animais, não negaram sua fé. Foi apresentada uma contextualização histórica detalhada sobre a estrutura militar de Roma, a Pax Romana, e os principais imperadores responsáveis pelas dez grandes perseguições oficiais aos cristãos.O pastor trouxe ainda relatos tocantes de personagens históricos como Perpétua, Felicidade, os apóstolos e os 40 soldados mártires — homens e mulheres que preferiram morrer a negar o senhorio de Cristo. A pregação enfatizou que o crescimento da Igreja não cessou diante do sofrimento: estima-se que já no ano 300 d.C., 10% do Império Romano era cristão, mesmo após séculos de perseguições.A conclusão apontou para Hebreus 12:1–2, com o chamado à Igreja de hoje: correr com perseverança, com os olhos fitos em Jesus, sustentados por uma “nuvem de testemunhas” que nos antecedeu na fé. O pastor encerrou com uma pergunta provocativa: "Se as próximas gerações necessitassem do nosso testemunho para permanecerem fiéis, o que elas leriam sobre nós?"Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o último capítulo do livro do profeta Habacuque, encerrando a exposição dessa série.A mensagem percorreu o capítulo 3 do livro, destacando o contraste entre a crise inicial de Habacuque e a confissão de fé madura com a qual ele encerra sua oração. Ao relembrar os feitos históricos do Senhor, o profeta encontra confiança mesmo diante do anúncio do juízo iminente contra Judá. A pregação reforça que a fé bíblica não depende de circunstâncias favoráveis, mas se firma em quem Deus é, no que Ele já fez e no que Ele prometeu realizar.Foi enfatizado que Habacuque, mesmo diante da catástrofe anunciada — destruição de Jerusalém, fome, exílio —, declara que ainda assim se alegrará no Deus da sua salvação. O pastor abordou a importância de uma fé que não está limitada ao tempo presente ou aos desejos individuais, mas que reconhece a soberania de Deus em todas as eras.A mensagem também abordou a importância da contemplação reverente da Palavra, destacando o papel da leitura, da meditação e da confissão como caminhos para que o crente desenvolva uma fé firme. O pastor convidou a igreja a refletir sobre que tipo de fé temos nutrido: uma fé que depende de resultados ou uma fé que se sustenta na fidelidade de Deus, mesmo que a figueira não floresça.“Mesmo não florescendo a figueira... ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.”— Habacuque 3:17-18, NVIPastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o presbítero Isaque Morita (@isaque.morita) ministrou sobre o tema O justo viverá pela fé. A mensagem marcou a abertura do mês da Reforma Protestante e destacou a centralidade da doutrina da justificação pela fé como coração do evangelho e alicerce da verdadeira igreja.Isaque explicou que essa verdade, resgatada com força pelos reformadores, não foi inventada no século XVI, mas sempre esteve presente nas Escrituras e na história da igreja fiel. Foi ressaltado o contraste entre o ímpio, que vive na autossuficiência, e o justo, que depende unicamente da graça de Deus. A justificação, segundo a Bíblia, é um ato no qual Deus declara justo o pecador que crê em Cristo — não pelas obras, mas somente pela fé.A aula também denunciou os perigos da falsa religião que tenta acrescentar méritos humanos à salvação e reforçou que boas obras são fruto, e não causa, da justificação. Ao citar personagens como Lutero e referências bíblicas como Romanos 1, Efésios 2 e Lucas 18, o presbítero mostrou que a fé salvadora transforma o coração e produz frutos de santificação, não como meio de aceitação por Deus, mas como resposta ao evangelho. A igreja fiel, portanto, confessa com convicção: o justo viverá pela fé.Pregador: Presbítero Isaque Morita | @isaque.moritaLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o tema Juízo, idolatria e a resposta de Deus ao clamor de Habacuque. Dando continuidade à série expositiva, o pastor destacou que, após as queixas sinceras de Habacuque, Deus responde não apenas com uma explicação momentânea, mas com uma visão profética que aponta para o juízo final e para a justiça eterna do Senhor.A pregação mostrou como Deus, ao invés de resolver a crise do profeta no curto prazo, amplia sua visão, revelando que a impiedade, a arrogância e a idolatria — como as da Babilônia — receberão retribuição no tempo designado. O texto aponta que o juízo virá, e que ele será inevitável, justo e definitivo. Foram destacados os "ais" proféticos como denúncias contra o enriquecimento ilícito, a opressão dos povos, a idolatria institucionalizada e a falsa segurança construída fora de Deus.A mensagem alertou sobre o perigo de vivermos como os babilônios — insatisfeitos, arrogantes e idólatras — e reforçou que, no fim, somente permanecerá aquilo que for construído sobre os fundamentos do Senhor. O culto terminou apontando para o versículo central: “o meu justo viverá pela fé”, antecipando o tema da próxima mensagem. Somos salvos não por nossa própria justiça, mas por confiarmos na justiça perfeita de Cristo, imputada a nós mediante a fé.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), pregou sobre o tema O problema do mal e a resposta da fé. A mensagem abordou a segunda queixa do profeta Habacuque diante da aparente tolerância de Deus à maldade, levantando a antiga e profunda questão: “Se Deus é bom e poderoso, por que permite o mal?”O pastor explicou que essa crise — conhecida na teologia como teodiceia — tem sido discutida há séculos, tanto pela fé cristã quanto pela filosofia. O sermão destacou que a existência do mal não pode ser interpretada a partir de critérios subjetivos, culturais ou emocionais, mas precisa de uma referência objetiva: o próprio caráter de Deus. Mesmo diante da dor, injustiça e sofrimento, o crente deve lembrar quem Deus é — eterno, santo, justo e soberano — e buscar respostas na rocha segura da revelação divina.Habacuque nos ensina que, no dia do mal, a postura correta não é abandonar a fé nem recorrer a respostas humanas rasas, mas subir à torre de vigia e esperar pelo Senhor. A pregação encerrou com um apelo pastoral: que os cristãos não se tornem como os incrédulos, os ateus ou os que negam o mal, mas que firmem sua fé no Deus que caminha conosco no dia mau e que, em Cristo, venceu o mal de forma definitiva.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta edição da Quinta Teológica da Igreja Batista Reformada em Belo Horizonte, o pastor Fabricio Correa (@fabriciofik) encerrou a série de estudos sobre apologética, com foco na exposição prática de Atos 17:16–34, quando o apóstolo Paulo prega no Areópago em Atenas. A aula abordou os fundamentos bíblicos da apologética cristã e sua aplicação tanto em contextos públicos quanto privados.Apologética foi definida como a defesa racional da fé cristã, com o objetivo de remover obstáculos ao evangelho, gerar diálogo construtivo, inquietações e pontos de contato, nunca humilhar o outro. O pastor destacou que a apologética é serva do evangelismo, e que perguntas bem colocadas podem ser mais eficazes que afirmações diretas.Paulo, ao chegar em Atenas, não usou o Antigo Testamento, pois os ouvintes não o conheciam, mas usou referências culturais e filosóficas (inclusive citações de poetas gregos) para apresentar a Deus como Criador, Sustentador e Juiz, e então anunciou Jesus como aquele que foi ressuscitado dentre os mortos. A exposição demonstrou como Paulo adaptou sua retórica ao público grego, mantendo fidelidade ao evangelho e estabelecendo pontos de contato como a religiosidade natural, a criação e o senso de divindade.Durante a exposição, o pastor Fabricio destacou o contexto filosófico da audiência de Paulo: os epicureus e os estoicos. Os epicureus buscavam o prazer e a ausência de dor como objetivo de vida, pregando que “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos” – uma visão que nega qualquer juízo futuro ou propósito eterno. Já os estoicos, por outro lado, defendiam o autocontrole e a racionalidade, buscando suficiência interior sem dependência de Deus. O pastor mostrou como essas cosmovisões ainda estão presentes hoje e como Paulo as confrontou com a verdade sobre a ressurreição e o juízo vindouro, sem perder o respeito nem a clareza teológica.A aula reforçou que o evangelho sempre produz duas reações: zombaria ou arrependimento. Nem todos creram, mas alguns foram salvos, como Dionísio e Dâmaris, mostrando que o sucesso da apologética não está em convencer, mas em ser fiel na exposição da verdade. O cristão deve conhecer a cosmovisão do outro, saber argumentar com graça e paciência, e lembrar que é Deus quem convence e transforma.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta Quinta Teológica da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Por que precisamos da igreja?. A mensagem destacou que a igreja não é uma opção para o cristão, mas uma necessidade ordenada por Deus. É na comunidade da aliança que os crentes são alimentados pela Palavra, participam dos sacramentos, exercem seus dons e vivem em comunhão uns com os outros.A aula reforçou que a igreja é o corpo de Cristo na terra, responsável por preservar o evangelho, disciplinar em amor e testemunhar a verdade ao mundo. Longe de ser uma instituição meramente humana, ela é um meio de graça estabelecido por Deus para sustentar e santificar seu povo até a volta de Cristo.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta Quinta Teológica da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Apologética: defendendo a fé cristã com mansidão e reverência. A aula destacou que apologética é o chamado bíblico para todo cristão apresentar razões da sua esperança em Cristo, conforme 1 Pedro 3.15. A defesa da fé deve ser feita com humildade, sabedoria e base nas Escrituras, sempre apontando para o evangelho como resposta às objeções do mundo.Foi enfatizado que a apologética não é apenas uma disciplina intelectual, mas uma prática de amor ao próximo e fidelidade a Deus. O cristão deve estar preparado para responder dúvidas sinceras, combater falsas doutrinas e afirmar a verdade da fé cristã em um contexto cada vez mais secularizado. A aula reforçou que uma boa apologética nasce de uma vida piedosa, fundamentada na Palavra, e fortalecida pela oração e pela comunhão com a igreja.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta Quinta Teológica da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Apologética: defendendo a fé cristã com mansidão e reverência. A aula destacou que apologética é o chamado bíblico para todo cristão apresentar razões da sua esperança em Cristo, conforme 1 Pedro 3.15. A defesa da fé deve ser feita com humildade, sabedoria e base nas Escrituras, sempre apontando para o evangelho como resposta às objeções do mundo.Foi enfatizado que a apologética não é apenas uma disciplina intelectual, mas uma prática de amor ao próximo e fidelidade a Deus. O cristão deve estar preparado para responder dúvidas sinceras, combater falsas doutrinas e afirmar a verdade da fé cristã em um contexto cada vez mais secularizado. A aula reforçou que uma boa apologética nasce de uma vida piedosa, fundamentada na Palavra, e fortalecida pela oração e pela comunhão com a igreja.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Neste culto dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Advertências de Deus e o Juízo sobre as Nações. A mensagem teve como base a narrativa do profeta Abacuque, que questiona a Deus sobre a injustiça presente em sua nação e recebe como resposta o anúncio do juízo divino através da Babilônia. O sermão destacou a soberania de Deus sobre todas as nações e o modo como Ele usa até impérios ímpios para cumprir seus propósitos de correção e justiça.Foi enfatizada a seriedade das advertências divinas e a necessidade de uma resposta sincera de arrependimento. A recusa em ouvir e obedecer à Palavra de Deus, como no caso de Jerusalém nos dias de Jeremias, conduz a juízo severo. A pregação também abordou a diferença entre a tristeza segundo Deus — que conduz ao arrependimento — e a tristeza do mundo, que leva ao desespero.O pastor reforçou que o orgulho e a desobediência espiritual são atitudes perigosas que afastam o povo de Deus de sua aliança. Por outro lado, a esperança permanece viva na fidelidade de Deus, que preserva seu povo e oferece salvação por meio de Cristo. A exortação final foi clara: devemos ouvir a Palavra, obedecer com humildade e viver com fé e responsabilidade diante do juízo e da graça de Deus.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema A disciplina eclesiástica: arrependimento, excomunhão e restauração na comunidade cristã. Esta aula final sobre o tema destacou o papel essencial da disciplina na preservação da pureza e da saúde espiritual da igreja. A mensagem abordou o processo bíblico de admoestação, começando com uma correção individual, passando por uma abordagem em grupo e, se necessário, chegando à apresentação pública diante da igreja.A excomunhão foi tratada como um recurso extremo, porém necessário, quando não há arrependimento genuíno. Nesse contexto, a disciplina visa sempre a restauração do pecador e a proteção da comunidade. O arrependimento verdadeiro foi descrito como fruto de tristeza segundo Deus, que conduz à mudança de vida, confissão pública e reconciliação com a igreja.A aula também enfatizou que, mesmo após a excomunhão, a igreja deve manter vínculos respeitosos com o indivíduo, permitindo sua presença nos cultos e mantendo laços familiares, quando aplicável. A comunidade deve estar pronta para acolher e perdoar o arrependido, reafirmando o amor cristão. Por fim, reforçou-se que o pecado é uma realidade coletiva, e a responsabilidade da igreja é agir com diligência, promovendo um ambiente de confissão, perdão e comunhão restaurada.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema O modelo de governo da igreja e a disciplina eclesiástica. A exposição destacou o congregacionalismo liderado por presbíteros como prática fiel à tradição batista, ressaltando a autoridade dada por Cristo à igreja local. Foi enfatizado que a responsabilidade da congregação é essencial tanto na preservação do evangelho quanto na disciplina dos membros, garantindo a integridade da comunidade de fé. O sermão também apresentou a necessidade da participação ativa de cada crente, combatendo a passividade comum em igrejas contemporâneas, e lembrando que a autoridade final pertence à assembleia de membros, não apenas aos líderes. Textos como Mateus 18 e 2 Coríntios 2:6 foram usados para fundamentar que a disciplina e a vida comunitária devem ser exercidas coletivamente. Ao final, foi reforçada a importância do sacerdócio de todos os santos, da escolha responsável de presbíteros e da participação ativa na vida da igreja como marcas de uma comunidade saudável e fiel ao evangelho.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Disciplina eclesiástica. A mensagem destacou que a disciplina deve começar no nível individual, em conversas pessoais e cheias de amor, antes de chegar ao nível público. Foi ressaltada a necessidade de paciência e prudência para evitar julgamentos precipitados, bem como a importância de ouvir e compreender antes de corrigir. O sermão abordou ainda a responsabilidade da igreja em avaliar sua maturidade antes de receber novos membros, mostrando que o crescimento saudável da comunidade depende tanto da correção dos que já estão dentro quanto da análise criteriosa de quem chega. A prática da disciplina, quando feita com amor, sabedoria e responsabilidade, promove reconciliação, fortalece a santidade da congregação e contribui para a verdadeira paz no corpo de Cristo.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema Disciplina Eclesiástica. A mensagem destacou a disciplina como uma marca indispensável de uma igreja fiel, fundamentada nas Escrituras e aplicada com amor e responsabilidade. Foi ressaltado que a disciplina não é meramente punitiva, mas corretiva e pedagógica, com o objetivo de restaurar o irmão, preservar a santidade da comunidade e glorificar a Deus. Exemplos bíblicos como Mateus 18 e as cartas de Paulo foram apresentados como base para o exercício da disciplina. O ensino também comparou a disciplina cristã com outras esferas sociais, mostrando que a correção é natural e necessária para o crescimento. Ao final, o sermão enfatizou que a igreja verdadeira se distingue por pregar a Palavra, administrar corretamente os sacramentos e aplicar a disciplina de forma responsável, mantendo a pureza e a autenticidade do povo de Deus.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o presbítero Isaque Morita (@isaque.morita) ministrou sobre o tema A importância da membresia na igreja. A exposição destacou que a igreja não é um serviço a ser consumido, mas uma autoridade estabelecida por Deus, diante da qual os crentes assumem compromissos sérios. A membresia foi apresentada como uma responsabilidade mútua entre irmãos, envolvendo cuidado espiritual, apoio prático e disciplina, sempre para a glória de Cristo e a preservação do evangelho. A igreja local foi descrita como uma embaixada do reino de Deus, que reconhece e autentica os verdadeiros discípulos de Cristo. O sermão ressaltou ainda que a disciplina não deve ser vista como punição, mas como correção amorosa e pedagógica, preservando a santidade e promovendo arrependimento. A aceitação de novos membros, segundo o presbítero, deve ser feita com critério e responsabilidade, exigindo fé, arrependimento e batismo, de modo que a comunidade permaneça íntegra e comprometida com o evangelho. Por fim, foi enfatizado que ser membro da igreja é viver de forma ativa e verdadeira, exercendo dons espirituais, intercedendo uns pelos outros e praticando um amor genuíno que reflete a libertação em Cristo.Presbítero: Isaque Morita | @isaque.moritaLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh
Nesta escola bíblica dominical da Igreja Batista Reformada de Belo Horizonte, o pastor titular, Fabricio Correa (@fabriciofik), ministrou sobre o tema A pregação e seu papel na adoração coletiva.A mensagem destacou a centralidade da pregação como meio de comunicar a palavra de Deus, mobilizar a igreja e promover transformações espirituais e sociais. Foram apresentados exemplos bíblicos e históricos que mostram como a leitura e a exposição das Escrituras sempre conduzem a avivamentos, desde Neemias até a Reforma Protestante. O sermão enfatizou a importância de interpretar corretamente o texto bíblico a partir de seu contexto imediato, próximo e histórico-cultural, evitando erros de aplicação e promovendo uma compreensão fiel da mensagem. Também foi ressaltada a necessidade de uma pregação clara, doutrinária e prática, que sempre aponte para Cristo como chave hermenêutica, conduzindo a audiência à reflexão, mudança e adoração genuína.Pastor titular: Fabricio Correa | @fabriciofikLocal da gravação: Igreja Batista Reformada em Belo HorizonteInstagram: @batistareformadabh