Tentar responder as causas do "coiso" não cair da presidência é uma tarefa até ponto fácil. Sabemos que os golpes dados pelos que sugam o sangue e as riquezas do nosso povo tem um viés neoliberal e autoritário. Isso desde FFHHCC, passando pelos acordos possíveis entre o PT e o "mercado", até a desastrosa entrada de Joaquim Levy no último período de Dilma Roussef, uma tentativa desesperada de acenar aos verdadeiros donos do poder, que ainda era possível mais conciliação do que já tínhamos. Mas nada deu certo e vivemos o pós-golpe de 2016, passando pelas catastróficas gestões de Temer e Bolsonaro. Juntamos um time da pesada para tentar enxergar um futuro, em meio às fumaças das queimadas, às cortinas de fumaça e à fumaça dos fornos crematórios, em uma overdose de cloroquina e fakenews.
Venha com nossa equipe tentar destrinchar esses assuntos com a participação do Luciano Fetzner (presidente do Sindibancários), Júlio Alt, integrante da Acesso Cidadania e Direitos Humanos, e Gláucia Campregher, Prof. de economia da UFBA e vice-presidente do IFFD (Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento). Nós gostamos muito da conversa e esperamos que você também goste!
Links:
- IFFD: http://iffdbrasil.org/
- SINDBANCÁRIOS: https://www.sindbancarios.org.br/
- ACESSO: https://m.facebook.com/acessocdh/posts
Eles preparam a rasteira, a gente fala sobre isso enquanto é possível...
Em mais uma sessão ao vivo no novo formato do Heavy Hour, algumas questões vão ser levantadas, porque, afinal, estão prementes, não é mesmo?
- O que estes tempos têm de semelhança com 64?
- E a participação dos militares neste momento, é mesma coisa de quando também estavam no governo? Ou é pior?
- O delírio "luta contra o comunismo" vai prevalecer e teremos um novo autogolpe?
Além da equipe do heavyhourística do Coletivo Catarse, quem são os outros subversivos nesta live?
Capitão Wilson - o Tenente Vermelho (https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/tenente-vermelho-tentou-fazer-jango-reagir-em-64-253277/)
Bruno Lima Rocha - jornalista e Doutor em Ciências Políticas
Rafael Araujo - Historiador, com pesquisas centradas nas relações entre repressão militar, guerra interna e segurança pública desde o período da Guerra-Fria
O Coletivo Catarse traz o Heavy Hour de volta! Em formato diferente, gravado em live e com 2h de músicas e temas pesados! Nesta (re)estreia, entra na série Poder Coercitivo em pauta, somando à discussão mais estrutural feita anteriormente, mas trazendo agora os efeitos nefastos na sociedade. Quem sofre com a pancada do Estado? E por quê? Junto à equipe heavyhourística, teremos Victor Ribeiro, documentarista e ativista com ênfase em registros audiovisuais de ações da polícia, Luiza Correa de Magalhães Dutra, especialista em segurança pública, cidadania e diversidade, Clarice Zanini, advogada, e, direto da Colômbia, Emanuel Girlado Betancur, professor e documentarista. Ouça!
Link da live: https://youtu.be/YDa-Vfuv7ek
É o fim? Voltaremos em 2021? No equinócio de outono? Deixe seu comentário sobre o programa Heavy Hour, sobre o que podemos melhorar ou o que você, ouvinte, mais curte do programa.
E muito obrigado a todes pela audiência, seguiremos na luta siempre! Que 2021 seja muuuuuito melhor!
A pergunta retórica da nossa convidada neste programa, que defende um dos melhores sistema de saúde pública do mundo, Djanira Correa! Dêja é conselheira de saúde da região sul/centro sul de Porto Alegre e, durante o programa, nos conta da importância dos agentes de saúde comunitários, que tecem laços de proximidade com os usuários considerando as especificidades e necessidades de cada um… Um sistema de saúde gratuito, que o governo quer entregar para as mãos de capitalistas. E o relato emocionante de Cris Medeiros, conselheira tutelar na Bom Jesus, sobre sua conscientização social, é um testemunho de quem encarou a luta a partir da vivência própria, à flor da pele. Cris, que concorreu para vereadora nas últimas eleições, chama a atenção para não abandonar a luta na política para ocupar os espaços que historicamente foram negados aos moradores das periferias!
No som, tem Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Sebastián Jantos, Raul Seixas, Ubiratan Carlos Gomes e Pearl Jam!
O Heavy Hour desta semana segue falando de eleições, segue conversando de luta e resistência, segue contando os corpos de negras e negros, mortos pela polícia, e, principalmente, segue nos mostrando que devemos estar sempre atentos para que o racismo e os preconceitos estruturados em nós sejam combatidos diariamente.
Karen Santos e Leonel Radde, vereadora e vereador eleitos pelo campo da esquerda portoalegrense, nos falam de suas visões e de como é encarar o golpismo constante que vem da direita. Com a música de Planet Hemp, RATM, Freak Brotherz, Os Mulheres Negras e Chico César, desenham para nós aquilo que é obvio, mas que, por vezes, se esconde atrás de uma vírgula.
E você que gosta do Heavy Hour e dos conteúdos produzidos pelo Coletivo Catarse pode nos apoiar na campanha https://apoia.se/coletivocatarse. Além de colaborar para uma comunicação nada hegemônica e ainda participar dessa construção!
Seguimos a conversa com Lilian Rocha, José Falero e Marcelo Martins no primeiro programa depois do segundo turno das eleições municipais. Encerramos mais um novembro em que a carne mais barata do mercado segue sendo a carne negra.
Desconcertados com as fantasias que levam os cidadãos de bem a combater o comunismo nas urnas - como a mamadeira de piroca nas escolas e creches - os escritores alertam para uma realidade distópica: a esquerda tremendo nas bases enquanto a direita avança na pregação do extermínio.
Ao som de Nina Simone e Lee Perry, somos instigados pelos convidados a pensar em como a esquerda branca contribuiu com isso? Onde está o trabalho de base nos bairros centrais, de classe média, que novamente se mostraram redutos de ignorância e preconceito? A negritude segue a luta diária, mas... E a branquitude?! Consegue ser antirracista mesmo?
Curte o Heavy Hour e outros conteúdos do Coletivo Catarse? Contribua com a campanha no https://apoia.se/coletivocatarse.
Porque é preciso falar de poesia e de luta, porque é preciso filosofar e se emocionar, porque a gente nunca sabe quanto tempo demora pra voltar pra casa depois de um Heavy Hour e, principalmente, porque a cada vez que um negro cai, milhares se levantam. Este é um programa que nasceu para ser dois: Lilian Rocha, Marcelo Martins Silva e José Falero nos trazem toda força de suas artes e pensamentos na primeira parte dessa série que pretende tratar de literatura e política, daquele jeito que você já se acostumou, em mais um HH pra lá de especial!
Inspirados em Zé do Caroço, na versão avassaladora de Seu Jorge, no canto preciso e arrebatador de Bia Ferreira e no romantismo inglês de Dido, entre outros petardos musicais (Liniker, Francisco El Hombre e Não Recomendados), nossos convidades fazem um bate papo em que a denúncia ao racismo e a celebração da arte e da vida se misturam e se transformam em palavras e ações. E na semana que vem tem mais!
Para nos ajudar a seguir com essa programação, entra lá na nossa campanha no apoia.se e veja como participar dessa transformação!
O Heavy Hour se volta para o sul da fronteira mineral em expansão. Conversamos sobre o Projeto Fosfato Três estradas - que, a partir de Lavras do Sul, pode abrir as porteiras do estado para a megamineração. Ao som de Milongas Ancestrais, falamos com Fernando Aristimunho sobre a luta dos povos e comunidades tradicionais do Pampa contra o empreendimento. Do professor e pesquisador Sérgio Barcellos, ouvimos os gritos da terra, de rios que podem chorar lama e de um licenciamento denunciado como violador de direitos humanos.
Convidamos, ainda, a todos a acessar a reportagem em série sobre o tema:
- Licenciamento ambiental do Projeto Fosfato continua sendo alvo de questionamentos
- Impactos e Atingidos: um cálculo em disputa
http://coletivocatarse.com.br/2020/11/16/impactos-e-atingidos-um-calculo-em-disputa/
- Interesses em conflito na fronteira mineral em expansão
http://coletivocatarse.com.br/2020/11/17/interesses-em-conflito-na-fronteira-mineral-em-expansao/
E a conhecer a campanha de apoia-se do Coletivo Catarse: https://apoia.se/coletivocatarse.
Em plena guerra híbrida da geopolítica nossa de cada dia, a equipe do Heavy Hour recebe mais uma vez o Professor Wilson Ferreira, que, tal um cabo armeiro, nos ajuda a desmontar as bombas semióticas que dominam o espectro político desde a sede do Império até as eleições municipais em nosso país. Salles chama Maia de Nhonho, Bozoquina toma guaraná Jesus e teme desmunhecar, Biden é eleito e promete salvar a civilização ocidental das garras do extremismo de direita, enquanto se abraça nos bilhões da indústria armamentista, a vacina chinesa vai pro beleléu do Butantã, e a frente democrática de centro é lançada no Fantástico, com Moro e Huck sinalizando o fim dos extremismos em nosso país, enquanto uma parte da esquerda discute a neutralidade de gênero e sonha, embaixo das cobertas, com as praças chilenas e a redenção boliviana. Embalados pelo rock que contesta e desnuda os mecanismos, um pedido especial de nosso especial convidade, o HH segue anunciando a campanha do Apoia.se do Coletivo Catarse e faz também um jabá esperto pro livro Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira (2013 a 2016) - Por que aquilo deu nisso?, um apanhado de artigos do Blog Cinegnose, do Professor Wilson. Bora desarmar mais essa bomba e escutar o Heavy Hour da semana!
Wilson Roberto Vieira Ferreira, Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira (2013 a 2016) - Por que aquilo deu nisso?, São Paulo: Publicações Cinegnose, 2020
http://cinegnose.blogspot.com/2017/07/bombas-semioticas-brasileiras-2013-2016.html
No programa 116 do HH, a nossa estrada vai direto ao coração do Quilombo Lemos, espaço de reconhecimento da ancestralidade negra e da luta pelos direitos básicos dos cidadãos desse país. Conversamos com Sandro Lemos, que traz a palavra da família Lemos, que se empodera, se reconhece e fortalece a história dos Quilombos Urbanos de Porto Alegre. Entre Kizombas, Festas de todas as raças, Kalunga e a sua Jamaica mítica e Negra Jaque, representante da Zona leste portoalegrense, o Heavy Hour também convida a conhecer a campanha de apoio ao trabalho do Coletivo Catarse no site www.coletivocatarse.com.br.
E, para conhecimento da história que vive o Quilombo Lemos, sugerimos a leitura desta matéria de 2 anos atrás feita pelo Sul 21: https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2018/11/presidente-do-padre-cacique-sobre-quilombo-lemos-vao-sair-nem-que-seja-a-ultima-coisa-que-eu-faca/
A necropolítica neoliberal se espalha por todos os meandros da sociedade. Na educação, dá as caras em sucessivos governos e, como já disse o Mestre Darcy Ribeiro, sua crise é um projeto. Para denunciar os abusos, conclamar as lutas e desvelar os mecanismos de controle que vivenciamos no dia a dia, o Heavy Hour conta com dois filósofos e artistas: Renato Levin Borges, professor da rede pública municipal de Porto Alegre e guitarrista/vocalista da Estive Raivoso, e Diorge, da Resistência Popular Sindical, baixista da banda Tarja Preta, direto de Santa Maria.
A volta às aulas durante a pandemia, as aulas remotas, plataformas de ensino, salários parcelados, os negócios escusos de gestores que não conhecem as realidades do povo em suas cidades. Esses e outros assuntos foram abordados entre os tradicionais petardos musicais do HH, dessa vez inaugurando um novo processo: a participação dos apoiadores do Coletivo Catarse na escolha de músicas que tocam no programa - neste, inclusive, o setlist não foi um samba de uma nota só, parecendo bem eclético! Logo mais a gente vai contar com a participação do pessoal que nos ajuda a manter o trabalho na concretização de uma ideia de comunicação comunitária, construindo pautas e participando ativamente dos ideiais do Coletivo Catarse.
Quer saber como pode apoiar e participar do nosso trabalho? Entra no link e escolha uma forma de apoio: https://apoia.se/coletivocatarse
O terceiro e último programa desta série de lives conta com a participação de Julia Barth, baixista nas bandas 3D Punk Rock e Cine Baltimore, além de ser vocalista da icônica banda punk Os Replicantes, produtora do Festival Vênus em Fúria, ou seja, é uma artista que surfa com grande maestria em diversas cenas do underground.
Além do bate papo, ouviveremos muita música boa do underground, é claro.
Histórias Nunca Contadas é uma série de 3 programas em formato de live, que conta uma parte de como o cenário underground de rock/metal gaúcho se constituiu dos anos 90 ao inicio dos anos 2000 e se mantém até os dias de hoje.
Setlist:
3-D - Desorientada
Alcalóides - Ouça Além
Cine Baltimore - Todos Corações
Os Replicantes - Feminicídio
Shes Ok - No Ar
DeFalla - Não me mande flores
Delta 5 - Mind Your Own Business
Space Rave - Never Mistake (in the underground)
Os Replicantes - Maria Lacerda
___________________
Está série de programas foi contemplada pelo EDITAL FAC DIGITAL – Universidade Feevale/SEDAC-RS
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @sedac_rs e @Feevale
Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
Site: www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
O segundo programa da série conta com a participação de Geison Pitta, Produtor Cultural proprietário da Bombs Company, dividindo com Davi Pacote, Produtor Musical proprietário da gravadora Hill Valley e guitarrista das bandas Os Torto, Big Stone Crew e baixista na Flanders 72. Permeamos os underground do final dos anos 90 e aquele inicio de 2000 pré-internet e a revolução que ela trouxe ao aproximar e agilizar contatos, junto com a evolução dos equipamentos, possibilitando bandas a começarem a gravar e produzir suas músicas "afinadas". Mete o play e curte que o programa está divertido e com muita sonzeira da cena punkrock/hardcore de Porto Alegre.
___________________________________
Este programa foi contemplado no Edital FAC Digital, parceria da SEDAC-RS e Universidade Feevale
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @sedac_rs e @Feevale
Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
Essa semana o nosso Heavy Hour traz uma conversa com André Meyer, vocalista da banda Distraugth, que vai nos levar a uma viagem aos primórdios do thrash/crossover feito aqui em Porto Alegre e que, por sua excelência e insistência, junto aos seus abnegados parceiros de música, tornaram a banda em uma das mais reconhecidas formações do heavy metal nacional. Puro amor ao rock e muito peso é o que iremos ouvir no primeiro episódio dessa série que vai acompanhar o underground portoalegrense em conversas com alguns de seus principais personagens. Essa foi a primeira vez que o programa foi transmitido como live. Então, fica ligado que é só procurar no canal do Coletivo Catarse (https://youtu.be/mZOJ2lUQcVA) pra conhecer um pouco mais do Estúdio Monstro, casa do HH! Fica também o nosso reconhecimento e torcida ao FUNDAMENTAL Flávio Soares, que estaria conosco nesse programa. Força, Flávio!
Ouvimos Hellucinations, Locked Forever, To live better e o cover Scape to the Void (Sepultura), com a Distraugth, além de Guerreiros das Ruas (Leviaethan), O Alienado (Astaroth) e Shoobydahbydoobah, Porto Alegre é o meu lar (Panic).
_____________________________________
Este projeto é contemplado no Edital FAC Digital, parceria da SEDAC-RS com a Universidade Feevale.
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @sedac_rs e @Feevale
Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
O Heavy Hour dea semana ocupa as ondas dos rádios, os bits and bites da internet, ocupa escola pública, prédios abandonados, as ruas, ocupa as mentes e os corações de quem luta por vida digna. Paula Paulada, integrante da Coluna Vermelha, e Ezequiel Morais, militante do MLB, nos falam sobre a ocupação como ferramenta de luta e transformação social. Paula nos conta da experiência na Escola Estadual Rio Grande do Sul, onde uma ocupação realizada por ex-alunos e pais de alunos enfrenta uma alegada política do governador do estado: sucatear para vender o espaço público de educação. Ezequiel nos traz a palavra de quem utiliza essa ferramenta de luta há tempos, construindo experiências e esperanças para quem enfrenta as injustiças sociais com a própria vida. No som, bandas que utilizam sua arte para denunciar e agitar as cabeças. Uma verdadeira ocupação musical para os headbanger, que andam muito conservadores para nosso gosto, e uma lembrança perene do que é o RAP. Além disso, terminamos o programa com Frank Zappa, que tem lugar cativo nas nossas memórias afetivas.
Setlist:
Eu Acuso! - Lona Preta
Deep Purple - Throw My Bones
Sepultura - Guardians of Earth
MC Demo - Vandalismo
RZO - O Trem
Revolta - Hecatombe Genocida
Frank Zappa - Watermelon in easter hay
No Heavy Hour desta semana, nós seguimos com a segunda parte da "Minha História", projeto contemplado no edital FAC Digital e que conta a safa de Dona Maria Islair Madruga Baptista, a mãe do Sopapo. Entre memórias emotivas e histórias que estavam para serem contadas, esse programa segue no embalo do tambor com a participação de Leandro Anton, do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, da colega de Coletivo Catarse, Têmis Nicolaidis, e, claro, Zé Baptista, herdeiro e luthier criador da linhagem de tambores da Família Baptista.
Setlist:
Amado Batista - Princesa
Benito de Paulo - Retalhos de Cetim
Avendano Júnior - Liberdade
Tim Maia - Me Dê Motivos
Avendano Júnior - Falta Você
Edu da Matta - Barracão
EDITAL FAC DIGITAL - Universidade Feevale/SEDAC RS
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @sedac_rs e @Feevale
Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
Site: www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
A Dona Maria deve ter uma peça em papel velho, desbotada pelas marcas do tempo. O Mestre Batista deve ter uma cuíca em metal pesado, desgastada pelos toques do batuque. E os sopapos que estão vindo estão saindo desse ventre de cuíca... Minha História é o Heavy Hour especial Espaço Griô/FAC Digital em que conversamos com Dona Maria, a Mãe do Sopapo. Sua trajetória de vida, memórias afetivas, os encontros de nossa grande família, formada em torno do Tambor de Sopapo, matéria e espírito, legado ancestral, presente de lutas e futuro de permanência e transformação. O grande tambor, que nas charqueadas era tronco no chão, em Rio Grande, barril de toneleiro, nas ruas de Pelotas ressoava nas mãos de negros grandes, é pura memória e metamorfose. Um símbolo da vida de nossa gente, transformou a família de Dona Maria e transforma nossas vidas. Esse é só um primeiro episódio, recheado de músicas do passado, melodias e letras viscerais, contrastando com a fala macia e pausada de nossa Mestra. Agradecemos também a participação de Têmis Nicolaidis, Leandro Anton, Jéferson Kologeski e Zé Batista, que nos ajudaram a pegar a estrada rumo ao sul do passado pra contar mais um pouco de um outro lado dessa linda história.
Setlist:
Marcelo Cougo - Dona Maria
Vicente Celestino - Coração Materno
Maysa - Meu Mundo Caiu
Elizete Cardoso - Manhã do Carnanval
Nelson Gonçalves - Ronda
Noite Ilustrada - Nervos de Aço
Jair Rodrigues - O Ébrio
EDITAL FAC DIGITAL - Universidade Feevale/SEDAC RS
Facebook: @RS.sedac, @feevale e @feevaletechpark
Twitter: @RS.sedac e @Feevale
Instagram: @sedac_rs, @feevale e @feevaletechpark
Site: www.cultura.rs.gov.br, www.feevale.br e www.feevaletechpark.com.br
Depois de décadas de devastação por lavouras de eucaliptos e soja, os campos e seus moradores enfrentam uma nova ameaça: a megamineração. Na iminência de uma Licença de Instalação, que pode abrir as porteiras da pampa para as transnacionais, juntam-se os parceiros de luta. Luna Carvalho, cientista social e doutoranda em desenvolvimento rural, expande os horizontes para além dos esteriótipos de peões e patrões. Leonardo Melgarejo, hoje, entre tantas outras atividades, colunista do site do Coletivo Catarse, contribui com sua ampla bagagem de seu pensamento e atuação ecologista e de sua história de luta contra o latifúndio. Entorpecidos pela trilha sonora, a equipe vislumbra possibilidades de resistência. Enquanto a ave de rapina invasora ronda os campos, os quero-queros se unem na defesa do território pampeano.
Setlist:
Clarissa Ferreira - Flor Extinta
Gaúcho da Fronteira - Herdeiro da Pampa Pobre
George Harrison - Wah-Wah
Phil Collins - In The Air Tonight
Caetano Veloso e Gilberto Gil - Haiti
Abaixo, outros três programas relacionados às questões de mineração no Rio Grande do Sul:
Minera teu C... - http://coletivocatarse.com.br/2019/06/05/heavy-hour-42-04-06-19-minera-teu-c/
Vaza daqui mina Guaíba - http://coletivocatarse.com.br/2019/06/12/heavy-hour-43-11-06-19-vaza-daqui-mina-guaiba/
Minasculinidade tóxica - http://coletivocatarse.com.br/2019/10/23/heavy-hour-62-22-10-19-minasculinidade-toxica/
O convidado desta semana é Paulo Dionísio, músico, compositor, vocalista da Produto Nacional, que, em mais um Espaço Griô, conta parte de sua história e ajuda a equipe do Heavy Hour na tarefa de jogar luz nos mecanismos de poder da mídia cultural. Com uma trajetória que vem desde os anos 80, Dionísio nos traz o açoite das tranças horrendas contra a Babilônia, que a tudo tenta engolir. Das rodas de cerveja e música à descoberta do Reggae como linguagem universal, a formação da Produto Nacional (maior banda de reggae do Sul do Brasil!), a tomada de consciência, a mescla de estilos, o alerta a oprimidos e opressores, o artista que não se conforma e canta a esperança, a negritude, a sua voz como uma bazuca contra o sistema. Paulo, tal o deus romano da natureza e da alegria, nos embebeda com o vinho de sua música (na verdade foi com cachaça @cana_caipora) e transforma o Heavy em Reggae no Estúdio Monstro, mantendo o peso com suas ideias e melodias. Salve Marley, salve Tosch, salve Yuka, salve Paulo Dionísio!
Setlist:
Produto Nacional - Esperança
Paulo Dionísio - Dreadlock
Paulo Dionísio - Não vou me conformar
Produto Nacional - Negritude Gato
Produto Nacional - Yuka Basuca
Produto Nacional - Oprimidos e Opressores
Produto Nacional - Reggae Paradise
Produto Nacional - Não dá nada