Olá, no nosso 7 episódio vamos abordar a Geopoética por meio de diversas narrativas e vestígios pesquisados para a elaboração de performances de teatro e contação de histórias pela nossa convidada de hoje, a atriz, escritora e contadora de histórias, com Mestrado em Memória Social na Unirio, repleta de multipotencialidades, Tatiana Henrique. Vamos ouvir ao longo desse episódio histórias sobre Nanã, Ikú, os ciclos do Sol, da Lua e dos seres humanos,... que nos trazem diversos conhecimentos e cosmosensações de povos afrodiaspóricos e originários voltados para uma gestão honesta da vida, uma convivência não predatória e o entendimento de cada aspecto da Natureza, isso tudo por meio das Artes e outras aprendências que a Tatiana vai compartilhar conosco. Também vamos conhecer, por exemplo, a pesquisa que foi realizada para conceber o espetáculo “Terra sem acalanto”, baseado no que a terra em volta de Mariana sentiu, ouviu e quis contar aos atores após o rompimento da barragem, numa vivência na região.

Abordamos a Geopoética por meio de poemas de Aza Njeri, Maria Beatriz Nascimento -@mariabeatriznascimentooficial e Guita Jr. - @ guita_jr, enfocando a literatura negra e a Geopoética do mar, desde o mar do sequestro dos ancestrais, passando pelo mar das possibilidades infinitas dos nossos movimentos internos até o mar da grande mãe Iemanjá, trazidos nas ondas da voz da nossa convidada de hoje, a poeta, professora, multiartista e youtuber Aza Njeri.

Venha conhecer a Geopoética por meio do poema O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro, um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa, e depois vamos começar uma conversa com a nossa convidada, a Inés Gómez. Hoje pela primeira vez teremos versões em espanhol (pela Ines) e em português (na minha voz e na da Viviane) do mesmo poema, trazendo vários recortes que podem ser associados com a Geopoética. Vamos inovar tb ao incluir mais trechos do poema como costuras entre as passagens das nossas falas, pois esse episódio tem tudo a ver com uma proposta de experimentação ativa

Abordamos a Geopoética por meio de poemas e textos autorais sobre os elementos da Natureza associados com a orixá Obá, numa conversa com a nossa convidada de hoje, a escritora, atriz, arte terapeuta e pesquisadora Adriana Rolin. A percepção das correlações entre os fenômenos e elementos da Natureza presentes nos mitos afro-brasileiros e no conteúdo das Geociências possibilitou a integração do trabalho artístico da Coletiva Agbara Obinrin com o IBIO / UNIRIO por meio da criação de um novo projeto de extensão – o Geopoética do Orun ao Ayiê -, onde novas performances foram criadas e apresentadas em espaços variados, como escolas, universidades, museus e eventos culturais e científicos diversos, unindo a divulgação da História da Terra com o empoderamento feminino e a valorização da cultura negra. Em Obá foi destacada a raiva como potência, sendo associada com as águas de diferentes tipos de rios, como os rios entrelaçados e os rios meandrantes, as pororocas e os cataclismos de eventos episódicos – como as crateras de impactos de corpos celestes, na correlação que fizemos em conjunto com as Geociências.

Hoje vamos apresentar primeiro alguns poemas que separamos para falar sobre a Geopoética das águas. Segundo Dardel, em seu livro O Homem e a Terra, onde não existe água, o espaço tem algo de incompleto, de anormal. Quero convidar vocês para conhecer mais sobre Geopoética no nosso Instagram, o @geotales.

Abordamos a Geopoética por meio de poemas sobre o Tempo e pela história de criação do Geotales, grupo que realiza a divulgação das Geociências por meio das Artes, associado a diversos projetos de extensão, pesquisa e ensino da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

No nosso primeiro episódio vamos começar a apresentar o que é a Geopoética, junto com alguns poemas da coletânea que utilizamos para realizar as performances artísticas do GeoTales, grupo associado a 3 projetos de extensão da UNIRIO, que vamos conhecer mais no próximo episódio.