Celso Monteiro Furtado nasceu em Pombal, no estado da Paraíba, em 20 de julho de 1920, e faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 2004.
Potente economista brasileiro, honrado com títulos de Doutor Honoris Causa em várias universidades pelo mundo, Celso Furtado é considerado um dos mais importantes intelectuais do século XX.
Doutorou-se na Universidade de Sourbonne, França, onde também lecionou. Integrou e influenciou fortemente a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina (CEPAL), através dos seus estudos sobre desenvolvimento e subdesenvolvimento, onde foi diretor da Divisão de Desenvolvimento Econômico.
No Brasil, elaborou o Plano de Desenvolvimento para o Nordeste, o famoso PDN, e foi idealizador e superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), no início da década de 1960.
Com o golpe de 1964, foi exilado e perdeu seus direitos políticos. Nesse período, viveu no Chile os primeiros meses, passando a morar e visitar outros países, contribuídos com seus estudos na área de economia. Muitas foram suas contribuições como intelectual e pensador dos problemas de desenvolvimento econômico do Brasil relacionando-os ao seu processo de formação histórica. Dentre as suas obras mais conhecidas estão Formação Econômica do Brasil, O Mito do Desenvolvimento Econômico, O Longo Amanhecer e A Fantasia Desfeita.
Em 2020, muitas universidades e outras instituições comemoraram o seu centenário.
Fonte:
http://www.academia.org.br/academicos/celso-furtado/biografia
http://www.redcelsofurtado.edu.mx/
Daniel de Souza Leite Feitosa, aluno do curso de Edificações, IFPI Campus Parnaíba, interpretou um cordel de autoria de Juarês Alencar Pereira . ☺
Em meados de 1340, o bacilo Yersinia pestis causou a histórica pandemia da Peste Negra na Europa. Episódios pandêmicos já ocorreram em outros momentos da história da humanidade. No momento atual, a pandemia causadora do Covid 19 tem se disseminado rápida e extensamente pelo planeta, devido, principalmente, pelo alargamento tecnológico e técnico, que possibilita uma intensa fluidez nos fluxos de pessoas, mercadorias, serviços. Além desse contato frequente e veloz, a inabilidade e ausência de estratégias de combate à disseminação do vírus, fez com que chegássemos, na atualidade, a tristes marcas de óbitos jamais vistos, sobretudo nos países pobres e/ou em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Nesse sentido, pode-se ressaltar que o enfretamento de uma pandemia põe diversas questões para debate, dentre elas, a desigualdade socioespacial.