Na Lombardia mais do mesmo. Tadej Pogačar desfila autoridade e continua a correr atrás da história já que, na atualidade, ninguém lhe consegue sequer dar luta. Faz este domínio bem ao ciclismo? Até quando vai ganhar desta maneira? 2025 ainda foi melhor que 2024? Quem foi bi-campeão do mundo em 1928 e 1929? Tudo grandes questões a que tentamos responder neste episódio.
Mas é preciso olhar para a frente e perceber quem poderá no futuro confrontar-se com o fenómeno esloveno. Há dois nomes na calha, Isaac del Toro e Paul Seixas, que fizeram uma ótima campanha de outono e nos enchem de esperanças para um futuro bem entregue e mais competitivo.
Para fechar, Taihu Lake, claro.
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Ele sabia, nós sabíamos, o Ayuso sabia, só não sabia quem não quis saber. Este é o Episódio 104 deste projecto. E, por isso mesmo, Tadej Pogačar decidiu atacar a 104 quilómetros da meta. Haters vão dizer que não tem nada a ver. Mas haters não percebem nada disto. Enfim, Pogačou novamente. E o Remco Remcou de novo também. É isso, é o rescaldo aos mundiais, tim por tim, categoria por categoria. Kigali 2025 foi uma maravilha.
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És enorme, João. Mais uma Vuelta que chega ao fim e nesta o lume foi botado como nunca. Falamos do segundo lugar HISTÓRICO do João Almeida, que nos deixou a todos a sonhar com mais. Subimos a Bola del Mundo sem esforço e ainda guardámos um bocado lá para o nórdico que ganhou o caneco.
No fim, atribuímos os Prémios Falso Plano para esta Vuelta. E logo na semana em que o nosso estimado moderador Henrique foi para um estágio de altitude. Não estão a ver bem o caos que foi. Fica o aviso.
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Numa semana histórica para o ciclismo português, o falso plano deslocou-se ao norte de Espanha para assistir à maior vitória da carreira do nosso João Almeida que, de forma autoritária, bateu Jonas Vingegaard no Alto de l'Angliru. A festa foi grande, contamos-vos uma parte neste episódio. Mas sobretudo, analisamos que nível é este do português e se podemos realmente sonhar com a tão desejada vitória final na Vuelta.
É um desafio difícil, todos nós o sabemos. Mas o João, aconteça o que acontecer, está a comportar-se à campeão nesta Vuelta, cheio de ambição. E a deixar-nos muito orgulhos. A vitória final seria, obviamente, a cereja no topo do bolo.
Bota Lume 🔥
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Os primeiros nove dias da Vuelta trouxeram uma certeza: João Almeida é o melhor dos outros. E isso qualquer dia ainda nos dá alegria. Bom, também trouxeram a certeza de que pela UAE continuamos sem rei nem roque. Jay Vine quer a montanha, Marc Soler quer muito, mesmo muito, ser oitavo. E Juan Ayuso quer fazer ouvidos de mouco. É o Estado da Nação neste primeiro dia de Setembro e de descanso, no que à Vuelta diz respeito. Pelo caminho: Vingegaard confirma o seu favoritismo. David Gaudu reapareceu em grande estilo. E Mads Pedersen nem vê-lo. Além de tudo isto, ainda fazemos rescaldo do Tour de l'Avenir: Paul Seixas e Isabella Holmgren.Disponível no Youtube, Spotify, ApplePodcasts e Google Podcasts.
A lição n.º 100 é sempre especial. Há bolo, festa na sala e a turma relaxa mais do que o normal. Foi um bocado o que aconteceu aqui e na Vuelta: falamos sobre o dia em que o Mads adormeceu a meio da aula e da etapa em que, enquanto todos estavam tranquilos, o Jonas quis fazer um teste-surpresa ao resto da turma. Uns passaram, outros ficaram pelo caminho e depois houve o Gaudu. Ainda passámos na sala dos pequenos para falar sobre o Tour de l'Avenir, a creche em que aparecem os matulões do futuro.
Falso plano é festa, é emoção e são vocês que nos aturam há 100 episódios. Obrigado por fazerem parte deste pelotão.
Este é sobre a Vuelta. Bom, é um bocadinho mais. É sobre o fantasma de uma costela partida. É sobre os inimigos com quem partilhamos cama. É sobre regressar à Fóia, é sobre regressar a La Loge des Gardes. É sobre dizer ao Enric Mas que não há almoços grátis. É sobre fazer o que nunca foi feito. E talvez seja um bocadinho também sobre estar tudo bem se assim não for. Sobre estarmos cá na mesma se as coisas não correrem bem. Vamos, João.
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Às vezes o inesperado também sabe bem. Este Tour teve de tudo. Teve as duas ciclistas mais velhas em competição a vencer, viu uma senhora de uma ilha em que só ela anda de bicicleta de amarelo, teve uma dobradinha inesperada de Maeva Squiban, teve, imagine-se, uma francesa a dominar a maior corrida do mundo, finalmente. Também teve dois sprints ganhos por Lorena Wiebes, nem tudo pode ser surpresa.
O ciclismo feminino continua a crescer e a proporcionar-nos grandes espetáculos, cheios de imprevisibilidade, reviravoltas e surpresas. Está vivo, de boa saúde e recomenda-se.
No fim, um saltinho à nossa querida Grandíssima, que está aí à porta.
Tudo isto na companhia da nossa convidada muito especial, Juliana Reis, que teve a simpatia de trazer as suas experiências e o seu conhecimento a este painel.
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O melhor é perguntar a Vingegaard: será que agora estamos em condições de afirmar que o Tour acabou? Da Bretanha aos Campos Elísios. Cruzando Pirinéus, Alpes, fantasmas e cerimónias de pódio e entrevistas. O nosso Pogačar anda cansado e deixou de ser o cool guy. E no meio disto tudo, Lipowitz fechou pódio e nós aqui no falso plano decidimos entregar uns prémios rescaldo da melhor prova do mundo. Não tarda é Natal.
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Há Tour por todo o lado. A estrada começou a subir e os candidatos começam a descer pela Geral abaixo. Falamos sobre o dia mau de Jonas, o abandono do Remco (furou nas duas pernas) e debatemos se o Tour está fechado, decidido ou arrumado.Pelo caminho, descobrimos que Michael Woods cagou para o Tour, explicamos o que significa Mont Ventoux e analisamos ao detalhe a "vitória" do amigo Ala, candidata ao Prémio Mattia Pinazzi 2025.E ainda vamos ao Tour feminino acender uma velinha para que seja mais renhido. Salva-nos, Obi-Wan Borghini. És a única esperança.
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Bota lumes, não choremos porque acabou, vamos sorrir porque aconteceu. O Almeida já está em casa e fazemos o luto em conjunto. Temos o rescaldo da louca primeira semana do Tour e a previsão de como o Pogi vai limpar o resto. De resto: descobrimos um novo João Almeida, o Bau lê o futuro do Tour como ninguém, o Henrique veio de rosa na cara (não é escaldão, é homenagem ao Giro feminino) e o Dias faz vai dar uma volta ao Lago Qinghai porque... pá, é melhor ouvir. Foi bué slay, como dizem os jovens.
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Chegámos finalmente às três mais aguardadas semanas por parte de todos os fanáticos de ciclismo. A Volta a França tem algo especial, algo característico, que é só seu. E começámos a ver isso já desde o primeiro fim-de-semana, onde etapas teoricamente calmas viram o caos apoderar-se delas. No meio do caos, dominou a Alpecin, que tão confortável se sente no meio dele.
Foram dois primeiros dias que não responderam às principais perguntas sobre este Tour, mas já deixaram algumas indicações: Vingegaard agora é um atacante de plano; João Almeida continua a andar sempre mal colocado; no terreno dele, Mathieu van der Poel raramente desperdiça oportunidades.
Para fechar, um saltinho até Itália, onde fazemos a antevisão do Giro feminino, que também promete muito espectáculo.
Nota: Este episódio foi gravado Domingo, como habitual. Pode afetar alguma da análise dado que, por exemplo, Philipsen ainda estava em prova.
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Estimados ouvintes, é para isto que nós vivemos. O Tour. O duelo dos duelos. Esperamos por isto há tanto tempo. Nunca pensámos, mas vai acontecer. Os dois aliens. Os dois calimeros. A grande luta: Tadej Pogačar e João Almeida. Qual deles será mais forte? A Volta a França começa no sábado. E este episódio, apesar deste texto, tem um convidado que percebe do assunto: o jornalista do Expresso, Pedro Barata. Nós, enfim. É o costume.
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Já não restam dúvidas: Nunca se viu um João assim. Autoritário, confiante, sprinter, puncheur e trepador. Este episódio é dedicado de forma praticamente exclusiva à grande forma do português, às mais do que óbvias mudanças que se verificam na sua postura esta época e às suas vitórias se acumulam a um ritmo que nem os mais otimistas esperavam. E, claro, aos sonhos. Até onde pode sonhar este João Almeida?Bota Lume 🔥Disponível no Youtube, Spotify, ApplePodcasts, Google Podcasts, e no site de A Bola.
Ainda é cedo para conclusões tão precipitadas? As indicações de Pogačar neste Dauphiné são de um domínio absoluto. Discutimos se está ou não fechado o Tour e quanto tempo aguentará Pogačar este domínio sem se tornar o vilão do desporto. Se ganhas sempre, pode haver quem se comece a chatear com isso. O Vingegaard, por exemplo.
Seguimos de França para a Suiça, começando pelas senhoras onde tivemos surpresa. Demi Vollering não ganhou. É raro mas acontece. E continuamos nos senhores, onde João Almeida decidiu dar minutos de avanço à concorrência. Foi um erro de amador dele e da equipa ou foi só para isto dar mais luta e estaremos a sorrir daqui por uma semana?
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Sim, é verdade, o Romo parecia bom no Down Under. E o Van Moer fez quarto na Omloop, pois foi. Ah e o Roman Grégoire conseguiu seguir no Poggio e o Planckaert lançou o Groves sem o Groves estar lá. Foi bonito, é certo. Mas convenhamos que Jonas Vingegaard atacar no plano e Pogačar ganhar ao sprint é outra fruta. Maltinha, a temporada começou agora. O Dauphiné é o Jebel Hafeet dos verdadeiros. Os aliens saíram da toca. Viva.
O ciclismo é como uma pasta fresca: sabe melhor quando esqueces a receita e misturas tudo lá para dentro.Mais um Giro servido ao balcão: Simon Yates ficou por cima, como aquele queijo amarelo que ninguém dá nada por ele mas é potente. Carapaz a acompanhar, estilo bom tinto melhor com a idade. Isaac del Toro trouxe os tomates.Vamos pela Finestre acima em ritmo alto para rever esse etapón mítico que decidiu tudo (se calhar até o futuro da UAE). Temos surpresas, temos desilusões e temos Arensman. Óbvio. A ressaca do Giro é real e bate muito. Olé!
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Quem é o líder da UAE afinal? Isaac del Toro? Juan Ayuso? Igor Arrieta? Nós não sabemos, mas vamos tentando adivinhar, assim como a própria UAE, mandando bitaites ao sabor do vento.
Uma 2.º semana muito peculiar deu matéria da boa para polémica e apesar do caos muita gente continua na luta, como a gente gosta. Resta então olhar para a duríssima e decisiva 3.º semana, que tem tudo para ser épica.
Cada um apostou num pódio, todos bastante diferentes. O que prova que isto está ótimo.
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Se dois líderes incomodam muita gente, quatro líderes incomodam muito mais. A UAE continua a levar talvez demasiado longe o exercício da liberdade — o que é estranho, tendo em conta a origem da equipa. Ou então, de facto, Del Toro confundiu Bernal com Ayuso e Adam Yates não trabalhou mais porque não tinha pernas — o facto de, ainda assim, ter chegado com os melhores foi mero acaso. Enfim, temos telenovela e isso é o mais importante. Por outro lado: ainda bem que o João Almeida não veio ao Giro.
Este episódio foi gravado Domingo, pedimos desculpa pelo atraso. Ao menos o Torito continua de Rosa.
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O Giro arrancou de forma relativamente expectável, mas nem isso nos impediu de tirar muitas conclusões, provavelmente precipitadas, sobre os 3 dias corridos na Albânia. Sim, é isso que estão a pensar. O Ayuso afinal não tem hipóteses contra o Roglič. O Mads já ganhou a Ciclamino. O Storer agora é contrarrelogista. Isto tudo em 3 dias, imaginem o que acontecerá nos próximos 18, onde provavelmente a realidade nos virá contrariar, só para chatear.Em Espanha, Demi foi Senhora e Dona e Rainha nas montanhas, mas não sem que antes lendas como Marianne Vos e Anne van der Breggen dessem espectáculo e mostrassem que ainda estão ai para as curvas.
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