No décimo segundo episódio da série Perfil, o Estudos Medievais recebe a Professora Andréa Doré, da Universidade Federal do Paraná, para falar sobre uma das figuras mais conhecidas do período medieval: o viajante Marco Polo. Neste episódio, discutimos seu trajeto até a China e sua presença na corte de Kublai Khan, assim como a escrita do seu relato de viagem (conhecido como Il Milione, O Livro das Maravilhas ou As viagens de Marco Polo) por Rusticiano de Pisa. Por fim, não deixamos de debater a circulação da obra no continente europeu e sua influência nos navegadores dos séculos posteriores, como Cristóvão Colombo.
Participantes
Marina Sanchez
Andréa Doré
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
DORÉ, Andréa. Marco Polo In: NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa; SOUZA, Guilherme Queiroz de (Orgs.). Dicionário: Cem Fragmentos Biográficos. A Idade Média em Trajetórias. Goiânia: Editora Tempestiva, 2020.
DORÉ, Andréa. Encontros no cativeiro entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico (sécs. XIII-XVII), Revista Diálogos Mediterrânicos, 8, p. 305-319, 2015.
DORÉ Andréa. Relações entre Oriente e Ocidente (séc. XIII-XVII): mercadores, missionários e homens de armas, Biblos, 21, p. 105-124, 2008.
PINTO, Otávio Luís. A Rota da Seda. São Paulo: Contexto, 2023.
No quinquagésimo segundo episódio do Estudos Medievais, recebemos o professor Julio Cesar Magalhães de Oliveira, do Departamento de História da USP, para discutir a Circulação de Boatos nas Sociedades Antigas. Nosso convidado explica o que são os boatos e qual a relação entre eles e os rumores, as notícias falsas e as notícias clandestinas. Oliveira também nos apresenta os seus estudos mais recentes sobre a propagação de boatos de cunho político no Império Romano Tardio. Em particular, ele se interessa pela relação entre a circulação dos rumores e a percepção de oportunidades políticas pelos grupos sociais. O entrevistado reflete sobre por que os boatos são criados, quais fatores lhes dão credibilidade e por que eles se propagam. Ao fim, ele também comenta sobre a especificidade do fenômeno contemporâneo de circulação de notícias falsas por meio das redes sociais.
Participantes
Isabela Alves Silva
Julio Cesar Magalhães de Oliveira
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
ALDRIN, Philippe. Sociologie politique des rumeurs. Paris: Presses universitaires de France, 2005.
AUTUN, Louis. Sur les lèvres de la foule: sociologie politique des rumeurs et écriture de l'histoire chez Tacite. Bordeaux: Ausonius, 2025.
BLOCH, Marc. Reflexões de um historiador sobre as falsas notícias da guerra. In: História e Historiadores. Textos reunidos por Étienne Bloch. Trad. Telma Costa. Lisboa: Editorial Teorema, 1998, p. 177-197.
LEFEBVRE, Georges. O Grande Medo de 1789. Petrópolis: Vozes, 2020.
MAGALHÃES DE OLIVEIRA, Julio Cesar. Do boato à lenda. Comunicação informal e fronteiras identitárias nas origens da controvérsia donatista. Antíteses, v. 8, n. 16, p. 111-129, 2015.
MAGALHÃES DE OLIVEIRA, Julio Cesar. Boatos, crises e oportunidades políticas na Antiguidade Tardia. História (São Paulo) v.35, e89, 2016.
No quinquagésimo primeiro episódio do Estudos Medievais, recebemos Vinicius Marino Carvalho, pesquisador de Pós-Doutorado na UNICAMP e doutor em História Econômica pela USP, para explorar como jogos podem ser ferramentas metodológicas na pesquisa histórica. Discutimos a definição dos Game Studies frente às Humanidades Digitais, seu potencial para investigar processos históricos, os desafios do campo e critérios para um 'bom jogo histórico'. Também refletimos sobre o futuro dos estudos de jogos e caminhos iniciais para pesquisadores interessados.
Participantes
Gabriel Cordeiro
Vinicius Marino Carvalho
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
ARISE. Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas. São Paulo: MAE/USP, 2017. Disponível em: https://arise.mae.usp.br. Acesso em: 14 jul. 2025.
MAMG. The Middle Ages in Modern Games. St Andrews: University of St Andrews, 2018. Disponível em: https://middleagesinmoderngames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.
McCALL, Jeremiah. Gaming the Past: Using Video Games to Teach Secondary History. Cincinnati, 2011. Disponível em: https://gamingthepast.net. Acesso em: 14 jul. 2025.
HGN. Historical Games Network. Reino Unido, 2017. Disponível em: https://www.historicalgames.net. Acesso em: 14 jul. 2025.
REINHARD, Andrew. Archaeogaming: Archaeology in and of Video Games. Nova Iorque, 2013. Disponível em: https://archaeogaming.wordpress.com. Acesso em: 14 jul. 2025.
No quinquagésimo episódio do Estudos Medievais, recebemos Fábio Duarte Joly, professor titular de História Antiga da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para discutirmos a escravidão Antiga. Com ênfase na escravidão romana, discutimos as fontes escritas utilizadas pelos historiadores para o estudo do fenômeno da escravidão, bem como suas origens, seus impactos sociais e econômicos, a condição das pessoas escravizadas e libertas e a transição da escravidão antiga para o período medieval.
Participantes
José Francisco Sanches Fonseca
Fábio Duarte Joly
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
CARDOSO, Ciro Flamarion. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
JOLY, Fábio Duarte. A escravidão na Roma antiga: política, economia e cultura. São Paulo: Alameda Editorial, 2005.
JOLY, Fabio Duarte. Liberdade e escravidão no pensamento estóico romano. Uma leitura da Consolatio ad Polybium, de Sêneca. Revista de História, Nº 176, 2017, p. 1-20.
JOLY, Fabio Duarte. Libertate opus est: escravidão, manumissão e cidadania à época de Nero (54-68 d.C.). Curitiba: Editora Progressiva, 2010.
JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de cultura política romana. São Paulo: EDUSP, 2004.
JOLY, Fábio Duarte; KNUST, José Ernesto. Escravidão antiga em perspectiva mediterrânica: uma proposta de abordagem global. Esboços: Histórias em Contextos Globais, Vol. 31, Nº 58, p. 355–375.
BATHRELLOU, Eftychia; VLASSOPOULOS, Kostas. Greek and Roman Slaveries. Hoboken: Wiley Blackwell, 2022.
BRADLEY, Keith; CARTLEDGE, Paul (Org.). The Cambridge World History of Slavery, Volume 1: The Ancient Mediterranean World. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
HARPER, Kyle. Slavery in the Late Roman World, AD 275-425. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
HUNT, Peter. Ancient Greek and Roman Slavery. Malden: Wiley Blackwell, 2018.
RIO, Alice. Slavery after Rome, 500-1100. Oxford: Oxford University Press, 2017.
VLASSOPOULOS, K. Historicising Ancient Slavery. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2021.
GUARINELLO, Norberto Luiz. Escravos sem senhores: escravidão, trabalho e poder no mundo romano. Revista Brasileira de História, Nº 52, 2006, p. 227-246.
MOURITSEN, Henrik. The Freedman in the Roman World. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
SILVA, Felipe Noé. De escravos a benfeitores: os libertos e a munificência cívica na Hispânia Romana. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
No quadragésimo nono episódio do Estudos Medievais, recebemos Maria Izabel Escano Duarte de Souza, doutora do Programa de Pós Graduação em História Social da USP, para discutirmos os Livros de Horas. Produzidos entre os séculos XIII e XVI, os livros de horas foram o tipo de livro mais popular durante a Baixa Idade Média, com sua produção chegando a ultrapassar a de Bíblias nesse período. Esses livros voltados para a leitura e devoção individual foram também os manuscritos medievais que chegaram em maior número até os dias de hoje, inclusive com alguns deles em bibliotecas brasileiras. Neste episódio, a convidada aborda as origens dos Livros de Horas, suas funções, seu processo de produção, suas múltiplas camadas de texto e imagem, sua circulação e a sua presença em acervos brasileiros.
Participantes
Cecília Souza Silva
Maria Izabel Escano Duarte de Souza
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BERGE, Damião. Livros de horas manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. [1973?]. Datiloscrito (FBN/Divisão de Manuscritos).
BROWN, Michelle P. Understanding illuminated manuscripts : a guide to technical terms. J. Paul Getty Museum In Association With The British Library. Malibu, California. 1994.
DE HAMEL, Christopher. Scribes and Illuminators. University of Toronto Press. Toronto. 1992.
FAILLACE, Vera Lúcia Miranda. Catálogo Dos Livros De Horas Da Biblioteca Nacional Do Brasil. 2009.
LEROQUAIS, Victor. Les livres d'heures manuscrits de la Bibliothèque nationale. 1927.
MARKL, Dagoberto. Livro de Horas de D. Manuel. Estudo introdutório de Dagoberto Markl. Coleção presenças da imagem. Crédito Predial Português. Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Lisboa. 1983.
SOUZA, Maria Izabel Escano Duarte de. O livro de horas 50,1,016 da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (Paris, c. 1460). 2022. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
SOUZA, Maria Izabel Escano Duarte de. Orações pintadas: iconografia mariana, práticas devocionais e funções das iluminuras dos livros de horas da Real Biblioteca Portuguesa. 2015. Tese (Mestrado em História Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil.
SOUZA, Maria Izabel Escano Duarte de. O ciclo iconográfico da vida da Virgem Maria nos livros de horas da real biblioteca portuguesa. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 9, p. 242–251, 2013.
SOUZA, Maria Izabel Escano Duarte de. O Livro De Horas 50,1,16 Da Biblioteca Nacional Do Rio De Janeiro. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História, 2017.
SOUZA, Maria Izabel E. D. O livro de horas 50,1,1 da Real Biblioteca Portuguesa. In: V EPHIS Encontro de Pesquisa em História da UFMG: Brasil em perspectiva: passado e presente , 2017 , Belo Horizonte. Anais Eletrônicos do V EPHIS Encontro de Pesquisa em História da UFMG: Brasil em perspectiva: passado e presente, 2017.
WIECK, Roger S. Painted prayers: The Book of Hours in Medieval and Renaissance Art. George Braziller. Nova Iorque. 1997.
WIECK, Roger S. Time Sanctified: The Book of Hours in Medieval Art and Life. George Braziller. Nova Iorque. 2001.
No décimo primeiro episódio da série Perfil, o Estudos Medievais recebe o Dr. Jamil Ibrahim Iskandar, professor sênior do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo, para discutir a vida e obra de um dos principais intelectuais medievais islâmicos: Ibn Sina ou, como também é conhecido, Avicena. O convidado trata da trajetória de Avicena, sua formação e sua atuação como filósofo e como médico. Além disso, abordamos os preconceitos em relação à fé e ao pensamento islâmico medieval e contemporâneo.
Participantes
Rafael Bosch
Jamil Ibrahim Iskandar
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
AFNAN, Soheil M. Avicenna. His Life and Works. London: Routledge, 1958.
ATTIE FILHO, Miguel. Falsafa: A filosofia entre os árabes. São Paulo: Palas Athena, 2002.
AVICENA. A origem e o retorno. São Paulo: Martins Fontes, 2022. Tradução por Jamil Ibrahim Iskandar.
AVICENA. Livre des Directives et Remarques. Paris: VRIN, 1961. Tradução por Amélie-Marie Goichon.
HERNÁNDEZ, Miguel Cruz. Historia del pensamiento en el mundo islámico. Desde las orígenes hast el siglo XII en Oriente. Madrid: Alianza Editorial, 2011.
No quadragésimo oitavo episódio do Estudos Medievais, recebemos André Filipe da Silva, Mestre em Estudos Medievais e Doutor em História pela Universidade do Porto. Neste episódio abordamos a segunda pandemia provocada pela Yersinia pestis. Conversamos sobre as formas de transmissão e particularidades da doença, do impacto provocado pela sua chegada no continente europeu, bem como seus efeitos a longo prazo, para além de questões sanitárias e demográficas.
Participantes
Gabriel Cordeiro
André Filipe da Silva
Membros da equipe
Cecília Silva (edição e ilustração)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (roteiro)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
SILVA, André Filipe Oliveira da. A Peste Negra em Portugal: Os casos do Entre-Douro-e-Minho e do Entre-Tejo-e-Odiana. 2021. Tese (Doutorado em História e Arqueologia) – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 2021. Disponível em: https://hdl.handle.net/10216/137710. Acesso em: 3 de abril de 2025.
GREEN, Monica H. Independent Scholar - Academia.edu. Disponível em: https://independentscholar.academia.edu/MonicaHGreen. Acesso em: 3 de abril de 2025.
No quadragésimo sétimo episódio do Estudos Medievais, recebemos Aléssio Alonso Alves, doutor em História pela UFMG e pesquisador de pós-doutorado do Projeto Temático “Uma História Conectada da Idade Média. Comunicação e Circulação a partir do Mediterrâneo”. Neste episódio discutimos a fundação, as características principais e a atuação da Ordem dos Pregadores, também conhecida como Ordem Dominicana. Trataremos do início da ordem sob Domingos de Gusmão, dos diversos temas e funções assumidos pela pregação dos frades e da relação da ordem com as cidades italianas no século XIII.
Participantes
Diego Pereira
Aléssio Alonso Alves
Membros da equipe
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
ALVES, Aléssio Alonso. A pregação e a comunidade: reflexões morais e sobre a origem da sociedade humana nos sermões de Giordano de Pisa, O.P. (1302-1309). 2018. 334f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
FORTES, Carolina Coelho. Domingos de Gusmão. In: NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa; SOUZA, Guilherme Queiroz de. (Org.). Dicionário: Cem Fragmentos Biográficos. A Idade Média em Trajetórias. 1ª ed. Goiânia: Editora Tempestiva, 2020.
FORTES, Carolina Coelho. Societas Studii: a construção da identidade institucional e os estudos entre os frades pregadores no século XIII. 2011. 370f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.
MIATELLO, André Luis. O pregador e a sociedade local: a luta pelo poder pastoral no seio das cidades da Baixa Idade Média ocidental (séc. XIII-XIV). Revista Territórios e Fronteiras, Cuiabá, v. 7, n. 2, p. 112-131, jul./dez. 2014.
No quadragésimo sexto episódio do Estudos Medievais, recebemos Artur Costrino, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para discutirmos o Latim Medieval. Neste episódio, discutimos o idioma latino ao longo do período medieval, de suas origens no mundo romano ao surgimento das línguas vernáculas, como o português. Também discutimos como o latim era escrito, lido e ensinado, ao longo do período medieval.
Participantes
José Francisco Fonseca
Artur Costrino
Membros da equipe
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
LEONHARDT, Jürgen. Latin: Story of a World Language. Cambridge: Harvard University Press, 2013.
NORBERG, Dag (Ed.). Manual Prático de Latim Medieval. Rio de Janeiro: CIFEFIL, 2007.
SIDWELL, Keith; JONES, Peter (Ed.). Aprendendo Latim. Gramática, vocabulário, exercícios e textos. São Paulo: Odysseus, 2012.
GOULLET, Monique; PARISSE, Michel (Ed.). Aprenda o latim medieval. Manual para um grande começo. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
No quadragésimo quinto episódio do Estudos Medievais, recebemos Mário Jorge da Motta Bastos, professor da Universidade Federal Fluminense, para discutirmos o campesinato na Idade Média. Neste episódio, debateremos o próprio conceito de campesinato assim como as diferentes relações de poder entre os indivíduos envolvidos no trabalho agrícola e aqueles que controlavam as propriedades rurais. Não menos importante, também falaremos sobre a resistência das camadas subalternas à exploração da aristocracia.
Participantes
Marina Duarte Sanchez
Mário Jorge da Motta Bastos
Membros da equipe
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BASTOS, Mário Jorge da Motta. Tensionando a Sociedade Medieval. Conflitos Sociais na Alta Idade Média (Séculos V-X). Signum - Revista da Abrem, v. 22.2, p. 335-349, 2021.
BASTOS, Mário Jorge da Motta. Assim na Terra Como no Céu. Paganismo, Cristianismo, Senhores e Camponeses na Alta Idade Média Ibérica. São Paulo: EDUSP, 2013.
DAFLON, Eduardo Cardoso. Foice Livre: campesinato ibérico e transformação social entre fins do mundo romano e a Idade Média (c. 300 - c. 500). Niterói: EDUFF, 2023.
DE TOGNERI, Reyna Pastor. Conflictos sociales y estancamiento económico en la España medieval. Barcelona: Ariel, 1973.
TOUBERT, Pierre. Les structures du Latium médiéval : le Latium méridional et la Sabine du IX siècle à la fin du XII siècle. Roma: École Française de Rome, 1973.
WICKHAM, Chris. Framing the Early Middle Ages. Europe and the Mediterranean 400–800. Oxford: Oxford University Press, 2005.
No quadragésimo quarto episódio do Estudos Medievais, recebemos Renato Rodrigues da Silva, professor da Universidade Federal Fluminense, para discutirmos a Inglaterra Anglo-Saxônica. Ao longo do episódio, discutimos as transformações políticas, econômicas, literárias e religiosas ocorridas na ilha da Grã-Bretanha entre 410, data do fim da ocupação romana, e 1066, data da conquista normanda liderada pelo duque Guilherme, o Conquistador. Também discutimos as implicações contemporâneas da história da Inglaterra na Alta Idade Média, bem como a própria validade do termo "Anglo-Saxão" para nos referirmos ao período em questão.
Participantes
José Fonseca
Renato Rodrigues da Silva
Membros da equipe
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
DA SILVA, Renato Rodrigues. The Anglo-Saxon Elite. Northumbrian Society in the Long Eighth Century. Amsterdã: Amsterdam University Press, 2021.
DA SILVA, Renato Rodrigues. A Idade Média entre historiografia, ocidente e branquitude: o caso do Anglo-Saxonismo. Roda da Fortuna, Vol. 9, p. 48-74, 2021.
NAISMITH, Rory. Early Medieval Britain, c. 500–1000. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.
HIGHAM, Nicolas; RYAN, M.J. The Anglo-Saxon World. New Haven: Yale University Press, 2013.
LAPIDGE, Michael; BLAIR, John; KEYNES, Simon; SCRAGG, Donald G. (Org.). The Wiley Blackwell Encyclopedia of Anglo‐Saxon England. Oxford: Wiley Blackwell, 2013.
HAMEROW, Helena; HINTON, David; CRAWFORD, Sally (Org.). The Oxford Handbook of Anglo-Saxon Archaeology. Oxford. Oxford University Press, 2011.
GARRISON, Mary; STORY, Joanna; ORCHARD, Andy. Alcuin. In Our Time, BBC, 2020. https://www.bbc.co.uk/programmes/m000dqy8
GOERES, Erin; TYLER, Elizabeth; VOHRA, Pragya. Cnut. In Our Time, BBC, 2023. https://www.bbc.co.uk/programmes/m001kpty
FOOT, Sarah; HAWKES, Jane; HINES, John. Saint Cuthbert. In Our Time, BBC, 2022. https://www.bbc.co.uk/programmes/m000rll4
STONE, Simon (dir.). The Dig. Netflix, 2021.
ParticipantesMembros da equipeSugestões bibliográficas
Neste episódio do Estudos Medievais, tratamos das Etimologias do bispo Isidoro de Sevilha (599-636). Nessa enciclopédia, Isidoro apresenta tanto técnicas para a aprendizagem quanto conteúdo sobre domínios específicos, como Geografia, Matemática, Medicina, Gramática, Construção naval, Agricultura, a Igreja, Deus e os seres vivos. Sobreviveram mais de mil manuscritos reproduzindo partes desse texto e versões impressas dele começaram a ser feitas no século XV. Pela abrangência, exaustividade e multidisciplinaridade do trabalho e pelo reconhecimento dado a ele como referencial de conhecimento desde o século VII, Isidoro foi condecorado como o “padroeiro da Internet”. Para discutir essa obra, recebemos a Profª. Drª. Maria Cristina C. L. Pereira da USP. Ela é coordenadora do LATHIMM (Laboratório de Teoria e História das Mídias Medievais) e uma das responsáveis pelo subprojeto As Etimologias em circulação: do manuscrito ao hipertexto, inserido no projeto temático “Uma História Conectada da Idade Média” (21/02912-3).
Participantes
Isabela Silva
Maria Cristina Leandro Pereira
Membros da equipe
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
CODOÑER, Carmen; ANDRÉS SANZ, María Adelaida; MARTIN, José Carlos. Isidoro de Sevilla. In: CODOÑER, Carmen (Ed.). La Hispania visigótica y mozárabe. Dos épocas en su literatura. Salamanca: Universidad de Salamanca, 2010, p.139-155.
DÍAZ Y DÍAZ, Manuel (Ed.). Isidoriana. León: Centro de Estudios Isidorianos, 1961.
FEAR, Andrew; WOOD, Jamie (Ed). A Companion to Isidore of Seville. Leiden: Brill, 2020.
FONTAINE, Jacques. Isidore de Séville. Genèse et originalité de la culture hispanique au temps des Wisigoths.Turnhout: Brepols, 2000.
INNOVATING Knowledge. Disponível em: https://innovatingknowledge.nl/. Acesso em: 10 set. 2024.
ISIDORO DE SEVILLA. Etimologías. Trad. José Oroz Reta and Manuel A. Marcos Casquero Madrid: BAC, 2009 (2ª impr.). Com introdução de Manuel C. Díaz y Díaz.
No décimo episódio da série Pefil, o Estudos Medievais recebe o Dr. Artur Costrino, professor de Letras Clássicas e Literatura Brasileira da Universidade Federal de Ouro Preto, para discutir a vida e obra de um dos principais intelectuais do período Carolíngio: Alcuíno de York. O convidado trata da trajetória de Alcuíno, de sua educação em York à corte de Carlos Magno, passando pelo impacto de sua obra entre seus contemporâneos, suas influências clássicas e patrísticas, e a qualidade de seu latim. Também discutimos o processo de edição moderna do texto De Rhetorica, produzida por nosso entrevistado durante seu doutorado na University of York, no Reino Unido.
Participantes
Membros da equipe
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
COSTRINO, Artur. Renascimento Carolíngio. Estudos Clássicos em Dia, FFLCH-USP, 2021. https://youtu.be/puZLbyVglE8
COSTRINO, Artur. Alcuíno. In: SOUZA, Guilherme Queiroz de; NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa (Org.). Dicionário. Cem fragmentos biográficos. A idade média em trajetórias. Goiânia: Tempestiva, 2020, p. 153-158.
GARRISON, Mary; STORY, Joanna; ORCHARD, Andy. Alcuin. In Our Time, BBC, 2020. https://www.bbc.co.uk/programmes/m000dqy8
GARRISON, Mary. The Library of Alcuin's York. In: GAMESON, Richard (Org.). The Cambridge History of the Book in Britain. 1: c. 400-1100. Cambridge: Cambridge University Press, 2012, p. 633-664
GARRISON, Mary. Alcuin of York. In: LAPIDGE, Michael; BLAIR, John; KEYNES, Simon; SCRAGG, Donald G. (Org.). The Blackwell Encyclopaedia of Anglo-Saxon England. Oxford: Blackwell, 1999, p. p. 24-25.
NELSON, Janet. King and Emperor: A New Life of Charlemagne. Oakland: University of California Press, 2019.
No quadragésimo segundo episódio do Estudos Medievais, recebemos o professor Santiago Barreiro, da Universidade Católica da Argentina, para uma entrevista a respeito das sagas. As sagas são um tipo de literatura em prosa produzida majoritariamente nos séculos XIII e XIV, especialmente na Islândia, mas também em outras partes da Escandinávia. Foram escritas na língua nórdica antiga e podem ser divididas em diversos tipos, como sagas de reis, sagas de bispos, sagas lendárias, sagas de islandeses, entre outras. Neste episódio, o convidado aborda as origens e inspirações para essa literatura, das tradições orais às influências escritas, bem como trata do público-alvo, dos autores e de possibilidades e perspectivas de estudo dessas fontes. Por fim, a historicidade das sagas é debatida, assim como as influências deixadas por essa literatura.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BARREIRO, Santiago; BIRRO, Renan (eds.). Vol.I. El mundo nórdico medieval: una introducción. Buenos Aires: Luciana Mabel Cordo Russo, 2017.
CLUNIES ROSS, M. The Cambridge Introduction to the Old Norse-Icelandic Saga. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
JAKOBSSON, Ármann; JAKOBSSON, Sverrir (Eds.). The Routledge Research Companion to the Medieval Icelandic Sagas. Londres: Routledge, 2017.
KRISTJÁNSSON, Jónas. Eddas and Sagas. Iceland’s Medieval Literature. Reykjavík: Bókmenntafélagið, 1988.
MCTURK, Rory. A Companion to Old Norse-Icelandic Literature and Culture. Oxford: Wiley-Blackwell, 2007
O’DONOGHUE, H.; PARKER, E. (eds). The Cambridge History of Old Norse-Icelandic Literature. Cambridge: Cambridge University Press, 2024.
No quadragésimo primeiro episódio do Estudos Medievais, recebemos os professores Daniel Carvalho, da Universidade de São Paulo, e Rafael Verdasca, do cursinho Poliedro, para falar a respeito da História Pública. Os convidados relatam as motivações para criar o seu podcast, o História Pirata, e a sua experiência após quatro anos de produção. Além disso, discutem o próprio conceito de "história pública", abordando sua história e suas variadas definições. Por fim, discorrem sobre a possibilidade de levar reflexões surgidas na universidade para a sala de aula.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; ROVAI, Marta Gouvenia de Oliveira. Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011.
CAUVIN, Thomas. Public History: A Textbook of Practice. Nova Iorque: Routledge, 2022.
MAUAD, Ana Maria; SANTHIAGO, Ricardo; BORGES, Viviane Trindade (Orgs.). Que história pública queremos? São Paulo: Letra e Voz, 2018.
Links
No quadragésimo episódio do Estudos Medievais, recebemos Leandro Duarte Rust, professor da Universidade de Brasília, para uma entrevista sobre a violência no período medieval. Nosso convidado discute como surgiu a imagem da Idade Média como época de brutalidade e de desordem. Ele explica como essa representação foi importante para as elites europeias em meio ao projeto de construção do Estado. O professor também aborda a contribuição que as Ciências Sociais tiveram para que os historiadores revissem as suas considerações sobre a violência medieval. Finalmente, ele partilha as suas próprias experiências de pesquisa, tanto no caso das Cruzadas como no da representação da violência viking em fontes do Império Carolíngio.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
BROWN, Warren. Violence in Medieval Europe. London: Longman/Pearson, 2011.
BUC, Philippe. Holy War, Martyrdom and Terror: Christianity, Violence and the West. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2015.
CLASTRES, Pierre. Archéologie de la violence: La guerre dans les sociétés primitives. Gémenos: Editions de l'Aube, 1999 (1ª ed. 1977).
HORSLEY, Richard. Jesus e a espiral da violência: Resistência Judaica Popular na Palestina Romana. São Paulo: Paulus Editora, 2010.
ZIZEK, Slavoj. Violência: Seis Reflexões Laterais. São Paulo: Boitempo, 2014.
No trigésimo nono episódio, o Estudos Medievais recebe a professora Thais Fonseca, professora titular aposentada de História da Educação na UFMG, para tratar das formas de divulgação do conhecimento histórico através das mídias. A convidada discute as relações da História entre o espaço acadêmico e o espaço escolar e dos historiadores com a divulgação de seus trabalhos. Aborda também as diversas mídias utilizadas desde o século XX para a divulgação histórica e aponta suas mudanças nas últimas décadas. Por fim, a professora reflete acerca do papel das mídias na produção do conhecimento histórico voltado para a educação.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Sugestões bibliográficas
FONSECA, T. N. L. E. Mídias e divulgação do conhecimento histórico. AEDOS: Revista do corpo discente do programa de pós-graduação em História da UFRGS, v. 4, p. 129-140, 2012.
MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; SANTHIAGO, Ricardo (orgs.). História Pública no Brasil: Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016.
No seu trigésimo oitavo episódio, o Estudos Medievais recebe Gabriel Cordeiro, doutorando pela Universidade de São Paulo, para uma conversa sobre a primeira pandemia de peste, também conhecida como Peste Justiniana. O pesquisador aborda questões biológicas da peste, incluindo sua forma de propagação, o agente patogênico e os sintomas associados à doença. Além disso, explora os primeiros relatos da manifestação da doença. Por fim, discute as interpretações mais recentes dos historiadores sobre o impacto dessa pandemia na região do Mediterrâneo.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Eric Cyon (edição)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
GREEN, Monica H. Climate and Disease in Medieval Eurasia. In: LUDDEN, David. Oxford Research Encyclopedia of Asian History. Nova Iorque: Oxford University Press, 2018.
MORDECHAI, Lee; EISENBERG, Merle; NEWFIELD, Timothy; IZDEBSKI, Adam, KAY, Janet; POINAR, Hendrik. The Justinianic Plague: An Inconsequential Pandemic? Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 116, n. 51, p. 25546-25554, 2019
NEWFIELD, Timothy. Mysterious and Mortiferous Clouds: The Climate Cooling and Disease Burden of Late Antiquity. in: IZDEBSKI, Adam; MULRYAN, Michael (Eds.). Environment and Society in the Long Late Antiquity. Leiden: Brill, p. 89-115, 2018.
SARRIS, Peter. New Approches to the ‘Plague of Justinian’. Past & Present, v. 254, n. 1, p. 315-346, 2022.
WIECHMANN, Ingrid; GRUPE, Gisela. Detection of Yersinia pestis DNA in two early medieval skeletal finds from Aschheim (Upper Bavaria, 6th century A.D.). American Journal of Physical Anthropology, v. 126, n. 1, p. 48–55, 2004.
Em seu trigésimo sétimo episódio, o Estudos Medievais recebe Marina Duarte Sanchez, doutoranda pela Universidade de São Paulo, para falar sobre as práticas funerárias das sociedades do período medieval. A pesquisadora apresenta as principais fontes disponíveis para o estudo das celebrações mortuárias, assim como debate os cuidados metodológicos necessários em suas análises. Ela discute a relação dos espaços fúnebres com seus contextos históricos e a variedade de informações que as fontes arqueológicas, textuais e iconográficas permitem inferir. Por fim, trata das discussões envolvendo o estudo das identidades e os vestígios arqueológicos.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
EFFROS, Bonnie. Merovingian Mortuary Archaeology and the Making of the Early Middle Ages. Los Angeles: University of California Press, 2003
LAUWERS, Michel. O nascimento do cemitério. Lugares sagrados e terra dos mortos no Ocidente medieval. Campinas: Editora da Unicamp, 2015.
NEVES, Walter A. Um esqueleto incomoda muita gente. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
SANCHEZ, Marina Duarte. As mulheres e seus funerais no Norte da Gália do século VI. 2022. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.
Em seu trigésimo sexto episódio, o Estudos Medievais recebe José Francisco Fonseca, doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo, para discutir as relações entre arqueologia e nacionalismo. Neste episódio, abordamos as implicações que levaram ao surgimento simultâneo do nacionalismo europeu e da arqueologia científica no século XIX. Discutimos como o trabalho de historiadores e arqueólogos serviu para dar legitimidade às afirmações nacionalistas de uma origem longínqua, frequentemente medieval, dos estados modernos. Por fim, expomos como a arqueologia, com dados distorcidos e falsificados, se tornou peça fundamental para confirmar as ideias racistas e expansionistas da ideologia nazista.
Participantes
Membros da equipe
Carolina Santos (edição)
Cecília Silva (edição)
Diego Pereira (roteiro)
Gabriel Cordeiro (ilustração)
Isabela Silva (roteiro)
José Fonseca (roteiro)
Marina Sanchez (roteiro)
Rafael Bosch (roteiro)
Sara Oderdenge (roteiro)
Recomendações bibliográficas
ARNOLD, Bettina; HAßMANN, Henning. Archaeology in Nazi Germany: The legacy of the Faustian bargain. In: KOHL, Philipp; FAWCETT, Clare (Org.). Nationalism, politics and the practice of archaeology. Cambridge: Cambridge University Press, 2004, p. 70–81.
CHAPOUTOT, Johann. Greeks, Romans, Germans: How the Nazis Usurped Europe’s Classical Past. Oakland: University of California Press, 2016;
CHAPOUTOT, Johann. Le nazisme et l’Antiquité. Paris: Presses Universitaires de France, 2015.
DÍAZ-ANDREU, Margarita. A World History of Nineteenth-Century Archaeology: Nationalism, Colonialism, and the Past. Oxford: Oxford University Press, 2008.
GEARY, Patrick. O mito das nações: A invenção do nacionalismo. São Paulo: Conrad, 2002.
INGRAO, Christian. Crer e destruir. Os intelectuais na máquina de guerra da SS nazista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2015;
INGRAO, Christian. Croire et détruire: les intellectuels dans la machine de guerre SS. Paris: Fayard, 2010.
OLIVIER, Laurent. Nos ancêtres les Germains. Les archéologues au service du nazisme. Paris, Tallandier, 2012.
TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, 2011;
TRIGGER WOOD, Ian. The Modern Origins of the Early Middle Ages. Oxford: Oxford University Press, 2013.