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A ansiedade alimenta a ansiedade e caracteriza-se por uma preocupação excessiva. Acompanhada de tensões físicas e psicológicas, relacionadas com a perceção de um perigo, é uma resposta saudável a desafios, mas facilmente ultrapassa os limites e se torna crónica. O batimento cardíaco acelera e surge a falta de ar, dores no peito e dificuldade de raciocínio.
As causa mais comuns da ansiedade incluem o medo do futuro, insatisfação com o passado, problemas financeiros, eventos traumáticos ou mudanças na vida.
O estoicismo oferece ferramentas eficazes para lidar com a ansiedade, enfatizando o foco no presente, o controlo das emoções e a aceitação da incerteza do futuro.
O caminho para lidar com este problema passa por aprender a distinguir a realidade da perceção e a dominar os pensamentos negativos.
Os pensamentos distorcidos, também chamados de distorções cognitivas, são padrões de pensamento que influenciam negativamente a interpretação da realidade. Por exemplo, a catastrofização assume o pior cenário possível. Julgamos que se cometermos um erro no trabalho somos despedidos ou se não nos comportarmos de determinada maneira seremos odiados. Outro exemplo de pensamento distorcido é o ilusão de estar sempre certo, que nos leva a esforçar-nos a provar que as nossas opiniões e ações são as corretas.
Estas e outras distorções cognitivas intensificam a ansiedade, criando um ciclo de preocupação e sofrimento emocional.
Para além de questionar os pensamentos distorcidos, devemos verificar se a ansiedade surge por algo que não controlamos. Se assim for, focamo-nos apenas no controlável, as nossas ações, pensamentos e reações. O que está fora de controlo, o futuro e a opinião dos outros, não deve consumir a nossa energia.