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A energia humana não se manifesta apenas fisicamente, mas também na força emocional e na intensidade dos pensamentos. O modo como direcionamos esta energia afeta as relações, o bem-estar e a capacidade de superar desafios.
A energia emocional é uma força que impulsiona o comportamento e o estado de espírito. Pode ser positiva, quando sentimos alegria ou entusiasmo, ou negativa, perante a raiva ou a tristeza.
Já a energia utilizada pela mente apresenta-se como o combustível do pensamento.
As energias mentais e emocionais estão conectadas. O entusiasmo promove a concentração, o stresse e a ansiedade anulam a criatividade e prejudicam o raciocínio.
Evitar perdas de energia é essencial, pois dela depende a saúde, a produtividade e o bem-estar.
Poupamos energia quando aceitamos o que não controlamos e nos empenhamos no momento presente. Reviver o passado gera depressão, projetar o futuro promove a ansiedade.
Poupamos energia quando evitamos discussões, mantemos a calma diante dos desafios e dizemos não a sobrecargas de trabalho.
Do ponto de vista estoico, praticar a dicotomia do controlo é essencial para impedir o gasto desnecessário de energia. Aceitar o que está fora do nosso alcance impede o desgaste causados por preocupações infundadas.
Perante as adversidades, separa-nos das emoções é outra forma de preservar a energia.
Assumir uma postura de observador dos pensamentos e das emoções permite analisar os eventos com mais clareza. Este distanciamento intencional evita a ruminação mental, que drena energia e nos prende a uma espiral de preocupações.
Segundo o estoicismo devemos aceitar que o cansaço faz parte da experiência humana e não esperar pela vontade de agir. Simplesmente, fazer o que precisa de ser feito, pois a ação gera motivação.