
Na psicologia cognitiva e cognitivo-comportamental, a gente aprende que nossos pensamentos moldam nossas emoções e comportamentos.
Muitas pessoas em relações abusivas passam a acreditar que ‘merecem’ o que vivem, que ‘não são boas o suficiente’, ou que ‘ele vai mudar’.
São crenças centrais distorcidas — ideias sobre si e sobre o amor que se formam, muitas vezes, lá atrás, em experiências anteriores.
A terapia cognitivo-comportamental ajuda a reconhecer essas distorções, questioná-las e criar novas formas de pensar:
“Eu mereço respeito.”
“Não sou responsável pelas ações do outro.”
“Amor não deve doer.”
Já a abordagem humanista nos lembra que cada pessoa tem valor, autonomia e um potencial imenso de crescimento.
Ninguém é definido pelo que viveu.
O olhar humanista acolhe, sem julgar, e diz: ‘você tem o direito de existir em paz’.”