No episódio de hoje, eu, Paulo Cantarelli, mostro (novamente) como forma e conteúdo são inseparáveis na Arte e como tenta justificar obras mal escritas é relativismo estético; no mundo da feiura, parece que temos de pedir desculpas por dizermos que uma obra de arte deveria ser bela. Também comento um pouco sobre o andamento dos meus livros e projetos; falo brevemente sobre leituras de teatro, em especial Shakespeare, e, por fim, leio os e-mails que vocês enviaram, respondendo perguntas, inquietações e experiências dos ouvintes.
Links:
Oficina: efesc.com.br
Clube Crítico: lista de espera
Site: paulocantarelli.com.br
Livros mencionados (meus links patrocinados):
A Tragédia Shakespeariana – A. C. Bredley
Obras completas de Shakespeare – tradução de B. Heliodora
O que é Dramaturgia? – Renata Pallottini
Fora de catálogo (links para download):
The Technique of Drama – Gustav Freytag
Manualdo Roteiro – Syd Field
Envie seu e-mail para podcast@paulocantarelli.com.br e participe dos próximos episódios.
Neste episódio, conto por que fiquei longe das redes sociais e como esse tempo fora me permitiu finalizar e publicar meu novo romance, "Mancha Maldita", pelo Grupo Editorial Alta Books. Abro os bastidores dessa publicação e compartilho reflexões sinceras sobre meu processo criativo e como a inteligência artificial está transformando a literatura, a crítica literária e o trabalho de quem escreve. Leitura de e-mails ao final do programa.
Trago novidades do Clube Crítico e da EFESC, minha Escola de Formação de Escritores.
Para e-mails, dúvidas e sugestões: newsletter@paulocantarelli.com.br
Clube Crítico, para leitores inteligentes de literatura (lista de espera).
É escritor? Entre para minha Escola de Formação de Escritores
Chatobot para revisão de prosa do EFESC no GPT.
O programa de hoje é dedicado à memória de John Champlin Gardner, um dos mais importantes escritores teóricos da Criação Literária no século XX.
Links Amazon:No programa de hoje, vamos refletir um pouco sobre os efeitos da cultura de massas no indivíduo. Descubra o que o documentário “O Golpista do Tinder” tem a ver com “Madame Bovary” e como o mercado editorial utiliza estruturas narrativas para manipular os consumidores.
E lá vamos nós… No programa de hoje, descubra o horror que é o estado das coisas no Brasil, principalmente na Normielândia, aquele país paralelo em que as pessoas consomem subcultura pop e veem filminho de homem com cueca por cima da calça, acreditam em elfos, etc. Também descubra o que isso tem a ver com George Orwell e Ismail Kadaré.
Links da Amazon para os livros de Ismail Kadaré:A Pirâmide
Vida, Jogo e Morte de Lul Mazrek
Uma Questão de Loucura
Essays on World Literature – Aeschylus – Dante – Shakespeare
“A Pirâmide”, Ismail Kadaré
O mais detestado pela polícia secreta era, como de hábito, o embaixador sumério, Suppiliun. Vivendo no país não fazia muito tempo, ele inventara um maldito procedimento a que chamava “escrita”. Gravava em placas de argila tracinhos e pontos quase idênticos, semelhantes aos rastos de uma galinha, e parecia que esses traços e pontos tinham a propriedade de embalsamar um pensamento, como a um cadáver humano. Não bastando isso, levava as placas ao forno e depois enviava tais “escritos”. “Imaginem o que andam fazendo na capital deles”, contava em tom de pilhéria o embaixador egípcio, que estava de licença. Todos os dias, carroças lotadas de placas de argila indo e vindo, de repartição em repartição. Uma única carta requeria duas ou três carroças. Escritos amaldiçoados. Ocorria às vezes de uma das placas se quebrar. Nos aposentos do ministro havia gente que só se dedicava a colar cartas. Metade do dia era isto: carga, descarga, poeira, confusão. Céus, que país maluco!
Pág. 21, Cia das Letras, 2000
No programa de hoje, converso um pouco sobre os acontecimentos de Dezembro de 2020, quando fui plagiado em Angola. Com a palavra plágio, outras questões surgem: o que é plágio e o que é uma mera coincidência criativa? Como isso se diferencia da influência? E quando há referências literárias, como utilizá-las de modo autoral? Isso e mais no podcast de hoje.
E-mail para sugestões e comentários: contato@entenderficcao.com.br
(não esqueça dizer seu nome, sobrenome, idade, profissão e local no início do e-mail)
Links da Amazon
Auto da Compadecida – Ariano Suassuna
Teatro Completo – Ariano Suassuna
The Anxiety of Influence – Harold Bloom
Violeiros do Norte – Leonardo Mota
Artigos
Denúncia: “A Lourenço Mussango, Plagiador de Angola”
Jornal de Angola: “Lourenço Massango perde Prémio António Jacinto 2020” e “Contra o plágio, pela originalidade”
Novo Jornal (Angola): “Plágio leva júri do Prémio António Jacinto a anular galardão atribuído a Lourenço Mussango” e “Lourenço Mussango pode ser levado a tribunal – Brasileiro plagiado já contratou advogados e descarta solução extrajudicial”
Pronunciamento oficial do governo angolano sobre o plágio de Lourenço Mussango a “Serena”:
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA CULTURA, TURISMO E AMBIENTE
INSTITUTO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS
O Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente leva ao conhecimento público o seguinte:
1 – O Prémio Literário António Jacinto, edição 2020, foi atribuído à obra “Mulher Infinita” de Lourenço Catari Mussango.
2 – Entretanto, após a divulgação dos resultados, o Júri constituído pelos professores, Joaquim Martinho e Domingas Monteiro, foi alertado através de uma denúncia nas redes sociais, pelo escritor brasileiro Paulo Cantarelli sobre a existência de plágio do seu conto, “Serena”, por parte do então vencedor do Prémio, Lourenço Mussango, com a obra “Mulher Infinita”.
3 – Perante a situação referida, o corpo de Júri propôs-se avaliar a possibilidade de anulação da decisão anterior.
4 – Assim, reunidos no dia 21 de Dezembro de 2020, nas instalações do INIC, Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, o Júri procedeu à comparação dos dois contos, “Mulher Infinita” e “Serena”, tendo concluído haver confluências morfossintáticas, estruturais e de conteúdo que configuram, na verdade, a existência real de plágio.
5 – Em face dos factos dados como provados, o original perdeu a criatividade e violou o ponto 2 do Artigo 3º do regulamento do Prémio Literário António Jacinto que determina que as obras submetidas a concurso devem ser originais, inéditas e de criação própria.
6 – Em razão do acima exposto, o Júri, consciente que a manutenção da atribuição do Prémio a um título bibliográfico que configura plágio e falta de honestidade intelectual, constituiria um verdadeiro entorse ao Regulamento e prestígio da distinção, decidiu retirar o Prémio Literário António Jacinto a Lourenço Catari Mussango.
INSTITUTO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS, em Luanda, aos 5 de Janeiro de 2021.
No programa de hoje, retomamos o tema do Entender Ficção número 15, “F de Falsidade Intelectual”, numa breve suíte. Depois, damos início a uma discussão sobre autores tidos como técnicos, porém, não possuem técnica alguma, dentre eles José Saramago e Comac McCarthy. Isso e mais no episódio de hoje.
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Link para meu livro de contos: “
”Links da Amazon
“Os Mortos” – James Joyce
“A Educação Sentimental” – Flaubert
“O Leopardo” – Tomasi di Lampedusa
“Pedro Páramo” – Juan Rulfo
Citações
Álbum “Cantares” , de Dona Militana
Continuamos a discussão sobre “o que é o conto?”, analisando trechos de Edgar Allan Poe, Machado de Assis, Liev Tolstói e Anton Tchekhov, para compreendermos em que se constitui na prática o “single effect“, concebido por Poe em sua teoria do conto. Isso também nos traz outras questões: como um artista observa a realidade? O que se deve descrever? Como descrever? Quais detalhes importam para compor a psicologia da personagem? Isso e mais no programa de hoje.
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Link para meu livro de contos: “
”Links da Amazon:
“Nova Gramática do Português Contemporâneo” – Celso Cunha & Lindley Cintra
“Para Falar e Escrever Melhor o Português” – Adriano da Gama Kury
“Lições de Português Pela Análise Sintática” – Evanildo Brechara
“Comunicação Em Prosa Moderna” – Othon Garcia
“Histórias Extraordinárias” – Edgar Allan Poe
“50 Contos de Machado de Assis” – Machado de Assis
“Guerra e Paz” e “Contos Completos” – Tolstói
“O Beijo e Outras Histórias” – Tchekhov
CitaçõesArtigos mencionados:
“Os Olhares de Salammbô” e “Receita de bolo da narrativa: estruturas literárias“
“Story Strucutre 101” – Dan Harmon (em inglês)
Diz o dicionário: “conto: narrativa breve e concisa, contendo um só conflito, uma única ação (com espaço geralmente limitado a um ambiente), unidade de tempo, e número restrito de personagens”. Mas será que é isso mesmo? Em que se constitui um conto? Há um limite de personagens e de espaço? O que seria uma narrativa breve e concisa? Neste programa, eu, Paulo Cantarelli, falo sobre a importância do conto como a “escola dos escritores”, e sobre as problemáticas que envolvem o gênero que é, em si, a matriz da novela e do romance.
Links da Amazon:
“A Morte e Ivan Ilitch” – Tolstói, com posfácio de Paulo Rónai
“Valise de Cronópio” – Cortázar
“A Criação Literária – Prosa I” – Massaud Moisés
“Enquanto Agonizo” – Faulkner
Mais um programa sobre vida e ética intelectual: quão honestos precisamos ser perante os nossos pares? Até onde devemos viver pelos nossos princípios? Será que devemos ceder ao grupo, e nos nivelar por baixo? O pensamento conservador se alastrou vastamente graças aos erros ideológicos cometidos pela academia. Porém, este espaço aberto com tanto esforço corre novos riscos: devido a um coleguismo fingido e a tendências da nova onda de marketing digital, muitos têm deixado a integridade de lado e visado lucros. Vida intelectual se tornou o mais novo fetiche da direita e, neste programa, eu, Paulo Cantarelli, discorro sobre formas de você não cair em mais esta armadilha.
E-mail para sugestões e comentários: paulocantarelli@entenderficcao.com.brLinks da Amazon:
“O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota” – Olavo de Carvalho
“Comunicação em Prosa Moderna” – Othon García
“Nova Gramática do Português Contemporâneo” – Cunha & Cintra
“O manual para a vida” – Epicteto
O que é estilo? O escritor ficcional tem o estilo, ou o estilo pertence ao texto? Muitos dizem “estilo não é tudo”, mas será que isso é verdade? Além disso, neste programa, eu, Paulo Cantarelli, também discuto sobre o que faz uma boa crítica literária e comento sobre um dos problemas que vêm assolando a internet brasileira: a homeopatia intelectual.
Ajude a manter o site comprando os livros citados no programa através de meus links da Amazon:
“A Cultura Literária Medieval” – Segismundo Spina
“Gustave Flaubert” – Henry James
Livros sobre autoeducação:
“A Vida Intelectual” – Sertillanges
“Como Ler Livros” e “Como Falar, Como Ouvir” – Mortimer Adler
“Como Educar Sua Mente” – Susan Wise Bauer
“Trivium” – Miriam Joseph
“O Segredo dos Grandes Artistas” – Mason Currey
“Cartas Exemplares” – Gustave Flaubert
“Aristóteles em Nova Perspectiva” – Olavo de Carvalho
Link não patrocinado:
“Gustave Flaubert” – Guy de Maupassant
O que é escrever bem? Escrever bem é relativo? É algo subjetivo ou objetivo? Pode-se escrever como quiser? No programa de hoje, eu, Paulo Cantarelli, trato de alguns problemas sobre a escrita ficcional e disseco alguns comentários injustamente feitos ao trabalho dos artesãos.
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“Cartas Exemplares” e “Madame Bovary” – Gustave Flaubert
“Aspectos do Romance” – E. M. Forster
“Lições de Literatura” – Vladimir Nabokov
“Anna Karenina” – Tolstói
O que é mais importante? Êxito ou sucesso? Qual a mentalidade que um iniciante precisa ter para começar a escrever? Como acabar com o “bloqueio criativo” e começar a escrever uma história? Neste programa, eu, Paulo Cantarelli, também comentarei sobre o processo de publicação de meu livro de contos, “Recifenses”.
Ajude a manter o site comprando os livros citados no programa através de meus links da Amazon:
“Cartas Exemplares” – Gustave Flaubert
“Ilíada e Odisseia” – Frederico Lourenço
O filósofo Roger Scruton nos questiona sobre a importância da beleza em nossas vidas. No programa de hoje, eu, Paulo Cantarelli, levanto uma questão importante, embora subestimada, para a discussão da beleza na arte: a forma artística. O que importa mais, forma ou conteúdo? O que é conteúdo material e conteúdo artístico? Qual a importância da técnica? Confira estas e outras questões neste programa.
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Ajude a manter o site comprando os livros citados no programa através de meus links da Amazon:A Poética Clássica – Aristóteles, Horácio e Longino
Retórica – Aristóteles
Artigos mencionados:É preciso escolher um “gênero ficcional” para começar a escrever? Como achar temas para a escrita? Como deve ser feita a leitura ficcional? Neste programa, eu, Paulo Cantarelli, respondo algumas das dúvidas mais comuns dos escritores (e leitores) iniciantes no mundo da Literatura.Ajude a manter o site comprando os livros citados no programa através de meus links da Amazon:
“O Nome da Rosa” – Umberto Eco
“Quem Matou Palomino Molero?” – Vargas Llosa
“O Caso Morel” e “Bufo e Spallanzani” – Rubem Fonseca
Muita gente me procura perguntando como agir no início da vida de estudos. Neste programa, eu, Paulo Cantarelli, falo um pouco sobre minha própria trajetória, comento o manual de etiqueta intelectual de Mortimer Adler e os 10 mandamentos do escritor de Stephen Vizninczey, além de mostrar como um espectador da Oprah Winfrey está melhor que 90% dos acadêmicos de letras do Brasil.
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“Como Ler Livros” e “Como Falar, Como Ouvir” – Mortimer Adler
Textos lidos no programa:
“Regra de Leitura de Ensaios e Etiqueta Intelectual“
“Os 10 Mandamentos do Escritor” – Stephen Vizinczey
Como identificar maus escritores? O que é a falsificação do lirismo? Qual o estado dos prêmios nacionais? Hoje eu, Paulo Cantarelli, trato desses temas e outros não menos polêmicos no Podcast Entender Ficção.
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Madame Bovary – Gustave Flaubert
Compre os livros de Andrea Ferraz:
A Sutileza do Sangue (mais recomendado para iniciantes)
Guardem as Cinzas (mais avançado)
Há diferença entre levar uma vida intelectual e uma vida artística? Neste episódio, descubra o mínimo que você precisa saber para se manter focado e sério na vida de estudos como um artista.
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“O Segredo dos Grandes Artistas” – Mason Currey
“Cartas Exemplares” – Flaubert
“Aristóteles em Nova Perspectiva” – Olavo de Carvalho
Links para ajudar os bons poetas nacionais:
“Pavão Bizarro” – Emmanuel Santiago
“O Corpo Nulo” – Lorena Miranda Cutlak
Textos lidos no programa:
ANTÃO, O SANTO, NO SEPULCRO
Por Emmanuel Santiago
Atrás dele, fechou-se a antiga tumba;
Antão, o santo, sem dizer palavra,
mergulhando no escuro mais espesso,
num mármore, encostou o velho corpo,
porém dormir não quis: rezava apenas
e, mudo, suas preces repetia.
As orações, silente, repetia,
na escuridão total daquela tumba,
mas ali não havia o santo apenas,
pois alguém proferiu esta palavra:
“Eis-me aqui — Asmodeus!”; daí seu corpo
foi atirado contra o piso espesso.
Levou as mãos ao rosto — o sangue espesso
vertendo —, então o mal se repetia:
por dezenas de vezes o seu corpo
pelos ares voou naquela tumba;
ainda assim, não disse uma palavra:
contorceu-se no chão, gemendo apenas.
E lhe disse Asmodeus: “Desejo apenas,
para deixares este breu espesso,
que me concedas uma só palavra!”,
mas, o silêncio, o santo repetia,
reverberando fundo pela tumba
e em cada frágil fibra de seu corpo.
Asmodeus rebentou-lhe, então, o corpo,
todo fraturas, sangue e pus apenas,
retorcido de dor no chão da tumba,
sem osso nenhum ou músculo espesso,
enquanto seu carrasco repetia:
“Basta que digas uma só palavra!”
Mas Antão não diria essa palavra
por mais que torturassem o seu corpo;
assim, sua paixão se repetia
até que lhe restasse, tão apenas,
seu espírito, qual mármore espesso
lacrado no silêncio de uma tumba.
Foi no chão dessa tumba, que a palavra,
algo tão mais espesso do que o corpo,
o seu silêncio apenas, repetia.
Recomendações musicais (clique para abrir o link do Spotify):
“Mozart: Piano Sonatas K. 310, K. 333 e K. 545“, por Maria João Pires.
“Mozart: Piano Concertos“, por Finghin Collins.
“Beethoven: Complete Piano Sonatas“, por Maurizio Pollini.
“Beethoven: Violin Sonatas Nos. 05 ‘Spring’ & 09 ‘Kreutzer’“, por Wilhelm Kempff e Yehudi Menuhin.
“Schubert: Complete Works For Violin & Piano“, por Julia Fischer e Martin Helmchen.
“Chopin: The Nocturnes“, por Nelson Freire.
Não citado no programa, mas recomendado: “Bach: Concerts Avec Plusieurs Instruments“, por Café Zimmermann.
Neste programa eu, Paulo Cantarelli, mostro como não planejar um podcast: veja como os grandes escritores montam cenas, descubra que há um outro Calvino além do da Reforma Protestante e não deixe de anotar a receita para fazer fritada de hobbit.
Não se esqueça de me seguir no Instagram em @paulocantarelli para conteúdos exclusivos nos stories.
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Neste programa eu, Paulo Cantarelli, tiro algumas dúvidas do que é o escritor artesão (aquele que se preocupa com todas as camadas e aspectos do texto) e comento sobre as influências na vida de um escritor: como a própria vida e os livros se relacionam na escrita? Como encontrar os próprios temas para escrever? Essas e outras questões no programa de hoje.
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Breve Manual de Estilo e Romance – Autran Dourado