Há uma ideia muito comum no meio evangélico neopentecostal que “Cristianismo não é religião, é relacionamento.” Será só isso mesmo?
Toda a vida da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sacramentos. Há na Igreja sete sacramentos: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio.
Descobrirmos as ajudas que Deus nos dá para podermos crer e agir. É nele que veremos os meios que Deus nos preparou, através dos sacramentos, para nos aplicar a sua graça.
Ao longo da minha jornada espiritual, encontrei inúmeras razões pelas quais me tornei católico. No entanto, uma das pedras angulares desse caminho foi a descoberta dos Pais da Igreja e sua profunda influência na consolidação e transmissão do legado recebido dos apóstolos de Cristo.
Os Pais da Igreja desempenharam um papel crucial em várias dimensões da vida cristã, desde a defesa da ortodoxia até a interpretação das Escrituras, passando pelo desenvolvimento doutrinário e o testemunho de vida e fé.
Em meio às crises que enfrentei no ministério e como cristão, me propus a refletir sobre como Deus opera na vida da Igreja em cada circunstância, transformando o mau em bem num ciclo de Reconciliação com Deus e consequente alegria, paz e justiça. Percebi que, mesmo em meio às crises, o Espírito Santo sempre atuou, em todos os séculos, em cada geração.
"Assim diz o Senhor: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (Jo 14,27).
Esta paz não é a mera ausência de problemas. Ela “significa tudo o que contribui para o nosso mais elevado bem.
Não se trata, simplesmente, de um bem-estar psicológico ou nitidamente humano. Vai mais além. É a posse e o jubilo da própria pessoa do amigo como riqueza singular. É viver a vida do amigo, Jesus.
Deus está empenhado em nos conduzir para um mundo novo ou realidade nova. Tal constatação nos consola e nos enche de esperança, porque significa que não ficaremos para sempre sofrendo as consequências do egoísmo e há solução para o problema do mal, que um dia terá fim.
No entanto, o mundo novo que nos é oferecido por Deus somente poderá acontecer quando o ser humano fizer uma reforma íntima. Isso exige que estejamos sempre inseridos numa dinâmica de conversão, de transformação da velha natureza corrompida em nova criatura; que nos empenhemos em pôr em prática a vontade de Deus e caminhemos na fidelidade.
O Advento é este tempo de espera. Esperar a vinda de um Deus que nos ama tanto que envia o seu próprio filho. Como não amar um Deus que envia o seu próprio filho só por Amor.
Deixemo-nos levar por Jesus. Ouçamos a sua voz. Sigamos os seus passos. Ele leva-nos sempre ao lugar onde o nosso coração é mais fértil. Ele leva-nos sempre aonde nos esperam.
O Advento é um tempo de preparação para as solenidades de Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus aos homens, e um tempo em que por meio dessa memória se dirigem as mentes para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por estes dois motivos, o tempo do Advento apresenta-se como tempo de piedosa e alegre expectativa.
O Natal não pode ser visto apenas como um momento para entreter-se e divertir-se. O entretenimento cumpre um propósito muito útil como uma diversão para desligar das tarefas sérias da vida, mas a felicidade plena e duradoura não pode ser encontrada na diversão.
O futuro é o tempo que será construído por nós. O passado não volta e o presente, muitas vezes, é imutável. Mas se não tivemos a oportunidade de escolher nosso passado, podemos escolher e planejar nosso futuro.
Antes de existir no concreto, a promessa existe como anseio, uma necessidade que se transforma em vontade e que por meio do Espírito Santo torna-se realidade. Aquilo que estamos ouvindo acerca da Palavra de Deus, o Espírito Santo está agindo, envolvendo-nos de tal maneira que se realize em nós.
Não basta ser de Deus, conhecer a Deus, trabalhar para Deus; há uma virtude que é fundamental para acolher a Sua Palavra. Com ela, vamos nos afeiçoando às coisas lá de cima (Cl 3:1).
Precisamos aprender a andar no Espírito, ser por Ele conduzido em todas as circunstâncias da vida. Saber como combater o mal, principalmente dentro de nós, e sobretudo conquistar purificação de nosso coração; o despir-se da velha natureza que está arraigado em nós.
Dentro do coração há misérias, desejos escondidos, abafados, traumas, ressentimentos, experiências mal resolvidas ...
O Espírito Santo nos conduz a um lugar onde vai nos habilitar a disciplinar nossos temperamentos, desejos, apetites desordenados.
Nas trevas do afastamento de Deus e da decadência moral, do desconsolo e da desesperança, precisamente nos aspectos políticos e religiosos, aparece João Batista.
A palavra de Deus que veio a João trazia em seu bojo tanto o juízo como a graça; tanto feria o pecador com a espada da lei como o sarava com o bálsamo do evangelho; tanto humilhava o pecador por causa de sua ruína como o restaurava para uma nova vida. Não podemos falar aos homens, se primeiro não ouvirmos a voz de Deus.
A vida autônoma e independente conduz o Homem para um precipício, fracasso total no que é essencial; que é estar em paz devido sua identidade e destino, ser feliz por quem é, e não pelo que tem ou onde está.
Somos pessoas que a cada dia prossegue sua jornada de aperfeiçoamento em busca da semelhança do caráter de Cristo?
“As multidões perguntavam: “O que devemos fazer?” (Lucas 3:10)
A realidade opressora que nos envolve pode gerar medo, tristeza, provocar ansiedade, pânico. Como transformar uma difícil realidade, de oposição, com limitações e fragilidades, em virtudes como confiança, disposição e direção para passar pela adversidade em paz, com dignidade e aperfeiçoado?
Como isto ocorre ?
Neste estudo devocional descobriremos através da vida de três personagens, Simeão, Maria mãe de Jesus e Ana a profetisa, quais virtudes precisamos desenvolver para conhecer e praticar a vontade de Deus e então experimentar e desfrutar de Sua graça maravilhosa.
Quem é cheio do Espírito entrega e prepara seus filhos para fazer a vontade de Deus. Pais fortes no Espírito geram filhos fortalecidos.
É missão dos pais não só prover recursos e formação acadêmica mas torná-los discípulos de Jesus preparando-os para enfrentarem as trevas no poder do Espírito.
Se tivermos que nos orgulhar que não seja porque tornou-se um doutor mas porque se assemelha a Jesus Cristo. Precisamos de filhos fortes na fé, cheios do Espírito Santo, por isso os pais precisam ser capacitados com essa graça.
A educação que propomos passa pela administração do tempo, pela disciplina, criatividade, diálogo e vida devocional.
A boca fala do que o coração está cheio.
Comunico vaidades, futilidades, e como o faço? No Espírito da verdade ou no espírito do mundo?
Minha fala encoraja as pessoas, gera esperança ou elas ficam desanimadas, angustiadas, confusas. Como se encontra o nosso coração?
Através dessa reflexão, veremos através da vida de duas mulheres, como podemos transmitir vida e paz, com palavras e atitudes que edificam e transformam o meio onde nos relacionamos.
A misericórdia de Deus é ampla tal como o é o mar; há em sua justiça uma bondade que é mais que liberdade. Porque o amor de Deus é mais vasto que a dimensão da mente do homem; e o coração do Eterno é maravilhosamente bondoso.
E o Evangelho do Lucas nos demonstra que isto é certo.
A inspiração de Deus não chega ao homem que espera sentado, de braços cruzados, com a mente ociosa, e sim à mente que pensa, busca e investiga. A verdadeira inspiração chega quando a mente que busca se encontra com o Espírito revelador de Deus. A palavra de Deus é dada, mas ao homem que a busca. "Procurem e acharão."
Na provação, como em cada circunstância da vida, o dever mais elevado do cristão bem como o seu privilégio mais nobre é a comunhão com Deus. Por isso, Tiago 5:13 escreve: Está alguém entre vós aflito? Ore.
Lembra-te, Senhor, do que tem acontecido conosco; olha e vê a nossa desgraça. Lamentações 5:1
Essa expressão faz parte de uma linguagem de oração. Há nela um sentido de grande urgência. E uma linguagem que respira esperança e fé. Ela implica em que, se a atenção e a consideração de Deus podem ser obtidas, a ajuda logo estará ao longo do Caminho...
Esse episódio propõe refletirmos sobre a necessidade de discernirmos os espíritos para desenvolvermos a fé cristã e a importância de valorizarmos o exercício dos relacionamentos tendo como padrão o amor de Cristo.
O programa "Em busca da Maturidade Cristã - Série Práticas Devocionais" tem dois objetivos: compreender a importância de dedicar um tempo de relacionamento com Deus todos os dias, por meio da oração e a leitura da Bíblia; e conhecer um método eficaz para o seu tempo devocional.
Iniciamos esse propósito com o estudo do livro de 1ª João contido no Novo Testamento da Bíblia. O propósito do apóstolo João ao escrever é duplo. Escreve para que a alegria de seu povo se cumpra (1:4), e para que não pequem (2:1). Vê claramente que por atrativo e fascinante que seja o mau caminho, não procura a felicidade. Levar-lhes alegria e preservá-los do pecado é uma e a mesma coisa, e operam a salvação em nossa vida.
Nossos relacionamentos, com Deus e com pessoas, são baseados em nosso conhecimento da pessoa de Jesus Cristo, como revelado na Bíblia. Toda dinâmica de comunicação é fortalecida pelos exemplos e as respostas encontrados nas Escrituras Sagradas.
Compreendendo...
Somos filhos de Deus pelo grande amor que Ele tem por nós.
- O que significa ser filho de Deus?
- O que devo fazer para viver de verdade como filho de Deus, e não como filho do Maligno ou das Trevas?
- Que atitudes evidenciam que sou um filho de Deus?
Como você lida com o sofrimento? O vê como oportunidade para conhecer a Deus ou de forma resignada, conforma-se passivamente?
Todo o mal que nos sobrevêm, por escolhas erradas que fazemos ou não, o Espírito Santo o transforma em oportunidade para manifestar o bem, desde que O busquemos e aceitemos o caminho e meios que Ele prover. Aperfeiçoados e consolados podemos consolar outros.
Tema central: O combate espiritual.
Compreendendo...
1- Lutar para não pecar:
Se pecarmos, devemos recorrer Àquele que expia os nossos pecados, Cristo Jesus.
2- Guardar os Mandamentos:
Viver sob a direção da Palavra.
3- Andar na luz:
Amar o irmão e não guardar ressentimentos nem mágoas.
4- Fortes para vencer o Maligno:
Não deixar- se seduzir pelo mundo.
5- O Senhorio de Jesus:
A unção de Jesus que está em nós.