As autarquias portuguesas reduziram a dívida em 43% na última década, com Lisboa a descer de 138% para 39% das receitas e o Porto de 78% para 21%. Hoje, apenas 10 municípios violam os limites de endividamento, contra 67 em 2014. O prazo médio de pagamentos a fornecedores caiu de 100 para 19 dias. Apesar da despesa ter crescido 47%, o peso da dívida municipal equivale agora a apenas 1% da dívida total do Estado.

O Governo reduziu o IVA da construção para 6% em casas até 648 mil euros ou arrendamento até 2.300 euros, medida válida até 2029. No Novo Banco, Volkert Schmidt foi afastado devido a alegado conflito de interesses na venda de um terreno no Meco, valorizado em 10 milhões mas vendido por 1,5 milhões, levando os novos donos a suspender negócios imobiliários. A decisão gerou atenção da CMVM e envolve ligações familiares do ex-gestor.

Até julho, Portugal registou 332 despedimentos coletivos, afetando mais de 4.500 trabalhadores, principalmente no Norte e Lisboa, com a Fujitsu a cortar 54 postos. Luís Montenegro anunciou medidas para a habitação, incluindo deduções de IRS para inquilinos e menos impostos para senhorios de rendas moderadas. A dívida portuguesa atrai forte procura: emissões recentes financiaram 5 mil milhões, com procura até 23 vezes superior ao pretendido, atingindo o objetivo anual de financiamento.

No 2.º trimestre, os preços das casas subiram 17,2%, com transações a crescer 15%, ultrapassando 10 mil milhões de euros. O Estado reforça a garantia pública para jovens com mais 350 milhões, totalizando 1.550 milhões para financiar até 100% da primeira casa. A Teixeira Duarte regressa ao PSI, mas cai 8% no primeiro dia, após valorizações de mais de 600% este ano devido a obras públicas.

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