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O Federal Reserve, Banco Central americano, reduziu a taxa de juros da economia em 0,25 p.p., trazendo pressão sobre os juros no Brasil
Ecio Costa - Economia e Negócios
2 weeks ago
O Federal Reserve, Banco Central americano, reduziu a taxa de juros da economia em 0,25 p.p., trazendo pressão sobre os juros no Brasil
O intervalo da taxa de juros americana caiu agora para 3,75% a 4% ao ano. Com isso, a Bolsa brasileira, que já estava bastante impulsionada, bateu um novo recorde, e o dólar caiu para R$ 5,35 ontem.
Essa decisão traz uma expectativa importante em relação à economia americana, que tende a ser mais estimulada com juros mais baixos, e repercute no mundo inteiro. Isso porque, com os títulos americanos remunerando menos, mais investidores passam a buscar bolsas e títulos de países emergentes, como o Brasil, que oferecem rentabilidade bem maior.
No Brasil, a taxa básica está em 15% ao ano e deve permanecer nesse patamar na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, embora muitos ainda esperem que o ciclo de cortes de juros da economia brasileira comece no final do ano. Os dados de inflação têm mostrado alguma queda, mas ainda se mantêm em um patamar elevado, acima do teto da meta de 4,5% ao ano. Além disso, o horizonte para 2027 continua acima do centro da meta, que é de 3%.
Com isso, as expectativas e a pressão sobre o Banco Central brasileiro se intensificam diante da redução de juros na economia americana. A expectativa é que, na próxima reunião do Federal Reserve, ainda em dezembro, ocorra um novo corte de 0,25 p.p. nos juros americanos, levando a taxa para abaixo de 4%, nível em que não se encontrava há bastante tempo.
Isso deve gerar ainda mais expectativa em relação à redução de juros no Brasil. Por enquanto, não há perspectiva de corte neste ano. Já para o próximo, espera-se que os juros comecem a cair, desde que a inflação se mantenha em trajetória de convergência para a meta, podendo encerrar 2026 na faixa de 12% ao ano.