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Ecio Costa - Economia e Negócios
Ecio Costa
1536 episodes
1 day ago
Ecio Costa - Economia e Negócios
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Ecio Costa - Economia e Negócios
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Episodes (20/1536)
Ecio Costa - Economia e Negócios
Exportações para os EUA caem 37,9% e concentração na China aumenta, um risco
A balança comercial brasileira fechou outubro com um superávit de US$ 6,96 bilhões, resultado que representa um aumento de 70,2% em relação a outubro do ano passado. Esse foi o segundo melhor resultado para o mês em toda a série histórica, ficando atrás apenas de 2023, quando o saldo positivo chegou a US$ 9,18 bilhões. No acumulado de 2025, o Brasil já exportou US$ 289,7 bilhões e importou US$ 237,3 bilhões, com um saldo comercial de US$ 52,4 bilhões. Os destaques das exportações foram a indústria extrativa e a agropecuária. As vendas de óleos brutos de petróleo cresceram 9%, e as de minério de ferro avançaram 29,5%. Na agricultura, a soja teve forte aumento de 42,7% e o café não torrado cresceu 16,1%. Já na indústria de transformação, o destaque ficou com a carne bovina, que subiu 40,9% em valor exportado, enquanto itens como celulose e óleos combustíveis recuaram por causa da queda de preços. Entre os destinos, a Ásia continua sendo o principal mercado, puxada pela China, que aumentou as importações em 33,4%. Em contrapartida, as vendas para a América do Norte caíram 24,1%, com forte queda de 37,9% nos embarques para os EUA. Já as importações tiveram crescimento nas compras de produtos industriais e queda na indústria extrativa. Se destacaram os motores e máquinas não elétricas, com avanço de 37,5%, refletindo maior demanda do setor produtivo. Por outro lado, houve retração nas importações de partes e acessórios automotivos (-14,7%), compostos químicos (-15,7%) e óleos brutos de petróleo (-28,2%), este último afetado pela redução nos preços e no volume comprado. Entre as origens, a Ásia segue liderando as vendas ao Brasil, com US$ 9,78 bilhões, sendo US$ 6,44 bilhões da China (25,7% do total importado), enquanto dos EUA aumentaram 9,6% para 15,9% de participação com US$ 3,98 bilhões. Apesar do bom desempenho no mês, o comércio com os EUA perdeu força. As exportações para o mercado norte-americano caíram 37,9% em outubro, totalizando US$ 2,2 bilhões, ante US$ 3,57 bilhões no mesmo mês de 2024. Com isso, a participação dos EUA nas vendas externas do Brasil caiu de 12,2% para 6,9%. No acumulado do ano, as exportações brasileiras para os EUA somam US$ 31,46 bilhões, uma queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações de produtos americanos aumentaram 11,6%, atingindo US$ 38,29 bilhões. O resultado do mês mostra uma mudança de destinos e concentração cada vez maior no mercado chinês, o que vem como alternativa para o tarifaço de Trump, que ainda está por ser resolvido e não se ouve mais nada desde o encontro entre Trump e Lula na Malásia. O aumento da concentração na China, que tem negociado um acordo comercial com os EUA e que impacta importantes commodities brasileiras do agro, preocupa, pois oferece um risco ao mercado exportador brasileiro, que não consegue diversificar para outros países no curto prazo.
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3 days ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Déficit nominal volta a superar R$ 1 trilhão, superando a pandemia
O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 17,5 bilhões em setembro, resultado superior ao déficit de R$ 7,3 bilhões observado no mesmo mês do ano anterior. O desempenho foi influenciado principalmente pelo déficit de R$ 14,9 bilhões do Governo Central, acompanhado por um déficit de R$ 3,5 bilhões dos governos regionais (estados e municípios). As empresas estatais, por sua vez, apresentaram superávit de R$ 1,0 bilhão. No acumulado em doze meses até setembro, o setor público consolidado apresentou déficit primário de R$ 33,2 bilhões, o equivalente a 0,27% do PIB, ampliando o resultado negativo em relação ao déficit de R$ 23,1 bilhões (0,19% do PIB) acumulado até agosto. Os juros nominais somaram R$ 84,7 bilhões em setembro, um avanço expressivo frente aos R$ 46,4 bilhões registrados em setembro de 2024. Esse aumento reflete, entre outros fatores, a elevação da taxa Selic, mas principalmente o crescimento do estoque da dívida pública. No acumulado de doze meses até setembro, os juros nominais totalizaram R$ 984,8 bilhões, correspondendo a 7,89% do PIB, ante R$ 819,7 bilhões (7,11% do PIB) no mesmo período do ano anterior. Como resultado da combinação entre déficit primário e juros nominais elevados, o resultado nominal do setor público consolidado foi deficitário em R$ 102,2 bilhões em setembro. No acumulado de doze meses, o déficit nominal atingiu R$ 1,018 trilhão, o equivalente a 8,16% do PIB, ampliando-se em relação aos R$ 969,6 bilhões (7,81% do PIB) registrados até agosto de 2025. Esse resultado superou o maior déficit nominal registrado durante a pandemia, em janeiro de 2021, de R$ 1,016 trilhão. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que engloba o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, alcançou 78,1% do PIB em setembro de 2025, somando R$ 9,7 trilhões, uma elevação de 0,6 p.p. no mês. No acumulado do ano, a Dívida Bruta já cresceu 1,6 p.p. do PIB. Desde o início do governo Lula até agora, a relação dívida/PIB acumula um crescimento de 6,4 p.p., diferente do Governo anterior, quando houve queda de 3,6 p.p., indo de 75,3% para 71,7%, mesmo com uma pandemia durante esse período.
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4 days ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central deve ser por manter a taxa de juros em 15%
A decisão vai sair às 18h30, porém o mercado já espera uma manutenção nesse atual patamar, o que provavelmente deve se repetir também no mês de dezembro. Na realidade, os dados têm mostrado que, muito provavelmente, só haverá redução da taxa de juros a partir do ano que vem, a depender principalmente dos dados de inflação e do mercado de trabalho. A inflação tem mostrado alguma desaceleração nos últimos resultados divulgados. A atividade econômica também tem apresentado uma desaceleração importante, principalmente no terceiro trimestre. Porém, o mercado de trabalho, pelo terceiro mês seguido, tem registrado uma taxa de desemprego em mínima histórica e geração de empregos formais acima do esperado. Isso, aliado a um cenário fiscal que continua elevando os gastos na economia, deve levar à manutenção da taxa. A questão agora está no comunicado que acompanha a decisão: se será um comunicado mais duro, ou seja, hawkish, ou mais suavizado, o chamado dovish, que poderia dar alguma indicação sobre o início do ciclo de corte de juros. Para esta reunião, o comunicado ainda deve ser duro, o que talvez traga uma sinalização de suavização apenas na reunião de dezembro. Isso indicaria que a redução dos juros deve começar a acontecer realmente em 2026, dependendo dos indicadores já mencionados, principalmente da tendência de convergência da inflação e da desaceleração da economia. Mas, claro, sempre com atenção à questão fiscal e ao mercado de trabalho.
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5 days ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Produção industrial teve queda de 0,4% em setembro frente a agosto, devolvendo parte do ganho do mês anterior
A produção industrial segue 2,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas 14,8% abaixo do pico histórico de maio de 2011. Na comparação com setembro de 2024 houve crescimento de 2,0%, e o setor acumula altas de 1,0% no ano e de 1,5% nos últimos 12 meses. Na passagem de agosto para setembro, três das quatro grandes categorias econômicas e 12 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram retração na produção. Entre as atividades com maior impacto negativo destacaram-se produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%), que interromperam uma sequência de quatro meses de crescimento, indústrias extrativas (-1,6%), que intensificaram a queda do mês anterior, e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,5%), revertendo parte dos ganhos acumulados entre junho e agosto. Também contribuíram para o resultado negativo os setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,9%), produtos químicos (-0,4%) e outros equipamentos de transporte (-1,9%). Em contrapartida, treze atividades industriais tiveram alta, com destaque para produtos alimentícios (1,9%), que exerceram o principal impacto positivo sobre a média geral e acumularam avanço de 4,4% em três meses. O setor de produtos do fumo (19,5%) também apresentou forte crescimento, seguido por produtos de madeira (5,5%), artefatos de couro e calçados (2,3%), borracha e material plástico (1,3%) e máquinas e equipamentos elétricos (1,7%). Entre as grandes categorias econômicas, o destaque negativo de setembro foi o setor de bens de consumo duráveis (-1,4%), que interrompeu três meses consecutivos de crescimento, refletindo a menor produção de automóveis e eletrodomésticos. Bens intermediários também recuaram (-0,4%), interrompendo a sequência positiva iniciada em fevereiro, enquanto bens de consumo semi e não duráveis variaram -0,1%. A única alta veio de bens de capital (0,1%), que reverteram dois meses de queda, ainda que o avanço tenha sido baixo. Na comparação anual, a produção industrial cresceu 2,0% frente a setembro de 2024, resultado influenciado principalmente pelos avanços em produtos alimentícios (7,1%) e nas indústrias extrativas (5,2%). No caso dos alimentos, houve maior produção de carnes bovinas, suínas e de aves, açúcar e sucos concentrados de laranja. Já nas indústrias extrativas, o aumento veio da extração de petróleo, minério de ferro e gás natural. Também apresentaram bom desempenho os setores de produtos farmacêuticos (10,2%), têxteis (11,8%), fumo (35,0%), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (12,0%) e celulose e papel (5,9%). Em contrapartida, nove atividades recuaram na comparação anual, com destaque para coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,2%), pressionados pela menor produção de etanol e gasolina. Produtos de metal (-4,0%) e veículos automotores (-1,4%) também contribuíram negativamente. O segmento de bens intermediários liderou os avanços entre as categorias econômicas, com alta de 3,4% frente a setembro de 2024, sétima taxa positiva consecutiva. O desempenho foi impulsionado por produtos alimentícios, têxteis, químicos e derivados do petróleo. Bens de consumo duráveis também cresceram (3,3%), revertendo dois meses de queda, com destaque para automóveis (4,4%), eletrodomésticos da “linha marrom” (10,6%) e motocicletas (16,0%). Já os bens de capital registraram retração de 1,7%, a quarta seguida, influenciada pela menor produção de caminhões, ônibus e reboques. Bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,8%, pressionados pela queda na fabricação de combustíveis. A indústria segue andando de lado, com juros altos e setores que aparentam recuperação em determinados momentos, mas que devolvem os ganhos em seguida. Enquanto os impostos também continuarem subindo, com o crédito caro, não adiantará um impulso fiscal contínuo como o que o país vem passando. O resultado surpreende, inclusive, pois setembro é um mês de maior produção para atender as vendas de final de ano, o que não ocorreu.
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6 days ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Semana Econômica - 03/11/2025
Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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1 week ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
A taxa de desemprego atingiu seu mínimo?
A taxa de desemprego se manteve em 5,6% no trimestre encerrado em setembro. Essa é a menor taxa para esse mês, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve uma queda de 0,8 p.p., quando estava em 6,4% no ano passado. A população desocupada, com 6 milhões de pessoas, é o menor contingente também da série histórica, caindo 11,8%, ou seja, 809 mil pessoas na comparação anual. Já a população ocupada, com 102,4 milhões de pessoas, ficou estável no trimestre, mas cresceu 1,4%, o equivalente a 1,4 milhão a mais na comparação com o ano passado. O emprego formal criou 213 mil vagas líquidas formais no mês de setembro. Esse número, por sua vez, representou uma queda em relação à geração de empregos do ano passado, foi 15,6% menor do que o valor registrado em setembro de 2024, quando houve um saldo positivo de 252.237 vagas. Esses dados mostram que há, no emprego formal, uma certa desaceleração nos últimos meses, embora o mês de setembro tenha mostrado um avanço em relação a agosto, quando o saldo positivo foi de 147.358 vagas, resultado acima do que o mercado esperava. Para setembro, a expectativa era de uma geração inferior, em torno de 160 mil postos com carteira assinada. Atualmente, o Brasil tem mais de 48,9 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado, uma variação de 0,94% em relação a setembro do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, houve a criação de 1,717 milhão de postos de trabalho formais, o que representou um recuo de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O salário médio de admissão foi de R$ 2.286 em setembro, uma queda de R$ 20 em relação a agosto, quando estava em R$ 2.306, considerando o valor corrigido pela inflação. Em comparação com setembro de 2024, houve um aumento real de R$ 17,35. Todas as 27 unidades da federação registraram saldo positivo, com destaque para Pernambuco, que foi o terceiro com maior geração de empregos formais no mês de setembro, registrando o maior saldo para esse período, com 15.602 vagas. O Rio de Janeiro vem em segundo, com 16 mil, e São Paulo lidera com 49.052 vagas.
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1 week ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
O Federal Reserve, Banco Central americano, reduziu a taxa de juros da economia em 0,25 p.p., trazendo pressão sobre os juros no Brasil
O intervalo da taxa de juros americana caiu agora para 3,75% a 4% ao ano. Com isso, a Bolsa brasileira, que já estava bastante impulsionada, bateu um novo recorde, e o dólar caiu para R$ 5,35 ontem. Essa decisão traz uma expectativa importante em relação à economia americana, que tende a ser mais estimulada com juros mais baixos, e repercute no mundo inteiro. Isso porque, com os títulos americanos remunerando menos, mais investidores passam a buscar bolsas e títulos de países emergentes, como o Brasil, que oferecem rentabilidade bem maior. No Brasil, a taxa básica está em 15% ao ano e deve permanecer nesse patamar na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, embora muitos ainda esperem que o ciclo de cortes de juros da economia brasileira comece no final do ano. Os dados de inflação têm mostrado alguma queda, mas ainda se mantêm em um patamar elevado, acima do teto da meta de 4,5% ao ano. Além disso, o horizonte para 2027 continua acima do centro da meta, que é de 3%. Com isso, as expectativas e a pressão sobre o Banco Central brasileiro se intensificam diante da redução de juros na economia americana. A expectativa é que, na próxima reunião do Federal Reserve, ainda em dezembro, ocorra um novo corte de 0,25 p.p. nos juros americanos, levando a taxa para abaixo de 4%, nível em que não se encontrava há bastante tempo. Isso deve gerar ainda mais expectativa em relação à redução de juros no Brasil. Por enquanto, não há perspectiva de corte neste ano. Já para o próximo, espera-se que os juros comecem a cair, desde que a inflação se mantenha em trajetória de convergência para a meta, podendo encerrar 2026 na faixa de 12% ao ano.
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1 week ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Contas externas em setembro apresentam déficit recorde
O balanço de pagamentos registrou déficit de US$ 9,8 bilhões nas transações correntes, o maior para meses de setembro desde o início da série histórica e um crescimento de 32,4% em relação a 2024. O resultado negativo, superior ao déficit de US$ 7,4 bilhões registrado em setembro de 2024, foi totalmente coberto por um volume recorde de Investimento Direto no País (IDP), que somou US$ 10,7 bilhões no mesmo mês e foi recorde para o mês de setembro. O aumento do saldo negativo foi influenciado principalmente pela redução do superávit da balança comercial de bens e pela ampliação do déficit em renda primária, embora parcialmente compensados por um menor déficit em serviços e um leve aumento do superávit em renda secundária. No acumulado de 12 meses até setembro, o déficit em transações correntes alcançou US$ 78,9 bilhões, equivalente a 3,61% do PIB, ampliando em relação aos 3,53% registrados em agosto e 2,23% no mesmo período do ano anterior. A balança comercial apresentou superávit de US$ 2,3 bilhões, bem abaixo dos US$ 4,5 bilhões de um ano antes. As exportações de bens somaram US$ 30,7 bilhões, alta de 7%, enquanto as importações subiram expressivos 17,4%, totalizando US$ 28,4 bilhões, recorde da série histórica. O desempenho das importações foi influenciado por uma operação pontual de aquisição de plataforma de petróleo, no valor de US$ 2,4 bilhões, o que explica boa parte do aumento das compras externas. Na conta de serviços, o déficit recuou 11,6% em relação a setembro de 2024, somando US$ 4,9 bilhões. A melhora veio principalmente da redução das despesas líquidas com transporte (-7,0%, US$ 1,4 bilhão) e com serviços de telecomunicação, computação e informação (-12,2%, US$ 735 milhões). Por outro lado, as despesas com propriedade intelectual aumentaram fortemente, 64,9%, alcançando US$ 1,2 bilhão, enquanto os gastos líquidos com viagens internacionais ficaram estáveis em US$ 1,3 bilhão, mantendo o mesmo patamar do ano anterior. O déficit em renda primária somou US$ 7,6 bilhões, aumento de 14,1% frente a setembro de 2024. As despesas líquidas com lucros e dividendos, associadas aos investimentos direto e em carteira, totalizaram US$ 5,4 bilhões, acima dos US$ 4,3 bilhões de um ano antes. Já as despesas líquidas com juros ficaram em US$ 2,3 bilhões, levemente inferiores às de setembro de 2024. Os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram US$ 10,7 bilhões em setembro, o maior valor para o mês em toda a série histórica, superando os US$ 3,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o IDP chegou a US$ 75,8 bilhões, equivalentes a 3,47% do PIB, um aumento significativo frente aos US$ 69 bilhões (3,18% do PIB) observados em agosto. O resultado do mês continua a mostrar uma deterioração das contas externas do país que, felizmente, no mesmo período, foi fortemente compensado pela entrada de investimento estrangeiro direto. Enquanto essa situação positiva da economia perante investidores internacionais prevalecer, as contas estarão sendo saldadas sem precisar recorrer ao uso das reservas internacionais.
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1 week ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Semana Econômica - 27/10/2025
Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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2 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
IPCA-15 vem abaixo do esperado, podendo ajudar no início da queda da Selic
O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 0,18% em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado representa uma desaceleração em relação à taxa de setembro (0,48%) e também ficou abaixo dos 0,54% observados em outubro de 2024. Com isso, o índice acumula alta de 3,94% no ano e 4,94% nos últimos 12 meses, menor que os 5,32% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram aumento de preços em outubro. O maior impacto positivo veio de Transportes (0,41%), que contribuiu com 0,08 p.p. no índice geral, seguido por Despesas pessoais (0,42%), com impacto de 0,04 p.p. Já o grupo Alimentação e bebidas (-0,02%), de maior peso no cálculo da inflação, registrou queda pelo quinto mês consecutivo. As variações dos demais grupos oscilaram entre o recuo de 0,64% em Artigos de residência e o aumento de 0,45% em Vestuário. O resultado de Transportes foi fortemente influenciado pela alta dos combustíveis (1,16%) e das passagens aéreas (4,39%). Entre os combustíveis, destacaram-se as elevações do etanol (3,09%), da gasolina (0,99%) e, em menor grau, do óleo diesel (0,01%), enquanto o gás veicular recuou 0,40%. O transporte público também contribuiu positivamente, com alta de 0,32% nos ônibus urbanos e de 0,03% no metrô. Em Despesas pessoais, os maiores aumentos vieram de itens ligados ao lazer e aos serviços domésticos, com destaque para cinema, teatro e concertos (2,05%), pacotes turísticos (1,97%) e empregado doméstico (0,52%). O grupo Habitação, que havia subido 3,31% em setembro, desacelerou fortemente para 0,16% em outubro. Essa variação foi influenciada pela queda de 1,09% na energia elétrica residencial, após a implementação da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Apesar disso, alguns subitens tiveram alta, como o gás de botijão (1,44%) e o aluguel residencial (0,95%). Já o grupo Alimentação e bebidas continuou a registrar queda de preços, embora em menor intensidade que no mês anterior (-0,35%). A alimentação no domicílio teve recuo de 0,10%, influenciado pelas reduções nos preços da cebola (-7,65%), do ovo de galinha (-3,01%), do arroz (-1,37%) e do leite longa vida (-1,00%). Em contrapartida, houve alta no óleo de soja (4,25%) e nas frutas (2,07%). A alimentação fora do domicílio (0,19%) também desacelerou, refletindo altas mais moderadas no lanche (0,42%) e na refeição (0,06%). Entre as regiões pesquisadas, sete das onze áreas apresentaram alta no índice em outubro. Goiânia registrou a maior variação (1,30%), impulsionada pelos fortes aumentos do etanol (23,80%) e da gasolina (10,36%). Na outra ponta, Belém teve a maior queda (-0,14%), influenciada pelas reduções nos preços do açaí (-6,77%) e do frango inteiro (-3,55%). Em São Paulo, região de maior peso no índice, a inflação ficou em 0,21%, enquanto no Rio de Janeiro houve leve deflação de -0,05%. O IPCA-15 desacelerando e, posteriormente, o IPCA de outubro também vindo em queda, que deve ser puxada pela redução do preço da gasolina, que veio somente depois do dia 15, podem influenciar o Banco Central na decisão de juros para o início do ano que vem, pois como a inflação ainda está acima da meta e sem redução esperada no horizonte para 2027, o processo de redução deve realmente ficar para 2026.
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2 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
IBCR mostra desaceleração regional
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central para agosto mostra um quadro heterogêneo: enquanto algumas res conseguiram crescer, outras perderam força. Na comparação mensal, o destaque negativo veio da região Centro-Oeste (-2,5%), puxada pela queda em Goiás (-1,1%), o que destaca oscilações no setor agroindustrial e no comércio local. O IBCR é calculado para os estados mais relevantes da economia brasileira, mensalmente, mostrando uma regionalização do desempenho econômico do país, medido pelo IBC-Br. Também houve recuo expressivo na Região Norte, com retração de 2,1%, refletindo especialmente a queda observada no Amazonas (-3,2%) e no Pará (-0,5%). No Sudeste (-0,3), Minas Gerais (-1,4%), Espírito Santo (-0,8%) e Rio de Janeiro (-0,3%) registraram quedas, ao passo que São Paulo ficou estável (0%). Por outro lado, o Sul (0,3%) e o Nordeste (0,1%) apresentaram variações positivas. Entre os estados do Sul, Paraná (1,5%) e Rio Grande do Sul (0,6%) mostraram um resultado positivo, contrastando com a queda em Santa Catarina (-1,3%). No Nordeste, Pernambuco (-0,9%) e Ceará (-0,6%) apresentaram retração. Por outro lado, a Bahia manteve-se estável (0%), o que ajudou a compensar parte das perdas regionais. No acumulado do trimestre, o panorama é mais favorável. O Sul (1,3%) liderou o crescimento, impulsionado por Rio Grande do Sul (2,4%). A Região Nordeste (1,1%) também teve bom desempenho, com destaque para Pernambuco (2,5%) e Bahia (1,4%), enquanto o Sudeste (0,5%) mostrou expansão moderada, apoiada por Minas Gerais (1,5%) e Rio de Janeiro (1,0%). O Norte (0,5%) e o Centro-Oeste (0,0%) mostraram dinamismo limitado, influenciados pelo comportamento mais fraco do Amazonas (-2,3%) e de Goiás (0,3%). É importante acompanhar esses índices regionais porque eles trazem mais informações do desempenho da economia brasileira, de forma descentralizada, o que ajuda a entender melhor não só como determinados setores estão se comportando como também está o desempenho de cada região e principais estados de um país tão grande quanto o Brasil.
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2 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Até a Netflix foi impactada pelo caos tributário brasileiro
O caso da Netflix voltou a expor o manicômio tributário que vivemos, um sistema tão complexo que conseguiu afetar o resultado de uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. A gigante do streaming divulgou um balanço positivo no terceiro trimestre de 2025, com receita de US$ 11,5 bilhões, alta de 17% frente ao mesmo período do ano anterior. Mas o otimismo durou pouco: uma despesa extraordinária de US$ 620 milhões, ligada à cobrança da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre remessas ao exterior, reduziu sua margem operacional de 34% para 28%, segundo o relatório divulgado. Sem o impacto dessa disputa tributária no Brasil, a Netflix teria superado suas próprias projeções de margem, que eram de 31%. Agora, a estimativa para o ano caiu de 30% para 29%, embora o fluxo de caixa livre tenha sido revisado para cima, chegando a US$ 9 bilhões. O caso mostra o custo de fazer negócios no Brasil. A situação é mais um exemplo de como a insegurança jurídica e a complexidade fiscal afetam a rentabilidade de empresas que operam no país. O caso reacendeu um debate que já se arrasta há anos: como deve funcionar a tributação sobre plataformas de streaming no Brasil? A cobrança da CIDE envolve os serviços prestados pela matriz americana à operação brasileira da Netflix, um tema que ainda divide opiniões jurídicas. Está no Congresso um projeto de lei que pretende taxar entre 3% e 6% da receita das plataformas digitais, além de impor cotas de conteúdo nacional e exigir maior transparência sobre dados de audiência. Para alguns, a medida é necessária para fortalecer a produção audiovisual brasileira. Na realidade, representa mais uma camada de incerteza e custos, que pode afastar investimentos e encarecer os serviços para o consumidor final brasileiro. O impacto foi sentido também no mercado. As ações da Netflix caram mais de 6% e o lucro por ação veio abaixo do previsto, o desempenho foi diretamente afetado pelo conflito com as autoridades fiscais brasileiras. O custo Brasil segue sendo um entrave real e mensurável. Quando até uma gigante como a Netflix tem seu resultado global impactado por uma disputa tributária local, fica evidente que a complexidade fiscal brasileira não é apenas um problema burocrático, é uma questão de competitividade e de imagem internacional. Enquanto o país não avançar em uma reforma tributária que simplifique regras e ofereça previsibilidade, casos como esse continuarão a se repetir, afastando investimentos e reforçando a percepção de que fazer negócios no Brasil é um enorme desafio tributário.
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2 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
O número de brasileiros com dívidas atrasadas cresceu 8,9% em apenas um ano e 26% em dez anos
O Brasil tem 71,86 milhões de consumidores endividados no mês de setembro, uma alta de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse número de consumidores inadimplentes, ou seja, com dívidas atrasadas, aumentou 26,1% desde 2015, segundo dados do Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil. O levantamento mostra que o Brasil tinha, no mês de setembro, um número recorde de 71,86 milhões de pessoas físicas negativadas, correspondendo a 43,1% da população adulta do país. Em setembro de 2015, eram 57 milhões de inadimplentes, o que representava 38,8% dos brasileiros com idade entre 18 e 95 anos. O número de brasileiros com obrigações financeiras em atraso teve um crescimento anual de quase 9%, impulsionado principalmente pelo aumento das dívidas com tempo de atraso entre 3 e 4 anos. Esse tipo de obrigação representou 20,4% dos pagamentos atrasados no país, ficando atrás apenas das dívidas de 1 a 3 anos, que correspondem a 36% do total. Em setembro, os brasileiros negativados deviam, em média, R$ 4.801,45 na soma de todas as dívidas. Cada consumidor devia, em média, para 2,22 empresas credoras. Três em cada dez devedores tinham dívidas de até R$ 500 e, considerando as de até R$ 1.000, esse percentual chegava a 43,6%. Quanto à idade, 23,5% dos devedores tinham entre 30 e 39 anos. Em seguida, aparecem os de 40 a 49 anos, com 21,1%, e os de 50 a 64 anos, com 20,1%. A participação por sexo é equilibrada, com 51,18% de mulheres e 48,8% de homens. Regionalmente, o Centro-Oeste apresentou o maior percentual da população adulta inadimplente, com 46,6%, seguido pela região Norte, com 46%; região Nordeste, com 43,7%; Sudeste, com 43,2%; e, por último, a região Sul, com 38,4%. Esse problema de inadimplência estrutural tem muito a ver com a prevalência de dívidas de baixo valor, mas com impacto acumulado alto, além de uma reincidência muito elevada, ou seja, as pessoas se endividam e se tornam inadimplentes com frequência, e uma recuperação que não acompanha o aumento do estoque de débitos desses endividados. Além disso, nesse último ano houve uma grande facilitação no acesso ao crédito, principalmente de empréstimos consignados, mas também de outras fontes com taxas de juros muito altas. Isso tem estrangulado cada vez mais o orçamento do trabalhador brasileiro e levando-o à inadimplência.
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2 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Semana Econômica - 20/10/2025
Informações importantes, toda segunda-feira, trazendo a semana em indicadores e movimentações da economia e do mercado. Não deixe de escutar e mantenha-se informado.
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3 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Por que o Brasil está com taxas de juros tão elevadas?
A expansão fiscal é algo que dificulta muito a efetividade da política monetária contracionista para corrigir o problema inflacionário e fazer a ancoragem dentro da meta de 3% acontecer. Mas este não é o único problema. O crédito tem expandido muito nos últimos anos, dificultando o poder que a política mais restritiva poderia exercer no mercado, fazendo com que o BC precise aumentar o tamanho da dose do remédio e retardando o impacto na redução inflacionária. O BC agiu de forma correta e antecipada, ao elevar os juros antes que outros países, logo após a pandemia, para controlar a inflação, mas depois teve que elevar os juros novamente, a partir de setembro do ano passado, por conta da inflação causada pela expansão fiscal e, também, do crédito. A eficácia da política monetária no Brasil é menor, porém. Quando o BC eleva a SELIC em 1 p.p., a taxa média de empréstimos somente sobe em 0,7 p.p. e somente 4 meses depois porque 40% do total de empréstimos no país é feito de forma direcionada, através do BNDES, BASA, BNB e outros bancos de fomento, que são menos responsivos ao aumento dos juros. Ou seja, para aumentar a taxa média de empréstimos no Brasil em 1%, a SELIC precisa aumentar 1,4%. Nos Governos Temer e Bolsonaro, houve mudanças estruturais no mercado de crédito do Brasil. Destaca-se que o BNDES passou a adotar as taxas de juros de longo prazo como sua taxa de juros, o que ajudou a melhor a resposta à política monetária. Além disso, o mercado de crédito foi influenciado pelo surgimento das fintechs, que aumentaram a inclusão financeira e a disponibilidade de crédito à população que, por sua vez, teve um aumento de renda. Soma-se a isso, mudanças estruturais no mercado de emissão de títulos privados, com ferramentas que melhoraram o tipo de emissão, inclusive com as debêntures incentivadas. Todos esses fatores ajudaram muito na forte expansão do mercado de crédito nos últimos anos, o que foi uma mudança bastante positiva, diminuindo a participação e dependência junto ao BNDES, apesar de uma SELIC mais alta. A dificuldade do BC em controlar a inflação e a necessidade de manutenção da SELIC em patamar muito alto têm justificativas baseadas nessas forças que têm atuado contra: Política Fiscal expansionista e forte expansão do crédito que, ambos nos últimos anos, comprometem o poder de força que a SELIC elevada causaria para tratar a inflação.
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3 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Após 3 meses de quedas consecutivas, prévia do PIB tem leve recuperação em agosto
De acordo com o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou alta de 0,4% em relação a julho. No acumulado de 12 meses, o indicador apresenta alta de 3,2%, enquanto no comparativo com agosto de 2024, a expansão é de 2,6%. Os resultados setoriais mostram que a indústria foi o principal destaque positivo do mês, com crescimento de 0,8% frente a julho, impulsionada pela recuperação da produção de bens de consumo. Já o setor de serviços, responsável por cerca de 70% da economia brasileira, teve leve alta de 0,2%, mantendo uma trajetória de estabilidade após dois meses de avanço. Em contrapartida, a agropecuária recuou 1,9%, refletindo o fim de safras importantes. Segundo os dados mais recentes do IBGE, o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, mostrando uma clara desaceleração em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2024, a expansão foi de 2,2%, impulsionada pelos avanços da agropecuária (10,1%), da indústria (1,1%) e dos serviços (2,0%). Com isso, o PIB acumulou alta de 2,5% no primeiro semestre de 2025 frente ao mesmo intervalo do ano passado. O IBC-Br é um dos principais termômetros utilizados pelo Banco Central para acompanhar a dinâmica da economia e ajudar a entender o desempenho mensal dos principais setores e da economia como um todo, antes da divulgação oficial do resultado pelo IBGE. O terceiro trimestre tem indicado ser desafiador para o crescimento da economia, devido ao fraco desempenho setorial apresentado no período.
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3 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Depois de quatro meses seguidos em queda, varejo tem leve alta em agosto
O volume de vendas do varejo registrou pequena alta de 0,2% em relação a julho. O resultado interrompeu uma sequência de quatro meses seguidos de queda, mas não apresentou um alívio ao setor, onde a média móvel trimestral ficou exatamente em 0,0%. Na comparação com agosto do ano passado, as vendas cresceram 0,4%, quinta taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. Com isso, o varejo acumula alta de 1,6% no ano e de 2,2% nos últimos 12 meses. O comércio varejista ampliado, que inclui, além das oito atividades do varejo tradicional, os segmentos de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e, o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, apresentou um crescimento de 0,9%. Apesar disso, na comparação com agosto de 2024, houve queda de 2,1%, e no acumulado do ano, o resultado segue negativo (-0,4%). No acumulado em 12 meses, o crescimento é de 0,7%. O desempenho positivo de agosto foi sustentado por cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. O maior avanço ocorreu no grupo de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que cresceu 4,9% após dois meses de retração. Também contribuíram positivamente: Tecidos, vestuário e calçados (1,0%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%); Móveis e eletrodomésticos (0,4%); e, Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). Por outro lado, três setores tiveram retração: Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%); Combustíveis e lubrificantes (-0,6%); e, Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%). Na comparação com agosto de 2024, seis das oito atividades do varejo apresentaram crescimento. O destaque ficou com Móveis e eletrodomésticos (2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%). O setor de Tecidos, vestuário e calçados registrou alta de 0,7%, revertendo a queda do mês anterior, enquanto Livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,4%) completaram o grupo de setores em alta. As quedas vieram de Hiper e supermercados (-0,5%) e de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,7%). No varejo ampliado, frente a julho desde ano, o destaque positivo foi o segmento de Veículos e motos, partes e peças, que registrou alta de 2,3%, seguido por Material de construção, com leve variação de 0,1%. Já na comparação com agosto de 2024, o quadro é mais desafiador. O setor de Veículos e motos, partes e peças teve queda de 7,7%, sendo o principal responsável pelo recuo de 2,1% no indicador agregado. Também registraram retração Material de construção (-6,1%) e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,9%), este último com 13 meses consecutivos de queda. Regionalmente, 16 das 27 unidades da federação apresentaram crescimento nas vendas do varejo em agosto, com destaque para Rio Grande do Norte (2,6%), Maranhão (2,5%) e Paraíba (1,9%). No campo negativo, os maiores recuos foram observados no Amapá (-4,3%), Rondônia (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%). No comércio varejista ampliado, 13 estados tiveram altas nas vendas, especialmente Goiás (4,8%), Maranhão (2,3%) e Rio Grande do Norte (2,2%). Entre os resultados negativos, destacaram-se Amapá (-4,8%), Rondônia (-2,9%) e Amazonas (1,3%). O varejo tem apresentado um desempenho fraco nos últimos meses, fruto de uma desaceleração econômica mais forte, causada por uma Selic bastante elevada, que tem sido confrontada por aumentos de crédito e gastos do governo. A população, mais endividada e com inadimplência recorde, tem diminuído o consumo como consequência.
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3 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
O setor de serviços cresceu em agosto, mas com leve alta de 0,1%, mostrando uma contínua desaceleração
De todo jeito, este foi o sétimo resultado positivo consecutivo, acumulando alta de 2,6% no período e renovando o recorde histórico do setor, que agora se encontra 18,7% acima do nível pré-pandemia, medido em fevereiro de 2020. Na comparação com agosto de 2024, o volume de serviços cresceu 2,5%, 17ª taxa positiva seguida, enquanto o acumulado no ano avançou 2,6% e, em 12 meses, 3,1%. O resultado de agosto foi impulsionado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceram 0,4% e acumularam alta de 2,0% nos últimos quatro meses. Também registraram avanços: transportes (0,2%), serviços prestados às famílias (1,0%) e outros serviços (0,6%). A única queda veio de informação e comunicação (-0,5%), que devolveu integralmente o ganho obtido em julho. Na comparação com agosto de 2024, o crescimento de 2,5% do volume de serviços foi observado entre quatro dos cinco segmentos. O setor de transportes foi o principal destaque, com avanço de 3,3%, impulsionado pelo aumento da receita no transporte aéreo de passageiros, na logística de cargas e em concessionárias de rodovias. Informação e comunicação cresceu 3,4%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram alta de 2,9%. Já os serviços prestados às famílias avançaram 1,2%. O único recuo veio de outros serviços, que caiu 2,7%, pressionado por quedas em atividades financeiras auxiliares e corretoras. No acumulado de janeiro a agosto, o setor de serviços expandiu 2,6%, com crescimento também em quatro das cinco atividades e avanço em mais da metade dos 166 tipos de serviços pesquisados. O destaque foi informação e comunicação (5,5%), puxado pelos segmentos de software, hospedagem na internet e consultoria em TI. Também contribuíram positivamente os transportes (2,4%), os serviços profissionais e administrativos (2,5%) e os prestados às famílias (1,3%). O único resultado negativo foi o de outros serviços (-2,2%), afetado por quedas em corretoras de valores, cartões de crédito e manutenção de veículos. Regionalmente, 17 das 27 unidades da federação registraram alta no volume de serviços, com destaque para Ceará (2,0%), Santa Catarina (1,4%), Rio de Janeiro (1,3%), Rio Grande do Sul (1,2%) e Minas Gerais (0,4%). Pernambuco teve crescimento de 0,9% e Piauí apresentou o maior crescimento, com expansão de 6,7%. Em contrapartida, Paraíba (-3,8%), Bahia (-2,5%), São Paulo (-1,0%) e Paraná (-0,8%) exerceram as principais influências negativas. O setor vem puxando a economia brasileira desde a flexibilização da pandemia, em 2022, sempre com crescimento acima do esperado. Agora, porém, vem apresentando uma desaceleração forte, principalmente no 3º trimestre, podendo impactar o resultado do PIB, pois o setor representa mais de 70% do valor adicionado da economia brasileira.
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3 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Semana Econômica - 13/10/2025
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4 weeks ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
Crédito para reformas habitacionais pode ser algo positivo?
O governo federal anunciou uma nova linha de crédito voltada à melhoria habitacional, que permite a contratação de empréstimos de até R$ 30 mil para reformas residenciais. A iniciativa, regulamentada pelo Ministério das Cidades, integra o programa Minha Casa Minha Vida e tem como objetivo garantir o direito à moradia adequada para famílias de baixa renda, oferecendo condições acessíveis de financiamento para a execução de obras que melhorem a qualidade e a segurança das habitações urbanas. Poderão solicitar o crédito, famílias com renda bruta mensal de até R$ 9.600, sendo o valor do financiamento variável entre R$ 5.000 e R$ 30.000. O programa destina-se a imóveis de uso residencial ou misto, localizados em áreas urbanas de capitais ou em cidades com mais de 300 mil habitantes. As intervenções financiadas devem priorizar a salubridade, segurança, habitabilidade, acessibilidade, sustentabilidade e conforto das moradias. O crédito poderá ser utilizado para compra de materiais de construção, contratação de profissionais especializados (como pedreiros, eletricistas, encanadores e gesseiros), elaboração de projetos técnicos e visitas de acompanhamento das obras. Cada família poderá contratar apenas um financiamento por vez, e será necessário comprovar que as melhorias foram realmente feitas. Os juros variam conforme a renda: famílias com renda bruta mensal de até R$ 3.200 terão taxa de juros nominal de 1,17% ao mês, enquanto aquelas com renda entre R$ 3.200,01 e R$ 9.600 pagarão 1,95% ao mês. O valor da parcela não pode ultrapassar 25% da renda familiar, e o prazo para pagar o empréstimo vai de dois a cinco anos, conforme as regras de cada instituição financeira. A nova linha de crédito busca ampliar o acesso a reformas e pequenas melhorias habitacionais, mas sua efetividade vai depender da capacidade das famílias de baixa renda em assumir novas dívidas, mesmo com juros reduzidos. Embora o programa possa movimentar o setor da construção civil e gerar empregos, há o desafio de garantir que o crédito chegue de fato a quem mais precisa e que as condições de pagamento sejam viáveis para as famílias com orçamento cada vez mais apertado e inadimplência recorde.
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1 month ago

Ecio Costa - Economia e Negócios
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