
O conforto covarde em relação ao Amor.
Amar é para os corajosos.
É mais fácil não amar.
É mais confortável não se arriscar.
Ficar sozinho dá uma falsa sensação de controle.
Você organiza sua rotina, escolhe com quem fala,
mantém tudo sob o seu domínio…
Mas o seu peito continua inquieto, né?
A carência ainda aparece, mesmo quando você finge não sentir.
O amor ativa as mesmas áreas cerebrais do medo.
Pois você precisa se abrir, precisa ser vulnerável.
Por isso, quando amamos, nosso cérebro tenta nos proteger.
E essa proteção pode se disfarçar de frieza, racionalidade e “solitude”.
Mas o amor é justamente o oposto do controle.
Ele te bagunça pra te reorganizar.
Ele te mostra onde dói,
pra te ensinar onde precisa curar.
Amar é pra quem tem coragem de se olhar de verdade.
De encarar o próprio reflexo sem fugir.
De admitir que, sim, amar dá medo.
Mas viver sem amor é morrer devagar.
O amor não é pra te completar.
É pra te revelar.
E quando você se permite amar,
você não descobre o outro…
você descobre quem você realmente é.
Então, hoje, eu não te desejo sorte no amor.
Eu te desejo coragem.
Porque amar é o maior ato de autoconhecimento que existe. 💗
Se fez sentido, me conta nos comentários (ou no inbox):
Você tem amado com coragem, ou se protegido com medo?
Com carinho,
DONA ANA 💕🌿
Ana Paula da Rocha Lima
Psicóloga, CRP-08/15011
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