Anne Clotilde Ziegler assinala 8 campos de vulnerabilidade relacional como as principais encontradas nas vítimas de relações toxicas com agressores com perfil narcisista. Um livro sobre esta temática que recomendo pela clareza em tudo o que expõe sobre este assunto. Este episódio pretende, a partir do livro, estimular a auto-reflexao de mulheres e homens adultos para melhor acontecimento dis seus pontos mais vulneráveis, a fim de promover uma maior lucidez sobre as relações que vivem e aferir com maior acuidade da sua respectiva qualidade. Lembrem-se: nao há relações perfeitas; nao há agressores sem as presas correspondentes.

À conversa com um grupo de professoras do ensino secundário, na escola Madeira Torres (Torres vedras), destaco neste episódio 4 vectores de preocupacao para com as Adolescência de Hoje. Qual o impacto no desenvolvimento saudável dos jovens, do uso permanente das novas tecnologias? Como anda saúde mental destes jovens, e como se sinaliza na escola? Crise de valores de humanidade, isolamento social e abaixamento da qualidade nas aprendizagens, foram alguns dos items destacados.

Que mudanças podemos observar nos alunos de hoje, quando os comparamos aos de há 20 anos atrás? Que desafios sao os de um professor de música, neste tempo em que há uma falência na preparação dos jovens para o esforço continuado necessário e subjacente à sua construção como pessoas?

3 dias após as últimas legistativas, os portugueses mantêm o sentimento comun de espanto face aos resultados que produzimos. O que será que isto significa? De que voz de Liberdade afinal, passados 50 anos, falámos agora? Nao temos o que dizer; não sabemos bem quem somos, o que queremos, de onde vimos e para onde vamos. Será que nos esquecemos de juntar a Respinsabilidade à equação?

Nos últimos 50 anos, o que mudou na vida das mulheres portuguesas? Muito, com certeza. Tudo o que poderia ter mudado, não. Ha muito caminho a percorrer, sobretudo se pensarmos a nível mais profundo. 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, continua a fazer sentido.

Com o convidado Domingos Picareta, Publicitário e CEO da Everyday Is Sunday, refletimos neste episódio sobre a nova sociedade portuguesa, a partir do livre acesso à escola.

Na geração responsável pela ressignificação da liberdade, a frequência à escola e o acesso livre ao conhecimento por ela veiculado, tornou as nossas vidas e o desenho de nós mesmos, ressignificado também.

Uma reflexão fruto da partilha de um testemunho claro e envolvente, sobre esta mudança no eixo da educação – um pilar de toda e qualquer sociedade que se quer livre e digna de si mesma.

Num mundo em mudança constante e acelerada, atravessado por uma pandemia há 4 anos atrás, que pais e jovens temos hoje, afinal? Superprodução inconsequente e infantilidade e resistência ao crescimento, serão as melhores adjectivaçoes? Jovens imaturos e pais controladores e incapazes de ajudar a crescer rumo à autonomia, porquê?

Nos últimos 30 anos, os Psicólogos clinicas começaram a desenhar a sua história em Portugal. Num caminho nem sempre fácil e quase nunca facilitado, temos hoje reconhecida a profissão como uma mais valia indiscutível no SNS. Parabéns a todos e a todas os que se têm mantido firmes a trabalhar no SNS, e à OPP pelo excelente trabalho de dignificação desta profissao.

Nova temporada do podcast, para reflexão de todos sobre a ressignificacao da liberdade em Portugal e o seu impacto na vida de todos, homens e mulheres. O que mudou em 50 anos, nas nossas construções interiores? O que mudou na saúde mental e psicológica? Que psicologias temos hoje, se pensarmos em quem somos por dentro? Como é que isso se vê por fora de nós?

Helena tem 25 anos e apercebe-se com ampla clareza, as diferenças com que hoje se entende, se pensa, se desenvolve e projecta no futuro, quando comparada com a sua mãe e avó. Helena espelha um enorme salto de progresso geracional, que hoje temos em Portugal, volvidos 50 anos de democracia, duas gerações depois. Helena espelha a ressignificacao da Liberdade e o seu impacto psicológico e interno.

Jeremias, um gato, personagem de um novo texto de uma amiga minha, observa com sarcasmo o quotidiano empobrecido dis seus tutores. Interroga-se por que raio nao sonham estes humanos, nem brincam, nem dormem sestas gigantes. Um olhar que, por distante e plástico ser, nos convida a questionar as zonas de conforto em que nos escondemos diariamente.

Quanto tempo demoramos, nós as mulheres, para sair de casa? Sim, a sentir que estamos bem, haja o que houver, como dizia a canção? Muito, pouco ou...assim, assim?

A adolescência dos filhos é um período longo, complexo, de mudanças gigantescas para uma nova construção interna. É uma fase de inúmeros desafios para todos, mães, pais e filhos, há algumas "chaves-mestras" que podem facilitar a vida de todos. É importante refletir sobre elas, até porque, elas prometem auxiliar muito o desenvolvimento dos jovens em saúde mental e psicológica.

Na rapidez dos dias, a procura de soluções para os nossos mal-estares acompanha a pressa. Uma pressa que visa cada vez mais o alcance do "alivio". Mas, aliviar e curar, são a mesma coisa? Aliviar e aprender a sentir a dor, o que será mais e melhor saudável? Desuso ou fora de moda?

Falar, escrever, contar que "já me aconteceu", sobre saúde mental, afinal ajuda ou normaliza algumas categorias do adoecer? Até que ponto, visamos hoje, apenas, expulsar de nós, mal-estares insuportáveis que moravam cá dentro, envergonhados, escondidos, impossíveis de confessar? Até que ponto estamos a tornarnos verborreicos sobre saúde mental?

Nem sempre as relações amorosas que vivemos se podem adjetivar de qualidade plena. No mundo atual em que, cada vez mais, as relações sao superficiais e descartáveis, vale a pena repensar alguns dos critérios que andamos a deixar cair em desuso.

Abracemos num silêncio criativo a nossa finitude. Revisitem-se em memórias vivas, todos os que perdemos e aprendamos a cada 1 de Novembro que o medo é um móbil da vida.

Será Normal legitimar um discurso geral em que todo e qualquer um de nós, se tenha de mascarar desde cedo - alerto!, desde cedo - antes de sair à rua? Qual é o espaço para se crescer em tranquilidade e apreço pessoal, na autenticidade de nós? O que nos fará aceitar que as nossas crianças e jovens se comecem a maquilhar e a disfarçar, como se fossem todas imperfeitas?

Momentos curtos, partilhados ao ritmo da vida e da clínica psicológica para alimentar o sentido crítico e reflexivo sobre as coisas que vivemos.