Neste episódio do podcast, Fernanda Do Valle conversa com a nutricionista Maria Luiza Petty, mestre e doutora pela Unifesp, aprimorada em Transtornos Alimentares pelo Instituto dePsiquiatria da USP e com formação em gastronomia pelo Senac. Também é Supervisora da equipe de nutrição do grupo de atendimento a crianças com TARE/PROTAD/IpqHCFMUSP e autora dos livros: "Lugar de Criança é na Cozinha" e "Tá na mesa".
Nesse bate-papo, Malu e Fernanda falam sobre a importância de envolver crianças na cozinha e como isso pode ajudar o desenvolvimento de habilidades e autonomia da criança, além de proporcionar aproximação e familiarização de novos alimentos. Elas discutem a relação entre a culinária e o desenvolvimento infantil, abordando temas como seletividade alimentar, dicas práticas para cozinhar com crianças e a importância de criar um ambiente positivo durante a experiência culinária. Malu e Fernanda ainda falam sobre os desafios que os pais enfrentam, especialmente com crianças que têm TARE, e como a culinária pode ser uma ferramenta para melhorar a relação com a comida.
Para seguir o trabalho da Malu Petty @pettyscando e @papos_e_pettyscos
Neste episódio do podcast, Fernanda Do Valle conversa com a nutricionista Juliana Bergamo, mestre e especialista em ciências aplicadas à Pediatria (UNIFESP), com aprimoramento pelo AMBULIM. É supervisora clínica do grupo de atendimento a crianças com TARE (PROTAD/AMBULIM) e pesquisadora do Programa de Atendimento, Ensino e Pesquisa em Transtornos Alimentares na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. É escritora, autora do livro “Tá na mesa”, junto com a nutricionista Malu Petty. Em um bate-papo descontraído e sem julgamentos, Fernanda e Juliana falam sobre a importância das refeições em família e como elas impactam a saúde e o desenvolvimento das crianças. Juliana discute a crescente falta de refeições em família entre as novas gerações e os efeitos disso na saúde física e mental das nossas crianças e adolescentes. Ela também aborda a seletividade alimentar, desmistificando a culpa que muitos pais sentem, e oferece estratégias práticas para reintroduzir as refeições em família de forma leve e positiva.
Para quem quiser conhecer mais sobre o belíssimo trabalho da Juliana sigam o IG @papos_e_pettyscos . Lá na bio você encontrará o link para adquirir o livro mencionado no podcast, super indicado por Fernanda do Valle, o “Tá na Mesa”.
Neste episódio do podcast, Fernanda Do Valle conversa com a fonoaudióloga Maria Fernanda Cestari sobre a seletividade alimentar no autismo. Elas discutem as causas dessa dificuldade, a importância do papel da fono, a necessidade de uma equipe multidisciplinar e o papel fundamental da família no tratamento. Maria Fernanda também compartilha dicas práticas para pais e destaca a importância de buscar ajuda profissional quando necessário, além de abordar os desafios que muitas famílias enfrentam. O episódio termina com a apresentação de recursos e ferramentas que podem ajudar no tratamento.
Para conhecer mais sobre o trabalho da Maria Fernanda confiram o IG @fono.mafecestari
Neste episódio, Fernanda Do Valle conversa com a advogada Bruna Muniz, especialista no Direito da Saúde e no Direito dos Autistas, sobre a inclusão de crianças com dificuldades alimentares nas escolas. Elas discutem os direitos das famílias, os desafios enfrentados na busca por acomodações, a importância de laudos médicos e a necessidade de conscientização nas escolas e na sociedade. Bruna compartilha experiências e sugere ações para melhorar a situação dessas crianças, enfatizando que a dificuldade alimentar não é uma escolha, mas uma condição que deve ser respeitada e atendida.
Neste episódio do podcast, Fernanda Do Valle conversa com a Manoela Figueiredo, nutricionista, com mais de 20 anos de experiência clínica, especialista em transtornos alimentares, colaboradora do livro Tare (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo) para pais e cuidadores. Manoela fala sobre a importância do tratamento do TARE, destacando o papel central do nutricionista no diagnóstico e tratamento. Também fala da relevância do tratamento precoce, aborda as diferenças entre TARE em crianças e adultos, traz a importância de um diagnóstico oficial, e as expectativas em relação à cura. Manoela enfatiza a importância da família no processo e a necessidade de uma rede de apoio.
Neste episódio do podcast, Fernanda Do Valle conversa com Giovana Vasconcellos, psicóloga e analista do comportamento, sobre o livro 'Tonton e o Medo de Comer', que aborda as dificuldades alimentares enfrentadas por crianças e adolescentes. Elas discutem a importância do livro como uma ferramenta de acolhimento e educação, o papel das escolas e das famílias no apoio a essas crianças, e a necessidade de intervenções precoces. Giovana também enfatiza que a inclusão é essencial para o desenvolvimento infantil.
Neste episódio, Fernanda do Valle recebe a médica psiquiatra Bruna Boaretto, especialista em Transtornos Alimentares e diretora do CETA (Centro Especializado em Transtornos Alimentares). Dra. Bruna fala sobre o papel do psiquiatra no tratamento do TARE (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo) e a importância de avaliar possíveis comorbidades que podem estar relacionadas ao TARE. Dra. Bruna também esclarece que a culpa não deve recair sobre as mães, pois a dificuldade alimentar não é causada por elas, mas sim por aspectos psicopatológicos, entre outros fatores. Ela destaca a importância do acolhimento aos pais e empatia durante o tratamento das dificuldades alimentares. Além disso, Dra. Bruna aborda os subtipos do TARE e a diferença entre TARE e Anorexia Nervosa. Por fim, ela orienta os pais a buscar ajuda profissional quando a seletividade alimentar causa prejuízo emocional na família e fala sobre a importância da família no tratamento do TARE, destacando que a família desempenha um papel fundamental no enfrentamento dos desafios do tratamento e na implementação das orientações dos profissionais. A Dra. Bruna também enfatiza a importância dos pais buscarem orientação parental para lidar com a culpa e o estresse causados pelo TARE.
Neste episódio, Fernanda do Valle recebe a fonoaudióloga Carla Deliberato para esclarecer o papel da fono no tratamento das dificuldades alimentares. Carla também fala da diferença entre o TARE e o Distúrbio Alimentar Pediátrico e a importância da intervenção precoce, independente do diagnóstico. Fernanda e Carla abordam os desafios enfrentados pelas famílias na busca por ajuda profissional e compartilham dicas para lidar com a dificuldade alimentar em casa, sempre proporcionando uma experiência positiva e prazerosa com a alimentação, valorizando as aproximações, reforçando as pequenas conquistas.
Neste episódio, Fernanda Do Valle continua a conversa sobre o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) em adultos, trazendo agora a realidade do que é viver com o TARE. Ela entrevista duas convidadas especiais, a Dani e Lu, que têm TARE desde a infância. Elas compartilham suas experiências de crescer com essa dificuldade alimentar, lidar com julgamentos e rótulos, e a falta de compreensão sobre o TARE. As convidadas também discutem os três subtipos de TARE que elas têm: comer seletivo, comer restritivo e medo das consequências aversivas. Elas falam sobre a dificuldade de aumentar o repertório de comidas, a ansiedade em experimentar novos alimentos e a perda de interesse em alimentos que antes eram considerados seguros. As convidadas também mencionam o diagnóstico errado de anorexia, falam sobre a importância do diagnóstico correto e do tratamento adequado para se sentirem compreendidas e validadas. Elas compartilham que o tratamento atual envolve terapia e acompanhamento nutricional, mas ainda enfrentam algumas dificuldades, como lidar com os desconfortos dos aumentos das quantidades e a falta de sensação de fome. Elas também mencionam os impactos sociais que o TARE trouxe na vida delas e a importância do tratamento precoce na vida de quem mostra sinais de uma dificuldade alimentar.
Mais comum do que imaginamos, muitos adultos sofrem com o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) e pouquíssimos profissionais sabem acolher esse grupo!
Mas existe tratamento, existe esperança e há mais qualidade de vida SIM!
Receba o meu abraço,
Fernanda do Valle!