A psicóloga Marjorie, atua na Chapada dos Guimarães e sua dica de leitura é o livro "A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho" de Christophe Dejours. O livro aborda as relações entre trabalho e saúde mental, ou seja, o sofrimento que o trabalho pode acarretar e as estratégias defensivas adotadas pelos trabalhadores são o ponto central deste estudo, indicado para estudantes e profissionais de sociologia, psicologia, medicina social, administração e áreas afins.

Andrea Trevisol, indica os livros de Zygmunt Bauman para entendimento da sociedade nos dias atuais.

Denise Figueiredo, psicóloga que atua em Roraima. Ela recomenda o livro "Cultura: um conceito antropológico" de Roque de Barros Laraia. Dividido em duas partes, o livro refere-se ao conceito de cultura a partir das manifestações iluministas até os autores contemporâneas, enquanto a segunda procura demonstrar como a cultura parece influenciar o comportamento social e diversificar a humanidade, apesar de sua unidade biológica. O autor busca utilizar, sempre que possível, exemplos referentes à sociedade e às sociedades tribais que compartilham o território brasileiro, o que não impede a utilização de exemplos de autores que trabalham em outras partes do mundo.

Cristina Rauter , psicóloga e professora da UFF e indica artigo dela sobre o medo do crime publicado na Revista Polis e Psique.

Geane Lorraine estudande da UNIC de Rondonópolis e sugere o livro "Terapia Cognitivo Comportamental - Teoria e Prática" da Judith Beck.

Maria José Gontijo, professora da Puc Minas, recomenda o livro "Psicologia jurídica: Ética, transmissão e política" da Aline Guimarães Benfica. O crime, o desejo, o abandono, a loucura, a família, os litígios, as soluções singulares, a adolescência, as crianças, as políticas, os impasses, as subjetividades, o cotidiano das práticas da psicologia e do direito, as instituições, a incidência da lei: campos da psicologia jurídica.

Augusto Severo, psicólogo na Universodade do Sul e Sudeste do Pará e atua com populações quilombolas e indígenas. Indica o livro “O Negro No Pará, Sob O Regime Da Escravidão” de Vicente Salles

Cessa Costa atua em politicas publicas de gênero para mulheres e indica o livro "Tornar-se negro" de Neuza Santos Souza, para compreender o racismo fora e dentro de nós.

Cessa Costa, psicóloga que atua em Recife, indica o texto de Kabengele Munanga "Algumas considerações sobre "raça", ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos'. Ela destaca que apesar de ser um livro de antropologia ele toca nas questões psicológicas do racismo, em relação a identidade da pessoa negra.

Diogo, psicólogo em Salvador indica autores que abordam a questão de gênero e raça como Emanuele Goes e Carla Akotirene.

Dorotéa Cristo, atua no estado do Pará e indica o livro "Por uma psicologia humana" do autor Mauro Amatuzi".

Evelin é psicóloga em Campos dos Goytacazes e recomenda para a categoria o livro "Do quilombo à favela: A produção do "espaço criminalizado" no Rio de Janeiro de Andrelino Campos. Ela destaca que o livro faz uma recapitulação histórica voltada para uma análise do negro no RJ e como a marginalização, desde os quilombos, foi empurrando a população negra para as favelas.

A psicóloga Gláucia Fontoura trabalha em Porto Alegre e São Leopolodo com população negra, sua dica de leitura que chamou sua atenção para os efeitos psicossociais do racismo, é uma revista do Instituto AMMA Psique e Negritude de Porto Alegre.

Robson Barreto, atua no Pará com populações em situação de rua e indica o livro " Pele Negra, Máscaras Brancas de Frantz Fanon. A obra fala sobre a negação do racismo contra o negro na França e teve sua primeira edição, em português, em 1963. Aborda o pensamento da Diáspora Africana, o pensamento da descolonização, do pensamento psicológico, da teoria das ciências, da filosofia e da literatura caribenha. O autor trata também da ideologia que ignora a cor, e como ela pode apoiar o racismo que nega - pensamento que causou grande turbulência nas décadas de 1960 e 1970. O livro busca aguçar o senso crítico sobre o racismo e seus impactos.

Marta Noal, psiquiatra que atua no Rio Grande do Sul, indica o livro "Ouvindo vozes: histórias do hospício e lendas do Encantado de Edmar Oliveira. O autor, psiquiatra, que durante uma década foi diretor do Instituto Municipal Nise da Silveira (o famoso Hospício do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro). Os personagens são médicos, pacientes, enfermeiros, políticos e pessoas comuns que passaram e/ou ainda passam para trás dos muros que separam a anormalidade do pacato bairro do subúrbio carioca.

Vanessa Canabarro Dios, indica o livro "Marcos de guerra: Las vidas lloradas" de Judith Butler. A autora apresenta um ensaio crítico sobre a guerra e a definição do humano.

Walter da Mata, atua na Bahia e indica para a categoria o livro "Afrodescendente Identidade em Construção" de Ricardo Franklin Ferreira.

Vera Paiva, psicóloga que atua em São Paulo, recomenda a leitura da coletânea de 4 livros intitulada "Vulnerabilidade e Direitos Humanos – Prevenção e Promoção da Saúde.

O psicólogo Rodrigor Torres, que atua em Minas Gerais, indica para a categoria a leitura de todos os classicos de Dostoewiki e o livro "Irmão animal- A História de Freud e Tausk", de Paul Roazen.

Madge Porto, atua no Acre, e sugere como leitura o livro "O mito da beleza" de Naomi Wolf. Ela indica io livro para todas as mulheres que quiserem questionar o modelo de beleza imposto nos dias de hoje pela nossa sociedade.