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Derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes. (Isaías 44.3)

Conforme percebemos com muita clareza, nossos queridos filhos por natureza não têm o Espírito Santo. Neles vemos muitas coisas que nos fazem sentir temor quanto ao seu futuro, e isso nos impulsiona a orar angustiosamente. Quando um de nossos filhos se torna perverso, clamamos como Abraão: "Tomara que viva Ismael diante de ti" (Gn 17.18). Acharíamos melhor ver nossas filhas assemelhando-se a Ana do que a imperatrizes. Esta promessa deve nos encorajar intensamente; ela vem logo depois das palavras "Não temas, ó Jacó, servo meu" (Is 44.2) e pode, igualmente, banir todos os nossos temores.

O Senhor outorgará seu Espírito, em sua plenitude, derramando-O. Ele o dará com eficiência, de modo que seja uma bênção genuína e eterna. Nossos filhos precisam estar sob esse derramamento divino, então "um dirá: Eu sou do SENHOR; outro se chamará do nome de Jacó" (Is 44.5).

Esta é uma das promessas sobre as quais podemos inquirir o Senhor Deus. Não devemos nós, em ocasiões específicas, de maneiras diferentes, orar por nossos descendentes? Não podemos dar-lhes novos corações, mas o Espírito Santo pode. E, com liberdade, Ele deve ser suplicado quanto a isso. O supremo Pai satisfaz-se em ouvir orações de mães e pais. Temos filhos que estão fora da Arca? Não descansemos até que sejam colocados e fechados dentro dela pelas mãos do Senhor.

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Porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido. (Atos 22.15)

Paulo foi escolhido para ver e ouvir o Senhor falando com ele, dos céus. Essa escolha divina foi um privilégio elevado para o apóstolo; porém, não tinha o propósito de terminar nele mesmo. A divina eleição tencionava que Paulo exercesse influência sobre outras pessoas - sim, sobre todos os homens. Até hoje, a Europa deve o evangelho a Paulo.

Compete-nos, em nossas possibilidades, ser testemunhas do que o Senhor nos revelou; e o perigo que corremos consiste em escondermos esta preciosa revelação. Primeiramente, temos de ver e ouvir, pois, do contrário, nada teremos para contar. E, quando tivermos visto e ouvido, precisamos nos mostrar ansiosos para prestar nosso testemunho. Esse testemunho será pessoal: "Terás de ser"; será proclamado em favor de Cristo: "Terás de ser sua testemunha"; será constante e envolvente. Acima de tudo, temos de ser testemunhas de Cristo, deixando de lado muitos outros assuntos. Nosso testemunho não deve ser apresentado apenas para um grupo seleto de pessoas que nos recebem amavelmente, e sim para "todos os homens" - a todos que podemos alcançar, jovens e velhos, ricos e pobres, bons e maus. Jamais devemos ficar em silêncio, como pessoas que são possuídas por um espírito de mudez; pois esta passagem bíblica constitui, ao mesmo tempo, uma ordem e uma promessa. Não devemos entendê-la de modo errado - "Terás de ser sua testemunha". "Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR" (Is 43.10).

Senhor, cumpre esta promessa em mim também!

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Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus. (Zacarias 13.90)

A graça nos transforma em um metal precioso, e, como conseqüência necessária, vêm o fogo e a fornalha da aflição. Começamos assim nossa vida espiritual? Desejamos ser reputados como indignos, para que desfrutemos de descanso, como as pedras dos campos. O pior quinhão para nós seria escolher o prato de lentilhas, à semelhança de Esaú, e rejeitar nossa parte na aliança da graça. Não, Senhor Deus, seremos alegremente lançados na fornalha da aflição, ao invés de sermos lançados fora de tua presença!

O fogo apenas purifica o metal, não o destrói. Seremos conduzidos pelo meio do fogo e não deixados nele. O Senhor considera seu povo como prata; portanto, Ele sofre ao purificar as escórias deles. Se formos sábios, receberemos com alegria o processo de purificação e não o rejeitaremos. Nossa oração será que a escória seja removida de nós e não que sejamos retirados do cadinho.

Ó Senhor, Tu nos provas realmente! Estamos prontos para ser amolecidos pela intensidade das chamas. Esse é o teu caminho e, com certeza, é o melhor. Sustenta-nos na provação e completa o processo de nossa purificação. E seremos teus para sempre.

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Eu ... te sustento com a minha destra fiel. (Isaías 41.10)

O temor de fracassar é algo saudável. Arriscar-se não é uma evidência de sabedoria. Para nós surgem ocasiões quando sentimos que cairemos, a menos que recebamos um apoio muito especial. Neste versículo, encontramos esse apoio. A destra de Deus é algo imenso, e sobre ela podemos descansar. Observe que não é apenas a sua mão, embora esta mantenha o céu e a terra em seus devidos lugares; é a sua mão direita, ou seja, seu poder unido com sua habilidade, seu poder em sua maior agilidade. E isso não é tudo; está escrito: "Eu ... te sustento com a minha destra fiel". A mão que Ele utiliza para manter sua santidade e executar suas sentenças divinas - ela será estendida para sustentar aqueles que confiam nEle. Nosso perigo é terrível, mas nossa segurança esta repleta de regozijo. O homem que Deus sustenta, Satanás não pode derrubá-lo.

Nossos pés talvez sejam fracos, porém a destra de Deus é onipotente. O caminho pode ser áspero; todavia, nosso amparo é o Todo-Poderoso. Podemos avançar com ousadia. Não fracassaremos. Devemos depender continuamente dAquele que sustém todas as coisas. Ele não reterá seu poder, pois sua justiça O acompanha. Deus será fiel à sua promessa e ao seu Filho; por conseguinte, também o será para nós. Quão felizes deveríamos ser! Não somos nós assim?

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Se te converteres ao Todo-Poderoso, serás restabelecido. (Jó 22.23)

Elifaz, nestas palavras, proferiu uma grande verdade, que é o sumário de grande parte da Escritura inspirada. Leitor, o pecado o arrasou? Sua vida se tornou como ruínas? A mão de Deus se levantou contra você, de modo que se encontra em uma condição de empobrecimento e, em espírito, está abatido? Foi sua própria tolice que lhe causou toda essa infelicidade? Então, a primeira coisa que você tem de fazer é converter-se ao Senhor. Com profundo arrependimento e sincera fé, tome o caminho de volta de sua apostasia. Compete a você, visto que se afastou dAquele que confessava servir. Nisso está a sua sabedoria, pois você não pode lutar contra Ele e prosperar. Esta é a sua necessidade imediata, pois o que Deus tem feito não se compara com o que pode fazer no caminho da punição, visto que Ele é todo-poderoso para castigar.

Observe que esta promessa o convida a voltar-se para Ele! Você será "restabelecido". Ninguém, exceto o Todo Poderoso, é capaz de assentar os pilares e reerguer as paredes cambaleantes de sua condição. Mas Deus pode fazê-lo, e o fará, se a Ele você se converter. Não demore. Sua mente esfacelada o decepcionará, se você prosseguir na rebeldia; a confissão humilde lhe proporcionará alívio, e a fé humilde lhe trará consolação. Faça isso, e tudo estará bem com você.

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Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus ... Bendito serás tu na cidade. (Deuteronômio 28.2-3)

A cidade está repleta de preocupações. Aquele que vive na cidade todos os dias descobre que ela é um lugar de lágrimas e fadiga. Ali existe muito barulho, agitação, alvoroço e labor exaustivo. Muitas são as suas tentações, perdas e inquietações. No entanto, viver na cidade com a bênção de Deus remove a intensidade dos problemas que ali se encontram. Permanecer na cidade com a bênção de Deus significa encontrar prazer em seus deveres e vigor proporcional às suas exigências.

Ter a bênção de Deus na cidade não nos tornará importantes, mas nos preservará como pessoas boas; não nos fará ricos, porém nos preservará como indivíduos honestos. Quer sejamos operários, bancários, administradores, comerciantes ou magistrados, a cidade nos oferecerá oportunidades para sermos úteis. É bom pescar onde existe cardumes de peixes; igualmente, é esperançoso trabalhar para nosso Senhor onde há multidões aglomeradas. É provável que preferimos a quietude de uma vida no campo; porém, se formos chamados a viver na cidade, certamente podemos preferir isso, porque ali existem muitas ocasiões para nossas energias.

Hoje, devemos esperar boas coisas, por causa desta promessa divina e cuidar em ter ouvidos abertos para escutar a voz do Senhor e mãos dispostas para cumprir as suas ordens. A obediência traz essa bênção. "Em guardar" seus mandamentos "há grande recompensa" (Sl 19.11).

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O sangue vos será por sinal ... quando eu vir o sangue, passarei por vós. ( Êxodo 12.13)

Minha opinião sobre o precioso sangue traz conforto à minha alma. No entanto, é a opinião de Deus a respeito desse sangue que garante a minha segurança. Mesmo quando sou incapaz de vê-lo, o Senhor Deus olha para esse sangue e, por causa dele, me sara. Quando não me sinto tão sossegado quanto deveria, porque a minha fé está turbada, assim mesmo estou seguro; visto que os olhos do Senhor não se obscurecem, e Ele vê o sangue do grande sacrifício com invariável admiração. Que grande regozijo isto causa!

O Senhor Deus contempla o significado mais profundo e a infinita plenitude de tudo que a morte do seu querido Filho significa. Ele vê essa morte com uma recordação tranqüila da justiça satisfeita e de todos os seus incomparáveis atributos glorificados. No Gênesis, Deus contemplou a criação consumada e disse: "Eis que é muito bom". Mas o que diz Ele sobre a concretização da redenção? O que Ele declara a respeito da obediência de seu amado Filho até à morte? Não somos capazes de descrever seu deleite em Cristo Jesus e seu descanso no doce aroma que Jesus apresentou, quando ofereceu a Si mesmo, sem mácula, a Deus.

Agora, devemos descansar em tranqüila segurança. Temos o sacrifício proporcionado por Deus e a Palavra dEle para criar em nós um sentimento de segurança perfeita. Por isso, Ele perdoará o nosso pecado, porque não poupou nosso glorioso Substituto. A justiça uniu-se ao amor, a fim de providenciar uma salvação eterna para todos aqueles que já receberam a aspersão do sangue de Cristo.

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Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. (João 14.18)

O Senhor Jesus nos deixou, mas, apesar disso, não estamos órfãos. Ele é nosso consolador e retornou ao céu, porém não estamos sem consolação. Nossa consolação consiste no fato de que Ele voltará para nós. Esta é urna consolação suficiente para nos sustentar durante toda a sua prolongada ausência. Ele já está vindo, pois disse: "Eis que venho sem demora" (Ap 22.7). O Senhor Jesus se encaminha rapidamente em nossa direção. Ele afirmou: "Voltarei"; e ninguém pode impedir sua volta ou retardá-la por um momento sequer. Em especial, Ele declarou: "Voltarei para vós outros" e, assim, o fará. Sua vinda será algo singular para seu próprio povo. Este fato deve constituir a consolação de seu povo no presente, enquanto lamentam que o Noivo ainda não se manifestou.

Quando perdemos o deleitável senso da presença de Cristo, lamentamos; todavia, não nos entristecemos corno se não houvesse esperança para nós. Nosso Senhor, em urna breve demonstração de sua ira, ocultou-nos o seu rosto, mas retornará em abundante favor. Ele nos deixa até certo ponto, apenas até certo ponto. Quando Ele se retira, deixa a garantia de que voltará. Ó Senhor, vem logo! Não existe vida neste mundo, se Tu estás ausente. Suspiramos pelo retorno de teu doce sorriso. Quando retornarás para nós? Temos certeza de que aparecerás, mas faze-o à semelhança de urna corça ou de um veado novo. Não Te demores, ó nosso Deus!

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Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)

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Saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria. (Malaquias 4.2)

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Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas. (Malaquias 4.2)

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O meu Deus me ouvirá. (Miquéias 7.7)

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Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores. (Gênesis 28.15)

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Guarda e cumpre todas estas palavras que te ordeno, para que bem te suceda a ti e a teus filhos, depois de ti, para sempre, quando fizeres o que é bom e reto aos olhos do SENHOR, teu Deus. (Deuteronômio 12.28)

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E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. (Apocalipse 21.4)

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Ali vos lembrareis dos vossos caminhos e de I todos os vossos feitos com que vos contaminastes e tereis nojo de vós mesmos, por todas as vossas iniqüidades que tendes cometido. (Ezequiel 20.43)

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Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus! (Números 23.23)

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Cantará diante dos homens e dirá: Pequei, perverti o direito e não fui punido segundo merecia. Deus redimiu a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz. (Jó 33.27-28)

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Ele guarda os pés dos seus santos. (1 Samuel 2.9)

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E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele,
para a sua expiação. (Levítico 1.4)