Neste retorno do programa Toca o disco ouviremos Bronze Benim e Negruzz, depois Clarena e seu novo single Manto; O lançamento do EP De ponta a ponta do Funmilayo Afrobeat Orchestra. Seguimos com o projeto em trio Tranca e suas curtas dinâmicas de impro livre depois a banda  punk rock Dias de Luta e seu Novo EP. Finalizamos o programa com o disco Techno Logic do baterista e produtor Makaya McCraven ao lado de Theon Cross e Ben Lamar Gay. Segue nossa tracklist abaixo:
Bronze Benim – Terra Preta
Negruzz – Rua do Sol + Não me peça mais nada
Clarena
Singles Morro de Barro e o mais recente Manto
Funmilayo Afrobeat Orchestra [EP De Ponta a Ponta]
ouvimos ao fundo o encanto e a maquinaria, de ponta a ponta e a cidade é um espelho
Tranca [Juliana Perdigão no clarinete e Juliano Gentile e Bernardo Pacheco nas guitarras] nas faixas:
Diz o I ching, Paciente Zero, Vapor do Sol, Tranca, Sem gravidade e De Sunga
Dias de Luta (Giovano Maneti & Thiago)
O Mais fundo Vazio da Alma EP
Faixas Desconcertante e Mão Invisível
+ Makaya McCraven feat. Theon Cross & Ben LaMar Gay
Techno Logic (2025)
quatro EPs de Makaya McCraven lançados em outubro de 2025 (Techno Logic, The People’s Mixtape, Hidden Out! e PopUp Shop) em um único album duplo em vinil.(Selo International Anthem)
Composta e interpretada por Makaya McCraven (bateria), Theon Cross (tuba, eletrônica) e Ben LaMar Gay (cornet, voz, percussão, synths, eletrônicos, “diddley bow”) gravadas em 20 de outubro de 2017 no Worldwide FM Studios, Londres, Reino Unido; em 5 de junho de 2024 no 90mil em Berlim, Alemanha; e em 9 de janeiro de 2025 no Nublu em Nova York, Nova York.

Neste segundo episódio, revisitamos a era dourada do feminino classic blues, com vozes que marcaram profundamente a história da música afro-americana. Um tempo em que a música afro-americana ganhava as estradas da América do Norte através das trupes de teatro musicais e dos espetáculos de menestréis, além dos cabarés, bordéis e cassinos o chamado blues de vaudeville.
É nesse contexto que o blues se torna urbano, incorporando novas sonoridades instrumentais, especialmente o naipe de metais, o piano além do violão. A voz feminina traz à tona a beleza e a força de quem canta seus amores, suas dores, sua sexualidade reprimida e as lutas e violências do cotidiano numa estrutura social fortemente patriarcal além de segregacionista.
Abrimos com Bessie Smith, a “Imperatriz do Blues”, em interpretações definitivas como St. Louis Blues (parceria com W.C. Handy), Backwater Blues (narrando as enchentes que devastaram o sul dos EUA), ’Tain’t Nobody’s Business If I Do e Gimme a Pigfoot (And a Bottle of Beer) — canções que revelam o lirismo, a resistência e a afirmação feminina no contexto do jazz urbano dos anos 1920 e 30.
Na sequência, Lucille Bogan rompe todos os limites da moral da época com suas letras ousadas e cheias de duplo sentido em Shave ’em Dry, B.D. Woman’s Blues e Baking Powder Blues — canções que tratam abertamente de sexualidade, desejo e liberdade, tornando-se documentos históricos de uma voz feminina sem censura.
Edna Hicks e Hazel Meyers trazem a dimensão trágica e emocional do blues. Cemetery Blues, de Edna Hicks, soa como um prenúncio de sua morte precoce, enquanto Hateful Blues, de Hazel Meyers, expressa a raiva e o desencanto de uma mulher frente às desilusões amorosas.
Encerramos com Ida Cox, símbolo de elegância e força. De Last Mile Blues e Four Day Creep a Blues for Rampart Street, gravada já nos anos 40 com Coleman Hawkins Quintet, Ida reafirma o poder interpretativo e a maturidade de quem viveu e cantou cada verso com a alma.
Tracklist
Bessie Smith
Agravatin’ Papa (03:18)
St. Louis Blues (03:11)
Backwater Blues (03:19)
Jazzbo Brown From Memphis Town (03:20)
Tain’t Nobody’s Business If I Do (03:27)
Gimme a Pigfoot (And a Bottle of Beer) (03:30)
Trombone Cholly (03:11)
On Revival Day (A Rhythmic Spiritual) (02:56)
Lucille Bogan
Baking Powder Blues (03:02)
Shave ’em Dry (02:53)
B.D. Woman’s Blues (03:01)
Tired As I Can Be (02:34)
Edna Hicks
Cemetary Blues (02:56)
Hazel Meyers
Hateful Blues (03:02)
Ida Cox
Four Day Creep (03:27)
Last Mile Blues (03:14)
Ida Cox With The Coleman Hawkins Quintet
Blues For Rampart Street (03:00)
St. Louis Blues (03:24)

Neste primeiro episódio, dedicado às mulheres do blues, passeamos pelo universo das cantoras e compositoras que marcaram a década de 1920 — um tempo em que a música afro-americana ganhava as estradas da América do Norte através das trupes de teatro musicais e dos espetáculos de menestréis, além dos cabarés, bordéis e cassinos o chamado blues de vaudeville ou classic blues.
É nesse contexto que o blues se torna urbano, incorporando novas sonoridades instrumentais, especialmente o naipe de metais, o piano além do violão. A voz feminina traz à tona a beleza e a força de quem canta seus amores, suas dores, sua sexualidade reprimida e as lutas e violências do cotidiano.
Apresentamos neste episódio inaugural as pioneiras que abriram caminho no circuito de shows e na própria indústria fonográfica, a partir da gravação de “Crazy Blues”, de Mamie Smith, em 1920 — o primeiro blues gravado por uma artista negra. Também ouviremos Laura Smith e a lendária Ma Rainey, entre outras vozes que moldaram o som e a história do gênero.
Boa escuta aqui na dadaradio.net, porque a música é preta!
Tracklist
Mamie Smith
Crazy Blues
My Mammy’s Blues
Don’t You Advertise Your Man
U Need Some Lovin’ Blues
My Sportin’ Man
Golfing Papa
Harlem Blues
Laura Smith
Gonna Put You Right In Jail (03:06)
Texas Moaner
Lonesome Refugee
Ma Rainey
Jealous Hearted Blues
Prove It on Me Blues
Hustlin’ Blues
Black Eye Blues
Oh Papa
Big Feeling Blues
 

Para a programação que inaugura o segundo semestre de 2025 trago meu caro amigo Evandro Camperom. Nascido em São Lourenço da Mata, município que integra a Região Metropolitana do Recife, Evandro é cantor, compositor, escritor e professor, tendo lançado três álbuns, sendo esses Algazarra (2009), Ferramenta Quente (2014) e A Revolta do Parafuso (2018), além de seu primeiro livro, Barro Rebelado, obra poética finalista do Prêmio Oceanos de 2023.
A seleta manguebítica pinçou 18 músicas deste trio de álbuns, com destaques cronológicos para “Se o amor fosse som”, “Ciranda triste”, faixa que conta com a participação de Júnio Barreto, e “Dupla de ataque”, que encerra este episódio com uma calcanhada socrática.
Por fim, vale destacar seu atual projeto musical “NeGruzz”, que é um duo artístico de Evandro Camperom com o cantor, compositor e ator Rubi, sendo um festejo do cantar, nascido da encruzilhada, da presença, memória e celebração.
É isso! Chila Relê Domilindró.

Apresentamos nesta edição do programa o Mundo é um Som a selecta de Amadeu Zoe para o super grupo Sly & Family Stone. A seleção cobre o início e auge da banda incorporando dois discos dos anos 70 quando a banda passa por diversas crises até a sua dissolução em meados dos 70.
Sly & Family Stone foi e continua sendo uma grande referência para música preta das Américas renovando a pegada soul funk passeando pelo rock e incorporando elementos inovadores e criativos em suas composições. Muitas de suas músicas foram regravadas por artistas como Michael Jackson, Ike & Tina Turner, Chaka Khan, Living Colour, Arrested of Development entre outros.
Dá o play, se liga no som e desfrute!!!
TRACKLIST
A Whole New Thing (1967)
Underdog (03:59)
Dog (03:07)
Bad Risk (03:06)
Dance to the Music (1967)
Color Me True (03:10)
Are You Ready (02:51) ao vivo em Fillmore East (oct 19680)
Soul Clappin’ (B-Side) (02:39)
Life (1968)
Dynamite! (02:46)
Love City (02:45)
M’Lady (07:02) ao vivo em Woodstock (1969)
You Can Make It If You Try (03:43)
Stand (1969)
Don’t Call Me Nigger, Whitey (05:59)
Sing a Simple Song (03:57)
Medley Everyday People + Dance to the Music + Music Lover + I Want to Take You Higher ao vivo em Woodstock (1969) (22:53)
There’s a Riot Goin’ On (1971)
Thank You for Talkin’ to Me Africa (07:18)
Family Affair (03:08)
(You Caught Me) Smilin’ (02:56)
Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin) (04:48) Single (1970)
Fresh (1973)
Thankful N’ Thoughtful (04:40)
In Time (05:47)
If You Want Me to Stay (03:01)

Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Episódio 2 da série música preta documenta o blues primitivo (“primitive blues”), conceito cunhado por Amiri Baraka no livro Blues People que tematiza com a seleção de músicas gravadas por Alan Lomax e organizadas nos discos “A Treasury Of Library Of Congress Field Recordings” e Sounds Of The South, disco e box que reúne, respectivamente que reune gravações de Alan Lomax para a biblioteca do Congresso (EUA). Do box ouvimos o disco 2 “Roots of Blues”. Todo o programa traz citações de Amiri Baraka de seu livro Blues People, especificamente o capítulo “Primitive Blues, Primitive Jazz” de 1963 e algumas citações dos escritos de Alan Lomax (The Land Where the Blues Began, 1993 e Adventures of a Ballad Hunter, 1947). As fotografias deste episódio são de Marion Post Wolcott (1910–1990) que entre 1938 e 1942, registrou com força e sensibilidade a vida cotidiana das comunidades negras e rurais do sul dos EUA durante a Grande Depressão.
 

Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Toca o Disco | Grupo UM | Reflexões sobre a crise do desejo
Audição do disco + depoimentos de Lelo Nazário: “Lançado em 1981, Reflexões é não apenas um marco na trajetória do Grupo Um, como também pioneiro por trazer a linguagem eletroacústica para o universo da música
instrumental brasileira. Uma das criações mais radicais de vanguarda, o álbum traz uma
fusão totalmente inovadora e diferente de tudo o que havia sido feito até então.
O lançamento digital do álbum Reflexões Sobre a Crise do Desejo…/ dá sequência à
programação comemorativa dos 50 anos de fundação do Grupo Um. Disponível a partir de
11 de julho de 2025 nas plataformas de música e no Bandcamp, esta versão digital inédita
resgata o álbum original recém-remasterizado a partir das gravações analógicas e vem
acompanhada pelo livreto Reflexões Sobre a Crise do Desejo…/: a vanguarda da vanguarda,
que conta a história por trás da criação do disco.”
(…)
“Com este trabalho, o Grupo Um mergulhou mais fundo nas linguagens de vanguarda —
como o free jazz e a música eletrônica e eletroacústica — e deu um passo adiante na música
instrumental. Com quatro das suas cinco faixas escritas por Lelo Nazario, Reflexões Sobre a
Crise do Desejo…/ continua sendo, até hoje, uma das criações mais radicais de vanguarda
do jazz brasileiro.
O livreto digital Reflexões Sobre a Crise do Desejo…/: a vanguarda da vanguarda, lançado
junto com esta nova edição do álbum, traz ensaios e depoimentos de críticos, jornalistas,
pesquisadores e músicos, que analisam diferentes aspectos da música e trajetória do grupo.
Tudo recheado com muitas fotos, artigos de imprensa, histórias memoráveis e até conto e
poesia inspirados nesta música. O livreto estará disponível aos jornalistas no press kit (link
abaixo) e também para os fãs que adquirirem o álbum no Bandcamp.”
(fonte: release do disco > lelonazario.com.br/resources/Reflexoes/ReflexoesCriseDesejo-Release.pdf)

A nona Cosmofonia  investiga sonoramente as relações entre música preta e cristianismo.
A música sendo esse medium entre espiritualidade, sociabilidade e subjetividades, é suporte exponencial das relações complexas entre repressões e expressões criativas pretas.
Um campo minado feito de paixão, terror e fé transmutadas em sensações e sons.
#Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Primeiro episódio da série música preta onde investigamos a criação de uma música de origem africana mas que se constitui, se realiza em território americano. Trabalhamos com a tese de que só existe uma América, em diversidade, mas única.
Falamos então em uma música afro-americana que ganha existência em solo americano, em múltiplos contextos, linguagens, gêneros, mas apenas um código genético que parte da África, escravizasse, resiste e liberta-se na América como cultura, como som, sendo umas das forças mais influentes da música popular em todo mundo. Do Sul latino passando pelo Caribe e chegando à Norte América a música preta existe em todos os lugares.
Neste episódio apresentamos músicas gravadas durante a década de 30 por John A. Lomax e Alan Lomax em suas incursões pelo sul dos EUA fazendo seus registros em comunidades rurais e principalmente presídios que funcionavam como campos de trabalho (a permanência da escravidão). Nestes registros os Lomax conseguem capturar a essência dos cantos de trabalho e os spirituals que serão a base para o nascimento do blues antes de sua transformação pela influência da indústria cultural e as transformações da cultura no pós II guerra.
Tracklist
Discos Afro-American Spirituals, Work Songs, And Ballads. From The Archive Of American Folk Song Edited By Alan Lomax
The Sounds of Slavery – by T. David Franklin 
Arwhoolie (Cornfield Holler) (00:46)
Have Mercy, Lord (02:18)
Choose Your Seat And Set Down (02:37)
The Unusual Task Of The Gospel Preacher (06:23)
Trouble So Hard – Dock Reed (02:21)
Roxie (Work Song) (02:29)
Lead Me To The Rock (02:43)
Long Hot Summer Day (03:23)
Rosie (02:20)
I’m Going To Leland (01:54)
New Buryin’ Ground (01:46)
Long John (05:25)
John Henry (02:54)
Job, Job (01:56)
Run, Old Jeremiah (05:30)
Handwriting On The Wall (02:24)

Programa o Mundo é um Som homenageia o brasileiro, violonista, guitarrista e muito mais Helio Delmiro. Selecionamos pra começar músicas e discos em que Delmiro atua como instrumentista, as vezes produtor de artistas importantes e estruturantes no pensar a música popular brasileira como referência. A segunda amostra dedica-se aos seus trabalhos autorais gravados por Delmiro em disco. Sua produção extrapola os registros gravados, pois sua atuação sempre constante, seja em estúdios como ao vivo.
Tracklisting | Parte 2
Helio Delmiro – Emotiva [1980]
Marceneiro Paulo (00:48)
Epistrophy (04:01)
Pro Zeca (05:52)
Emotiva 1 (02:12) (ao fundo)

Duo Cesar Camargo Mariano e Helio Delmiro
Samambaia (05:00)
Ninhos (05:47)

Victor Assis Brasil Quinteto
Blues for Mr. Salztman (05:58) (ao fundo)

Helio Delmiro – Chama [1984]
Emotiva nº 3.mp3 (02:53)
Quarto minguante.mp3 (04:39)

Helio Delmiro – Romã [1991]
Espada de fogo (04:34)
Caravan (05:50)

Clare Fischer & Helio Delmiro - Symbiosis [1999]
P'ro Baden (02:48)

Helio Delmiro – Violão Urbano [2002]
Rio Doce 04:51 (ao fundo)
Desafeto 04:17
Catarse 03:51

Helio Delmiro – Compassos [2004]
Ponteio (06:47)
Compassos (08:28)

Elis Regina – Montreux Jazz Festival [1982]
Cobra Criada (08:04)
Madalena (02:57)
Upa Neguinho (04:59)
Amor Até O Fim (03:39)
Onze Fitas (03:50)
Agora Tá (05:26)

Programa o Mundo é um Som homenageia o brasileiro, violonista, guitarrista e muito mais Helio Delmiro. Selecionamos pra começar músicas e discos em que Delmiro atua como instrumentista, as vezes produtor de artistas importantes e estruturantes no pensar a música popular brasileira como referência. A segunda amostra dedica-se aos seus trabalhos autorais gravados por Delmiro em disco. Sua produção extrapola os registros gravados, pois sua atuação sempre constante, seja em estúdios como ao vivo.

A oitava Cosmofonia  investiga sonoramente as relações entre música preta e cristianismo.
A música sendo esse medium entre espiritualidade, sociabilidade e subjetividades, é suporte exponencial das relações complexas entre repressões e expressões criativas pretas.
Um campo minado feito de paixão, terror e fé transmutadas em sensações e sons.
#Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Nova série da dada radio dedicada a investigação da música afrodescendente que se moderniza na América ou Americas como quiser. Mas no sentido de como a música criada por descendentes de escravos africanos nas americas. A America Negra, na verdade Preta! Afrodescendente! Afrofuturista.
Iniciamos essa caminhada no Harlem, NY. No Miolo da Maça, comoLe Roi Jones, melhor conhecido como Amiri Baraka, professor, músico e mais conhecido como crítico e pensador das relações entre cultura, musica, política e racialidade. Amiri Baraka nos inspira a pensar o jazz ou a “Black Music”, como consciência. Assim essa série se inicia na casa Minton’s Playhouse, lugar fundamental  por abrigar o encontro de jovens músicos da cena jazzistica nova iorquina do começo dos anos 40. Do espaço das jams sessions e do encontro after hours livres pra criar e improvisar. Música livre!
O MInton’s será o lugar do nascimento do Bebop! De Charlie Christian, Dizzy Gillespie, Thelonious Monk membro da banda da casa com Joe Guy no trompete, Nick Fenton no baixo e Kenny Clarke na bateria, além da participação de inumeros músicos em especial Charlie Parker, Miles Davis, Bud Pawel entre outros.

Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Programa Toca o disco com as artistas e musicistas Paola Ribeiro e seu primeiro trabalho solo Circus [2025] e pra acompanhar em grande nível Moor Mother e seu trabalho solo The Great Bailout [2024] e junto com a sua banda Irreversible Entanglements Protect your Light [2023].

Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.

Nesta edição do programa Toca o Disco apresentamos 3 discos começando com o excelente funk-soul-jazz-samba brasileiro de Josiel Konrad e seu Boca no Trombone de 2023. Josiel nos deu uma entrevista completa de sua carreira, sua ligação com seu território ele que é do bairro de Austin, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.
Na sequencia os recém lançados singles do pianista Pedro Assad, Omelete e Baião para o Fim do Mundo. Finalizamos com a arte sonora de Ricardo Aleixo & Radio Diaspora – Granulações, álbum gravado em 2023 e lançado neste ano, unindo música de improvisação livre, poesias e paisagens sonoras (soundscapes).
Boa escuta!

Cosmofonias são conexões e fluências nas dimensões sonoras que surgem da experiência de criação musical em tempo real.
São acontecimentos que surgem dentro da experiência musical, pequenos milagres e mistérios que através do caos explodem em melodias, harmonias e polirritmias, resultando na criação de mundos musicais e narrativas sônicas.