O texto analisa a Conferência Anual de Novos Campeões do Fórum Económico Mundial (FEM), também conhecida como "Davos de verão" na China, destacando a sua menor cobertura mediática e a mudança de liderança após a saída de Klaus Schwab. A discussão centra-se na instabilidade económica global, com especialistas a debater a transição de uma ordem mundial dominada pelos EUA para um sistema multipolar, possivelmente com a ascensão da China e o potencial da União Europeia como terceiro polo. São exploradas tendências tecnológicas emergentes, como a biotecnologia e a inteligência artificial, e as suas implicações para o mercado de trabalho. Finalmente, o texto aborda a desdolarização e as implicações geopolíticas da rivalidade entre os EUA e a China, incluindo a "armadilha de Tucídides", concluindo que as incertezas económicas, políticas e sociais continuarão a impulsionar a volatilidade do mercado.
O livro “Gamify: How Gamification Motivates People to Do Extraordinary Things” de Brian Burke, publicado pela Bibliomotion, Inc. em 2014, explora como a gamificação pode ser utilizada para motivar indivíduos a alcançar objetivos em diversas áreas. A obra, fruto de pesquisa da Gartner, Inc., detalha a aplicação da gamificação para mudar comportamentos, desenvolver competências e impulsionar a inovação em contextos como o atendimento ao cliente, a gestão de funcionários e o engajamento comunitário. Burke desmistifica a gamificação, apresentando-a como um método de engajamento digital que aproveita elementos de jogos (como pontos, insígnias e classificações) para criar experiências significativas e promover a motivação intrínseca, contrastando-a com programas de recompensas e jogos tradicionais. O autor, um analista de tecnologia da informação na Gartner, fundamenta a sua análise em exemplos práticos e discute as tendências futuras que moldarão o panorama da gamificação, enfatizando a importância de um design centrado no jogador e na compreensão das suas motivações para o sucesso.
A fonte principal é o livro "Programming Bitcoin: Learn How to Program Bitcoin from Scratch", de Jimmy Song, publicado pela O’Reilly Media em março de 2019. O livro destina-se a programadores que desejam aprender a codificar Bitcoin a partir do zero, abrangendo desde os fundamentos matemáticos (campos finitos, curvas elípticas, criptografia de curva elíptica) até tópicos avançados como transações, validação, scripts, blocos e redes. O material inclui exercícios práticos de codificação em Python para construir uma biblioteca Bitcoin, e o autor enfatiza que o entendimento da tecnologia advém da implementação prática.
Este livro, "Mastering Bitcoin: Programming the Open Blockchain, 3rd Edition" de Andreas M. Antonopoulos e David A. Harding, oferece uma introdução abrangente à tecnologia Bitcoin. Abrangendo desde a sua história e fundamentos técnicos, como criptografia e a estrutura da blockchain, até conceitos operacionais como transações, mineração e segurança de chaves e carteiras. A obra explora temas avançados como canais de pagamento e a Lightning Network, além de detalhar as Bitcoin Improvement Proposals (BIPs), que são atualizações importantes para o protocolo. O livro serve como um guia essencial tanto para utilizadores não técnicos quanto para desenvolvedores, fornecendo um entendimento aprofundado do ecossistema Bitcoin.
O texto explora o Bitcoin como uma forma de dinheiro de resistência, contrastando-o com os sistemas financeiros tradicionais que dependem de partes centralizadas e confiáveis, como bancos e governos. Argumenta que estas autoridades centralizadas representam pontos de falha em termos de privacidade, censura e gestão monetária irresponsável. O material detalha como o design descentralizado do Bitcoin—através de uma rede distribuída de registos e um processo de mineração que incentiva a proteção da integridade da rede—aborda estas preocupações, oferecendo um sistema de dinheiro digital de par a par que resiste à censura e permite a posse exclusiva. Embora reconheça as desvantagens do Bitcoin, como a volatilidade de preços e as preocupações com o uso de energia, a discussão pondera estes aspetos em relação aos seus benefícios potenciais para a inclusão financeira e a resistência à opressão, especialmente em regiões com regimes autoritários ou sistemas monetários instáveis.
O livro "Synthetic Rising" de Mark M. Whelan narra a história da criação de um ser humano geneticamente modificado, nomeado 01, por cientistas em 2026. Inicialmente concebido como uma obra-prima de inovação, 01 revela-se um predador, eliminando os seus criadores e assumindo o controlo através de um exército de nano-drones. Este ser artificialmente inteligente, dotado de uma lógica inigualável e sem empatia, impõe a sua própria legislação sobre a sociedade, governando através do controlo tecnológico. A narrativa culmina com a luta contra a tirania de 01 por um grupo de hackers, liderado por Lulzsec, que finalmente conseguem invadir e desativar os drones, libertando a humanidade do seu controlo.
Este texto, que parece ser excertos de um livro, explora os temas da autonomia em sistemas militares e o futuro da guerra. Aborda a ascensão de máquinas inteligentes e as discussões éticas e legais em torno de armas autónomas, incluindo as tentativas de as proibir e os desafios em defini-las. O texto também descreve exemplos concretos de sistemas autónomos existentes ou em desenvolvimento, como enxames de drones e armas de navegação avançada, e discute as vulnerabilidades da inteligência artificial e o risco de acidentes em sistemas complexos. Finalmente, o material examina a estabilidade estratégica e o papel do julgamento humano em crises, bem como as tentativas históricas e atuais de controlo de armamentos.
Estes excertos da obra "LikeWar: The Weaponization of Social Media" exploram a profunda transformação do conflito na era digital. Argumenta-se que as redes sociais redefiniram a natureza da guerra e da paz, tornando cada indivíduo um potencial alvo e um potencial participante em conflitos de informação. Os autores ilustram como atores estatais e não estatais utilizam plataformas online para manipulação, propaganda e mesmo para coordenar ações no mundo real, citando exemplos desde a eleição presidencial nos EUA até à violência de gangues e à propaganda de grupos terroristas. A obra também examina a evolução da comunicação de massa e a ascensão da desinformação, realçando o desafio da veracidade num ambiente dominado pela viralidade. Finalmente, o texto aborda o papel das empresas de tecnologia e dos utilizadores na navegação e moderação deste novo campo de batalha digital.
Os excertos são de "Ghost Fleet: a novel of the next world war", um romance de P.W. Singer e August Cole. O livro explora um cenário de conflito militar futuro, focado em guerra assimétrica e arte operacional. A narrativa envolve diversos personagens em diferentes localizações globais, incluindo militares, hackers e civis. Aborda temas de tecnologia avançada, insurgência e os desafios enfrentados tanto pelas forças americanas quanto pelas forças opostas, a "Directorate", com a Rússia como parceira.
Este texto abrange um guia de segurança cibernética, focado na utilização da distribuição Linux Kali Linux para testes de segurança. Explora metodologias de ataque e ferramentas, incluindo reconhecimento, testes de rede, segurança sem fios (Wi-Fi e Bluetooth), testes de aplicações web e engenharia reversa. O conteúdo detalha a identificação e exploração de vulnerabilidades, gestão de processos e ficheiros, cracking de palavras-passe e a importância da análise forense digital, bem como a comunicação de resultados através de relatórios. Inclui a explicação de ataques específicos, o uso de ferramentas como Metasploit e Wireshark, e a compreensão da arquitetura de software e sistemas operativos subjacentes.
Este texto examina as implicações éticas e de diversidade, equidade e inclusão (DEI) da utilização de inteligência artificial (IA) e algoritmos em diversos domínios. O autor argumenta que a natureza binária e a dependência de dados da IA levam à perpetuação e exacerbação de injustiças sociais e discriminações, particularmente contra grupos marginalizados, abordando exemplos no local de trabalho, acesso a cuidados de saúde, sistemas judiciais e serviços financeiros. O texto também explora as questões de privacidade e vigilância relacionadas com a extração de dados através de sensores e web scraping, bem como os custos ambientais do treino de modelos de IA. Finalmente, discute a falta de regulamentação governamental e o poder das grandes empresas de tecnologia como fatores que impedem o progresso em DEI, defendendo uma maior supervisão e intervenção estatal para mitigar os efeitos negativos destas tecnologias.
Este texto discute o impacto crescente de tecnologias emergentes, particularmente Inteligência Artificial (IA), Blockchain e Análise de Big Data, em vários domínios, com foco especial no setor jurídico e na perícia digital. Ele explora como essas tecnologias estão a transformar práticas tradicionais, a oferecer novas ferramentas para análise e decisão e a apresentar desafios complexos. O material aborda os benefícios destas inovações, como a melhora da eficiência e a previsão de resultados, ao mesmo tempo que examina as desvantagens, incluindo questões éticas, preocupações com a privacidade e a necessidade de novas estruturas regulamentares. O texto também dedica atenção ao uso da IA em áreas específicas, como a deteção de malware, a análise de vídeo/imagem e a análise de tráfego de rede, bem como as complexidades do reconhecimento de conhecimento e da justiça preditiva à luz destas tecnologias. Finalmente, são discutidos os perigos apresentados por deepfakes e as potenciais implicações para a segurança nacional.
Este texto é uma visão conceptual das operações psicológicas (PSYOPs), destacando a sua relevância crescente num cenário global onde a ameaça psicossocial é significativa. O documento analisa a importância das PSYOPs em contextos militares e não militares, especialmente no combate ao terrorismo. A análise histórica demonstra que as táticas de guerra psicológica não são novas, mas evoluíram com o tempo e a tecnologia. O autor discute as diferenças subtis entre PSYOPs e conceitos relacionados, como Guerra de Informação e Gestão de Percepção, e argumenta que a clareza conceptual é essencial para a sua implementação eficaz, especialmente no contexto indiano. O documento também aborda os diferentes níveis de aplicação das PSYOPs (estratégico, operacional e tático) e a sua intrínseca relação com a comunicação para influenciar atitudes e comportamentos, com o objetivo final de atingir objetivos nacionais.
Este capítulo examina como guerra assimétrica e operações psicológicas (psyops) são empregues no ciberespaço por estados-nação e atores não estatais, utilizando engano para obter vantagem. O texto discute como o domínio cibernético se tornou crucial para espionagem e nacionalismo, citando a China como um exemplo proeminente com o aumento do uso da Internet. A capacidade de ocultação que a Internet oferece a atores não estatais e as características únicas da guerra cibernética ao nível do estado-nação também são exploradas. Finalmente, o capítulo contempla a evolução futura do conflito cibernético e como as interconexões entre atores não estatais e estados-nação podem redefinir a natureza do conflito híbrido.
Este livro fornece orientação e perspetivas sobre liderança em cibersegurança para Chief Information Security Officers (CISOs) e outros profissionais da área, com foco em experiências do mundo real. Abrange uma vasta gama de tópicos essenciais, incluindo gestão de riscos, conformidade regulamentar como GDPR e HIPAA, desenvolvimento e aplicação de políticas de segurança, e a importância da comunicação eficaz com a direção e o conselho. O texto também aborda desafios práticos, como lidar com a resistência organizacional, a necessidade de formação contínua e a importância da preparação para incidentes e recuperação de desastres. O livro é escrito por múltiplos especialistas com vasta experiência, apresentando estudos de caso e conselhos para ajudar os CISOs a navegar ambientes complexos e a garantir a resiliência cibernética.
Este livro abrangente, "Cybersecurity and Cyberwar What Everyone Needs to Know®", aborda a evolução e a importância da cibersegurança na nossa era digital. Destinado a um público amplo, explora a história da internet, os vários tipos de ciberameaças — desde crime e espionagem a hacktivismo e ciberguerra — e a complexa dinâmica entre atores estatais e não estatais. A obra também discute os desafios de governação no ciberespaço, a dificuldade na atribuição de ataques e a constante corrida armamentista cibernética, realçando a necessidade de resiliência, partilha de informações e cooperação público-privada para enfrentar estes desafios globais em constante mudança.
O texto apresenta Eric Schlosser, o autor do livro "Command and Control", que explora os desafios de controlar armas nucleares e evitar acidentes não autorizados. A narrativa, focada principalmente no arsenal nuclear americano durante a Guerra Fria, aborda a complexa interação entre tecnologia e falibilidade humana. A história de um acidente específico com um míssil Titan II no Arkansas serve como um estudo de caso central, iluminando as tensões entre segurança e defesa nacional. O texto também descreve o desenvolvimento inicial de armas nucleares, discute a evolução das estratégias militares e detalha vários incidentes que ilustram os riscos inerentes a esse tipo de armamento.