Crimes em Portugal é o seu podcast semanal para mergulhar nos casos criminais mais chocantes, horrendos e misteriosos do nosso país, à beira mar plantado.
Oo crime brutal contra José Manuel Anes, um conceituado professor universitário e criminologista de 81 anos, atacado em Lisboa em outubro de 2025.
O caso é inacreditável: a principal suspeita do ataque é a própria filha, Ana Anes (também conhecida por Ana Rawson), uma escritora e sexóloga.
O motivo por trás do ódio e da agressão extrema, que incluiu múltiplas facadas, murros e a tentativa macabra de cegar o pai. Parecia ser um conflito prolongado por herança e dinheiro, especificamente uma casa na Costa de Caparica.O caso Anes é emblemático do conteúdo que encontrará, combinando:
• Violência Extrema: A agressão deixou a vítima gravemente ferida.
• Conflitos Pessoais: Um historial de perseguição e ameaças de morte por parte da filha durante anos.
• Delírios: A suspeita publicou posts chocantes nas redes sociais, confessando o crime e acusando o pai de colaborar com a Mossad e de estar envolvido no caso Camarate.
Junte-se a nós para refletir sobre como sinais de violência e perturbação psicológica numa relação familiar podem culminar em tragédia.
Um novo episódio de Crimes em Portugal semanalmente.
A 7 de agosto de 2008, o assalto à agência do Banco Espírito Santo (BES) em Campolide, Lisboa, transformou-se num dos episódios criminais mais dramáticos da história recente de Portugal. Os assaltantes, Wellington Rodrigues Nazaré (24 anos) e Nilson Souza, imigrantes brasileiros ilegais com o objetivo de roubar dinheiro e realizar o “sonho europeu”, fizeram seis reféns (quatro mulheres e dois homens). Entre os reféns estavam a gerente Ana Antunes e o subgerente Vasco Mendes, que foram amarrados com braçadeiras de plástico.
A resposta policial, liderada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP, montou um cerco que se arrastou por mais de oito horas de negociações. Pelas 23h, a situação tornou-se insustentável e a vida dos reféns correu perigo iminente. A polícia interveio com tiros de precisão às 23h23: Nilson Souza foi alvejado fatalmente, e Wellington Nazaré sobreviveu, embora gravemente ferido.
Todos os seis reféns saíram fisicamente ilesos. O assaltante sobrevivente, Wellington, foi condenado a 11 anos de prisão, pena que foi reduzida para 8 anos e meio, e culminou na sua expulsão de Portugal em 2013. O caso é estudado nas forças de segurança como um exemplo de resolução eficaz de sequestro em crise.
Neste episódio de crimes reais, as anfitriãs Mariana e Rita mergulham num dos crimes mais chocantes da história de Portugal: o Massacre de Amarante, ocorrido na madrugada de 16 de abril de 1997.
Reconstituímos a noite trágica na discoteca de alterne Mea Culpa, onde treze pessoas perderam a vida. Cerca das 4h da manhã, três homens encapuzados e armados invadiram o local, trancaram as portas, encharcaram o espaço com gasolina e atearam fogo, deixando a frase aterradora: “Vão ficar todos fritos!”.
O que levou a este inferno? Analisamos o contexto de rivalidade e inveja no submundo da noite do norte de Portugal. O tribunal concluiu que o crime foi encomendado por José Queirós, dono do Diamante Negro, para assegurar que o Mea Culpa "jamais abrisse novamente".
O episódio aborda a investigação rápida da Polícia Judiciária (PJ) do Porto, que levou à detenção de sete suspeitos em dez dias, e o julgamento de 1998 no Tribunal de Penafiel, onde os cinco principais envolvidos — o mandante, o intermediário e os três executores — foram condenados à pena máxima de 25 anos de prisão.
Descubra o impacto deste ato de ganância e vaidade na cidade de Amarante, o destino dos condenados após a prisão e como este caso se tornou um marco no cânone dos grandes crimes nacionais.
Importa recordar, para que não se repita.
Entre 1836 e 1841, Lisboa viveu sob o terror do infame Diogo Alves, um imigrante galego conhecido como o "Assassino do Aqueduto das Águas Livres"
Neste episódio, exploramos como Diogo se tornou uma lenda urbana por alegadamente ter atirado dezenas de lavradores e lavadeiras do alto do Aqueduto – uma queda de 65 metros – simulando suicídios.
Contudo, os crimes que realmente o levaram à forca em 1841 foram os roubos e o brutal homicídio da família do Dr. Andrade na Rua das Flores, em 1839.
Descubra o contexto da Lisboa do século XIX, os crimes que nunca foram provados e o macabro legado de Alves: a sua cabeça, preservada em formol, que se tornou um ícone da frenologia e do folclore na Faculdade de Medicina.