
O doutor Fleury Johnson nasceu em Lomé, capital do Togo, e em 2011 desembarcou no Rio de Janeiro para cursar Medicina na UFRJ. Precisou vencer a barreira do idioma, a barreira cultural e a barreira do racismo e do estigma de ser africano para se impor como um dos melhores estudantes da turma e se formar com louvor.
Hoje, dez anos depois da chega ao Brasil, o dr. Fleury é médico residente em Clínica Médica no Hospital Pasteur, no bairro do Méier, no Rio de Janeiro.
Nesta primeira parte da conversa, o dr. Fleury Johnson conta sobre a infância dele no Togo, como as diferentes etnias e religiões se relacionam sem qualquer preconceito ou segregação e revela curiosidades dos hábitos e práticas que unem e separam brasileiros e togoleses como o futebol e as idas à praia nos fins de semana.
O dr. Fleury fala também das famílias togolesas com sobrenomes bem curiosos: Silva, Olympio, Santos, Bandeira, Amaral etc. Famílias conhecidas como agudás, “descendentes” dos brasileiros que retornaram à África. E conta a história de como o pai quase foi preso pelos militares do governo Gnassingbé Eyadéma (ditador que ficou quase 40 anos no poder) pouco antes de ele nascer.
Seja um doador/assinante do #ConexãoÁfrica
https://www.catarse.me/conexaoafrica_8670
Perfis no instagram:
Dr. Fleury Johnson - https://www.instagram.com/drfleuryjohnson/
Alexandre dos Santos - https://www.instagram.com/alsantos72/
Victor Pontes - https://www.instagram.com/victor.pontes09/
Conexão África - https://www.instagram.com/conexao_africa/
Playlist de músicas africanas do #ConexãoÁfrica: