
Sentir angústia com as transformações nos modos de relacionar parece inevitável nos dias atuais.
É um tal de bebê reborn, epidemia de solidão, pessoas se relacionando com IA, e gente até se consultando com ChatGPT. Será o fim dos tempos?
Conforme vamos nos ligando a todas essas informações que inundam nossas vidas virtuais, encharcadas por feeds acumuladores de notícias desastrosas, nos resta a pergunta: há horizonte em que ainda estamos juntas nessa tal sociedade do espetáculo, do cansaço e do consumo?
Não é fácil ter esperança quando parece que temos composto um mundo sintético e desconectado do coração, mas tem algo de quente na vida que é impossível de ser apagado ou sintetizado.
Viver a ambivalência de ora ser otimista ora pessimista, como nos convida Eduardo Galeano, parece ser um caminho quando nos remetemos a ações de transformação que têm passado a existir nos últimos tempos e que contam de um cotidiano mais possível - fruto de muita luta e de alguns esforços coletivos.
Esse é o tema da nossa conversa no episódio 66 do podcast da Coletiva Olhares, com as psicólogas e amigas Camilla de Melo, Diana Montenegro e Domitila Kawakami Gonzaga, que está disponível em várias plataformas de áudio e te convidamos para estar com a gente nessa!