Queridas cebolas,

Junho é mês de santos populares, mas também é Pride Month 🏳️‍🌈 e por isso decidimos falar de orgulho. Do bom e do menos bom.

Falámos sobre o que é sermos orgulhosas — daquela sensação boa de termos feito as pazes connosco, de gostarmos de quem somos, de festejarmos o caminho. Mas também daquele orgulho parvo que às vezes só atrapalha: o que não nos deixa pedir ajuda, o que dificulta dizer “desculpa”, ou o que nos faz ficar ali emperradas na teimosia (quem nunca?).

E claro, não esquecemos que o Pride é muito mais do que festa: é um movimento político. Falámos da importância de ocupar espaço, de sairmos à rua, de sermos vistas, porque existir também é uma forma de resistência. ✊

É um episódio leve, mas honesto, porque gostamos sempre de dar um mergulho na parte mais funda da piscina. E vocês? Consideram-se pessoas orgulhosas? Do que é que mais se orgulham no momento? E costumam sair à rua para celebrar?

Por cá, já estamos a preparar o bule para o nosso próximo tema. Até lá, sentem-se connosco neste chá do orgulho 🫖

Olá cebolitas mais lindas e pacientes 🧅

Demorou, mas estamos de volta! E nada melhor do que trazer um tema bem leve e próprio deste mês de santos populares. É que nós somos pessoas bem chegadas a uma boa festa junina, a um bom bailarico e, embora a Marta não goste de sardinhas (spoiler), são muitas as memórias felizes destes tempos. 🎉

Desde as danças intermináveis da música mais pimba que existe, às madrugadas a caminhar pela cidade até ser de manhã, aos saltos na fogueira, aos balões com desejos, ao cheiro mágico dos manjericos, ao olho porro e aos martelos, ao pão com chouriço ou àqueles encontros de pessoas duma felicidade sem fim, nas tradições bem portuguesas. E como já estávamos a falar de tradições visitámos mais umas quantas: o galo de barcelos, os lenços dos namorados, as cerâmicas e outros artesanatos que ganham mais terreno durante este mês, das feirinhas várias até à feira do livro. 📖🎈

Mas não seria um episódio dos nossos se não nos debruçássemos em algo mais polémico, pois claro. Continuando com o popularucho, falamos do Zé Povinho, nesta maneira de tão única de ser português: de nos queixarmos do estado das coisas e de tão pouco fazermos. Acabámos por falar de política e do populismo, e o quão perigoso é. E, exactamente por sabermos que falar de política é chato e nada "popular", deixámos um hashtag para quem nos ouvir até ao final. Gostávamos mesmo que o fizessem. ✊

Esperamos mesmo que gostem e estamos felizes por voltar. Enquanto vamos arranjando o bule para o próximo tema, fiquem connosco neste chá popular 🫖

Oi cebolitas,

Com o final do Verão a aproximar-se a passos largos e a época do Arrepios aí a bater à porta, trouxemos um tema algo dramático, mas bem necessário de ser falado: a morte. E, apesar de parecer algo deprimente, prometemos que demos um mergulho bem pacífico neste tema, enquanto falamos da nossa relação com a morte, como é que nos afecta e também algumas conclusões bonitas. Será que a morte significa mesmo um fim, uma casa em ruínas? 💀

Como sempre, temos muitas opiniões sobre este tema e trazemos algumas polémicas e dignas de nota. É que, vocês sabem, nós temos visões algo diferentes da vida e da morte, da nossa espiritualidade e também adoramos cemitérios (e algumas coisas mórbidas, ou não tivéssemos em mote arrepiante). 🪦

E vocês? Qual é a vossa relação com a morte? Acreditam que, quando morremos, tudo acaba? E para vocês, o que é mais íntimo: funeral ou velório? E, acima de tudo, têm medo da morte?

Por cá, nós vamos aquecer o bule para nos prepararmos para os arrepios de Outubro e vamos dar uma pausa neste chá. Mas, entretanto, fiquem connosco no sofá e partilhem este chá da morte 🫖

Lindas cebolas,

Já não é novidade para ninguém que esta não é a nossa época favorita do ano. Entre o imenso calor que mal nos deixa dormir e os dias intermináveis, para além da preparação a todo o gás para mais uma temporada dos nossos queridos Arrepios, os temas para este belo podcast têm escasseado, assim como a vontade de procurar. Assim, como em boa silly season, decidimos fazer só uma pesquisa aleatória no Google de temas para debatermos (com pouca profundidade ao contrário da nossa lista de temas) e acabámos por nos rir muito 😂

E, claro, muito embora estivéssemos a fugir da profundidade desta piscina, fomos lá dar na mesma com alguns temas algo parvos e outros que deram muito que falar, com um especial de educação. E mais, até descobrimos um tema em que discordamos! É que para nós as conversas são como as cerejas e vão umas atrás das outras 🍒

Contem-nos tudo: ananás na pizza, sim ou não? E para vocês, fruta é sobremesa? Hot dog é uma sandes? A educação física deve contar para a média? Será que existem livros que não deveriam estar no plano nacional de leitura? E quotas, concordam que deveriam existir ou não? 🫣

Muitas perguntas, bastante debate, mas adorámos este mix que trouxemos para vocês. Entretanto, já temos a chaleira ao lume a preparar o próximo episódio. Até lá, fiquem connosco neste chá do debate 🫖

E estamos de volta, cebolitas do nosso coração 🧅

Bem sabemos que esta temporada tem sido um pouco inconstante, mas desta vez foi por uma boa causa! É que, como sabem se acompanharam os últimos episódios deste nosso chá, estivemos a viver duas semanas em Edimburgo, na nossa querida Escócia. Foi um pequeno passo para um sonho realizado e, por isso mesmo, temos muitas coisas para vos contar.

Desde os imprevistos que quase fizeram a Marta desistir de vir, os passeios à chuva na nossa cidade de eleição, histórias de sustos e de suspiros, de bruxarias e consumos, aqui vos contamos as inúmeras peripécias que envolveram estas vossas cebolas. Obrigada à querida Joana por nos ter convidado a ir! Foi lindo, queremos mais e oxalá muito em breve iremos repetir. ✨

E não seria um chá verdadeiro sem vos contarmos os últimos acontecimentos das nossas vidas e também molhássemos o pé em águas profundas de pensamentos... Por isso fiquem até ao fim para um pequeno (grande) trabalho de casa que prometemos que vai ajudar a afastar aí umas toxicidades indesejáveis. Podem até dizer que é um feitiço que vos ensinámos, já que andamos a navegar nesses mares também... mas não se esqueçam de partilhar connosco 🧙

Por cá, já estamos a escolher o próximo tema. Até lá, fiquem connosco e com este chá da Escócia 🫖

Cebolitas, mis amores 🧅

Esta semana falamo-vos directamente da Escócia, com um tema que nos treme as estruturas: a (in)segurança. Sendo uma daquelas necessidades básicas até faladas em psicologia (wink wink pirâmide de Maslow), decidimos aventurar-nos e falar de algumas das coisas nas quais nos sentimos seguras, seja no trabalho, nas nossas relações ou até em aventuras com alturas, que despertam as nossas maiores fobias. E, claro, demos um mergulho nas nossas inseguranças pessoais, incluindo do corpo, já que está bem no mote do calor, da praia e dos biquinis pequeninos às bolinhas amarelas 💛

E vocês? Que seguranças e inseguranças têm que são mais gritantes? E que coisas fazem para se sentirem mais seguras? Lembrem-se sempre que às vezes só precisamos de deixar a estranheza de lado e estarmos mais presentes no momento. É que, por vezes, a insegurança é só mesmo falta de contacto e isso é um passo para aprendermos a estar mais seguras das nossas camadas de cebola 🌁

Por cá, continuamos em passeios escoceses para vir cá contar-vos tudo muito em breve. Até lá, fiquem connosco neste chá da (in)segurança 🫖

Cebolas do nosso coração 🧅

Levanta a mão quem já lidou com pessoas tóxicas 🤚 E agora levanta a mão quem já foi tóxica também 🙋‍♀️

Hoje trazemos um tema algo polémico, mas também que sentimos que irá ressonar muitas das realidades desse lado também: a toxicidade. Já se sabe que ninguém gosta de lidar com pessoas tóxicas, mas a verdade é que as encontramos todos os dias, nos mais variados contextos e temos simplesmente de aprender a lidar. Mas e quando essa toxicidade vem de pessoas que não esperávamos, como amigos ou amores que escolhemos? Dói muito, é difícil sim, mas sentimos que todas já passámos por isso. E, adicionando mais um nível de dor, e quando nós somos as pessoas tóxicas? 🫣

São muitas as camadas a desvendar nesta nossa conversa, como uma boa cebola em chá. Falámos de amizades que nos desiludiram, em comportamentos que nos despertaram alarmes e até há mergulhos profundos sobre relações passadas que nos fizeram muito mal. Já sabem, falamos sempre daquilo que sabemos e passamos, e tentamos trazer um bocadinho de leveza para estes temas pesados, que gostamos de trazer de vez em quando. ✨

Contem-nos tudo: já lidaram com pessoas tóxicas? E como ultrapassaram nos vossos dias? E já se aperceberam também de algo tóxico que fizeram?

O próximo bule já está ali de lado com o próximo tema de molho, mas, para já, fiquem connosco neste chá da toxicidade 🫖

Queridas cebolas,

Entre espirros vários, irritações na pele e nos olhos, temperaturas que não se querem decidir, hormonas aos saltos e outros cenários dantescos (pelo menos aos nossos olhos), não é segredo nenhum que a Primavera não é das nossas estações favoritas. Pelo contrário, está mesmo no fundo da nossa cadeia alimentar, por isso também a nossa relutância a trazermos cá esse tema, ou não teríamos demorado tanto a falar disto. 🌷

E sim, nós sabemos que a Primavera é sinónimo de renascimento, de renovação, de plantas viçosas e verdes, de flores e de luz... Mas nós somos mais das trevas, entendem? Somos mais do conforto, das comidas quentes, da mantinha no sofá e do livro, e mesmo que uma de nós até aprecie os dias mais longos, a verdade é que tudo o que envolve esta estação nos irrita profundamente, até os convites para as caracoladas. Por tudo isto, custou, mas cá veio, a nossa declaração de meh para a Primavera. 🌸

E vocês, gostam desta estação? É que nós até gostávamos de saber o que gostam, porque pode ser que nos convençam a gostar também (se bem que duvidamos). Contem-vos tudo, vá!

Por cá, deixamos os gostos florais para o próximo chá, que virá muito em breve. Até lá, fiquem connosco e com este chá da Primavera 🫖

Oi oi oi cebolitxas anónimas! 🧅

Acho que já deu para perceber que tanto eu como a Marta adoramos uma boa fofoca. A Marta diz mesmo que é como pão para a boca dela e eu assumo-me como cusca, embora ela não queira admitir totalmente. Na verdade, há uns anos valentes atrás existia um projecto chamado Post Secret, em que as pessoas deixavam segredos escritos em post-its e espalhados pelo Mundo e desde essa altura que adoro a ideia de partilhar algo secreto e deixá-lo em algum lugar. É que todos nós já tivemos momentos em que tivemos de guardar algo em segredo e que, bem lá no fundo, queríamos ter alguém para contar. E todos também já sentimos o alívio de contar algo que nos corrói... e que bom que é. ✨

Foi assim que nasceu a ideia de criar algo para deixarem os vossos segredos em anonimato e lançar para que todas pudessem participar. E a adesão surpreendeu-nos pela positiva, porque muitas foram as pessoas que nos enviaram segredos, tantas que não conseguimos falar de todos. Conforme fomos falando dos vossos, fomos desvendando também alguns dos nossos e também desembaraçando um pouco de alguns novelos de vergonha e preconceito, seja do amor, das relações ou das ideias que temos de algo que deveria ser escondido. E, claro, mergulhámos um pouco no segredo final, algo denso e complexo que nos aventurámos a revelar. 🫣

E é isto! Adorámos ouvir alguns dos vossos segredos e estamos entusiasmadas para os próximos que nos quiserem contar. Por cá, já andamos a preparar a próxima infusão, mas, até lá, fiquem connosco e com este chá dos segredos 🫖

Cebolitas queridas,

Desde o primeiro episódio deste podcast que o Fred vem à baila como uma das pessoas mais importantes da minha vida, mas também como o nosso guru dos podcasts e, por isso, já andávamos há muito tempo para o trazer cá. Na verdade, desde que falámos sobre género que tínhamos muita vontade de estarmos os três no sofá a conversar... Desta vez, as estrelas alinharam-se e aqui estamos com o nosso primeiro convidado, num episódio muito especial 🌈

Falamos sobre ser queer, o que significa para cada um de nós, mas também damos um mergulho de águas profundas em alguns temas como sexualidade, identidade e expressão de género, traumas, feminismo, política e não monogamia, entre outros. Foi uma conversa muito boa, de tal forma que nos soube a pouco e ficámos logo com vontade de mais. Obrigada Fred pela tua companhia e generosidade, por nos mostrares tanto e por caminhares de mão dada connosco. Mal podemos esperar pelo próximo 💫

E vocês? Identificaram-se com as coisas que contamos por aqui? O que significa para vocês ser queer? Contem-nos tudo, queremos que façam parte desta conversa também 🏳️‍🌈

Em breve temos mais para vocês, com os vossos segredos. Até lá, fiquem connosco e com o nosso chá de ser queer 🫖

Cebolitaaaasss 🧅

Tiveram saudades nossas? Esperamos que sim, porque nós também!

Pois não é que o mercúrio está no microondas? E vai ficar até dia 25 de Abril? E este ano vai estar mais 3 vezes lá metido, com o prato a girar e a estragar-nos os planos todos? Nós bem sentimos esse mercúrio a andar para trás, de tal forma que tínhamos mesmo de trazer esse tema para o nosso chá, porque tínhamos muita coisa a dizer. Desde discussões com colegas, mal entendidos com pessoas, planos furados e outras coisas a ver com este planeta da comunicação, o nosso portfólio com este retrógrado não escasseia. 🪐

E, claro, estando a passar uma época tão "interessante" a nível político no nosso Portugal, deixámos também umas mensagens de apreço e consideração, especialmente a pedir-vos que vão para a rua no próximo dia 25 de Abril, que é tão necessário. E mais... deixámos uma dica para o próximo chá 👀

Contem-nos tudo: vocês também sofrem quando o mercúrio está no microondas? E que coisas sentem mais? Ou não acreditam nestas coisas da Astrologia?

Já andamos cá a pôr o chá ao lume para o próximo episódio, mas, até lá, sentem-se e fiquem connosco neste chá do mercúrio retrógrado 🫖

Oie picolés de cebola 🧅

Tinham saudades de chá? Nós também tínhamos saudades vossas e não podíamos deixar passar mais uma vez a oportunidade de falar duma das nossas estações favoritas: o Inverno. ❄️

Tanto eu como a Marta somos da opinião que, no topo das estações do ano, o Inverno fica esquecido lá para o final na maioria das vezes. Entre os dias mais curtos, a mudança da hora, a noite que teima em chegar cedo, o frio e a chuva que fazem sentir mais presentes, toda a tristeza associada a esta estação (olá blue monday, estamos a olhar para ti), e Janeiro a parecer 3 meses num só, a verdade é que a maior parte das pessoas não gosta nada do Inverno.

Mas as vossas cebolas de serviço não podiam discordar mais e trazem-vos todas as opiniões (e histórias) num só lugar. É que não há nada como sair à rua e sentir aquele ar fresco na cara, que até arrebita as maçãs do rosto, ou aquele sol de Inverno que aquece até à alma, ou até aqueles dias de chuva, em que podemos só ficar a observar... E se o Inverno é associado à tristeza, nós queremos abraçá-lo também como uma parte tão importante da vida. ✨

E vocês? Também gostam desta estação e traz-vos memórias boas, ou são da team #janeironuncamaisacaba? Contem-nos tudo e não nos escondam nada, que nós até partilhámos memórias bonitas de pessoas queridas da nossa vida. Venham, venham ❤️

Para já, vamos ficar com o chá em lume brando até ao próximo tema. Entretanto, fiquem connosco e este chá de Inverno 🫖

Cebolitxas! Ai que saudades boas destes chás bem gostosos! 🍵

Nós bem dissemos que o chá não tinha terminado, que íamos só fazer um pequeno hiato para dar espaço para o Arrepios... e o prometido é devido. Ainda que não tenhamos voltado a todo o gás, decidimos ceder aos vossos pedidos, em especial ao pedido duma das nossas queridas cebolas que nos disse que amava ter uma lista das nossas sugestões várias de favoritos deste ano. E assim fizemos, assim mesmo em modo de improviso, como vocês bem gostam! ✨

Falámos de sugestões de superfícies comerciais espanholitas que acabam em dona (enquanto não nos patrocinarem, ficam só com a adivinhação do nome), de comidas, de viagens, de conteúdos programáticos nas versões de filmes, séries, músicas e até de acontecimentos de vida. E claro, não há luz sem sombra e também falámos de algumas coisas menos boas, e fizemos um pequeno mergulho, mas não foi de cabeça, não se preocupem. Só não seria episódio de chá sem um deep divezinho nas emoções e sentimentos destas cebolas que vos falam. 🧅

Resta apenas dizer aqui uma coisa muito importante para acabar com este ano. Estamos naquela semana crítica dos wrappeds da vida, do olhar para trás e para o ano que passou, de rever as conquistas e de celebrar os feitos. Pessoas, não há mal nenhum se não conseguem ver coisas para celebrar. Estamos aqui, estamos vivas e está tudo okay se não estivermos todas felizes e contentes. Sejam gentis convosco, vocês merecem isso mais do que tudo ❤️

E pronto, para a semana voltamos aos arrepios, mas, até lá, fiquem connosco aqui no sofá para este chá dos favoritos 🫖

Olá cebolitas bonitas 🧅

Antes que o Verão se fosse de vez, o calor desse tréguas e os últimos banhos de mar/piscina fossem tidos, precisávamos de ir à vaca fria e falar dum tema que há muito que estava na nossa lista: gordofobia. Para os que me seguem há algum tempo, já devem saber que não é nada de novo para mim e que já falei deste tema várias vezes, inclusive em alguns podcasts. Mas com a minha Marta abre-se sempre um novo capítulo e acabamos sempre por mergulhar bem fundo nos temas, este não sendo excepção. Por isso mesmo, apertem o cinto (se conseguirem - entendedores entenderão) e venham connosco nesta viagem pela gordofobia. 😬

Conversámos sobre a pressão estética, as inúmeras exigências da sociedade ao corpo especialmente das mulheres, do que é sermos gordas num mundo que não é feito para nós, dos comentários que ouvimos, dos sentimentos que nos foram transmitidos seja por família, por colegas, superiores ou por pares/amigos e dos traumas que vivem connosco. Foi um episódio muito emotivo e, enquanto o editava, confesso que até me vieram as lágrimas aos olhos, tal foi (e ainda é...) a violência das coisas que vivemos. Continuamos no processo longo de sarar algumas feridas, de chamar as coisas pelos nomes, de reclamar pertença neste mundo para que ele cresça connosco e se adapte a nós. 💪

Houve coisas que talvez não conseguimos transmitir da melhor maneira, já que são processos muito pessoais e que trazem algumas mágoas. Houve, com toda a certeza, coisas que nos esquecemos de falar, mas por isso mesmo queremos abrir aqui a conversa e saber de vocês. Já sofreram de gordofobia e pressão estética? E que histórias trazem convosco? Contem-nos tudo, inclusive coisas que gostariam que tivéssemos falado mais. E lembrem-se: não somos profissionais de saúde e todos os assuntos que trouxemos hoje partem das nossas próprias experiências de vida ✨

Por fim, queria apenas deixar aqui uma mensagem para todas as pessoas que sofreram ou sofrem com isto, para todas as crianças que se sentiram negligenciadas ou esquecidas. Não são vocês que são demasiado gordas para serem amadas. O amor dos outros é que é muito pequeno para vocês. Toda a gente merece respeito e amor. ❤️

Já estamos a preparar o próximo chá, que será de certeza mais quentinho para os dias que se aproximam. Até lá, sentem-se no sofá connosco e venham ouvir este chá da gordofobia 🫖

Cebolitxas fogosas 🧅

Mais uma semana, mais uma viagem, desta vez com todo o fogo que a Marta tinha guardado no mais profundo do seu ser. Falamos de atracção, do que nos atrai nas pessoas, do que nos chama a atenção nas outras pessoas e dessa força que nos puxa até elas, seja a nível amoroso/sexual, seja mesmo o que nos atrai mesmo às outras pessoas a nível de amizade. Ou seja, assuntos bem fogosos 🔥

É um episódio mais leve para desenjoar, mas claro que mergulhamos o pé na piscina do machismo e da objectificação do corpo da mulher e o quanto isso é tão natural que se torna norma. Mas também falamos muito de histórias pessoais e a Marta abre bem o livro sobre a sua paixonite mais recente. Ela brinca a dizer que perdeu toda a pouca credibilidade que tinha com este episódio, mas depois de o ouvirem, talvez concordem com ela 😂

Contem-nos tudo: o que vos atrai nas pessoas? São de se atraírem por olhares, expressões? O que vos chama mais a atenção? E, como nós, isso também foi mudando ao longo do tempo? ⚡️

Por cá, já estamos a preparar o bule para o próximo tema, que este tempo já pede um chá mais morno. Até lá, fiquem connosco neste chá da atracção (e sim, a vossa Bilinha escreve segundo o antigo acordo ortográfico, mesmo se isso não a torna mais atraente) 🫖

Oi cebolitas!

Com toda a certeza já ouviram dizer:

A relva da vizinha é mais verde do que a minha 🌱

Mas quantas vezes já sentiram isso mesmo? Pois é, cá estamos nós de volta e esta semana trazemos um habitual episódio de deep dive, um mergulho profundo nas comparações que sofremos, observamos, sentimos e, muitas vezes sem nos apercebermos, repetimos. Desde o:

Gostas mais da mamã ou do papá? ❤️

que somos forçadas a comparar gostos, gestos, atitudes, formas de ser ou até sentimentos, corresponder às expectativas duma pessoa, duma sociedade que nos pressiona a sermos sempre melhores, mais capazes, mais aptas, mais felizes e, no fundo, mais bem encaixadas. Hoje, debruçamo-nos sobre algumas dessas comparações e o quão injustas podem ser... Tenham elas a ver com o corpo, produtividade, pessoas ou sentimentos. Mas também que podem ter um lado bom, que nos força a olhar as conquistas que já fizemos e que podem até ser motivadoras. ✨

Contem-nos tudo. Quantas vezes fazem comparações no vosso dia-a-dia? Quantas vezes param para olhar para a relva da vizinha e pensam que a vossa está tão murcha? E quantas vezes pensaram também de como conseguiam regar a vossa relva tão bem no passado, mas agora parecem não conseguir mais fazê-lo da mesma maneira?

Já estamos a preparar o gelo para o próximo tema, mas, até lá, fiquem connosco neste chá das comparações 🫖

Oie cebolitas! 🧅

Numa semana em que a nossa intro podia ser um episódio completo, fizemos isso mesmo e transformámos um chá normal num chá tutti frutti, um mix sushi e sashimi de temas que nos apoquentaram, interessaram ou simplesmente fascinaram. 🤯

Assim, eu e a Marta juntámo-nos e falámos dum crime da moda que ela pode estar prestes a cometer (e da normalização da mudança de ideias e de opiniões como forma de evolução e crescimento pessoal); de encontros imediatos de terceiro grau com a nossa astróloga de eleição, a lindíssima e perfeita Rita Diamonds; dos meus dramas profissionais e da relação tóxica que tenho vindo a construir com o trabalho e o porquê de me estar a atormentar tanto ultimamente (nunca esquecendo que a transparência salarial é muito importante, pensem nisso com carinho); e, por último, mas não menos importante, do filme da Barbie. 🩷

É que nos fez rir, fez-nos chorar (eu acabei destruída qual episódio de Outlander) e fez-nos debater muitos assuntos importantes como patriarcado, machismo, masculinidade tóxica, feminismo, padrões estéticos impossíveis de alcançar, gordofobia, representatividade e muitas outras coisas. Amámos, recomendamos muitíssimo, vão ver ao cinema inclusive porque é toda uma experiência. ✨

Enfim, queremos saber o que acharam sobre todas estas variedades. O que acham do crime da moda da Marta? E já tiveram assim situações de extrema injustiça no trabalho? E contem-nos tudo, já viram o filme da Barbie? O que acharam sobre aquele discurso da America Ferrara, era tudo o que precisavam ou acham que não acrescentou nada?

Por cá, já estamos a preparar o bule para o próximo tema, mas até lá fiquem connosco neste chá de variedades 🫖

Email: chadecebolas@gmail.com

Instagram: @raquelcaldevilla e @martambmaga

Queridas cebolas 🧅

Como estão? Esperamos que estejam bem e que nos perdoem a ausência acidental, mas entre faringites que deixaram a Marta muda (e com PTSD por não poder falar) e férias, a vida aconteceu e não conseguimos gravar. No entanto, cá estamos, atrasadas, mas com um tema que nos irritou muito, mas também nos fez rir muitíssimo. 😂

Neste episódio, falamos de coisas que nos irritam profundamente... e olhem que somos pessoas de ficarmos facilmente irritadas, por isso a lista é longa. Desde pessoas que só usam diminutivos para tudo, ao rolo de papel higiénico que parece nunca conseguimos começar sem querer desfiar tudo, passando pelos top xuxa da vida e por aquelas fontes zen que são tudo menos relaxantes, temos muito a dizer. Por isso, venham connosco nessa viagem e talvez se irritem connosco também 🫣

E vocês? Consideram-se pessoas irritadiças? Que coisas é que as pessoas fazem que vos irritam? Que coisas mundanas é que vos tiram do sério? E quais foram aquelas irritações que nos escaparam da lista? Eu ressalto uma: dizerem que deram 110% quando a escala só vai até 100... por cento... 🙄

Por aqui, já estamos a preparar o bule para a próxima infusão. Até lá, fiquem connosco neste chá das irritações 🫖

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Instagram: @raquelcaldevilla e @martambmaga

Trigger Warning: self harm / auto-mutilação e suicídio

Queridas cebolas,

Começamos este episódio por dizer que, se não se sentirem preparadas para nos ouvirem sobre este assunto, por favor, tomem conta de vocês. É um tema muito denso e compreendemos perfeitamente se não se sentirem preparadas para o ouvir, porque até eu, Bilinha, tive dificuldade de o editar. Respeitem-se a vocês e aos vossos limites, e voltem quando o chá for mais leve. Estas duas cebolas estão cá e continuarão por cá, está tudo bem. ☺️

Voltando ao busílis da questão, como duas pessoas que vivem com a depressão por perto, decidimos dar um mergulho profundo neste tema. Falámos da depressão, das imensas ramificações que tem, dos nossos diagnósticos, de como a sentimos e como ela se manifesta em nós mesmas. Para além disso, como temos pessoas por perto que também passaram ou passam por isso diariamente, falamos do impacto que isso teve e tem em nós, e como lidamos como pessoas "de fora". ✨

É que, como dizemos tantas vezes, a depressão tem muitas caras e uma pessoa com depressão não é só uma pessoa triste. Muitas vezes, nem é assim que se caracteriza e por isso até há uma surpresa quando descobrem que uma pessoa "animada" e aparentemente feliz, com tudo tranquilo na vida, tem depressão. Não é doença de ricos, nem se traduz só em pessoas cabisbaixas e que estão fechadas a sete chaves. Tem muitas características, muitas personalidades diferentes e muitas camadas, como as cebolas. E tudo se resume a empatia. ❤️

E vocês? Já sentiram algumas coisas de que falamos neste episódio? Ou têm alguém próximo que vive com depressão? E como lidam vocês com isto? Sabemos que é um tema sensível e que nem todos se gostam de expor, mas queremos mandar um beijinho e um abraço apertado para todas as pessoas que o vivenciam e saibam: não estão sozinhas. Vocês são válidas e muito valiosas, mesmo quando tudo em vocês diz que não. 💫

Por cá, já estamos a preparar o bule para o próximo tema, que prometemos ser mais animado. Até lá, fiquem connosco neste chá da depressão 🫖

Email: chadecebolas@gmail.com

Instagram: @raquelcaldevilla e @martambmaga

Oi cebolitas amorosas e happy pride month 🏳️‍🌈

Antes de começarmos, queremos pedir desculpa por termos falhado uma semana, mas imprevistos aconteceram. No entanto, estamos muito entusiasmadas com o episódio desta semana! 

Em mês de orgulho, decidimos finalmente mergulhar o pé nas questões de género, como nos sentimos, "encaixamos, nos representamos ou expressamos no mundo, como nos vemos e como nos vêem. E, como sempre, não mergulhamos só o pé, fomos mesmo de cabeça 😂

Falámos de identidade de género, do sistema binário de género e de como está tudo para homem/mulher, de papéis e o que é expectável que uma mulher ou um homem sejam, façam e até sintam, de orientação sexual e como isso tem impacto também como nos expressamos, sentimos e vivemos o nosso género. Também deixámos uns pozinhos de feminismo e de gordofobia, ou não fôssemos as cebolas que vocês tanto gostam de ouvir. 🌈

E vocês? Como se sentem na vossa identidade de género? Também pensam como nós, que não se encaixam no expectável para as mulheres? E o que é que vos influenciou a agirem duma forma diferente do expectável? Contem-nos tudo, tudo.

Por cá, já estamos a preparar a infusão para o próximo tema, mas até lá, fiquem connosco e com este chá de género 🫖