
A terceira carta foi escrita às vésperas do primeiro carnaval pandêmico. Em um processo de desantropomorfização, Nurit propõe a si mesma a tarefa de pensar não “como um morcego”, mas “com o morcego”. Qual seria a melhor maneira de fazê-lo? Nessa empreitada, ela encara até mesmo o DNA dos vírus enquanto uma linguagem possível. Na resposta, que nos chegou pelas mãos do Paulo Malafaia, o remetente propõe um movimento contrário e se “desmorcegaliza” para, além do “pensar com”, contemplar a possibilidade de um “ser com”, ou “coese”.