Quando pequeno, na cidade de Curitiba, ele tinha brincadeiras que ao contá-las, solta uma longa risada. Perto da sua casa, havia uma grande área verde, onde vacas leiteiras eram mantidas. E era por ali mesmo que o menino se reunia com os amigos para brincar de esconde-esconde. O problema acontecia quando alguém era encontrado: virava alvo de uma batalha de esterco, que atingia, preferencialmente, a cabeça daquele, cujo esconderijo havia sido descoberto.
É com essa mesma leveza e sentimento de uma vida vivida com intensidade em todas as suas fases, e recheada de episódios engraçados, dramáticos, emocionantes... que ele relembra cada um desses momentos. Sua memória passeia pelo doce de abóbora da mãe, pela voz carinhosa do pai, pelo revigorante momento da conversão, pela antiga Confeitaria Schaffer da XV de Novembro, pelos laços afetuosos de amizades que atravessaram o tempo, pelo casamento “com a mulher mais santa” que ele já conheceu na vida.
O entrevistado de hoje na minha 100ª live é minha referência de vida para exatamente tudo o que eu venha a fazer. Por isso, certamente será a mais difícil das entrevistas, embora eu possa dizer que ela, com certeza, também será um momento abençoado. Assista a esse papo incrível que tive com meu pai, meu velho Carlos Alberto Bezerra.
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