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Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cantou que o jumento é “nosso irmão”. O animal, que já foi força de trabalho, companheiro de roçado, transporte das famílias entre vilarejos e feiras no sertão nordestino, nesses modernosos tempos virou sombra malvista na beira das estradas.
Somente este ano, segundo matéria publicada pelo jornal “Diário do Nordeste”, de Fortaleza, cerca de setecentos desses animais foram recolhidos nas rodovias do Ceará, feridos, largados, completamente esquecidos. Desprotegidos, eles correm risco de extinção.
Há denúncias de que milhares de jumentos foram mortos nos últimos anos para abastecer indústrias chinesas que produzem o “ejião”, produto milagreiro sem eficácia comprovada para rejuvenescimento e estímulo sexual. O assunto foi comentado por nós na “Cabana do Pajé”, programa diário de jornalismo e entretenimento levado ao ar pela Rádio Assunção de Fortaleza.