Para além dos processos iniciáticos, o Batuque do RS possui uma liturgia complexa e plena, dotada de início, meio e fim, trocando em miúdos, de serão, xirê e terminação.
Da sacralização à levantação, passando pelo preparo das comidas sagradas, festa à comunidade (xirê), mesa de inocentes, existe uma ritualística muito específica e indispensável, a qual é inclusive julgada pelo santo em um ritual específico do Batuque.
Nesse episódio, explanamos cada processo dessa liturgia, dentro do que é superficial e aberto, reservando as particularidades de cada família e tradição.
A indumentária em qualquer tradição é parte fundamental do que a identifica e a seus adeptos. Vemos no gaudério a sua pilcha, no muçulmano sua burca, no padre sua batina, etc. O Batuque RS não é diferente; dentro da nossa liturgia, é indispensável o uso do axó, que tem suas peculiaridades conforme a sexualidade congênita do iniciado e ocasião/tipo de preceito. Nesse vídeo, explanamos esse assunto de forma simples e explicamos como as edições nesse elemento da nossa cultura tem ferido conceitos fundamentais da nossa cultura.
Nós, da equipe BATUQUE RS, fizemos no ano anterior uma pequena campanha de conscientização em favor da natureza. Acreditamos que o altar do nosso Orixá é, além do quarto de santo, o mundo ao nosso redor; acreditamos que os elementos da natureza precisam ser preservados e cultivados com o mesmo zelo que temos para com as paredes e chão do nosso terreiro.
Em virtude disso, retomamos nossa Campanha, expondo a ideia e procurando propagar a forma ecológica de se cultuar o sagrado sem prejudicar a liturgia da nossa tradição.
O despacho faz parte da nossa tradição e é na realidade um grande símbolo dela, inclusive para pessoas externas, que não vivem a "macumba", mas com certeza reconhecem quando veem na esquina, no cruzeiro, na praia.
Neste episódio, abordamos os impactos do despacho no ambiente, na sociedade, nas pessoas e também se ele precisa ou não ser modificado. Os convidados são todos da tradição e temos a presença também do graduando em gestão ambiental Jurandir, que é umbandista e tem estudado bastante esse tema.
Vem para o Batucast e bora refletir: tu pensa no meio ambiente quando faz tua oferenda?
Se você, batuqueiro, já ouviu falar ou leu em algum lugar sobre Nkise, Voduns, mas não sabe dizer o que significam para a sua cultura, dê o play e continue conosco.
Neste episódio, descrevemos as características principais de cada divindade e as situamos dentro do Batuque, de modo a desmistificar suas presenças na nossa liturgia e informar sobre a realidade dos seus cultos
Dentro do contexto social que envolve as religiões afro, encontramos diversas divagações sobre origem e diferenças entre as várias vertentes afro religiosas. Entretanto, tornou-se comum atribuir ao Candomblé todo e qualquer ritual afro brasileiro. Neste episodio, trazemos informações que visam desmistificar essa visão superficial e reafirmar o Batuque do RS como uma religião uma, plena e independente, assim como o Candomblé.
O Batuque do RS, assim como diversas vertentes da cultura afro no continente, tem caráter iniciático e cultiva um ritual progressivo para o iniciado, respeitando a vontade dos Orixás que o regem e a sua vocação particular. Nesse episódio, trazemos informações gerais sobre a iniciação, as etapas até o sacerdócio e muito mais! Asé
Sincretismo é um assunto amplo no meio afrorreligioso. Oriundo do tempo escravagista, ele representou, na sua origem - em relação ao Batuque do RS -, uma "salvação" para os seguidores de Orixá e, numa visão mais aprofundada, a marca da opressão católica/cristã sobre os escravos africanos. Nesse vídeo, trazemos informações sobre o tema, a fim de desmistificar a relação Santo e Orixá e estabelecer uma linha de raciocínio coerente com o fundamento Batuqueiro. IMPORTANTE: Não visamos ofender ou depreciar quem cultua o sincretismo dentro da sua liturgia, apenas informar sobre a realidade do culto e sua finalidade outrora.
Popularmente conhecido como tamboreiro, o alagbe/onilu é um dos mais importantes e cruciais cargos dentro do Batuque do RS, responsável principalmente pela invocação do sagrado nos diversos rituais e no tão conhecido Xirê.
Neste episódio trazemos detalhes e atribuições do cargo, bem como curiosidade e fundamento dos instrumentos utilizados na religião afro do sul do país.
Asé
O influxo de cultos africanos como Ifá e RTY causou uma agitação no Rio Grande do Sul. O Batuque tradicional, que tem sido parte integrante da cultura do Estado, foi espezinhado por estas novas práticas religiosas. O nosso povo pergunta-se o que fazer com esta mudança cultural. Num episódio recente, tivemos Pai Mario de Oxalá, Baba Hendrix de Oxala e Nana de Demum que se juntaram a nós para discutir esta questão polarizadora. Como especialistas nas suas respectivas religiões, ofereceram-nos uma visão da história e do significado do Ifá e da RTY, ao mesmo tempo que abordaram as preocupações levantadas por aqueles que têm o Batuque como querido.
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"Ah mas filha de Oya é tudo barraqueira."
"Filho de Ogun bebe mais que dorme"
"Filho de Xangô só come e dorme."
Fala a real: você também já disse isso pelo menos uma vez na vida né? Se não disse, pensou que nós sabemos. E sabe como sabemos? Porque nós também achamos isso!
Pai Mario e Devlyn de Oxum, a Zina do Mel, nos brindam com suas percepções acerca dos filhos dos Orixás de Bará a Ossanha, falando bem, falando mal, mas sempre falando a verdade. Venha com Babá Phil e a coparticipação de #JeanObokun ouvir essa conversa pra lá de necessária - porque né, pra aguentar filho de Bará tem que estar preparado...
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Dizem por ai que o Xangô de Pernambuco é a religião de matriz afro mais parecida com o Batuque... será? 🤔
E já ouviu falar em Candomblé Nagô?
E se eu te disser que Xangô de Pernambuco e Candomblé Nagô talvez sejam a mesma coisa?
Loco né!🤣
Não tá entendendo nada? Calllma
Vamos falar sobre Candomblé Nagô/Xangô de Pernambuco e suas semelhanças com o Batuque.
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Para isso contamos com a ilustre participação de Bàbá Philipe (@babaphilipenago) e Bàbá Fábio Lima, que vai tirar de uma vez por todas as nossas dúvidas! (ou só aumentá-las 🤭)
Nada melhor que a criatividade de uma mulher, mãe Oxum taí pra isso! Nesse episódio entrevistamos e batemos um papo com duas empreendedoras: Aldren, idealizadora da maisAFRO, e a Michele, fundadora da MXFemme. Duas mulheres pra lá de engajadas e que correm atrás do pão que nem nós todos! Acompanha o trabalho delas e esse episódio promete para alavancar o teu negócio!
Obs: Pedimos desculpas pela qualidade do áudio em alguns momentos, mas consideramos que valia a pena!
Já gravamos um podcast de história que falava de Príncipe Custódio e deu o que falar! Então toma um podcast ex-clu-si-vo do homi! É um episódio de muito conteúdo devido às ilustres participações de três professores convidados: Prof. Denis de Odé, Prof. Vinicius e Prof. Jovani Scherer. Falamos sobre muitos pontos polêmicos da vida de Custódio, CONFERE!
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Mais um episódio do nosso quadro de Entrevistas! Nesse programa entrevistamos o ilustríssimo Pai Mário de Oxalá, aqui ele conta da sua trajetória e visões da situação do Batuque. O bom observador do Batucast vai saber que pai Mário já participou de outros episódio, agora tem a oportunidade de conhecê-lo!
Contato Pai Mário: 51 99572 6434
Já falou que é católico/evangélico/ateu quando curte uma macumbinha? Já te perguntaram a tua religião e tu deu aquele migué?
Nesse episódio falamos dos motivos do batuqueiro se fechar na sua concha, confere e que vai te ajudar a sair do armário!
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Caros espectadores da macumbaria brasileira, aqui está o crossover dos dois podcasts mais macumbeiros já vistos! É aqui que Batucast e Papo na Encruza se encontram e conversam sobre como é entregar conteúdo para a macumbeirada. Confere! É aqui que umbral e Orum se tornam uma coisa só hahhahahahah
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Ouviu o podcast e pareceu com atrasado? Afinal, como pode não termos mencionado o famigerado paredão de Karol Konka? Jaquepatombá... Mas voltando, nossos podcasts estão sendo gravados na segunda-feira de uma semana e lançados na quinta da outra semana. Além disso, se quiser ver ao vivo é só ficar ligado no youtube e nas nossas redes sociais, procura la: @redebatuquers
Todo ano aparece aquela tradicional discussão sobre a quaresma batuqueira... Não é a toa que gravamos o segundo programa sobre o assunto, confira o anterior!
Nesse episódio, pai Mário Madeira de Oxalá, Jean de Oxalá, Babá Phil e Flávio de Xangô discorrem sobres os porquês da quaresma e comentam das mudanças que o Batuque pode ou não aceitar.
Curioso? contrariado? Interaja com nossas redes para que saibamos o que achou, aí vai: @redebatuquers