
“[…] há interesse em criminalizar esses sertanejos com crimes comuns e não como crime político, crime de guerra ou algo do tipo. [naquele momento] Não há um olhar do judiciário de que há uma guerra civil no sul do Brasil.”
O pesquisador João Felipe Morais (UFSC) se dedica a estudar o comportamento do poder judiciário catarinense ao longo do conflito do Contestado. O que há de mais lapidar em sua pesquisa é a constatação de que, na nascente república, a separação dos poderes nunca se realizou.
Os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade foram corrompidos pela burguesia local. O construção da progressiva parcialidade do juiz Guilherme Abry mostra que a “república catarinense”, desde seu início, nunca esteve à altura de tal nome e dos valores que professa.
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Confira a entrevista também pelo Youtube:
https://youtu.be/qztZFMry-s8
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